A construção da barragem em Barra de Guabiraba gerou novos empregos para moradores locais e trouxe esperança de que as enchentes do Rio Sirinhaém não ocorram mais. A barragem empregou 76% de trabalhadores da região no início das obras e deve gerar 400 empregos no total, sendo 200 para moradores locais. A população está confiante que a barragem conterá as cheias do rio depois de sofrerem grandes prejuízos com as enchentes anteriores.
Barragem gera empregos e esperança contra enchentes em Barra de Guabiraba
1. Barragem gera novos empregos
em Barra de Guabiraba
A orientação do Governo
do Estado às construtoras para
aproveitar ao máximo o poten-
cial da mão de obra local na
construção das barragens vem
gerando muitos empregos na
Zona da Mata e no Agreste de
Pernambuco. E em Barra de
Guabiraba não tem sido dife-
rente. As oportunidades têm
surgido para as pessoas que es-
tavam desempregadas e viven-
do apenas de bicos. Atualmen-
te, a maioria dos contratados
para trabalhar no empreendi-
mento são moradores desse
município.
De acordo com Pedro Bar-
reto, engenheiro da empresa
responsável pela execução dos
serviços, no começo do mês de
julho, 76% do quadro de traba-
lhadores da obra era formado
por cidadãos que moravam no
entorno do empreendimento.
Dos 42 contratados, 32 eram
moradores da região. E essa
quantidade de vagas para resi-
dentes da região crescerá mais
que seis vezes a partir de se-
tembro, quando se espera que
as chuvas deem uma trégua.
“Lá para setembro, quan-
do as chuvas pararem, vamos
INFORMATIVO
chegar a 400 trabalhadores no
total, sendo 200 da região. Te-
remos que trazer 50% de fora,
que são os oficiais, como os
armadores e os carpinteiros”,
explica o engenheiro, que ain-
da comenta a reação dos mora-
dores de Barra de Guabiraba.
“Eles estão contentes com as
oportunidades. Está todo mun-
do satisfeito”, afirma.
A barragem Barra de Gua-
biraba, na porção superior da
bacia do Rio Sirinhaém, terá
capacidade para armazenar 27
milhões m³ de água, em uma
área inundada de 132 hectares.
O investimento do Ministério
da Integração Nacional e do
Governo do Estado é de R$ 56
milhões. O empreendimento,
realizado pela Secretaria de
Recursos Hídricos e Energé-
ticos (SRHE), teve início em
maio deste ano. O prazo para a
conclusão é de 15 meses.
Ritmo das obras foi prejudicado por causa das chuvas, porém o cronograma de entrega da barragem deve ser mantido.
Rio Sirinhaém transbordou neste inverno e cobriu uma das pontes que
dá acesso às obras.
Encontra-se em andamen-
to, atualmente, a finalização
das estradas de serviço, além
da escavação do canal de des-
vio do rio e da ensecadeira de
montante (paredão de terra que
desvia o rio). As chuvas deste
inverno atrapalharam o rit-
mo da obra, pois deixaram os
acessos repletos de lama e, por
alguns dias, intransitáveis. O
rio Sirinhaém chegou a trans-
bordar e cobrir uma das pon-
tes. O cronograma de entrega
da barragem, porém, deverá
ser mantido.
O Instituto de Tecnologia
de Pernambuco (ITEP), atra-
vés de contrato de gestão com
a SRHE, realiza o controle tec-
nológico e o monitoramento do
Plano de Controle Ambiental
(PCA) nesta fase de constru-
ção das barragens que fazem
parte do Sistema de Contenção
de Enchentes da Zona da Mata
e do Agreste.
Além Barra de Guabiraba,
ainda estão em obras, dentro
desse projeto, as barragens Ser-
ro Azul (Palmares, Catende e
Bonito), Igarapeba (São Bene-
dito do Sul), Panelas II (Cupira)
e Gatos (Lagoa dos Gatos).
2. INFORMATIVO PROJETO BARRAGENS BARRA DE GUABIRABA2
Obra cria oportunidade para quem
estava desempregado
H Há dois anos desempre-
gado, Jailson Otávio de Araú-
jo, de 30 anos, vivia fazendo
bicos em Barra de Guabira-
ba para conseguir completar
a renda da família. A esposa
dele, Rosângela Barbosa da
Silva, de 31 anos, ganha ape-
nas um salário mínimo como
auxiliar de higiene. Com esse
dinheiro e os apurados incertos
do marido, quebravam a cabe-
ça para cobrir as despesas com
aluguel, contas de água e de
luz, compra dos mantimentos
e gastos diversos com as duas
filhas, Júlia Eloisa Barbosa
Araújo, de 9 anos, e Iasmin
Estela Barbosa, de 6 anos.
Em junho deste ano, entre-
tanto, Jailson foi chamado, jun-
tamente com outros moradores
da cidade, para trabalhar na obra
de construção da barragem.
“Estou muito feliz. Estava
precisando muito desse em-
prego. Fazer bico é ter hoje
e não ter amanhã. Hoje estou
em um trabalho com salário
certo”, comemora o antigo
desempregado, agora ajudan-
te de pedreiro, exibindo um
longo sorriso. “Na verdade,
nem imaginava que trabalha-
ria nessa obra. Quando surgiu
a notícia da vinda desse negó-
Com a construção da bar-
ragem em Barra de Guabi-
raba, o secretário municipal
de Educação, Daniel José do
Nascimento, planeja retomar
os projetos de educação am-
biental nas escolas para dis-
cutir junto com a comunidade
a importância da preservação
do meio ambiente e do rio Si-
rinhaém, que corta a cidade.
“Tínhamos um trabalho
bem legal na área de meio
ambiente. Depois da en-
chente, houve uma parada.
Não sei se foi o trauma, mas
paramos. Os colégios tra-
balhavam essa questão das
enchentes. Nos últimos tem-
pos, estamos adormecidos,
mas essa temática faz parte
da pauta do dia da Secretaria
Prefeitura quer retomar projeto de educação ambiental
Ele começou na obra no mes-
mo dia que Jailson.
“Foi uma alegria muito
grande no dia que me contra-
taram. Estava limpando alguns
esgotos, quando o prefeito
mandou me chamar. Fui todo
melado para a Prefeitura e para
o escritório da empresa de en-
genharia. Quando cheguei em
casa, minha esposa ficou ale-
gre demais”, relata Ubiratan,
que também espera concretizar
o seu maior sonho. “Este em-
prego está sendo muito bom.
E tenho fé em Deus que vou
conseguir juntar um dinheiri-
nho e comprar um terreno para
construir uma casa. Acredito
que vou conseguir, vou chegar
lá”, ressalta.
Jailson de Araújo, que estava desempregado há
dois anos, ganhou uma oportunidade na obra e já
comprou um notebook.
Secretário de
Educação de Barra
de Guabiraba conta
que, com a construção
da barragem, a
comunidade deve voltar
a receber orientações
sobre a importância de
preservação do meio
ambiente.
Ubiratan Barros
conseguiu
seu primeiro
emprego com
a carteira
assinada e,
agora, planeja
comprar um
terreno para
construir sua
casa própria.
cio, falei com o prefeito (Tony
Lopes), que me ajudou. Levei
a documentação na Prefeitura.
Entre 15 dias e um mês, sur-
giu a oportunidade”, conta. No
mesmo dia em que ele iniciou
no serviço, outros seis homens
também foram contratados.
Com o novo trabalho, os so-
nhos dessa família começaram a
ser concretizados. O casal com-
prou um notebook e Rosângela
ingressou em uma faculdade.
“Passamos por muitas necessi-
dades e privações. Só tínhamos
o dinheiro para comprar o bási-
co do básico. Passávamos o mês
gastando apenas R$ 120,00 no
mercado e na feira. Essa barra-
gem foi uma luz no fim do nos-
so túnel”, comenta a auxiliar de
higiene. “Estou estudando e as
perspectivas de aumentar a nos-
sa renda são maiores. Antes, por
exemplo, precisávamos ir a uma
lanhouse para usar um compu-
tador, agora temos um na nossa
casa”, completa.
Morador próximo, o tam-
bém ajudante de pedreiro
Ubiratan da Costa Barros, de
33 anos, estava na mesma si-
tuação do vizinho. Desempre-
gado, levava a vida fazendo
bicos. “Pegava apenas alguns
biscates. Era um serviço aqui,
outro ali. Esse é meu primeiro
emprego formal, com a cartei-
ra assinada e com direito aos
benefícios direitinhos”, des-
taca, mostrando a carteira de
trabalho com bastante orgulho.
de Educação e vamos retomar”,
comenta.
Daniel do Nascimento ex-
plica que a conscientização, po-
rém, é demorada e os resultados
não são imediatos. “Esse é um
assunto difícil de tratar porque a
população não tem essa concep-
ção de preservação. É uma cida-
de que demorou, por exemplo,
a viver sem o lixo. Fazia vergo-
nha, há alguns anos, o lixo espa-
lhado pelas ruas. Era uma coisa
de louco. A gente ainda vê os
resquícios nos rios. Tem muita
coisa jogada que não deveria. O
rio Sirinhaém está praticamente
morrendo por causa disso. Mas
estamos nessa luta. Sempre tra-
zemos à tona esse tema porque a
cidade realmente precisa melho-
rar. Já caminhamos muito, mas
é um trabalho de formiguinha.
E vamos continuar caminhan-
do”, assegura.
O secretário também ex-
plica que as enchentes são
consequências das ações dos
homens. “As pessoas não
pensaram na hora de cons-
truir seus imóveis e foram
adentrando no rio. Conse-
quentemente, o rio não tem
profundidade e não tem lar-
gura. Tudo o que a gente so-
freu e vem sofrendo é ação do
próprio homem. As margens
foram aterradas e as casas
foram chegando mais perto
do rio. Não temos uma área
de proteção para ele. Tudo o
que a gente viu é revolta da
natureza. É culpa do próprio
homem”, avalia.
3. INFORMATIVO PROJETO BARRAGENS BARRA DE GUABIRABA3
População está confiante na contenção
das cheias do Rio Sirinhaém
Somente quem passou
pelos transtornos provocados
pelas enchentes sabe qual é o
tamanho da tristeza de ver os
bens materiais conquistados
com tanto suor distribuídos
em poucas horas ou levados
pelas águas do rio Sirinhaém.
Em algumas localidades de
Barra de Guabiraba, o nível
da água ultrapassou o telhado
das residências. Para muitas
das famílias que perderam
seus pertences, sobrou apenas
a esperança de dias melhores.
Após o governador Eduardo
Campos, em maio deste ano,
decretar o início da constru-
ção da barragem de conten-
ção, as esperanças deram lu-
gar à confiança de que os dias
de sofrimento com as cheias
ficarão para trás.
“Estamos felizes porque
não vamos passar novamente
pela situação que vivencia-
mos em 2010. Foi algo muito
triste. Era choro para todos os
lados. Mas, com a vinda dessa
barragem, ficamos todos con-
tentes. Tenho certeza de que
não vamos mais ter enchentes.
Estamos vendo que as pesso-
as e as máquinas estão traba-
lhando”, afirma a servidora
pública Silvânia Bezerra da
Silva, de 43 anos. “Hoje, todo
mundo está com o sorriso no
rosto com as máquinas che-
gando, o escritório montado
e muito emprego para a nos-
sa cidade. Tinha muita gente
desempregada e esta obra está
dando uma oportunidade para
essas pessoas”, exalta.
Silvânia da Silva mora
na rua Burarema, no Centro,
onde, segundo relata, a água
chegou a encobrir as residên-
cias. “Foi muito desesperador.
A água cobriu os imóveis e foi
preciso ajuda da Prefeitura,
dos bombeiros e de pessoas de
fora para resgatar todo mun-
do”, recorda, lamentando o
fato de que perdeu quase tudo
o que era de material.
“Todas as minhas coisas
eram novas. A minha casa era
um brinco, era muito arruma-
da. Eu tinha conseguido com-
prar recentemente as coisas
com bastante trabalho. Com a
cheia, perdi quase tudo”, con-
ta, exibindo umas das poucas
lembranças que restaram: um
álbum de família, com as fo-
tos enrugadas.
A vizinha da servidora
do teto até um posto de gasoli-
na na parte mais alta. Foi bas-
tante difícil e triste naquele
dia”, comenta.
“Quando o governador
confirmou o início das obras
da barragem, fiquei muito fe-
liz por saber que não passaria
mais sufoco dentro d’água.
Passei três vezes por esse so-
frimento. A declaração dele
agradou todo mundo. Acho
que agora vamos parar de
sofrer com as cheias. Confio
na promessa do governador”,
ressalta.
Quem também presenciou
o desespero de muitos mora-
dores da cidade na enchente
de 2010 foi o ajudante de pe-
dreiro Ubiratan da Costa Bar-
ros, de 33 anos. Agora, traba-
lhando na obra de construção
da barragem, acredita que
esses problemas realmente se-
rão resolvidos. “Vai ficar me-
lhor, sim, porque não vai ter
mais enchente e ninguém vai
perder mais nada para a água.
Foi muito triste na época, o
pessoal perdendo muita coisa.
A água arrastava tudo. Mas o
negócio está andando direiti-
nho e não veremos essas ce-
nas outra vez”, assegura.
Rua Burarema, no centro de Barra de Guabiraba, ficou tomada pela água na enchente de 2010.
Silvânia da
Silva conta
que a água
encobriu os
telhados das
casas da rua
onde mora.
Valdênia
Alves, que
precisou ser
resgatada de
helicóptero
em 2010, teve
muitos móveis
danificados.
pública municipal, a dona de
casa Valdênia Santos Alves,
de 35 anos, também teve mui-
tos móveis danificados e ou-
tros pertences completamente
destruídos pela enchente. “A
água subiu tanto que precisei
sair de helicóptero. Fui levada
4. INFORMATIVO PROJETO BARRAGENS BARRA DE GUABIRABA
Informativo Projeto Bar-
ragens - Como está o anda-
mento das obras da barra-
gem Barra de Guabiraba?
Felipe Rios - Estamos fa-
zendo as estradas de serviço,
que vão dar acesso à obra. A
estrada principal de serviço,
por sinal, já foi finalizada.
Também estamos escavando o
canal de desvio do rio Sirinha-
ém. Acredito que chegamos
a algo em torno de 50% des-
sa escavação. Ainda estamos
trabalhando na escavação da
ensecadeira de montante (pa-
redão de terra que desvia o rio)
para iniciar o aterro compacta-
do. Também estamos fazendo
o aterro da área que vai servir
para colocar a parte industrial
da obra. E estamos providen-
ciando a liberação da pedreira
para começar a produzir brita.
IPB – Quando deve ser
iniciada a fase principal da
construção da barragem?
Felipe Rios – Depois das
chuvas. Lá para setembro, en-
traremos pesado na parte da
escavação da fundação. A pre-
visão é entrar com CCR (Con-
creto Compactado a Rolo –
compactação do concreto com
consistência mais seca através
de rolos compressores) em
meados ou final de outubro.
IPB – Qual é o prazo pre-
visto para a entrega da bar-
ragem Barra de Guabiraba?
Felipe Rios – É um prazo
4
Barragem está sendo construída para suportar
grandes cheias do Rio Sirinhaém
ITEP - Instituto de Tecnologia de Pernambuco | www.itep.br
Avenida Professor Luiz Freire, 700, Cidade Universitária, Recife-PE,
CEP: 50.740-540 | PABX: 81-3183.4399 | FAX: 81-3183.4272
Diretor Presidente: Frederico Montenegro
Diretor Executivo-Comercial: Ivan Dornelas
E x p e d i e n t e
A Barragem Barra de Guabiraba em números
• Capacidade de armazenamento de água –27 milhões m³
• Investimento - R$ 56 milhões
• Tamanho da área que será inundada – 132 hectares
• Lâmina máxima de sangria – 2,56 metros
• Altura máxima –35 metros
• Área da Bacia Hidrográfica – 221,96 km²
• Extensão total pelo coroamento – 557,88 m
• Rio que a barragem vai represar - Sirinhaém
• Municípios – Barra de Guabiraba
• Região – Agreste Central
ATENDIMENTO À POPULAÇÃO: 0800-286-3272
O engenheiro civil Felipe Rios, da Secretária de Recursos Hídricos e Energéticos (SRHE) do Governo do Estado, responsável por fiscalizar
a construção das barragens de Barra de Guabiraba, explica que o empreendimento é feito para suportar cheias decamilenares, ou seja,
que possuem probabilidade de ocorrerem somente a cada 10 mil anos. Por isso, acredita que após o término das obras as famílias que
residem em municípios cortados pelo Rio Sirinhaém poderão dormir mais tranquilas, sem se preocupar com novos transtornos provocados
por enchentes. “Todas as cidades cortadas pelo rio Sirinhaém terão esse problema com a cheia resolvido”, garante
Informativo Projeto Barragens
Edição e Redação: Rossini Barreira (Jornalista DRT 1.547 – PE)
Textos e fotos: Frederico Kataoka (DRT 3.328 – PE)
Diagramação: Ral (ralmildo@yahoo.com.br)
Impressão: Gráfica FacForm
muito desafiador porque, se
não estivéssemos nessa fase
preliminar em plena época
de chuvas, estaríamos em um
ritmo bem melhor. Pensava-
-se, inicialmente, que não te-
ríamos chuvas, porém vieram
além do que esperávamos. O
rio Sirinhaém até transbor-
dou. A água chegou a passar
por cima da ponte de Barra
de Guabiraba. O grande de-
safio é chegar à cota de cheia
da barragem em 31 de março
de 2014 e finalizar o maciço
de CCR com os dois abraços
de terra no final de maio do
próximo ano, restando apenas
alguns poucos detalhes.
IPB – Qual é, na sua vi-
são, a importância dessa
barragem para os morado-
res dos municípios banhados
pelo rio Sirinhaém?
outras finalidades, pois todas as
nossas barragens terão tomada
d’água (estrutura de captação da
água), ou seja, permitirão que
sejam usadas posteriormente
como abastecimento. Também
pode movimentar a economia e
o turismo da cidade.
IPB – Essa barragem vai
realmente acabar com os
problemas da cheia em Bar-
ra de Guabiraba?
Felipe Rios - Acredito que
sim. Essa é a principal finalida-
de da barragem. Todas as cida-
des cortadas pelo rio Sirinhaém
terão esse problema com a cheia
resolvido. Essas barragens estão
sendo projetadas para suportar
uma cheia decamilenar (foram
feitos cálculos para suportar
grandes cheias que só têm pro-
babilidade de acontecerem a
cada 10 mil anos).
Engenheiro Felipe Rios, da SRHE, explica que a parte principal da obra
deve começar em setembro, após o período chuvoso.
Felipe Rios – A importân-
cia que enxergo da barragem é
a principal finalidade de evitar
o que ocorre ano após ano, evi-
tar que aquela população sofra
anualmente com as cheias. E
ela futuramente poderá vir a ter
Fonte: Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos (SRHE) e Relatório de Impactos Ambien-
tais (RIMA) da barragem Barra de Guabiraba.