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Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de
                                          Bibliotecas Escolares                             Sessão 2

 

                                         Síntese da Sessão: 
 
                A biblioteca escolar no contexto da mudança 
 
Foram objectivos desta sessão:   

    •   Definir e entender o conceito de biblioteca escolar no contexto da mudança. 

    •   Perspectivar práticas adequadas a estes novos contextos. 

    •   Entender o valor e o papel da avaliação na gestão da mudança. 

         

As tarefas propostas consistiram: 

Numa  primeira  fase,  com  base  no  fornecimento  de  uma  tabela  matriz  e  partindo  da  leitura  dos 
textos  obrigatórios  e  dos  conhecimentos  prévios  dos  formandos  enquanto  professores 
bibliotecários, foi‐lhes solicitado que perspectivassem a situação actual das bibliotecas escolares, 
identificando  pontos  fortes,  fraquezas,  oportunidades  e  ameaças,  de  acordo  com  um  conjunto 
de áreas dadas. 
Na fase final da sessão, foi solicitado a cada formando que seleccionasse o contributo de um dos 
colegas e fizesse um comentário fundamentado à análise por ele efectuada. 
 
 

Realização das tarefas: 
 
Em relação à realização das tarefas, devemos dizer a turma esteve de parabéns. Dos 34 formandos 
desta  acção  apenas  3  (António  Cardoso,  Maria  Adelaide  Duarte  e  Maria  Cristina  Rosa)  não 
realizaram as tarefas pedidas. Os dois primeiros não têm qualquer registo na plataforma, pelo que 
provavelmente desistiram da formação; os restantes  31 elaboraram a tabela matriz e apenas 3 
não produziram algum tipo de comentário ao trabalho de um colega. Houve ainda 3 formandos 
que não cumpriram o prazo na realização da primeira tarefa. 
Houve também algumas dificuldades com aspectos técnicos na realização das tarefas (envio para 
fórum  errado,  mensagens  fora  do  tema  do  fórum)  que  podemos  considerar  normais  numa 
primeira sessão on‐line neste modelo de formação.  
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de
                                          Bibliotecas Escolares                           Sessão 2

Dada a quantidade (taxa de execução de 88%) e qualidade das participações podemos considerar 
que  os  objectivos  da  sessão  foram  plenamente  alcançados.  Os  trabalhos  realizados  reflectiram 
tanto  a  leitura  da  documentação  fornecida,  citando  inclusivamente  muitas  vezes  algumas  frases 
ou  expressões  dos  documentos,  como  um  conhecimento  sobre  a(s)  BE  que  os  formandos 
coordenam.  Por  outro  lado,  os  comentários  foram  igualmente  bastante  enriquecedores,  e 
permitiram não só descobrir problemas e linhas de acção comuns, como partilhar  preocupações e 
expectativas. 
 
 

Síntese do preenchimento das tabelas: 
 
Os  aspectos  mais  insistentemente  assinalados,  embora  muitas  vezes  em  áreas  e  categorias 
diferentes da Tabela que, por isso mesmo, aqui tivemos de agregar foram: 
 
no que diz respeito aos aspectos críticos referenciados na literatura,  
        
•   O tipo e nível de conhecimentos, competências e atitudes do coordenador da BE 
•   A  integração  da  BE  na  escola  e  no  desenvolvimento  curricular  através  de  um  trabalho 
    colaborativo com os docentes e órgãos de gestão pedagógica 
•   O  desenvolvimento  de  programas  eficazes  de  promoção  da  leitura  e  de  literacia  de 
    informação, em ligação com o currículo 
•   A assumpção da BE como um espaço formativo orientado para o sucesso educativo, a melhoria 
    das aprendizagens e a construção do conhecimento 
•   A existência de condições de espaço/tempo para uma boa utilização da biblioteca 
•   A qualidade, quantidade, variedade e adequação e os sistemas de optimização e rentabilização 
    dos recursos documentais, designadamente através do desenvolvimento de bibliotecas digitais 
    e de um maior aproveitamento das potencialidades do trabalho em rede e da Web 2.0 
•   A recolha de evidências para aferição da eficácia e impactos da BE junto do público‐alvo nos 
    diferentes domínios da sua intervenção 
•   A BE como centro de “conexões e não colecções” 
 
        
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de
                                          Bibliotecas Escolares                          Sessão 2


No que diz respeito às bibliotecas escolares 
         
•   Foram sobretudo considerados os seguintes pontos fortes e/ou oportunidades: 
                 
        o existência de professores‐bibliotecários a tempo inteiro e equipas de trabalho 
        o representação da BE nos CP 
        o progressos  verificados  em  termos  gerais,  ao  nível  do  número,  qualificação  e 
            apetrechamento das BE 
        o disponibilidade de documentação de apoio ao trabalho e avaliação das BE 
        o apoios financeiros da RBE e do PNL 
        o suporte das BM, SABE, coordenadores interconcelhios, Grupos de Trabalho Concelhios, 
            etc. 
        o oferta de formação 
        o actividades de animação do livro e da leitura 
        o avanços no tratamento documental e práticas de circulação e itinerância de fundos 
        o maior inclusão nos PA, reconhecimento e valorização do trabalho da BE no domínio das 
            aprendizagens e da literacia de informação 
        o possibilidade  de  actualização  do  parque  informático  das  BE  aproveitando  Plano 
            Tecnológico para a Educação 
        o boas  oportunidades  de  desenvolvimento  de  novos  serviços  e  produtos  assentes  nos 
            novos ambientes digitais e tirando partido da motivação que estes meios geram junto 
            dos jovens  
        o existência de modelo de auto‐avaliação para as BE 
                        
•   Como principais pontos fracos e/ou ameaças, foram considerados, entre outros: 
     
        o resistência à mudança e inovação, e falta de tempo 
        o instabilidade e fragilidade em número e horas, das equipas; crédito horário insuficiente 
        o falta  de  hábitos  e  de  uma  cultura  colaborativa  de  articulação  entre  a  BE,  os 
            departamentos  e  os  docentes,  e  de  disponibilidade  para  a  orientação  conjunta  das 
            actividades 
        o fraca divulgação e utilização de modelos e standards de literacia de informação 
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de
                                           Bibliotecas Escolares                          Sessão 2

        o défice de trabalho e formação, sobretudo nas áreas das literacias tecnológica, digital e 
           dos media 
        o necessidade  de  um  entendimento  equilibrado  do  papel  e  lugar  do  livro  e  dos  outros 
           suportes na BE, afastando os riscos de subalternização ou de sobrevalorização de uns 
           em relação aos outros 
        o políticas de gestão de colecções pouco consistentes 
        o insuficiência de verbas para actualização das colecções 
        o burocratização do trabalho da BE 
        o Desadequação dos equipamentos e da formação aos novos desafios tecnológicos. 
            
•   Como principais propostas de acção, foram apontadas, entre outras: 
     
        o Melhorar condições de estabilidade e trabalho das equipas 
        o Melhorar a comunicação BE/docentes 
        o Reforçar a articulação BE/ trabalho em sala de aula 
        o Maior  investimento  na  formação  dos  professores  bibliotecários,  das  equipas,  dos 
           docentes e dos utilizadores, em geral 
        o Aumentar diálogo com os órgãos de gestão 
        o Melhoria  de  currículos  e  programas,  da  articulação  curricular  e  do  apoio  dado  aos 
           utilizadores,  designadamente  no  âmbito  das  NAC  e  da  integração  da  literacia  de 
           informação nos currículos 
        o Aposta  mais  forte  em  novos  ambientes  virtuais  de  aprendizagem  e  recursos  de 
           informação digitais 
        o Desenvolvimento  de  políticas  de  gestão  de  colecções  que  definam  uma  verba  anual 
           para  a  biblioteca,  esclareçam  procedimentos  e  explorem  o  trabalho  em  rede  e  uma 
           maior partilha de recursos; 
        o Reforço do trabalho colaborativo com os outros parceiros (internos e externos) 
        o Aprofundamento  do  trabalho  em  torno  da  recolha  de  evidências,  melhorando  e 
           generalizando o modelo de auto‐avaliação, implicando mais os utilizadores na avaliação 
           e  dando  mais  visibilidade,  através  dos  seus  resultados,  ao  trabalho  do  professor‐
           bibliotecário e da biblioteca 
 
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de
                                           Bibliotecas Escolares                                      Sessão 2

 
Reforçando os documentos fornecidos sobre os processos de gestão da mudança, os desafios que 
se colocam à BE e as oportunidades que lhe compete aproveitar, finalizamos esta síntese, citando 
os aspectos‐chave que por que tem de passar esta mudança: 
        Factores de sucesso               Obstáculos a vencer             Acções prioritárias 
        Trabalho colaborativo;                                             
                                          Ausência  de gestão de          Reforçar a cooperação/articulação 
        Capacidade de envolver os         evidências                      com os departamentos, 
        diferentes actores.                                               professores e alunos 
                                          Falta de recursos                
        TIC como ferramenta de            financeiros;                    Criação de um efectivo ambiente 
        ensino e aprendizagem                                             de aprendizagem 
                                          Falta de recursos humanos        
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        de gestão da Escola                                                
                                          Visão tradicionalista do        Programa de literacias a integrar 
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        coordenador;                      um repositório passivo de       Iniciativas que integrem a BE nos 
                                          informação.;                    projectos curriculares das Escolas 
        A BE como centro de                                                
        aprendizagem e de produção        Renitência face às novas        Utilização e produção de recursos 
        do conhecimento;                  tecnologias por parte de        para meios digitais; 
                                          muitos docentes.                 
        Incorporação e disseminação                                       Criação de documentos de recolha 
        da utilização das novas                                           de evidências 
        ferramentas e recursos na área    Resistência dos  professores     
        da informação;                    ao trabalho colaborativo        Difusão de boas práticas. 
                                          com a equipa da BE 
        Aplicação do modelo de auto‐       
        avaliação e consequente auto‐     Resistência à mudança 
        regulação                          
                                          Falta de envolvimento da 
        Avaliação baseada em              comunidade 
        evidências do trabalho             
        desenvolvido                      Falta de apoio da direcção 
         
         
 
Felicitamos o conjunto da turma pelo trabalho desenvolvido e desejamos a todos a continuação de 
um bom trabalho! 
Os formadores 
 
Carlos Pinheiro 
Helena Araújo 
 
Novembro de 2009 

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  • 1. Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de Bibliotecas Escolares Sessão 2   Síntese da Sessão:    A biblioteca escolar no contexto da mudança    Foram objectivos desta sessão:    • Definir e entender o conceito de biblioteca escolar no contexto da mudança.  • Perspectivar práticas adequadas a estes novos contextos.  • Entender o valor e o papel da avaliação na gestão da mudança.    As tarefas propostas consistiram:  Numa  primeira  fase,  com  base  no  fornecimento  de  uma  tabela  matriz  e  partindo  da  leitura  dos  textos  obrigatórios  e  dos  conhecimentos  prévios  dos  formandos  enquanto  professores  bibliotecários, foi‐lhes solicitado que perspectivassem a situação actual das bibliotecas escolares,  identificando  pontos  fortes,  fraquezas,  oportunidades  e  ameaças,  de  acordo  com  um  conjunto  de áreas dadas.  Na fase final da sessão, foi solicitado a cada formando que seleccionasse o contributo de um dos  colegas e fizesse um comentário fundamentado à análise por ele efectuada.      Realização das tarefas:    Em relação à realização das tarefas, devemos dizer a turma esteve de parabéns. Dos 34 formandos  desta  acção  apenas  3  (António  Cardoso,  Maria  Adelaide  Duarte  e  Maria  Cristina  Rosa)  não  realizaram as tarefas pedidas. Os dois primeiros não têm qualquer registo na plataforma, pelo que  provavelmente desistiram da formação; os restantes  31 elaboraram a tabela matriz e apenas 3  não produziram algum tipo de comentário ao trabalho de um colega. Houve ainda 3 formandos  que não cumpriram o prazo na realização da primeira tarefa.  Houve também algumas dificuldades com aspectos técnicos na realização das tarefas (envio para  fórum  errado,  mensagens  fora  do  tema  do  fórum)  que  podemos  considerar  normais  numa  primeira sessão on‐line neste modelo de formação.  
  • 2. Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de Bibliotecas Escolares Sessão 2 Dada a quantidade (taxa de execução de 88%) e qualidade das participações podemos considerar  que  os  objectivos  da  sessão  foram  plenamente  alcançados.  Os  trabalhos  realizados  reflectiram  tanto  a  leitura  da  documentação  fornecida,  citando  inclusivamente  muitas  vezes  algumas  frases  ou  expressões  dos  documentos,  como  um  conhecimento  sobre  a(s)  BE  que  os  formandos  coordenam.  Por  outro  lado,  os  comentários  foram  igualmente  bastante  enriquecedores,  e  permitiram não só descobrir problemas e linhas de acção comuns, como partilhar  preocupações e  expectativas.      Síntese do preenchimento das tabelas:    Os  aspectos  mais  insistentemente  assinalados,  embora  muitas  vezes  em  áreas  e  categorias  diferentes da Tabela que, por isso mesmo, aqui tivemos de agregar foram:    no que diz respeito aos aspectos críticos referenciados na literatura,     • O tipo e nível de conhecimentos, competências e atitudes do coordenador da BE  • A  integração  da  BE  na  escola  e  no  desenvolvimento  curricular  através  de  um  trabalho  colaborativo com os docentes e órgãos de gestão pedagógica  • O  desenvolvimento  de  programas  eficazes  de  promoção  da  leitura  e  de  literacia  de  informação, em ligação com o currículo  • A assumpção da BE como um espaço formativo orientado para o sucesso educativo, a melhoria  das aprendizagens e a construção do conhecimento  • A existência de condições de espaço/tempo para uma boa utilização da biblioteca  • A qualidade, quantidade, variedade e adequação e os sistemas de optimização e rentabilização  dos recursos documentais, designadamente através do desenvolvimento de bibliotecas digitais  e de um maior aproveitamento das potencialidades do trabalho em rede e da Web 2.0  • A recolha de evidências para aferição da eficácia e impactos da BE junto do público‐alvo nos  diferentes domínios da sua intervenção  • A BE como centro de “conexões e não colecções”     
  • 3. Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de Bibliotecas Escolares Sessão 2 No que diz respeito às bibliotecas escolares    • Foram sobretudo considerados os seguintes pontos fortes e/ou oportunidades:    o existência de professores‐bibliotecários a tempo inteiro e equipas de trabalho  o representação da BE nos CP  o progressos  verificados  em  termos  gerais,  ao  nível  do  número,  qualificação  e  apetrechamento das BE  o disponibilidade de documentação de apoio ao trabalho e avaliação das BE  o apoios financeiros da RBE e do PNL  o suporte das BM, SABE, coordenadores interconcelhios, Grupos de Trabalho Concelhios,  etc.  o oferta de formação  o actividades de animação do livro e da leitura  o avanços no tratamento documental e práticas de circulação e itinerância de fundos  o maior inclusão nos PA, reconhecimento e valorização do trabalho da BE no domínio das  aprendizagens e da literacia de informação  o possibilidade  de  actualização  do  parque  informático  das  BE  aproveitando  Plano  Tecnológico para a Educação  o boas  oportunidades  de  desenvolvimento  de  novos  serviços  e  produtos  assentes  nos  novos ambientes digitais e tirando partido da motivação que estes meios geram junto  dos jovens   o existência de modelo de auto‐avaliação para as BE    • Como principais pontos fracos e/ou ameaças, foram considerados, entre outros:    o resistência à mudança e inovação, e falta de tempo  o instabilidade e fragilidade em número e horas, das equipas; crédito horário insuficiente  o falta  de  hábitos  e  de  uma  cultura  colaborativa  de  articulação  entre  a  BE,  os  departamentos  e  os  docentes,  e  de  disponibilidade  para  a  orientação  conjunta  das  actividades  o fraca divulgação e utilização de modelos e standards de literacia de informação 
  • 4. Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de Bibliotecas Escolares Sessão 2 o défice de trabalho e formação, sobretudo nas áreas das literacias tecnológica, digital e  dos media  o necessidade  de  um  entendimento  equilibrado  do  papel  e  lugar  do  livro  e  dos  outros  suportes na BE, afastando os riscos de subalternização ou de sobrevalorização de uns  em relação aos outros  o políticas de gestão de colecções pouco consistentes  o insuficiência de verbas para actualização das colecções  o burocratização do trabalho da BE  o Desadequação dos equipamentos e da formação aos novos desafios tecnológicos.    • Como principais propostas de acção, foram apontadas, entre outras:    o Melhorar condições de estabilidade e trabalho das equipas  o Melhorar a comunicação BE/docentes  o Reforçar a articulação BE/ trabalho em sala de aula  o Maior  investimento  na  formação  dos  professores  bibliotecários,  das  equipas,  dos  docentes e dos utilizadores, em geral  o Aumentar diálogo com os órgãos de gestão  o Melhoria  de  currículos  e  programas,  da  articulação  curricular  e  do  apoio  dado  aos  utilizadores,  designadamente  no  âmbito  das  NAC  e  da  integração  da  literacia  de  informação nos currículos  o Aposta  mais  forte  em  novos  ambientes  virtuais  de  aprendizagem  e  recursos  de  informação digitais  o Desenvolvimento  de  políticas  de  gestão  de  colecções  que  definam  uma  verba  anual  para  a  biblioteca,  esclareçam  procedimentos  e  explorem  o  trabalho  em  rede  e  uma  maior partilha de recursos;  o Reforço do trabalho colaborativo com os outros parceiros (internos e externos)  o Aprofundamento  do  trabalho  em  torno  da  recolha  de  evidências,  melhorando  e  generalizando o modelo de auto‐avaliação, implicando mais os utilizadores na avaliação  e  dando  mais  visibilidade,  através  dos  seus  resultados,  ao  trabalho  do  professor‐ bibliotecário e da biblioteca   
  • 5. Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de Bibliotecas Escolares Sessão 2   Reforçando os documentos fornecidos sobre os processos de gestão da mudança, os desafios que  se colocam à BE e as oportunidades que lhe compete aproveitar, finalizamos esta síntese, citando  os aspectos‐chave que por que tem de passar esta mudança:  Factores de sucesso  Obstáculos a vencer  Acções prioritárias  Trabalho colaborativo;         Ausência  de gestão de  Reforçar a cooperação/articulação  Capacidade de envolver os  evidências  com os departamentos,  diferentes actores.    professores e alunos    Falta de recursos    TIC como ferramenta de  financeiros;  Criação de um efectivo ambiente  ensino e aprendizagem    de aprendizagem    Falta de recursos humanos    Valorização da BE pelos Órgãos  com formação   Formação  de gestão da Escola        Visão tradicionalista do  Programa de literacias a integrar  Formação, capacidade de  papel da BE como mero  na acção curricular  liderança e de gestão do  armazém de recursos ou    coordenador;  um repositório passivo de  Iniciativas que integrem a BE nos    informação.;  projectos curriculares das Escolas  A BE como centro de      aprendizagem e de produção  Renitência face às novas  Utilização e produção de recursos  do conhecimento;  tecnologias por parte de  para meios digitais;    muitos docentes.    Incorporação e disseminação    Criação de documentos de recolha  da utilização das novas    de evidências  ferramentas e recursos na área  Resistência dos  professores    da informação;  ao trabalho colaborativo  Difusão de boas práticas.    com a equipa da BE  Aplicação do modelo de auto‐   avaliação e consequente auto‐ Resistência à mudança  regulação       Falta de envolvimento da  Avaliação baseada em  comunidade  evidências do trabalho    desenvolvido  Falta de apoio da direcção        Felicitamos o conjunto da turma pelo trabalho desenvolvido e desejamos a todos a continuação de  um bom trabalho!  Os formadores    Carlos Pinheiro  Helena Araújo    Novembro de 2009