O documento discute as classificações de Aristóteles e Kant, incluindo suas categorias e conceitos como hiperonímia, hiponímia, substância, qualidade, quantidade, relação, ação e modalidade. Também discute problemas de significação de palavras e relações semânticas como polissemia, ambiguidade e homonímia.
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
Linguagens Documentárias e a Classificação Filosófica dos Saberes: Aristóteles e Kant
1. Rapidamente:
• Problemáticas de significação a palavras;
• (Multiplicidade/Plurissignificação)
• A monossemia e a importação do termo (LN para LD) e a
questão da palavra como informação;
• Polissemias-ambiguidade-homonímia
• Uso de sintagmas a diminuir a ambiguidade;
• Que a ambiguidade se dá através da polissemia e da homonímia;
• A sinonímia e hierarquia e/ou unidade de identificação entre
termos;
2. Hiperonímia e Hiponímia:
Leia o enunciado:
“Fomos à feira e compramos maçã, banana, abacaxi, melão... Nossa! Como
estavam baratas, pois são frutas da estação.”
Atendo-nos aos vocábulos “maçã”, “banana”, “abacaxi”, “melão” e também
“frutas”, perguntamo-nos: existe alguma relação entre eles? Toda, não é verdade?
Desse modo, ao observar o conceito de hiperonímia e hiponímia, chegaremos à
conclusão ora pretendida. Então temos:
Hiperonímia = como o próprio prefixo já nos indica, esta palavra confere-nos
uma ideia de um todo, sendo que deste todo se originam outras ramificações,
como é o caso de frutas.
Hiponímia = demarcando o oposto do conceito da palavra anterior, podemos
afirmar que ela representa cada parte, cada item de um todo, no caso: maçã,
banana, abacaxi, melão. Sim, essas são palavras hipônimas.
3. O pensamento aristotélico das classificações:
• “Gêneros supremos”;
• Categorial primordial da SUBSTÂNCIA;
• O ser se descreve de diversos modos:
• segundo ato e potencia;
• segundo acidente;
• segundo o verdadeiro e o falso;
-Figuras da predicação- “o que, qualidade, tamanho,
onde, quando, ou seja, -substância, qualidade,
quantidade e relação;
4. Termos atributos e ação;
Mudança;
Espaço tempo;
Substância não pode existir
por si só;
As coisas que recaem sob a
categoria da ação dependem
igualmente, para existirem, de
algo que existe como substância.
A ação de podar ou de queimar
uma árvore, por exemplo,
depende
de
um
sujeito
substancial: um homem que
opere a poda ou ateie o fogo.
a) substância: que é o modo
principal do ser, e que serve
de fundamento a todos os
outros modos, a saber:
b) qualidade;
c) quantidade;
d) relação;
e) agir;
f) sofrer ;
g) lugar;
h) tempo.
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6. O pensamento kantiano das classificações:
• Padrões de conhecimento (sintetizados) por Kant;
• Idealismo Transcendental;
• Espaço-Tempo-Sensibilidade;
• Reformulação de Kant, pretende estabelecer fundamentos que permitam
investigar e identificar as faculdades e capacidades humanas;
• Sensibilidade, Entendimento e Razão; - Além possibilidade de intuição;
• Cognição humana;
• Fenômeno;
• Sujeito kantiano e a experiência;
7. • Tábua do juízos – Sujeito – Objeto;
• Determinações objetivas de relação;
• 4 grupos: quantidade, qualidade, relação e modalidae;
A apresentação kantiana é a seguinte:
a) quantidade: unidade, pluralidade e totalidade;
b) qualidade: realidade, negação e limitação;
c) relação: inerência-subsistência, causalidade dependência e comunidade;
d) modalidade: possibilidade–impossibilidade, existência–não-existência e
necessidade contingência.
• Inerência/Substência Casualidade/Dependência
• Em categorias(...) a existência, a possibilidade e a necessidade...
• Relação: permanência, sucessão, simultaneidade e modalidade;
• Categorias kantianas como esquemas;
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9. Referencias:
ARANALDE, Michel Maya. Reflexões sobre os sistemas categoriais de
Aristóteles, Kant e Ranganathan. Ciência da Informação, Brasília, v. 38, n. 1,
p. 86-108, jan./abr. 2009.
ARISTOTLE. Categories. In: ARISTOTLE. Complete works. New Jersey:
Princeton University Press, 1995. p. 3-24.
CINTRA, A.M. et al. Para entender as linguagens documentárias. São Paulo:
Polis, 1994.
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. 4. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian,
1997.
KANT, Immanuel. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70,
2003.
SHERA, Jesse Hauk. Catálogo sistemático: princípios básicos e utilização.
Brasília: Universidade de Brasília, 1969.