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SEGUNDA PARTE
Emmanuel
IV
ILUMINAÇÃO
NECESSIDADE
218 –A propaganda doutrinária para a multiplicação dos prosélitos é a necessidade imediata
do Espiritismo?
-De modo algum. A direção do Espiritismo, na sua feição do Evangelho redivivo, pertence ao
Cristo e seus prepostos, antes de qualquer esforço humano, precário e perecível. A
necessidade imediata dos arraiais espiritistas é a do conhecimento e aplicação legítima do
Evangelho, da parte de todos quantos militam nas suas fileiras, desejosos de luz e de
evolução. O trabalho de cada uma na iluminação de si mesmo deve ser permanente e
metodizado. Os fenômenos acordam o espírito adormecido na carne, mas não fornecem as
luzes interiores, somente conseguidas à custa de grande esforço e trabalho individual. A
palavra dos guias e mentores do Além ensina, mas não pode constituir elementos definitivos
de redenção, cuja obra exige de cada um sacrifício e renúncias santificantes, no laborioso
aprendizado da vida.
219 –Nos trabalhos espiritistas, onde poderemos encontrar a fonte principal de ensino que
nos oriente para a iluminação? Poderemos obtê-la com as mensagens de nossos entes
queridos, ou apenas com o fato de guardarmos o valor da crença no coração?
-Numerosos filósofos há compreendido as teses e conclusões do Espiritismo no seu aspecto
filosófico, científico e religioso; todavia, para a iluminação do íntimo, só tende no mundo o
Evangelho do Senhor, que nenhum roteiro doutrinário poderá ultrapassar.
Aliás, o Espiritismo em seus valores cristãos não possui finalidade maior que a de restaurar a
verdade evangélica para os corações desesperados e descrentes do mundo.
Teorias e fenômenos inexplicáveis sempre houve no mundo. Os escritores e os cientistas
doutrinários poderão movimentar seus conhecimentos na construção de novos enunciados
para as filosofias terrestres, mas a obra definitiva do Espiritismo é a da edificação da
consciência profunda no Evangelho de Jesus-Cristo.
O plano invisível poderá trazer-vos as mensagens mais comovedoras e convincentes dos
vossos bem-amados; podereis guardar os mais elevados princípios de crença no vosso mundo
impressivo. Todavia, esse é o esforço, a realização do mecanismo doutrinário em ação, junto
de vossa personalidade. Só o trabalho de auto-evangelização, porém, é firme e imperecível.
Só o esforço individual no Evangelho de Jesus pode iluminar, engrandecer e redimir o espírito,
porquanto, depois de vossa edificação com o exemplo do Mestre, alcançareis aquela verdade
que vos fará livre.
220 –Há alguma diferença entre a crença e a iluminação?
-Todos os homens da Terra, ainda os próprios materialistas, crêem em alguma coisa. Todavia,
são muito poucos os que se iluminam. O que crê, apenas admite; mas o que se ilumina vibra
e sente. O primeiro depende dos elementos externos, nos quais coloca o objeto a sua crença;
o segundo é livre das influências exteriores, porque há bastante luz no seu próprio íntimo, de
modo a vencer corajosamente nas provações a que foi conduzido no mundo.
É por essa razão que os espiritistas sinceros devem compreender que não basta acreditar no
fenômeno ou na veracidade da comunicação com o Além, para que os seus sagrados deveres
estejam totalmente cumpridos, pois a obrigação primordial é o esforço, o amor ao trabalho,
a serenidade nas provas da vida, o sacrifício de si mesmo, de modo a entender plenamente
a exemplificação de Jesus-Cristo, buscando a sua luz divina para a execução de todos os
trabalhos que lhes competem no mundo.
221 –A análise pela razão pode cooperar, de modo definitivo, no trabalho de nossa iluminação
espiritual?
-É certo que o homem não pode dispensar a razão para vencer na tarefa confiada ao seu
esforço, no círculo da vida; contudo, faz-se mister considerar que essa razão vem sendo
trabalhada, de muitos séculos no planeta, pelos vícios de toda sorte.
Temos plena confirmação deste asserto no ultra-racionalismo europeu, cuja avançada posição
evolutiva, ainda agora, não tem vacilado entre a paz e a guerra, entre o direito e a força,
entre a ordem e a agressão.
Mais que em toda parte do orbe, a razão humana ali se elevou às mais altas culminâncias de
realização e, todavia, desequilibrada pela ausência do sentimento, ressuscita a selvageria e
o crime, embora o fausto da civilização.
Reconhecemos, pois, que na atualidade do orbe toda iluminação do homem há de nascer,
antes de tudo, do sentimento. O sábio desesperado do mundo deve volver-se para Deus como
a criança humilde, para cuidar dos legítimos valores do coração, porque apenas pela
reeducação sentimental, nos bastidores do esforço próprio, se poderá esperar a desejada
reforma das criaturas.
222 –Que significa o chamado “toque da alma”, ao qual tantas vezes se referem os Espíritos
amigos?
Quando a sinceridade e a boa vontade se irmanam dentro de um coração, faz se no santuário
íntimo a luz espiritual para a sublime compreensão da verdade.
Esse é o chamado “toque da alma”; impossíveis para quantos perseverem na lógica
convencionalista do mundo, ou nas expressões negativas das situações provisórias da
matéria, em todos os sentidos.
223 –Há tempo determinado na vida do homem terrestre para que se possa ele entregar,
com mais probabilidades de êxito, ao trabalho de iluminação?
-A existência na Terra é um aprendizado excelente e constante. Não há idades para o serviço
de iluminação espiritual. Os pais têm o dever de orientar a criança, desde os seus primeiros
passos, no capítulo das noções evangélicas, e a velhice não tem o direito de alegar o cansaço
orgânico em face desses estudos de sua necessidade própria.
É certo que as aquisições de um velho, em matéria de conhecimentos novos, não podem ser
tão fáceis como as de um jovem em função de sua instrumentabilidade sadia, fisicamente
falando; os homens mais avançados em anos têm, contudo, a seu favor as experiências da
vida, que facilitam a compreensão e nobilitam o esforço da iluminação de si mesmos,
considerando que, se a velhice é a noite, a alma terá no amanhã do futuro a alvorada brilhante
de uma vida nova.
224 –As almas desencarnadas continuam igualmente no serviço da iluminação de si próprias?
Nos planos invisíveis, o Espírito prossegue na mesma tarefa abençoada de aquisição dos
próprios valores, e a reencarnação no mundo tem por objetivo principal a consecução desse
esforço.
Da Obra “O CONSOLADOR” – Espírito: EMMANUEL – Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Digitado por: Lúcia Aydir.

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Segunda parte iv iluminação - necessidade

  • 1. SEGUNDA PARTE Emmanuel IV ILUMINAÇÃO NECESSIDADE 218 –A propaganda doutrinária para a multiplicação dos prosélitos é a necessidade imediata do Espiritismo? -De modo algum. A direção do Espiritismo, na sua feição do Evangelho redivivo, pertence ao Cristo e seus prepostos, antes de qualquer esforço humano, precário e perecível. A necessidade imediata dos arraiais espiritistas é a do conhecimento e aplicação legítima do Evangelho, da parte de todos quantos militam nas suas fileiras, desejosos de luz e de evolução. O trabalho de cada uma na iluminação de si mesmo deve ser permanente e metodizado. Os fenômenos acordam o espírito adormecido na carne, mas não fornecem as luzes interiores, somente conseguidas à custa de grande esforço e trabalho individual. A palavra dos guias e mentores do Além ensina, mas não pode constituir elementos definitivos de redenção, cuja obra exige de cada um sacrifício e renúncias santificantes, no laborioso aprendizado da vida. 219 –Nos trabalhos espiritistas, onde poderemos encontrar a fonte principal de ensino que nos oriente para a iluminação? Poderemos obtê-la com as mensagens de nossos entes queridos, ou apenas com o fato de guardarmos o valor da crença no coração? -Numerosos filósofos há compreendido as teses e conclusões do Espiritismo no seu aspecto filosófico, científico e religioso; todavia, para a iluminação do íntimo, só tende no mundo o Evangelho do Senhor, que nenhum roteiro doutrinário poderá ultrapassar. Aliás, o Espiritismo em seus valores cristãos não possui finalidade maior que a de restaurar a verdade evangélica para os corações desesperados e descrentes do mundo. Teorias e fenômenos inexplicáveis sempre houve no mundo. Os escritores e os cientistas doutrinários poderão movimentar seus conhecimentos na construção de novos enunciados para as filosofias terrestres, mas a obra definitiva do Espiritismo é a da edificação da consciência profunda no Evangelho de Jesus-Cristo. O plano invisível poderá trazer-vos as mensagens mais comovedoras e convincentes dos vossos bem-amados; podereis guardar os mais elevados princípios de crença no vosso mundo impressivo. Todavia, esse é o esforço, a realização do mecanismo doutrinário em ação, junto de vossa personalidade. Só o trabalho de auto-evangelização, porém, é firme e imperecível. Só o esforço individual no Evangelho de Jesus pode iluminar, engrandecer e redimir o espírito, porquanto, depois de vossa edificação com o exemplo do Mestre, alcançareis aquela verdade que vos fará livre.
  • 2. 220 –Há alguma diferença entre a crença e a iluminação? -Todos os homens da Terra, ainda os próprios materialistas, crêem em alguma coisa. Todavia, são muito poucos os que se iluminam. O que crê, apenas admite; mas o que se ilumina vibra e sente. O primeiro depende dos elementos externos, nos quais coloca o objeto a sua crença; o segundo é livre das influências exteriores, porque há bastante luz no seu próprio íntimo, de modo a vencer corajosamente nas provações a que foi conduzido no mundo. É por essa razão que os espiritistas sinceros devem compreender que não basta acreditar no fenômeno ou na veracidade da comunicação com o Além, para que os seus sagrados deveres estejam totalmente cumpridos, pois a obrigação primordial é o esforço, o amor ao trabalho, a serenidade nas provas da vida, o sacrifício de si mesmo, de modo a entender plenamente a exemplificação de Jesus-Cristo, buscando a sua luz divina para a execução de todos os trabalhos que lhes competem no mundo. 221 –A análise pela razão pode cooperar, de modo definitivo, no trabalho de nossa iluminação espiritual? -É certo que o homem não pode dispensar a razão para vencer na tarefa confiada ao seu esforço, no círculo da vida; contudo, faz-se mister considerar que essa razão vem sendo trabalhada, de muitos séculos no planeta, pelos vícios de toda sorte. Temos plena confirmação deste asserto no ultra-racionalismo europeu, cuja avançada posição evolutiva, ainda agora, não tem vacilado entre a paz e a guerra, entre o direito e a força, entre a ordem e a agressão. Mais que em toda parte do orbe, a razão humana ali se elevou às mais altas culminâncias de realização e, todavia, desequilibrada pela ausência do sentimento, ressuscita a selvageria e o crime, embora o fausto da civilização. Reconhecemos, pois, que na atualidade do orbe toda iluminação do homem há de nascer, antes de tudo, do sentimento. O sábio desesperado do mundo deve volver-se para Deus como a criança humilde, para cuidar dos legítimos valores do coração, porque apenas pela reeducação sentimental, nos bastidores do esforço próprio, se poderá esperar a desejada reforma das criaturas. 222 –Que significa o chamado “toque da alma”, ao qual tantas vezes se referem os Espíritos amigos? Quando a sinceridade e a boa vontade se irmanam dentro de um coração, faz se no santuário íntimo a luz espiritual para a sublime compreensão da verdade. Esse é o chamado “toque da alma”; impossíveis para quantos perseverem na lógica convencionalista do mundo, ou nas expressões negativas das situações provisórias da matéria, em todos os sentidos. 223 –Há tempo determinado na vida do homem terrestre para que se possa ele entregar, com mais probabilidades de êxito, ao trabalho de iluminação? -A existência na Terra é um aprendizado excelente e constante. Não há idades para o serviço de iluminação espiritual. Os pais têm o dever de orientar a criança, desde os seus primeiros passos, no capítulo das noções evangélicas, e a velhice não tem o direito de alegar o cansaço orgânico em face desses estudos de sua necessidade própria. É certo que as aquisições de um velho, em matéria de conhecimentos novos, não podem ser tão fáceis como as de um jovem em função de sua instrumentabilidade sadia, fisicamente
  • 3. falando; os homens mais avançados em anos têm, contudo, a seu favor as experiências da vida, que facilitam a compreensão e nobilitam o esforço da iluminação de si mesmos, considerando que, se a velhice é a noite, a alma terá no amanhã do futuro a alvorada brilhante de uma vida nova. 224 –As almas desencarnadas continuam igualmente no serviço da iluminação de si próprias? Nos planos invisíveis, o Espírito prossegue na mesma tarefa abençoada de aquisição dos próprios valores, e a reencarnação no mundo tem por objetivo principal a consecução desse esforço. Da Obra “O CONSOLADOR” – Espírito: EMMANUEL – Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER Digitado por: Lúcia Aydir.