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Projeto Taxi no Rio Capibaribe
Sumário
1 – Apresentação
2 – Introdução
3 – Forma
4 – Benefícios
5 – Implantação
6 – Custos
7 – Anexos
1 – APRESENTAÇÃO
O presente projeto não tem o intuito de ser um documento acadêmico. Este documento não seguiu as regras da ABNT e
não pretende servir de base para pesquisas ou como base bibliográfica para trabalhos acadêmicos.
É apresentada neste documento somente uma proposta para solucionar em parte um problema urbano vivenciado por
todos os habitantes da cidade do Recife, em Pernambuco, independente de renda, raça, idade e gênero.
Não é objetivado, também, o reconhecimento pelo público em geral.
2 – INTRODUÇÃO
A Cidade do Recife apresenta inúmeros problemas de infra-estrutura. Dentre esses problemas, está o da locomoção pela
cidade.
Seja por transporte público ou particular, os recifenses passam horas do seu dia no trânsito, gerando perdas em
produtividade e qualidade de vida individual.
Pesquisas indicam que morar perto do trabalho (ou, similarmente, possuir um acesso rápido ao seu trabalho) gera uma
melhora na qualidade de vida de, aproximadamente, 40% de salário a mais. O tempo extra, que seria utilizado com
transporte, pode ser utilizado da forma que a pessoa preferir, de acordo com seus gostos individuais: com a família,
outro emprego, praticando atividade física, ajudando a comunidade, aprofundando sua educação, etc.
Apesar de esforços (nem tão grandes assim), nos últimos anos, especialmente nas duas últimas duas décadas, o
transporte no Recife só tem piorado. O acesso ao crédito nos anos 2000 gerou um grande aumento do número de
veículos de passeio em todas as cidades brasileiras e, em Recife, não foi diferente. As ruas e avenidas (as mesmas de 50
anos atrás) não sofreram modificações e, tampouco, foram construídas novas vias (excessão a Via Mangue).
As autoridades não apresentaram soluções estruturais e o problema vem sendo adiado como uma bomba relógio e
sempre atrasando a vida de seus habitantes.
O atual metrô do Recife não apresenta estações na Zona Norte. Para todos os habitantes da Zona Norte, Olinda,
Paulista, Abreu e Lima, Igarassu e outros municípios ao norte do Recife, o único meio de transporte público é o ônibus.
Quem utiliza seu próprio automóvel terá que permanecer no trânsito com paciência pela limitação de vias existentes.
Recife não apresenta solo propício para o metrô subterrâneo. Ainda que apresentasse, essa solução demoraria anos
para ser aprovada, anos para ser implementada, milhões de reais para serem repassados (milhões desviados) e milhões
para serem liberados (e mais milhões de reais para serem desviados e utilizados para fundos de campanha). Assim,
tiramos o trem subterrãneo da conversa.
O BRT, uma solução populista e demagoga, que não apresentou melhoria estrutural na locomoção dos cidadãos, mas
somente uma resposta conjuntural à época em que foi implementada, é utilizada somente em algumas rotas e, em sua
forma, não apresenta diferenças quando comparada ao ônibus comum.
O Veíulo Lele sobre Trilhos (o VLT) já é utilizado em várias cidades ao redor do mundo. É uma solução bem mais barata
que o trem subterrâneo, mais fácil de ser implementada mas, também, seria uma solução de longo prazo e precisaria
haver todo um estudo dos engenheiros de tráfego para identificar as melhores rotas, estações, etc. Além, obviamente,
de licitações fraudadas para escolha dos trens, etc.
Dessa forma, por que não utilizar um meio de transporte dado pela natureza aos recifenses: O Rio Capibaribe?
3 – FORMA
Em várias cidades do mundo já é utilizado o transporte de passageiros via aquática: Nova York, Chicago, Roterdã,
Florianópolis, entre outras.
Diferentemente dos outros meios de transporte citados anteriormente, não seria necessária a instalação de trilhos, o
estudo de impacto de tráfego, licitações para compra dos “veículos”, etc. O rio já existe e ele liga o oeste da cidade ao
centro, passando pela zona norte. O rio, que possui 240 quilômetros e nasce no município de Poção, chega à zona
urbana do Recife próximo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e vem pela Zona Norte, passando pelos
bairros de Casa Forte, Cordeiro, Torre, Jaqueira, Derby, Ilha do Leite, Santo Antônio e Ilha do Recife, até desaguar no
Oceano Atlântico.
A ideia é que embarcações, com capacidades de passageiros similares às dos ônibus, realizem esse transporte entre
estações localizadas nas margens do Rio. Cada estação seria inteligada com a margem oposta do Rio por uma pequena
ponte de pedestres, de modo que não seja necessário duplicar o número de estações para poder atender aos
passageiros das duas margens do Rio. Em locais onde fossem instaladas estações próximas de pontes já existentes, não
seria necessária a construção de pontes de pedestres. Por exemplo: Uma estação aquática no bairro da Jaqueira não
possui ponte por perto. Dessa forma, seria construída uma pequena ponte, exclusiva para pedestres, para permitir que
passageiros na outra margem do Rio, neste caso, na Torre, pudessem utilizar e embarcar por esta estação. Da mesma
forma, uma estação construída próxima da Rua da Aurora, local cercado por pontes já existentes, não precisaria de
novas pontes. As estações finais seriam na Lagoa do Araçá e na BR-101, próximo ao supermercado Atacadão. Ao longo
do curso do Rio, haveria estações estratégicas, como no Rio Mar, na Jaqueira/Torre, Codeiro/Casa Forte, Ilha do Leite,
Recife Antigo, entre outras.
4 – BENEFÍCIOS
Milhares de pessoas chegariam ao trabalho mais depressa gerando maior produtividade. Minhares de pessoas
utilizariam este novo meio de transporte para lazer em feriados e finais de semana.
Novas estações fariam algumas áreas se valorizarem com o movimento de passageiros e a estrutura que seria construída
para abrigá-las: iluminação, encanamento, urbanização de ruas, etc. O comércio local se beneficiaria com a instalação de
novas lanchonetes, bancos, paradas de ônibus, etc. A distância entre diversos pontos da cidade “diminuiria”.
Haveria maior interação entre os moradores de diferentes bairros.
E, o mais importante, a população que mais precisa – a população de baixa renda – poderia, em alguns casos, utilizar
somente este meio de transporte, e economizar.
Com mais pessoas utilizando o transporte aquático, mais tickets seriam comprados, gerando maior faturamento,
empregos e renda. Por conseguinte, mais lucros e impostos a recolher. Na realidade, o ideal é que a atividade seja isenta
de impostos, visto que a existência de impostos onera o preço do produto ao cliente final.
5 – IMPLANTAÇÃO
O projeto seria implantado em menos tempo do que metrô, VLT ou, até mesmo, novas linhas de BRT.
A implantação seria dividida em duas etapas: (i) construção as estações e (ii) estabelecimento da legislação.
As estações seriam construidas pela iniciativa privada, pelas mesmas empresas que, no pregão de concessão,
propusessem o melhor preço.
Quanto à legislação, esta fica a cargo da câmara dos vereadores, tendo os mesmos a responsabilidade de
desburocratizar este meio de transporte com o intuito de melhor servir ao cidadão.
Desde que se trate como iniciativa privada e que o único papel da prefeitura seja fiscalizar, não haveria complexidade de
legislação. Os moldes a serem utilizados poderiam ser os mesmos da concessão de rotas de ônibus.
Como a prefeitura não precisaria construir nada, (i) o orçamento não precisaria ser aprovado pela Câmara, (ii) não
haveria superfaturamento, (iii) haveria menor troca de favores do que com a construção por meio da iniciativa pública e
(iv) as obras seriam mais eficientes do ponto de vista de cronograma e de custos.
6 – CUSTOS
Como explicado anteriormente, o projeto seria concretizado via concessão. A melhor forma de se implantar tal projeto é
por via da iniciativa privada.
Independente de de quem partisse o projeto (Prefeitura ou Câmara), os convidados a participar do projeto seriam
consórcios de empresas de transporte e construção civil. Quem oferecesse o menor preço, desde que obedecidos os
requisitos do contrato, levaria a concessão. O contrato trataria da construção das estações, de sua manutenção, da
compra dos veículos (lanchas), de suas capacidades, do preço cobrado ao cliente, da carga tributária, etc.
Em resumo, o consórcio vencedor teria como obrigação a construção da estrutura (estações e pontes) e a compra dos
veículos e sua manutenção. E teria como direito o valor total das vendas, isentas de imposto, durante um determinado
número de anos a ser estabelecido.
Dessa forma, os custos para a admistração púbica seriam mínimos.
7 – ANEXOS
7.1 Exemplo de rota / trajeto
7.2 Cidades que já utilizam
Roterdã (Holanda) Bydgoszcz – Polônia
Auckland – Nova Zelândia Nova York – EUA
Chicago – EUA

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  • 1. Projeto Taxi no Rio Capibaribe Sumário 1 – Apresentação 2 – Introdução 3 – Forma 4 – Benefícios 5 – Implantação 6 – Custos 7 – Anexos
  • 2. 1 – APRESENTAÇÃO O presente projeto não tem o intuito de ser um documento acadêmico. Este documento não seguiu as regras da ABNT e não pretende servir de base para pesquisas ou como base bibliográfica para trabalhos acadêmicos. É apresentada neste documento somente uma proposta para solucionar em parte um problema urbano vivenciado por todos os habitantes da cidade do Recife, em Pernambuco, independente de renda, raça, idade e gênero. Não é objetivado, também, o reconhecimento pelo público em geral. 2 – INTRODUÇÃO A Cidade do Recife apresenta inúmeros problemas de infra-estrutura. Dentre esses problemas, está o da locomoção pela cidade. Seja por transporte público ou particular, os recifenses passam horas do seu dia no trânsito, gerando perdas em produtividade e qualidade de vida individual. Pesquisas indicam que morar perto do trabalho (ou, similarmente, possuir um acesso rápido ao seu trabalho) gera uma melhora na qualidade de vida de, aproximadamente, 40% de salário a mais. O tempo extra, que seria utilizado com transporte, pode ser utilizado da forma que a pessoa preferir, de acordo com seus gostos individuais: com a família, outro emprego, praticando atividade física, ajudando a comunidade, aprofundando sua educação, etc. Apesar de esforços (nem tão grandes assim), nos últimos anos, especialmente nas duas últimas duas décadas, o transporte no Recife só tem piorado. O acesso ao crédito nos anos 2000 gerou um grande aumento do número de veículos de passeio em todas as cidades brasileiras e, em Recife, não foi diferente. As ruas e avenidas (as mesmas de 50 anos atrás) não sofreram modificações e, tampouco, foram construídas novas vias (excessão a Via Mangue). As autoridades não apresentaram soluções estruturais e o problema vem sendo adiado como uma bomba relógio e sempre atrasando a vida de seus habitantes. O atual metrô do Recife não apresenta estações na Zona Norte. Para todos os habitantes da Zona Norte, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu e outros municípios ao norte do Recife, o único meio de transporte público é o ônibus. Quem utiliza seu próprio automóvel terá que permanecer no trânsito com paciência pela limitação de vias existentes. Recife não apresenta solo propício para o metrô subterrâneo. Ainda que apresentasse, essa solução demoraria anos para ser aprovada, anos para ser implementada, milhões de reais para serem repassados (milhões desviados) e milhões para serem liberados (e mais milhões de reais para serem desviados e utilizados para fundos de campanha). Assim, tiramos o trem subterrãneo da conversa. O BRT, uma solução populista e demagoga, que não apresentou melhoria estrutural na locomoção dos cidadãos, mas somente uma resposta conjuntural à época em que foi implementada, é utilizada somente em algumas rotas e, em sua forma, não apresenta diferenças quando comparada ao ônibus comum. O Veíulo Lele sobre Trilhos (o VLT) já é utilizado em várias cidades ao redor do mundo. É uma solução bem mais barata que o trem subterrâneo, mais fácil de ser implementada mas, também, seria uma solução de longo prazo e precisaria haver todo um estudo dos engenheiros de tráfego para identificar as melhores rotas, estações, etc. Além, obviamente, de licitações fraudadas para escolha dos trens, etc. Dessa forma, por que não utilizar um meio de transporte dado pela natureza aos recifenses: O Rio Capibaribe?
  • 3. 3 – FORMA Em várias cidades do mundo já é utilizado o transporte de passageiros via aquática: Nova York, Chicago, Roterdã, Florianópolis, entre outras. Diferentemente dos outros meios de transporte citados anteriormente, não seria necessária a instalação de trilhos, o estudo de impacto de tráfego, licitações para compra dos “veículos”, etc. O rio já existe e ele liga o oeste da cidade ao centro, passando pela zona norte. O rio, que possui 240 quilômetros e nasce no município de Poção, chega à zona urbana do Recife próximo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e vem pela Zona Norte, passando pelos bairros de Casa Forte, Cordeiro, Torre, Jaqueira, Derby, Ilha do Leite, Santo Antônio e Ilha do Recife, até desaguar no Oceano Atlântico. A ideia é que embarcações, com capacidades de passageiros similares às dos ônibus, realizem esse transporte entre estações localizadas nas margens do Rio. Cada estação seria inteligada com a margem oposta do Rio por uma pequena ponte de pedestres, de modo que não seja necessário duplicar o número de estações para poder atender aos passageiros das duas margens do Rio. Em locais onde fossem instaladas estações próximas de pontes já existentes, não seria necessária a construção de pontes de pedestres. Por exemplo: Uma estação aquática no bairro da Jaqueira não possui ponte por perto. Dessa forma, seria construída uma pequena ponte, exclusiva para pedestres, para permitir que passageiros na outra margem do Rio, neste caso, na Torre, pudessem utilizar e embarcar por esta estação. Da mesma forma, uma estação construída próxima da Rua da Aurora, local cercado por pontes já existentes, não precisaria de novas pontes. As estações finais seriam na Lagoa do Araçá e na BR-101, próximo ao supermercado Atacadão. Ao longo do curso do Rio, haveria estações estratégicas, como no Rio Mar, na Jaqueira/Torre, Codeiro/Casa Forte, Ilha do Leite, Recife Antigo, entre outras. 4 – BENEFÍCIOS Milhares de pessoas chegariam ao trabalho mais depressa gerando maior produtividade. Minhares de pessoas utilizariam este novo meio de transporte para lazer em feriados e finais de semana. Novas estações fariam algumas áreas se valorizarem com o movimento de passageiros e a estrutura que seria construída para abrigá-las: iluminação, encanamento, urbanização de ruas, etc. O comércio local se beneficiaria com a instalação de novas lanchonetes, bancos, paradas de ônibus, etc. A distância entre diversos pontos da cidade “diminuiria”. Haveria maior interação entre os moradores de diferentes bairros. E, o mais importante, a população que mais precisa – a população de baixa renda – poderia, em alguns casos, utilizar somente este meio de transporte, e economizar. Com mais pessoas utilizando o transporte aquático, mais tickets seriam comprados, gerando maior faturamento, empregos e renda. Por conseguinte, mais lucros e impostos a recolher. Na realidade, o ideal é que a atividade seja isenta de impostos, visto que a existência de impostos onera o preço do produto ao cliente final. 5 – IMPLANTAÇÃO O projeto seria implantado em menos tempo do que metrô, VLT ou, até mesmo, novas linhas de BRT. A implantação seria dividida em duas etapas: (i) construção as estações e (ii) estabelecimento da legislação. As estações seriam construidas pela iniciativa privada, pelas mesmas empresas que, no pregão de concessão, propusessem o melhor preço.
  • 4. Quanto à legislação, esta fica a cargo da câmara dos vereadores, tendo os mesmos a responsabilidade de desburocratizar este meio de transporte com o intuito de melhor servir ao cidadão. Desde que se trate como iniciativa privada e que o único papel da prefeitura seja fiscalizar, não haveria complexidade de legislação. Os moldes a serem utilizados poderiam ser os mesmos da concessão de rotas de ônibus. Como a prefeitura não precisaria construir nada, (i) o orçamento não precisaria ser aprovado pela Câmara, (ii) não haveria superfaturamento, (iii) haveria menor troca de favores do que com a construção por meio da iniciativa pública e (iv) as obras seriam mais eficientes do ponto de vista de cronograma e de custos. 6 – CUSTOS Como explicado anteriormente, o projeto seria concretizado via concessão. A melhor forma de se implantar tal projeto é por via da iniciativa privada. Independente de de quem partisse o projeto (Prefeitura ou Câmara), os convidados a participar do projeto seriam consórcios de empresas de transporte e construção civil. Quem oferecesse o menor preço, desde que obedecidos os requisitos do contrato, levaria a concessão. O contrato trataria da construção das estações, de sua manutenção, da compra dos veículos (lanchas), de suas capacidades, do preço cobrado ao cliente, da carga tributária, etc. Em resumo, o consórcio vencedor teria como obrigação a construção da estrutura (estações e pontes) e a compra dos veículos e sua manutenção. E teria como direito o valor total das vendas, isentas de imposto, durante um determinado número de anos a ser estabelecido. Dessa forma, os custos para a admistração púbica seriam mínimos.
  • 5. 7 – ANEXOS 7.1 Exemplo de rota / trajeto
  • 6. 7.2 Cidades que já utilizam Roterdã (Holanda) Bydgoszcz – Polônia Auckland – Nova Zelândia Nova York – EUA Chicago – EUA