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Materiais de Construção I
Módulo 9 – Vidro
Apontamentos das Aulas Teóricas
Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
2008/2009
Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas –
“Vidro”
_____________________________________________________________________________________________
1
VIDRO
VIDRO = Sólido de estrutura interna não cristalina (amorfa)
Elevada resistência química (durabilidade) e transparência à luz visível
VIDROS DE SILÍCIO-SODA-CÁLCIO – COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA PRIMA
- VITRIFICANTE – Sílica – Si O2– Areia (70%);
A sílica tem a capacidade de se transformar em vidro pela acção do calor
- FUNDENTE – Soda – Na2 O – óxido de sódio (15%);
Provém do carbonato de sódio
Faz baixar a temperatura de fusão da sílica
- ESTABILIZANTE – Óxido de cálcio - Ca O (10%);
Provém do carbonato de sódio Ca2 CO3
Melhora a resistência química do vidro
- OUTROS – Casco - Vidro partido -
Abaixamento do ponto de fusão
PROCESSO DE FABRICO – FLOAT – Vidro recozido (Vidro normal em chapa)
- Mistura das matérias-primas
- Forno até 1550 ºC – as matérias-primas fundem
- Arrefecimento até 1100ºC
- Massa fundida vertida sobre estanho fundido (232ºC) - arrefece até 600ºC
o estanho é mais denso que o vidro
- Forno de recozimento – Arrefecimento controlado até 250º
- Arrefecimento ao ar (Vidro normal em chapa)
- Corte
- Velocidade ≈ 15 m/min
Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas –
“Vidro”
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2
TÉCNICAS ANTIGAS DE PRODUÇÃO DE VIDRO
- PROCESSO DE DISCO – ESPESSURA VARIÁVEL
Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas –
“Vidro”
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3
- PROCESSO DO CILINDRO
- ESTIRAGEM
- LAMINAGEM (vidro impresso)
TIPOS DE VIDRO – CONSTITUIÇÃO QUÍMICA
- VIDRO DE SÍLICA SODA E CÁLCIO – Vidro Normal
- Si O2 (70%), Na2 O (15%), Ca O (10%)
- vidro corrente, embalagens
- VIDRO DE CHUMBO – “CRISTAL”
- Si O2 (30 a 70%), Pb O (18 a 65%), Na2 O ou k2 O (5 a 20%)
- Baixo ponto de fusão
- Maior reflectividade
- Elevado peso volúmico - γ até 60 kN/m
3
- Cristal, vidros para óptica
- VIDRO DE BOROSILICATOS – resistente à temperatura
- Si O2 (60 a 80%), B2 O3 (10 a 25%), Al2 O3 (1 a 4%)
- Elevada resistência química
- Coeficiente de dilatação térmica (0,3 E-5) ≈ 1/3 do vido normal
- Resistência a altas temperaturas e a variações bruscas de temperatura
- Utensílios de laboratório, lâmpadas, fornos, etc – “Pyrex”
- VIDRO DE SÍLICA – Sílica – Si O2 (99.5%)
- Muito elevada temperatura de fabrico
- É transparente a uma elevada gama de frequências
- Coeficiente de dilatação térmica muito baixo (0,1E-5) ⇒ resistência ao choque térmico
- Aplicações especiais – electrónica, física
- VIDRO DE ALUMINOSILICATOS –
- Si O2 (5 a 60%), Al2 O3 (20 a 40%), Ca O (5 a 50%), B2 O3 (0 a 10%)
- Elevada temperatura de produção
- Resiste a altas temperaturas
- Vidros para óptica e para fins militares
Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas –
“Vidro”
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4
PROPRIEDADES DO VIDRO DE SÍLICA, SODA E CÁLCIO
- RESISTÊNCIA
- Fibras de vidro atingem 7 000 MPa (fibras correntes 1000 a 2000 MPa).
- Quanto menor o diâmetro das fibras maior a resistência
- No vidro em chapa os defeitos superficiais originam concentrações de tensões que precipitam roturas
frágeis (responsáveis pelo fraco desempenho mecânico do vidro à flexão)
- Resistência à flexão - vidro recozido: 40 a 50 MPa
- vidro temperado: 120 a 200 MPa
- Rotura frágil à flexão (associada a uma elevada dispersão de valores)
- Resistência à compressão – 1000 MPa (100 kN/cm
2
, 10 ton/cm
2
)
- Comportamento elástico linear
- Módulo de elasticidade: 70 GPa (≈ 2 x betão, 1/3 aço)
- Coeficiente de Poisson: ν = 0.22
- Coeficiente de dilatação térmica: α = 0.9E-5 ≈ 1E-5
- Peso volúmico – γ = 25 kN/m
3
(e = 10 mm ⇒ m = 25 kg/m
2
)
- Dureza na escala de Mohs = 5.5
- Durabilidade e resistência química – o vidro só é atacado pelo ácido fluorídico
- Aspecto visual do vidro
- O vidro tem uma coloração esverdeada que é visível em vidros de maior espessura e
nos topos
- Reflexos inconvenientes
- Roturas frágeis devidas a:
- Dilatação térmica – é necessário deixar folgas nos caixilhos ou sistemas de fixação
para permitir a sua livre dilatação
- Choque térmico
– rotura devida a variações bruscas de temperatura ou a zonas que estejam a
temperaturas diferentes (± 25ºC) (⇒ ≠ deformações)
– Este fenómeno é mais significativo nos vidros de controlo solar que absorvem a radiação
Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas –
“Vidro”
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5
TRATAMENTOS SUPERFICÍAIS (CAPEAMENTOS)
- REVESTIMENTOS DUROS - aplicados na linha de fabrico float
- Revestimento de óxidos metálicos aplicado a T=600ºC por pirólise
- e ≈ 0,1 mm
- Elevada durabilidade
- REVESTIMENTOS MACIOS MULTICAMADA – APLICADOS DEPOIS DO FABRICO FLOAT
- Permitem maior flexibilidade de soluções
- Aplicados por: imersão em banho, deposição por vapor, ...
- Originam películas reflexivas
- Tratamentos Antireflexo
- OS TRATAMENTOS SUPERFICÍAIS CONFEREM ALTERAÇÃO DE:
- Reflectância
- Coloração ⇒ variação da absorção e da transmissão
- Emissividade da superfície
- Filtros dicróicos
- Vidros de transmissão variável, em função da temperatura, da intensidade luminosa ou de controlo
eléctrico
TIPOS DE VIDROS – CONSTRUÇÃO CIVIL
- RECOZIDO – vidro em chapa normal
– pode ser colorido e reflectante – aplicação de tratamentos superficiais
- TEMPERADO – maior resistência à flexão
- ARAMADO – contêm uma rede tremida de aço no interior
– Vidro de segurança
- ESTRATIFICADO – (laminado)
– 2 ou mais camadas ligados por uma película de PVB - Polivinil de Butiral
– Podem ser incluídas camadas de policarbonato, poliuretano ou película decorativa de poliester
serigrafada
– 2x3, 2x4, 2x5, .3 ou 4 x 4 a 6 mm
– Vidro de segurança: - protecção de queda de pedaços em caso de quebra
- anti intrusão
- anti-bala
Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas –
“Vidro”
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6
- IMPRESSO –
- Vidros translúcidos - deixa passar luz sem permitir distinguir
nitidamente os objectos
- Submetidos a um processo mecânico (rolos rugosos) que
lhe confere rugosidade na superfície
- Superfície atacada com ácido fluorídrico◊ vidro fosco
- MOLDADO – Perfis em U, tijolos e telhas de vidro,
- VIDROS COM REDES METÁLICAS NO INTERIOR - CONTROLO DA RADIAÇÃO SOLAR E DA LUMINOSIDADE
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“Vidro”
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7
TÊMPERA DO VIDRO
- Aquecimento a 650º seguido de arrefecimento rápido com ar
- da têmpera resultam tensões auto-equilibradas na secção, de compressão
junto das faces exteriores e de compressão no interior (onde existem
poucas microfendas) que melhoram o comportamento à flexão
- Se partir, um vidro temperado fragmenta-se completamente devido às tensões
residuais instaladas
- Por razões de segurança é imposta uma dimensão máxima dos fragmentos
- Não pode ser manufacturado (corte, furação) depois de ser temperado
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“Vidro”
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8
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DO VIDRO
- O factor solar depende da temperatura interior e exterior e da gama de frequências
- Energia solar: 3% U.V.; 53% espectro visível; 44% Infra-vermelho
- EFEITO DE ESTUFA – Os vidros são transparentes à radiação solar e praticamente opacos à radiação
emitida pelos materiais que estão no interior
- a radiação proveniente dos materiais à temperatura ambiente é emitida na gama do infra-vermelho longo
λ > 5 mm
Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas –
“Vidro”
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9
- TRANSMISSÃO LUMINOSA
TROCAS TÉRMICAS
- CONDUÇÃO – Transferência de calor ao longo do interior do corpo
- CONVECÇÃO – Transferência de calor entre a superfície dum sólido e um fluído
- RADIAÇÃO – Depende da emissividade da superfície do material
CONFORTO
- ELEVADA TRANSMISSÃO LUMINOSA – factor luz do dia
- REDUZIDA TRANSMISSÃO U.V. – descoloração e alteração de materiais
- REDUZIDA TRANSMISSÃO ENERGÉTICA - verão ext. → int.; Inverno int. ← ext.
- O vidro tem uma condutibilidade térmica alta – 1,16 W/mºC ⇒
- perdas de calor condução, convecção e radiação
- sensação de parede fria
- condensações
Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas –
“Vidro”
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10
CONTROLO SOLAR
- Orientação das fachadas - Sul e Oeste ⇒ + calor no verão
- Norte e Este ⇒ Luz uniforme e sem calor
- Altura e dimensão dos vãos – + alto ⇒ + luz
- ÁREA EFECTIVA DO ENVIDRAÇADO
- PROTECÇÃO SOLAR DO VÃO
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“Vidro”
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11
SOLUÇÕES DE VIDROS
- VIDROS DE SEGURANÇA – vidros estratificados, temperados e aramados
a) Protecção contra ferimentos em caso de choque acidental
b) Segurança contra queda de pedaços em caso de quebra
c) Protecção contra a queda de objectos em vidros de coberturas
d) Segurança contra intrusão
e) Anti-bala
- VIDROS ESTRATIFICADOS (laminados)
- As películas de plástico (PBV, policarbonato ou poliuretano) não permitem que em caso
de quebra os pedaços se soltem ou caiam
- A camada de poliuretano permite absorver a diferença de deformação térmica que ocorre
entre as placas de vidro e de policarbonato
- Vidros estratificados aplicados em: em grandes vãos, em montras, protecção anti-roubo,
vidros anti-bala,
- VIDROS TEMPERADOS: a) e (d)
- VIDROS ARAMADOS: a), b), c) e d)
- VIDROS DE CONTROLO SOLAR - depósito de óxidos metálicos na superfície ou revestimentos multicamada
- alteração da coloração, da opacidade e da reflectância (transmissão luminosa)
- colorações: azul, prata, bronze, rosa, verde, ...
- Os depósitos metálicos no exterior reflectem a luz e a energia (Verão)
- A reflectância impede a entrada de energia da radiação do sol (Verão)
- Superfície de baixa emissividade: aumento do índice de reflexão no espectro dos infra-vermelhos
longos diminuindo as perdas térmicas (Inverno)
- Os vidros de controlo solar procuram assegurar uma boa transmissão de luz visível e um elevado
índice de reflexão reduzindo as trocas térmicas
Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas –
“Vidro”
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12
- VIDROS RESISTENTES AO FOGO
- o vidro comporta-se mal face ao fogo devido ao choque térmico
- vidro aramado – evita a queda e não a rotura nem a transmissão térmica
- vidros de borosilicatos (Pyrex) – menor coeficiente de dilatação térmica
- soluções de vidros duplos de borosilicatos armados e com um gel transparente no interior
- com a acção da temperatura o gel expande-se e transforma-se num material poroso e isolante
- VIDROS TEMPERADOS – maior resistência mecânica
- Utilizados em soluções sem caixilhos, em fachadas de vidros fixados pontualmente, em portas e
montras, como vidro de segurança (contra intrusão e protecção de lesões em caso de quebra), …
- VIDROS DE COMPORTAMENTO ÓPTICO MODIFICADO
- Vidros dicróicos – decompõem a luz nas suas várias cores
- Espelho frio – reflectem a luz visível e deixam passar os infravermelhos
- Vidros esmaltados
SOLUÇÕES DE ENVIDRAÇADOS - VIDRO SIMPLES E DUPLO
- VIDRO SIMPLES: U = 5.8 W/(m
2
.ºC)
- VIDRO DUPLO (ou vidros múltiplos): U = 2.9 W/(m
2
.ºC) (4-12-4)
- U = Coeficiente de Transmissão Térmica
- Perfil metálico, selante exterior e material absorvente de humidade
- Em geral o espaço é preenchido com ar seco (baixa condutibilidade
térmica)
- Se o espaço for preenchido com um gás raro, argon, xenon ou crípton a
condutibilidade térmica é inferior ( U = 1,3 W/(m
2
.ºC) )
- Ex. de solução de qualidade: 10-12-6
- Até certas espessuras o vidro de maior espessura deve ser colocado no
lado exterior de modo a assegurar a resistência necessária à acção do vento
- A eficácia aumenta ligeiramente até espaçamentos da ordem de 0.10 m
Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas –
“Vidro”
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13
TRANSMISSÃO SONORA
- SOM AMBIENTE
- propagação através do ar
- a transmissão reduz-se com a massa da divisória e com a existência de
materiais absorventes:
materiais porosos ou deformáveis - esponjas, lãs minerais (que não
reflectem ou difundem o som – superfícies irregulares)
- PERCUSSÃO
- transmissão através do material
- depende do módulo de elasticidade do material
- Isolamento conseguido com materiais elásticos (deformáveis)
- Caso particular do ANDAR – propagação através do pavimento e
da estrutura
CARACTERÍSTICAS ACÚSTICAS DOS ENVIDRAÇADOS
- É mais importante a espessura total (massa)
- Vidro duplo 4-10-4 ≈ Vidro simples 8 mm
- Os vidros duplos com caixas de ar até 20 mm não melhoram o isolamento acústico
- Para ser eficiente a redução acústica, a caixa de ar deve ter e > 100 mm
- Para e > 100 mm o isolamento térmico é um pouco menor por haver convecção
- Espessura diferente dos dois panos ⇒ diferentes frequências críticas ⇒ melhor comportamento acústico
- Maior isolamento acústico com dois caixilhos independentes separados por uma distância da ordem de
0.20 m.
- Neste último caso é vantajoso apoiar elasticamente os caixilhos para evitar transmissão através da parede
Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas –
“Vidro”
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14
- VIDROS ACÚSTICOS
- Existem vidros laminados “acústicos” com PVB (resina) de maior espessura e com características de
absorção acústica
Vidro duplo acústico
Chapas de diferentes
espessuras sendo uma
delas estratificada com
PVB “acústico”
(Solução mais eficiente que
a representada à direita)
Vidro duplo acústico
Chapas de diferentes
espessuras com maior
massa total
Vidro duplo
Ganho térmico
Vidro duplo “acústico”
Ganho térmico e acústico
Chapas de diferentes espessuras
Espessura total superior à solução da
esquerda ⇒ maior massa
Vidro duplo “acústico”
Ganho térmico e acústico
Chapas de diferentes espessuras
Chapa exterior estratificada com PVB
absorvente acústico . Solução melhor do que a
representada ao centro
Vidro duplo acústico
6-12-13
13=6+1(resina)+6
Vidro duplo acústico
10-12-13
13=6+1(resina)+6
Solução de maior
massa do que a
indicada à esquerda
Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas –
“Vidro”
_____________________________________________________________________________________________
15
TIPOS DE ABERTURA DE JANELAS OU DE PORTAS
BIBLIOGRAFIA
“Tectonica, Vol 10 – Vidro (I)”, 3ª Edición – mayo-junio 2004, ATC Ediciones, S.L., Madrid, ISSN: 1136-0062
“Manual do Vidro“, Saint Gobain
Christian Schittich et.al., “Construire em verre”, Preces Polytechniques et Universitaires Romandes,
Lausanne, Suisse, 2001, ISBN:2-88074-474-1.
”Glass – Structure and Technology in Architecture”, Edited by Sophia and Stefan Behling, Prestel Verlag,
1999, ISBN: Christian Schittich et.al., “Construire em verre”, Preces Polytechniques et Universitaires
Romandes, Lausanne, Suisse, 2001, ISBN:3-7913-2155-2.
Margarita MendizábaL, ”Manual de La Ventana”, Ministerio de Obras Públicas y Urbanismo, Madrid, 1988,
ISBN:84-7433-575-2

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Vidro

  • 1. Materiais de Construção I Módulo 9 – Vidro Apontamentos das Aulas Teóricas Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2008/2009
  • 2.
  • 3. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 1 VIDRO VIDRO = Sólido de estrutura interna não cristalina (amorfa) Elevada resistência química (durabilidade) e transparência à luz visível VIDROS DE SILÍCIO-SODA-CÁLCIO – COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA PRIMA - VITRIFICANTE – Sílica – Si O2– Areia (70%); A sílica tem a capacidade de se transformar em vidro pela acção do calor - FUNDENTE – Soda – Na2 O – óxido de sódio (15%); Provém do carbonato de sódio Faz baixar a temperatura de fusão da sílica - ESTABILIZANTE – Óxido de cálcio - Ca O (10%); Provém do carbonato de sódio Ca2 CO3 Melhora a resistência química do vidro - OUTROS – Casco - Vidro partido - Abaixamento do ponto de fusão PROCESSO DE FABRICO – FLOAT – Vidro recozido (Vidro normal em chapa) - Mistura das matérias-primas - Forno até 1550 ºC – as matérias-primas fundem - Arrefecimento até 1100ºC - Massa fundida vertida sobre estanho fundido (232ºC) - arrefece até 600ºC o estanho é mais denso que o vidro - Forno de recozimento – Arrefecimento controlado até 250º - Arrefecimento ao ar (Vidro normal em chapa) - Corte - Velocidade ≈ 15 m/min
  • 4. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 2 TÉCNICAS ANTIGAS DE PRODUÇÃO DE VIDRO - PROCESSO DE DISCO – ESPESSURA VARIÁVEL
  • 5. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 3 - PROCESSO DO CILINDRO - ESTIRAGEM - LAMINAGEM (vidro impresso) TIPOS DE VIDRO – CONSTITUIÇÃO QUÍMICA - VIDRO DE SÍLICA SODA E CÁLCIO – Vidro Normal - Si O2 (70%), Na2 O (15%), Ca O (10%) - vidro corrente, embalagens - VIDRO DE CHUMBO – “CRISTAL” - Si O2 (30 a 70%), Pb O (18 a 65%), Na2 O ou k2 O (5 a 20%) - Baixo ponto de fusão - Maior reflectividade - Elevado peso volúmico - γ até 60 kN/m 3 - Cristal, vidros para óptica - VIDRO DE BOROSILICATOS – resistente à temperatura - Si O2 (60 a 80%), B2 O3 (10 a 25%), Al2 O3 (1 a 4%) - Elevada resistência química - Coeficiente de dilatação térmica (0,3 E-5) ≈ 1/3 do vido normal - Resistência a altas temperaturas e a variações bruscas de temperatura - Utensílios de laboratório, lâmpadas, fornos, etc – “Pyrex” - VIDRO DE SÍLICA – Sílica – Si O2 (99.5%) - Muito elevada temperatura de fabrico - É transparente a uma elevada gama de frequências - Coeficiente de dilatação térmica muito baixo (0,1E-5) ⇒ resistência ao choque térmico - Aplicações especiais – electrónica, física - VIDRO DE ALUMINOSILICATOS – - Si O2 (5 a 60%), Al2 O3 (20 a 40%), Ca O (5 a 50%), B2 O3 (0 a 10%) - Elevada temperatura de produção - Resiste a altas temperaturas - Vidros para óptica e para fins militares
  • 6. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 4 PROPRIEDADES DO VIDRO DE SÍLICA, SODA E CÁLCIO - RESISTÊNCIA - Fibras de vidro atingem 7 000 MPa (fibras correntes 1000 a 2000 MPa). - Quanto menor o diâmetro das fibras maior a resistência - No vidro em chapa os defeitos superficiais originam concentrações de tensões que precipitam roturas frágeis (responsáveis pelo fraco desempenho mecânico do vidro à flexão) - Resistência à flexão - vidro recozido: 40 a 50 MPa - vidro temperado: 120 a 200 MPa - Rotura frágil à flexão (associada a uma elevada dispersão de valores) - Resistência à compressão – 1000 MPa (100 kN/cm 2 , 10 ton/cm 2 ) - Comportamento elástico linear - Módulo de elasticidade: 70 GPa (≈ 2 x betão, 1/3 aço) - Coeficiente de Poisson: ν = 0.22 - Coeficiente de dilatação térmica: α = 0.9E-5 ≈ 1E-5 - Peso volúmico – γ = 25 kN/m 3 (e = 10 mm ⇒ m = 25 kg/m 2 ) - Dureza na escala de Mohs = 5.5 - Durabilidade e resistência química – o vidro só é atacado pelo ácido fluorídico - Aspecto visual do vidro - O vidro tem uma coloração esverdeada que é visível em vidros de maior espessura e nos topos - Reflexos inconvenientes - Roturas frágeis devidas a: - Dilatação térmica – é necessário deixar folgas nos caixilhos ou sistemas de fixação para permitir a sua livre dilatação - Choque térmico – rotura devida a variações bruscas de temperatura ou a zonas que estejam a temperaturas diferentes (± 25ºC) (⇒ ≠ deformações) – Este fenómeno é mais significativo nos vidros de controlo solar que absorvem a radiação
  • 7. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 5 TRATAMENTOS SUPERFICÍAIS (CAPEAMENTOS) - REVESTIMENTOS DUROS - aplicados na linha de fabrico float - Revestimento de óxidos metálicos aplicado a T=600ºC por pirólise - e ≈ 0,1 mm - Elevada durabilidade - REVESTIMENTOS MACIOS MULTICAMADA – APLICADOS DEPOIS DO FABRICO FLOAT - Permitem maior flexibilidade de soluções - Aplicados por: imersão em banho, deposição por vapor, ... - Originam películas reflexivas - Tratamentos Antireflexo - OS TRATAMENTOS SUPERFICÍAIS CONFEREM ALTERAÇÃO DE: - Reflectância - Coloração ⇒ variação da absorção e da transmissão - Emissividade da superfície - Filtros dicróicos - Vidros de transmissão variável, em função da temperatura, da intensidade luminosa ou de controlo eléctrico TIPOS DE VIDROS – CONSTRUÇÃO CIVIL - RECOZIDO – vidro em chapa normal – pode ser colorido e reflectante – aplicação de tratamentos superficiais - TEMPERADO – maior resistência à flexão - ARAMADO – contêm uma rede tremida de aço no interior – Vidro de segurança - ESTRATIFICADO – (laminado) – 2 ou mais camadas ligados por uma película de PVB - Polivinil de Butiral – Podem ser incluídas camadas de policarbonato, poliuretano ou película decorativa de poliester serigrafada – 2x3, 2x4, 2x5, .3 ou 4 x 4 a 6 mm – Vidro de segurança: - protecção de queda de pedaços em caso de quebra - anti intrusão - anti-bala
  • 8. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 6 - IMPRESSO – - Vidros translúcidos - deixa passar luz sem permitir distinguir nitidamente os objectos - Submetidos a um processo mecânico (rolos rugosos) que lhe confere rugosidade na superfície - Superfície atacada com ácido fluorídrico◊ vidro fosco - MOLDADO – Perfis em U, tijolos e telhas de vidro, - VIDROS COM REDES METÁLICAS NO INTERIOR - CONTROLO DA RADIAÇÃO SOLAR E DA LUMINOSIDADE
  • 9. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 7 TÊMPERA DO VIDRO - Aquecimento a 650º seguido de arrefecimento rápido com ar - da têmpera resultam tensões auto-equilibradas na secção, de compressão junto das faces exteriores e de compressão no interior (onde existem poucas microfendas) que melhoram o comportamento à flexão - Se partir, um vidro temperado fragmenta-se completamente devido às tensões residuais instaladas - Por razões de segurança é imposta uma dimensão máxima dos fragmentos - Não pode ser manufacturado (corte, furação) depois de ser temperado
  • 10. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 8 TRANSMISSÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DO VIDRO - O factor solar depende da temperatura interior e exterior e da gama de frequências - Energia solar: 3% U.V.; 53% espectro visível; 44% Infra-vermelho - EFEITO DE ESTUFA – Os vidros são transparentes à radiação solar e praticamente opacos à radiação emitida pelos materiais que estão no interior - a radiação proveniente dos materiais à temperatura ambiente é emitida na gama do infra-vermelho longo λ > 5 mm
  • 11. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 9 - TRANSMISSÃO LUMINOSA TROCAS TÉRMICAS - CONDUÇÃO – Transferência de calor ao longo do interior do corpo - CONVECÇÃO – Transferência de calor entre a superfície dum sólido e um fluído - RADIAÇÃO – Depende da emissividade da superfície do material CONFORTO - ELEVADA TRANSMISSÃO LUMINOSA – factor luz do dia - REDUZIDA TRANSMISSÃO U.V. – descoloração e alteração de materiais - REDUZIDA TRANSMISSÃO ENERGÉTICA - verão ext. → int.; Inverno int. ← ext. - O vidro tem uma condutibilidade térmica alta – 1,16 W/mºC ⇒ - perdas de calor condução, convecção e radiação - sensação de parede fria - condensações
  • 12. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 10 CONTROLO SOLAR - Orientação das fachadas - Sul e Oeste ⇒ + calor no verão - Norte e Este ⇒ Luz uniforme e sem calor - Altura e dimensão dos vãos – + alto ⇒ + luz - ÁREA EFECTIVA DO ENVIDRAÇADO - PROTECÇÃO SOLAR DO VÃO
  • 13. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 11 SOLUÇÕES DE VIDROS - VIDROS DE SEGURANÇA – vidros estratificados, temperados e aramados a) Protecção contra ferimentos em caso de choque acidental b) Segurança contra queda de pedaços em caso de quebra c) Protecção contra a queda de objectos em vidros de coberturas d) Segurança contra intrusão e) Anti-bala - VIDROS ESTRATIFICADOS (laminados) - As películas de plástico (PBV, policarbonato ou poliuretano) não permitem que em caso de quebra os pedaços se soltem ou caiam - A camada de poliuretano permite absorver a diferença de deformação térmica que ocorre entre as placas de vidro e de policarbonato - Vidros estratificados aplicados em: em grandes vãos, em montras, protecção anti-roubo, vidros anti-bala, - VIDROS TEMPERADOS: a) e (d) - VIDROS ARAMADOS: a), b), c) e d) - VIDROS DE CONTROLO SOLAR - depósito de óxidos metálicos na superfície ou revestimentos multicamada - alteração da coloração, da opacidade e da reflectância (transmissão luminosa) - colorações: azul, prata, bronze, rosa, verde, ... - Os depósitos metálicos no exterior reflectem a luz e a energia (Verão) - A reflectância impede a entrada de energia da radiação do sol (Verão) - Superfície de baixa emissividade: aumento do índice de reflexão no espectro dos infra-vermelhos longos diminuindo as perdas térmicas (Inverno) - Os vidros de controlo solar procuram assegurar uma boa transmissão de luz visível e um elevado índice de reflexão reduzindo as trocas térmicas
  • 14. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 12 - VIDROS RESISTENTES AO FOGO - o vidro comporta-se mal face ao fogo devido ao choque térmico - vidro aramado – evita a queda e não a rotura nem a transmissão térmica - vidros de borosilicatos (Pyrex) – menor coeficiente de dilatação térmica - soluções de vidros duplos de borosilicatos armados e com um gel transparente no interior - com a acção da temperatura o gel expande-se e transforma-se num material poroso e isolante - VIDROS TEMPERADOS – maior resistência mecânica - Utilizados em soluções sem caixilhos, em fachadas de vidros fixados pontualmente, em portas e montras, como vidro de segurança (contra intrusão e protecção de lesões em caso de quebra), … - VIDROS DE COMPORTAMENTO ÓPTICO MODIFICADO - Vidros dicróicos – decompõem a luz nas suas várias cores - Espelho frio – reflectem a luz visível e deixam passar os infravermelhos - Vidros esmaltados SOLUÇÕES DE ENVIDRAÇADOS - VIDRO SIMPLES E DUPLO - VIDRO SIMPLES: U = 5.8 W/(m 2 .ºC) - VIDRO DUPLO (ou vidros múltiplos): U = 2.9 W/(m 2 .ºC) (4-12-4) - U = Coeficiente de Transmissão Térmica - Perfil metálico, selante exterior e material absorvente de humidade - Em geral o espaço é preenchido com ar seco (baixa condutibilidade térmica) - Se o espaço for preenchido com um gás raro, argon, xenon ou crípton a condutibilidade térmica é inferior ( U = 1,3 W/(m 2 .ºC) ) - Ex. de solução de qualidade: 10-12-6 - Até certas espessuras o vidro de maior espessura deve ser colocado no lado exterior de modo a assegurar a resistência necessária à acção do vento - A eficácia aumenta ligeiramente até espaçamentos da ordem de 0.10 m
  • 15. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 13 TRANSMISSÃO SONORA - SOM AMBIENTE - propagação através do ar - a transmissão reduz-se com a massa da divisória e com a existência de materiais absorventes: materiais porosos ou deformáveis - esponjas, lãs minerais (que não reflectem ou difundem o som – superfícies irregulares) - PERCUSSÃO - transmissão através do material - depende do módulo de elasticidade do material - Isolamento conseguido com materiais elásticos (deformáveis) - Caso particular do ANDAR – propagação através do pavimento e da estrutura CARACTERÍSTICAS ACÚSTICAS DOS ENVIDRAÇADOS - É mais importante a espessura total (massa) - Vidro duplo 4-10-4 ≈ Vidro simples 8 mm - Os vidros duplos com caixas de ar até 20 mm não melhoram o isolamento acústico - Para ser eficiente a redução acústica, a caixa de ar deve ter e > 100 mm - Para e > 100 mm o isolamento térmico é um pouco menor por haver convecção - Espessura diferente dos dois panos ⇒ diferentes frequências críticas ⇒ melhor comportamento acústico - Maior isolamento acústico com dois caixilhos independentes separados por uma distância da ordem de 0.20 m. - Neste último caso é vantajoso apoiar elasticamente os caixilhos para evitar transmissão através da parede
  • 16. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 14 - VIDROS ACÚSTICOS - Existem vidros laminados “acústicos” com PVB (resina) de maior espessura e com características de absorção acústica Vidro duplo acústico Chapas de diferentes espessuras sendo uma delas estratificada com PVB “acústico” (Solução mais eficiente que a representada à direita) Vidro duplo acústico Chapas de diferentes espessuras com maior massa total Vidro duplo Ganho térmico Vidro duplo “acústico” Ganho térmico e acústico Chapas de diferentes espessuras Espessura total superior à solução da esquerda ⇒ maior massa Vidro duplo “acústico” Ganho térmico e acústico Chapas de diferentes espessuras Chapa exterior estratificada com PVB absorvente acústico . Solução melhor do que a representada ao centro Vidro duplo acústico 6-12-13 13=6+1(resina)+6 Vidro duplo acústico 10-12-13 13=6+1(resina)+6 Solução de maior massa do que a indicada à esquerda
  • 17. Augusto Gomes, A. P. Ferreira Pinto, 2009 – Apontamentos das aulas teóricas – “Vidro” _____________________________________________________________________________________________ 15 TIPOS DE ABERTURA DE JANELAS OU DE PORTAS BIBLIOGRAFIA “Tectonica, Vol 10 – Vidro (I)”, 3ª Edición – mayo-junio 2004, ATC Ediciones, S.L., Madrid, ISSN: 1136-0062 “Manual do Vidro“, Saint Gobain Christian Schittich et.al., “Construire em verre”, Preces Polytechniques et Universitaires Romandes, Lausanne, Suisse, 2001, ISBN:2-88074-474-1. ”Glass – Structure and Technology in Architecture”, Edited by Sophia and Stefan Behling, Prestel Verlag, 1999, ISBN: Christian Schittich et.al., “Construire em verre”, Preces Polytechniques et Universitaires Romandes, Lausanne, Suisse, 2001, ISBN:3-7913-2155-2. Margarita MendizábaL, ”Manual de La Ventana”, Ministerio de Obras Públicas y Urbanismo, Madrid, 1988, ISBN:84-7433-575-2