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APRESENTAÇÃO
 Graduação em Enfermagem – UIT
 Mestrado em Desigualdades Regionais e Inclusão Social -
UEMG
 Especialista em Enfermagem Clínica com ênfase em Urgência e
Emergência - UEMG
 Estomaterapeuta - UFMG
 Especialista em Enfermagem do Trabalho – FIJ
 Especialista em Saúde da Família – UFMG
 Pós Graduando em Segurança do Paciente para profissionais da
rede de atenção às urgências e emergências (RUE) - FIOCRUZ
 10 anos de experiência em ProntoAtendimentos
 Sócio Proprietário da Clinica Cuidar de SI – Saúde Integrada
SAÚDE DA MULHER
 Câncer de Mama
 Câncer do Colo do Útero
DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA
 Anomalias do desenvolvimento
 Alterações funcionais benignas da mama
 Mastites
 Tumores benignos da mama
 Câncer de Mama
PORQUE O OUTUBRO ROSA ?
 Entre as mulheres, no mundo e no
Brasil, é o tipo de câncer mais comum,
depois do câncer de pele não
melanoma. Atualmente, dos novos
casos de câncer que surgem
anualmente, o de mama corresponde a
28%.
 O homem também é acometido pelo
câncer de mama, no entanto é raro,
correspondendo apenas a 1% do total
de casos da doença.
CÂNCER DE MAMA
 O câncer de mama se caracteriza pela proliferação anormal, de
forma rápida e desordenada, das células do tecido mamário.
 A doença se desenvolve em
decorrência de alterações
genéticas. Porém, isso não
significa que os tumores da
mama são sempre
hereditários.
FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS
 Sexo
 Idade
 Fatores de risco genéticos
 História familiar de câncer de mama
 História pessoal de câncer de mama
 Densidade do tecido mamário
 Certas condições mamárias benignas
 Menarca precoce e menopausa tardia
 Radiação prévia do tórax
FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS
 Sexo  O fato de ser mulher já é um
fator de risco. 100 vezes mais
comum em mulheres que em
homens!
FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS
 Idade  O risco aumenta com a idade.
Cerca de 1 em cada 8 cânceres
de mama são encontrados em
mulheres com menos de 45
anos.
 2 de 3 cânceres invasivos são
diagnosticados em mulheres
acima dos 55 anos.
FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS
 Fatores de risco genéticos  Cerca de 5% a 10% dos câncer
de mama são hereditários.
 Mutação do BRCA1 e BRCA2.
FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS
 História familiar de
câncer de mama
 Parente feminino, em primeiro
grau, dobra o risco de câncer de
mama. Dois parentes de
primeiro grau: triplica o risco!
FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS
 História pessoal de câncer
de mama
O risco de desenvolver um
novo câncer na mesma mama.
 Radiação prévia do tórax
aumenta depois do primeiro
diagnóstico.
FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS
 Densidade do tecido  Mulheres
mamário
com mamas densas
possuem 1,2 a 2 vezes maior
risco de câncer do que aquelas
com densidade normal.
FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS
 Certas condições
mamárias benignas
 Lesões proliferativas sem atipia:
aumentam o risco 1,5 a 2 vezes
normal (fibroadenoma).
 Lesões proliferativas com
atipia: elevam o risco de 3 a 5
vezes (hiperplasia ductal
atípica).
FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS
 Menarca precoce e  Menarca
menopausa tardia
antes dos 12 anos e/ou
menopausa após os 55 anos.
 Maior exposição aos hormônios
estrógeno e progesterona.
FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS
 Radiação prévia do tórax  Mulheres que quando crianças
ou jovens receberam
radioterapia para tratamento de
outro câncer (linfoma).
FATORES RELACIONADOS AO ESTILO
DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA
 Ter filhos
 Métodos contraceptivos
 Terapia de reposição hormonal depois da menopausa
 Amamentação
 Consumo de álcool
 Sobrepeso e obesidade
 Atividade física
FATORES RELACIONADOS AO ESTILO
DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA
 Ter filhos  Não ter filhos ou ter o primeiro filho
depois dos 30 anos aumenta ligeiramente
o risco de câncer de mama.
FATORES RELACIONADOS AO ESTILO
DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA
 Métodos contraceptivos  ACO: o risco aumenta com o
uso, mas parece voltar ao
normal quando interrompe o
uso.
 Progesterona injetável: aumenta
o risco, mas se usado por mais
de 5 anos não parece aumentar.
FATORES RELACIONADOS AO ESTILO
DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA
 Terapia de reposição
hormonal depois da
menopausa
 As terapias combinadas
aumentam o risco de câncer de
mama e por morte em
decorrência do câncer de mama.
FATORES RELACIONADOS AO ESTILO
DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA
 Amamentação  Pode reduzir o risco de câncer de
mama, se continuada por 1,5 a 2
anos!
FATORES RELACIONADOS AO ESTILO
DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA
 Consumo de álcool
 Consumir 1 dose por dia tem um incremento muito pequeno!
 Consumo de 2 a 5 doses diárias aumenta em 1,5 vezes em
comparação aquelas que não bebem.
FATORES RELACIONADOS AO ESTILO
DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA
 Sobrepeso e obesidade  Alimentos Ultraprocessados
 Alimentos altamente calóricos,
com quantidade elevada de
açúcar, sal e gordura
 3,8% dos casos de câncer
diagnosticados são atribuíveis
ao IMC elevados
FATORES RELACIONADOS AO ESTILO
DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA
 Atividade física  Reduz o risco de câncer de
mama. Cerca de 1h15 a 2h30
por semana reduz o risco em
18%.
SINTOMAS
DIAGNÓSTICO
 Clínico:Auto exame (auto palpação) e exame clínico
DIAGNÓSTICO
Auto exame
 O autoexame deve ser feito uma vez ao mês, cerca de 5 a 7 dias
após o primeiro dia de menstruação
DIAGNÓSTICO
 Radiologia: Mamografia e Ultrassonografia
DIAGNÓSTICO
 Mamografia
 Raio X das mamas
 Considerado padrão ouro para detecção precoce do câncer de
mama.
 Único exame utilizado para rastreamento, com capacidade de
detectar lesões não palpáveis e causar impacto na mortalidade por
câncer de mama, sendo por isso o exame de imagem recomendado
para o rastreamento do câncer de mama no Brasil.
DIAGNÓSTICO
Mamografia normal MamografiaAlterada
ORIENTAÇÕES DO INCA
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO – MARÇO
LILÁS
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
 Doença causada pela multiplicação anormal de células do colo
uterino, localizado no fundo da vagina
 Diversas alterações precedem a transformação em câncer e podem
ser tratadas de forma precoce!
FATORES DE RISCO
● Infecção persistente pelo vírus HPV é o maior fator de risco (quase 100%
dos casos!) – Doença sexualmente transmissível
● Relações sexuais desprotegidas
● Diversidade de parceiros
● Início precoce da atividade sexual
● Presença de outras DST’s (também no parceiro)
● Tabagismo aumenta a chance de câncer do colo uterino!
HPV – PAPILOMA VÍRUS HUMANO
● Vírus que infectam as células do colo uterino e promovem um aumento da
sua proliferação
● Transmissão através do sexo
● Diferentes subtipos que levam a maior ou menor risco do desenvolvimento
de câncer
● Pode ocorrer o surgimento de condilomas (verrugas) nos pequenos lábios e
vagina
● A ausência de lesões visíveis não significa que não há infecção,
principalmente dos subtipos de alto risco para o desenvolvimento de câncer!
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
 No início a doença não apresenta nenhum sintoma e por
isso são tão importantes as avaliações médicas
periódicas!
 Possíveis sintomas:
● Sangramento vaginal (durante ou após o ato sexual)
● Corrimento vaginal
● Dor
PREVENÇÃO
 Detecção precoce das lesões precursoras do câncer de colo
uterino
● Exame preventivo
 Prevenção da infecção pelo HPV
● Uso de preservativos de barreira
● Usar camisinha significa evitar as doenças transmitidas sexualmente,
o câncer do colo do útero e uma gravidez fora de hora.
DETECÇÃO PRECOCE
● Exame preventivo – Papanicolau
● É a coleta de material do colo do útero por meio de espátula e
escovinha
● Feito por profissionais capacitados (médicos e enfermeiros)
● Deve ser realizado em toda mulher a partir dos 21 anos de idade
● Pode e deve ser feito em toda mulher a partir de 3 anos após a primeira
relação sexual
● Os dois primeiros exames devem ser feitos com o intervalo de um ano.
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feito a cada 3 anos.
● Mulheres grávidas também podem fazer o exame!
PREVENTIVO
DIAGNÓSTICO
E SE O RESULTADO DER ALGUMA
ALTERAÇÃO?
 O médico poderá solicitar a repetição do exame ou a
realização de outros tipos de exame.
 Em casos necessários será indicado o tratamento.
 Lembre-se: o tratamento das lesões precursoras é capaz
de prevenir a transformação em câncer em quase 100%
dos casos!
VACINAS
● Disponível no sistema particular.
● S.U.S. A rotina de uso desta vacina no público-alvo, que é
meninas com idade entre 9 e 14 anos e meninos de 11 a 14
anos, deve ser mantida com duas doses, sendo aplicada com
intervalo de seis meses entre elas.
● Proteção contra 2 ou 4 subtipos do HPV.
● 16 e 18 – Subtipos de alto risco para o câncer de colo uterino.
● 16,18, 6 e 11 – Também subtipos relacionados ao
desenvolvimento dos condilomas (verrugas genitais).
PREVENÇÃO
PREVENÇÃO
Dúvidas ?
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Saúde da Mulher: Fatores de Risco e Prevenção do Câncer de Mama e Colo do Útero

  • 1.
  • 2. APRESENTAÇÃO  Graduação em Enfermagem – UIT  Mestrado em Desigualdades Regionais e Inclusão Social - UEMG  Especialista em Enfermagem Clínica com ênfase em Urgência e Emergência - UEMG  Estomaterapeuta - UFMG  Especialista em Enfermagem do Trabalho – FIJ  Especialista em Saúde da Família – UFMG  Pós Graduando em Segurança do Paciente para profissionais da rede de atenção às urgências e emergências (RUE) - FIOCRUZ  10 anos de experiência em ProntoAtendimentos  Sócio Proprietário da Clinica Cuidar de SI – Saúde Integrada
  • 3. SAÚDE DA MULHER  Câncer de Mama  Câncer do Colo do Útero
  • 4. DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA  Anomalias do desenvolvimento  Alterações funcionais benignas da mama  Mastites  Tumores benignos da mama  Câncer de Mama
  • 5. PORQUE O OUTUBRO ROSA ?  Entre as mulheres, no mundo e no Brasil, é o tipo de câncer mais comum, depois do câncer de pele não melanoma. Atualmente, dos novos casos de câncer que surgem anualmente, o de mama corresponde a 28%.  O homem também é acometido pelo câncer de mama, no entanto é raro, correspondendo apenas a 1% do total de casos da doença.
  • 6. CÂNCER DE MAMA  O câncer de mama se caracteriza pela proliferação anormal, de forma rápida e desordenada, das células do tecido mamário.  A doença se desenvolve em decorrência de alterações genéticas. Porém, isso não significa que os tumores da mama são sempre hereditários.
  • 7. FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS  Sexo  Idade  Fatores de risco genéticos  História familiar de câncer de mama  História pessoal de câncer de mama  Densidade do tecido mamário  Certas condições mamárias benignas  Menarca precoce e menopausa tardia  Radiação prévia do tórax
  • 8. FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS  Sexo  O fato de ser mulher já é um fator de risco. 100 vezes mais comum em mulheres que em homens!
  • 9. FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS  Idade  O risco aumenta com a idade. Cerca de 1 em cada 8 cânceres de mama são encontrados em mulheres com menos de 45 anos.  2 de 3 cânceres invasivos são diagnosticados em mulheres acima dos 55 anos.
  • 10. FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS  Fatores de risco genéticos  Cerca de 5% a 10% dos câncer de mama são hereditários.  Mutação do BRCA1 e BRCA2.
  • 11. FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS  História familiar de câncer de mama  Parente feminino, em primeiro grau, dobra o risco de câncer de mama. Dois parentes de primeiro grau: triplica o risco!
  • 12. FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS  História pessoal de câncer de mama O risco de desenvolver um novo câncer na mesma mama.  Radiação prévia do tórax aumenta depois do primeiro diagnóstico.
  • 13. FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS  Densidade do tecido  Mulheres mamário com mamas densas possuem 1,2 a 2 vezes maior risco de câncer do que aquelas com densidade normal.
  • 14. FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS  Certas condições mamárias benignas  Lesões proliferativas sem atipia: aumentam o risco 1,5 a 2 vezes normal (fibroadenoma).  Lesões proliferativas com atipia: elevam o risco de 3 a 5 vezes (hiperplasia ductal atípica).
  • 15. FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS  Menarca precoce e  Menarca menopausa tardia antes dos 12 anos e/ou menopausa após os 55 anos.  Maior exposição aos hormônios estrógeno e progesterona.
  • 16. FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS  Radiação prévia do tórax  Mulheres que quando crianças ou jovens receberam radioterapia para tratamento de outro câncer (linfoma).
  • 17. FATORES RELACIONADOS AO ESTILO DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA  Ter filhos  Métodos contraceptivos  Terapia de reposição hormonal depois da menopausa  Amamentação  Consumo de álcool  Sobrepeso e obesidade  Atividade física
  • 18. FATORES RELACIONADOS AO ESTILO DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA  Ter filhos  Não ter filhos ou ter o primeiro filho depois dos 30 anos aumenta ligeiramente o risco de câncer de mama.
  • 19. FATORES RELACIONADOS AO ESTILO DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA  Métodos contraceptivos  ACO: o risco aumenta com o uso, mas parece voltar ao normal quando interrompe o uso.  Progesterona injetável: aumenta o risco, mas se usado por mais de 5 anos não parece aumentar.
  • 20. FATORES RELACIONADOS AO ESTILO DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA  Terapia de reposição hormonal depois da menopausa  As terapias combinadas aumentam o risco de câncer de mama e por morte em decorrência do câncer de mama.
  • 21. FATORES RELACIONADOS AO ESTILO DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA  Amamentação  Pode reduzir o risco de câncer de mama, se continuada por 1,5 a 2 anos!
  • 22. FATORES RELACIONADOS AO ESTILO DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA  Consumo de álcool  Consumir 1 dose por dia tem um incremento muito pequeno!  Consumo de 2 a 5 doses diárias aumenta em 1,5 vezes em comparação aquelas que não bebem.
  • 23. FATORES RELACIONADOS AO ESTILO DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA  Sobrepeso e obesidade  Alimentos Ultraprocessados  Alimentos altamente calóricos, com quantidade elevada de açúcar, sal e gordura  3,8% dos casos de câncer diagnosticados são atribuíveis ao IMC elevados
  • 24. FATORES RELACIONADOS AO ESTILO DE VIDA E RISCO DE CÂNCER MAMA  Atividade física  Reduz o risco de câncer de mama. Cerca de 1h15 a 2h30 por semana reduz o risco em 18%.
  • 26. DIAGNÓSTICO  Clínico:Auto exame (auto palpação) e exame clínico
  • 27. DIAGNÓSTICO Auto exame  O autoexame deve ser feito uma vez ao mês, cerca de 5 a 7 dias após o primeiro dia de menstruação
  • 29. DIAGNÓSTICO  Mamografia  Raio X das mamas  Considerado padrão ouro para detecção precoce do câncer de mama.  Único exame utilizado para rastreamento, com capacidade de detectar lesões não palpáveis e causar impacto na mortalidade por câncer de mama, sendo por isso o exame de imagem recomendado para o rastreamento do câncer de mama no Brasil.
  • 32. CÂNCER DO COLO DO ÚTERO – MARÇO LILÁS
  • 33. CÂNCER DO COLO DO ÚTERO  Doença causada pela multiplicação anormal de células do colo uterino, localizado no fundo da vagina  Diversas alterações precedem a transformação em câncer e podem ser tratadas de forma precoce!
  • 34. FATORES DE RISCO ● Infecção persistente pelo vírus HPV é o maior fator de risco (quase 100% dos casos!) – Doença sexualmente transmissível ● Relações sexuais desprotegidas ● Diversidade de parceiros ● Início precoce da atividade sexual ● Presença de outras DST’s (também no parceiro) ● Tabagismo aumenta a chance de câncer do colo uterino!
  • 35. HPV – PAPILOMA VÍRUS HUMANO ● Vírus que infectam as células do colo uterino e promovem um aumento da sua proliferação ● Transmissão através do sexo ● Diferentes subtipos que levam a maior ou menor risco do desenvolvimento de câncer ● Pode ocorrer o surgimento de condilomas (verrugas) nos pequenos lábios e vagina ● A ausência de lesões visíveis não significa que não há infecção, principalmente dos subtipos de alto risco para o desenvolvimento de câncer!
  • 36. CÂNCER DE COLO DO ÚTERO  No início a doença não apresenta nenhum sintoma e por isso são tão importantes as avaliações médicas periódicas!  Possíveis sintomas: ● Sangramento vaginal (durante ou após o ato sexual) ● Corrimento vaginal ● Dor
  • 37. PREVENÇÃO  Detecção precoce das lesões precursoras do câncer de colo uterino ● Exame preventivo  Prevenção da infecção pelo HPV ● Uso de preservativos de barreira ● Usar camisinha significa evitar as doenças transmitidas sexualmente, o câncer do colo do útero e uma gravidez fora de hora.
  • 38. DETECÇÃO PRECOCE ● Exame preventivo – Papanicolau ● É a coleta de material do colo do útero por meio de espátula e escovinha ● Feito por profissionais capacitados (médicos e enfermeiros) ● Deve ser realizado em toda mulher a partir dos 21 anos de idade ● Pode e deve ser feito em toda mulher a partir de 3 anos após a primeira relação sexual ● Os dois primeiros exames devem ser feitos com o intervalo de um ano. Se os resultados desses exames forem normais o exame passará a ser feito a cada 3 anos. ● Mulheres grávidas também podem fazer o exame!
  • 41. E SE O RESULTADO DER ALGUMA ALTERAÇÃO?  O médico poderá solicitar a repetição do exame ou a realização de outros tipos de exame.  Em casos necessários será indicado o tratamento.  Lembre-se: o tratamento das lesões precursoras é capaz de prevenir a transformação em câncer em quase 100% dos casos!
  • 42. VACINAS ● Disponível no sistema particular. ● S.U.S. A rotina de uso desta vacina no público-alvo, que é meninas com idade entre 9 e 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, deve ser mantida com duas doses, sendo aplicada com intervalo de seis meses entre elas. ● Proteção contra 2 ou 4 subtipos do HPV. ● 16 e 18 – Subtipos de alto risco para o câncer de colo uterino. ● 16,18, 6 e 11 – Também subtipos relacionados ao desenvolvimento dos condilomas (verrugas genitais).