1) O documento discute a história e conceitos de religiões e seitas, incluindo heresias na antiguidade e erros doutrinários. 2) Aborda aspectos históricos de erros doutrinários nos primórdios do cristianismo e movimentos repudiados pela igreja cristã primitiva, como o marcionismo. 3) Apresenta definições e conceitos de termos como heresia, seita, doutrina e dogma.
2. 1 – HISTÓRIA E CONCEITOS DE RELIGIÕES E SEITAS
2 – ASPECTOS HISTÓRICOS DE ERROS DOUTRINÁRIOS
3 – ASPECTOS DOS SECTÁRIOS
4 – DIFUSÃO DE ERROS DOUTRINÁRIOS NA ATUALIDADE
5 – RELIGIÕES E SEITAS PROFÉTICAS
6 – SEITAS ESPÍRITAS
7 – SEITAS ORIENTAIS
8 – NOSSO CREDO CRISTÃO
3. 1 – HISTÓRIA E CONCEITO DE RELIGIÕES E SEITAS
1.1. A Religiosidade Humana
1.2. Objetivos Desse Estudo
1.3. Definição e Conceitos dos Termos “Heresia” e “Seita”
1.4. Conceitos de “Heresia” na História
1.5. Conceitos de Termos Usados Pelas Religiões
Primitivas
1.6. Conceitos de Termos Usados nas Religiões Atuais
1.7. Como Identificar uma Seita
• Verificação de Aprendizagem
4. INTRODUÇÃO
Seitas e novas religiões estão surgindo em proporções sem
precedentes em toda Terra. Cada uma delas professa ser
detentora da mais recente revelação da verdade.
Heresias da Antiguidade têm ressurgido em dias atuais,
defendendo os mesmos erros já dantes combatidos, como,
por exemplo, o gnosticismo, que reaparece entre os
teósofos, espiritualistas e esotéricos, ou o arianismo,
defendido pelas Testemunhas de Jeová e Só Jesus.
A Igreja precisa, nos dias atuais, analisar minuciosamente as
propostas nas religiões e descobrir as distorções
doutrinárias, sempre tendo como base as referências na
palavra de Deus.
09
5. Segundo dados de estudos antropológicos, todas as pessoas
adoram alguma divindade. Por isso, certa vez disse o
evangelista Billy Graham que “há um vazio com a forma de Deus
em nossos corações, porém muitas pessoas tentam enchê-lo com
outras coisas”.
Desde a criação do mundo, o homem sempre creu em uma
divindade. Sua relação com o Eterno, o Sagrado, existe mediante
uma determinação biológica que é inerente a todo ser humano.
A questão mística (relação com a divindade) sempre esteve
presente na história da humanidade.
1.1. A Religiosidade Humana 12
6. Nos primórdios da história, os povos
antigos acreditavam em divindades
relacionadas aos seus ancestrais, depois
desenvolveram uma crença na
manifestação da natureza
(sol, lua, árvores, rios, ventos, trovão,
raios, etc),
Isso sempre no intuito de serem protegidos e
guiados para obterem sucesso nas mais diversas
áreas de sua vida (guerra, conquistas territoriais,
área emocional, saúde, proteção, devoção, etc).
7. 1) Conscientizar
Tornar os alunos cientes da necessidade de estudar
cuidadosamente a palavra de Deus para discernir a
verdade da mentira (1João 4.1-3; 1Tessalonicenses 5.21).
2) Dar habilidade
Todo cristão deve, ou pelo menos deveria, saber do
credo de sua religião e dos princípios de sua
denominação com a finalidade de ser bem instruído e ter
habilidade na exposição de suas convicções quando
alguém questionar sobre sua fé.
1.2. Objetivos Desse Estudo
13
8. a) Conhecer a origem;
b)Fundador;
c) Bases de ensino e métodos;
d)Contradições;
e) Sistema de crescimento.
3) Dar conhecimento
De algumas seitas atuais no que diz respeito aos diversos
procedimentos de conduta pragmática e dogmática para
que se possa refutar à luz das Sagradas Escrituras.
O objetivo aqui não é se preparar para uma discussão,
mas conhecer os fatores que norteiam o pensamento de
determinada seita, como por exemplo:
9. Para melhor aproveitarmos esse estudo, é importante que
saibamos o que significam as palavras heresia e seita.
Ambas derivam da palavra grega háiresis, que significa
“escolha, partido tomado, corrente de pensamento,
divisão, escola, etc”.
Quando passada para o latim, háiresis tornou-se secta.
Portanto foi do latim que veio a palavra “seita”.
Originalmente, a palavra não tinha sentido pejorativo. Quando
o Cristianismo foi chamado de seita (Atos 24.5), não tinha
sentido depreciativo. Os líderes judaicos viam os cristãos como
mais um partido, uma facção (grupo divergente) dentro do
Judaísmo.
1.3. Definição e Conceitos dos Termos Heresia e Seita
15
10. Entre as muitas razões para o surgimento de seitas
falsas no mundo, hoje, destacam-se as seguintes:
1. A ação diabólica no mundo (2 Co 4.4).
2. A ação diabólica contra a Igreja (Mt 13.25).
3. A ação diabólica contra a Palavra de Deus (Mt 13.19).
4. O descuido da Igreja em pregar o Evangelho (Mt 13.25).
5. A falsa hermenêutica (2 Pe 3.16).
6. A falta de conhecimento da verdade bíblica (1 Tm 2.4).
7. A falta de maturidade espiritual (Ef 4.14).
11. O conceito de heresia é dinâmico, ou seja, sofreu várias
alterações em seu sentido ao longo da história.
a) Na Septuaginta
Nessa época o termo significava propriamente as palavras
escolha ou preferência. Não há nenhuma conotação
negativa nesse período histórico.
b) No Novo Testamento
Nesse período é empregada a palavra heresia para denotar
a ideia de partido. Os Saduceus (At 5.17) e os Fariseus (At
15.5; 26.5) formavam seitas ou partidos dentro do judaísmo.
1.4. Conceitos de “Heresia” na História
16
12. c) No Conceito Cristão medieval
É um período em que a Igreja interpreta a heresia como
afronta à Santa Igreja e, consecutivamente, ao próprio Deus;
nesse momento o significado é de opositor ou maligno.
d) No Conceito Cristão Moderno
Heresia ou seita é constituída de indivíduos ou grupos que se
afastam dos ensinos da palavra de Deus para adotarem ou
divulgarem suas próprias ideias (2Tm 2.18), em suma, significa
erro doutrinário (2Pedro 2.1).
13. As religiões primitivas utilizavam termos que denotavam suas
práticas religiosas; muitos deles estão presentes em nossa
cultura, outros foram atualizados com nomes diferentes, porém
com o mesmo conteúdo.
Infelizmente, diversos
segmentos religiosos têm feito
uso de práticas antigas para
arrebanharem mais pessoas
para seu segmento
eclesiástico, criando um
verdadeiro sincretismo
religioso, vejamos a seguir
alguns termos:
1.5. Conceitos de Termos Usados Pelas Religiões Primitivas
17
14. muito usado pelos povos antigos para indicar
força impessoal que controla a natureza (espírito).
um termo que nos é familiar no cotidiano,
porém seu significado vem das religiões e quer dizer:
proibição de contato com pessoas ou objetos santos,
ou seja, trata-se da preservação do sagrado, o
inviolável.
um termo também presente nos nossos dias
entendido como ciência primitiva, controle da
natureza (Ocultismo).
Esse é bem antigo e atual ao mesmo tempo;
são objetos com poderes especiais usados para
espantar espíritos maus (amuletos como pé de coelho,
ferradura, fitas, galhos de arruda, etc).
Algumas igrejas
evangélicas têm
usado esses
princípios como
crendices (rosas
ungidas, copo
com água, porção
de terra, sal
grosso, etc),
infelizmente,
mais uma vez,
constatamos um
sincretismo
religioso para
instigar uma
pseudo fé.
15. Era usado pelos povos antigos
por ocasião de infrações, nascimentos, morte,
menstruação, pecado, consagração à divindade em uma
esfera de santificação.
Conhecido como pajelança. Pajé, referência
religiosa. Sendo um sacerdote ou sacerdotiza com
poderes sobrenaturais e invocando espíritos da natureza
envolvendo cura, transe, metamorfose.
Culto de adoração aos mortos, para
intervenção dos mesmos em situações de conflitos.
Eram realizados com animais e, algumas
vezes, em certas crenças, com humanos, para entrar em
harmonia com a divindade, acreditando-se estar
agradando ou acalmando a ira dos deuses.
Explicações das
origens, baseados
em informações
ou
acontecimentos.
O mito é uma
realidade
extremamente
complexa, que
pode ser
abordada e
interpretada em
perspectivas
múltiplas e
complementares
[...]
16. As religiões atuais utilizam alguns termos que são semelhantes
aos das religiões primitivas e outros inventados no transcorrer
da história que denotavam suas práticas religiosas com suas
ideologias. Vejamos:
a) Doutrina – todo e qualquer conjunto de ensino
No contexto religioso se refere aos escritos sagrados, sendo
um conjunto de ensinamentos que podem ser discutidos
dentro de um conceito hermenêutico, quando analisado de
forma sistemática.
No cristianismo, doutrina se refere aos ensinamentos bíblicos
como regra de fé e conduta pessoal.
1.6. Conceitos de Termos Usados nas Religiões Atuais
19
17. b) Dogma
Revelação e interpretação particular imposta pela organização
ou denominação que, com o passar do tempo, é entendido e
aceito pelos adeptos como doutrina. Geralmente está ligado a
princípios denominacionais como (regimento interno), usos
e costumes, interpretações, etc; deve ser obedecido sem
questionamento, ou seja, é imposto e não aceita discussão
nem proposta contrária.
c) Culto
É o momento de invocação à divindade, independentemente
de qual seja; é realizado dentro dos procedimentos rituais
(liturgia). Para haver culto, podemos elencar: oração, cântico,
hinos, louvor, oferta, serviço no templo, rito, liturgia, clero.
18. d) Moral
Alguns dicionários definem moral como “conjunto de regras
de conduta consideradas como válidas, éticas, quer de modo
absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou
pessoa determinada” .
e) Experiência
Está ligada diretamente à parte pragmática sendo: misticismo,
oração, jejum, êxtase, visões, revelações e estatísticas,
aconselhamento, etc.
19. f) Campanha
Ajuntamento ou reunião de pessoas para uma finalidade
comum (objetivo) de acordo com o propósito previamente
estabelecido. No meio evangélico tem a finalidade de curas,
libertação, solução de problemas. O ponto negativo está
relacionado às promessas feitas por seus idealizadores, nem
sempre fundamentadas na Bíblia, ou usando do emocional das
pessoas para arrecadações financeira.
g) Santificação
Processo de abstinência em que o fiel acredita aproximar-se
mais de Deus. A proposta, com base na palavra de Deus, é se
afastar dos atos pecaminosos, voltando-se para as orientações
divinas no afã de obter mais comunhão e autoridade espiritual.
20. Se o que uma seita ensina sobre estes assuntos não se
coaduna com as Escrituras, podemos estar certos de que
estamos diante duma seita herética.
Em geral, identifica-se uma Seita por aquilo que prega a
respeito das doutrinas bíblicas:
1.7. Como Identificar uma Seita
21
21.
22.
23. 2 – ASPECTOS HISTÓRICOS DE ERROS
DOUTRINÁRIOS
2.1. Nos Primórdios do Cristianismo
2.2. Movimentos Repudiados pela Igreja Cristã Primitiva
• Verificação de Aprendizagem
24. Desde o princípio da Igreja tivemos
, ou interpretações subjetivas,
às quais chamamos hoje de heresias, que
estavam levando o povo de Deus à apostasia.
No Novo Testamento observamos o apóstolo
Paulo, já convertido, sofrendo um confronto
dos cristãos com os judeus e gregos legalistas,
pois julgavam ser os verdadeiros intérpretes
do Antigo Testamento, como se fossem
guardiões rejeitando os cristãos.
2.1. Nos Primórdios do Cristianismo 26
25. Desses Confrontos do 1º Século temos
vários Grupos dentro da Igreja
Na cidade de Corinto, Paulo se confrontou com os gnósticos, o
que representou a primeira grande crise interna que a
comunidade cristã-gentia teve de enfrentar.
Nos primeiros séculos a Igreja teve que se confrontar com
algumas correntes de pensamento como o montanismo,
donatismo, pelagianismo, arianismo, iconoclastia e outros
movimentos considerados heréticos e contrários
à sã doutrina.
O primeiro herege mencionado em Atos 8.9-25 foi Simão,
o mago, que quis comprar o poder do Espírito Santo, atitude que deu
origem à simonia, sempre condenada.
26. Após Simão, aparece Marcião,
que pretendia fazer a reforma da
Igreja judaizada, era filho de um
bispo da Igreja, mas depois
separou-se dela por causa de suas
discordâncias doutrinárias.
de Esmirna chamou-o
de “primogênito de satanás”.
a) Marcião
2.2. Movimentos Repudiados pela Igreja Cristã Primitiva 27
27. Vamos verificar algumas características
particulares de Marcião:
1. Repudiava o Antigo Testamento;
2. Distinguia o Deus benévolo e Pai de Jesus;
3. Marcião depura dos escritos neotestamentários os evangelhos de
Marcos, Mateus e João. Elabora pessoalmente um cânone com
textos selecionados de Lucas e da tradição paulina;
4. De seu contato com os gnósticos, aceitou dois deuses;
5. Impôs uma moral rígida, austera, interditando o matrimônio, o
vinho e o uso de carne;
6. Desprezou também a criação, a matéria e o corpo, repudiando a
ressurreição dos mortos.
28. Outro movimento herético surgido nos primórdios do
cristianismo foi o gnosticismo, cujo objetivo foi
confundir a fé dos primeiros cristãos, pois objetivava
transformar o cristianismo em mistérios sincretistas,
reunindo elementos filosóficos e religiosos, oriundos do
Oriente, e fundindo-os com o cristianismo.
b) O Gnosticismo (Gr. gnosis, que sig. conhecimento ou sabedoria)
Em resumo, acreditavam ser a matéria, incluindo o corpo,
uma prisão inerentemente limitante ou até mesmo um
obstáculo maligno para a boa alma ou espírito do ser
humano e que o espírito, essencialmente divino, uma
“centelha de Deus”, habitava o túmulo do corpo.
29. O Montanismo foi um movimento cristão fundado por
Montano, surgiu na Frigia por volta de 156 à 172, e organizou-
se e difundiu-se em comunidades na Ásia Menor, em Roma e
no Norte de África. Seus adeptos chamavam esse
movimento de Nova Revelação e Nova Profecia e seus
oponentes de Montanismo.
c) O Montanismo (Gr. gnosis, que sig. conhecimento ou sabedoria)
Montano reuniu em volta de si um grupo de seguidores em
Papuza e construiu ali uma comunidade.
Duas mulheres, e , uniram-se a ele e o trio
passou a profetizar; a característica mais excêntrica do
montanismo foi sua mensagem escatológica: o breve retorno
de Cristo e a inauguração de Jerusalém celestial.
30. O líder principal e o teólogo incentivador chamavam-se, ambos,
Donato. Julgavam-se, assim, os donatistas, como sendo os
autênticos herdeiros da verdadeira Igreja; sustentavam que a
Igreja não devia perdoar e admitir pecadores. Tinham algumas
características particulares:
d) O Donatismo - Heresia que surgiu no seio da Igreja (Católica) e que
provocou um verdadeiro cisma (divisão) em 312 d.C.
1. Conservadores em termos litúrgicos, nomeando seus próprios
bispos,
2. Incentivavam o martírio voluntário como meio eficaz de apagar
os pecados cometidos após o batismo.
Por essas razões, a verdadeira Igreja era donatista,
pois só ela se conservava “santa e imaculada”.
31. Pelágio, ensinava que todo homem é totalmente
responsável pela sua própria salvação e portanto, não
necessita da graça divina. Não existia pecado original; era
contra o batismo e a remissão dos pecados.
Para ele o sacrifício de Cristo não teve objetivo.
e) O Pelagianismo - Heresia combatida pela Igreja atravéz de Augostinho
por volta do ano 415 d.C.
1. Adão foi criado mortal e teria morrido com pecado ou sem
pecado;
2. O pecado de Adão prejudicou somente a ele, e não à estirpe
humana;
3. A lei conduz ao reino tão bem quanto o Evangelho.
32. Por volta de 319 presbítero de Alexandria começou a
propagar que só existia um Deus verdadeiro, o "Pai Eterno",
princípio de todos os seres. O Cristo-Logos havia sido criado
por Ele antes do tempo como um instrumento para a criação,
pois a divindade transcendente não poderia entrar em
contato com a matéria.
f) O Arianismo - Heresia combatida pela Igreja no Concílio de Nicéia em 325 d.C.
1. Para Ário, o (logos) era uma espécie de energia divina que
encarnara no homem Jesus, e esse logos teve um princípio, um
começo, uma criação;
2. Jesus foi a primeira criatura feita por Deus Pai, e, portanto, uma
criatura não pode ter a mesma essência/substância do Criador.
33. 3. Jesus, então, seria subordinado a Deus, e não o próprio Deus.
4. Para Ário Jesus é um ser mutável; Ele abalou a época com suas ideias,
porém não fora com argumentos vazios, mas fundamentou-se nas
Escrituras para apoiar a sua ideia.
Em 318 foi condenado no Sínodo (Assembleia) - Foi ele
obrigado a deixar a cidade. Inconformado, buscou consolo de seu
antigo amigo Eusébio de Nicomédia, que já era bispo influente.
Ambos começaram a persuadir os bispos a não comparecerem ao
sínodo de Alexandria.
Protestos populares na cidade de Alexandria, onde o
povo marchava pelas ruas cantando as máximas
teológicas de Ário.
34. Em resultado a pressão popular os bispos a quem havia escrito
responderam que “Ário estava com a razão e que Alexandre estava
ensinando doutrinas falsas”.
Diante desse fato, o Imperador Constantino ordenou que todos os
bispos cristãos comparecessem para deliberar a respeito da pessoa
de Cristo e a Trindade, em uma reunião que ele presidiria em
Niceia, em 325.
A grande assembleia
realizou-se com a presença
de 318 bispos católicos e
somente 22 eram
declaradamente arianos
desde o início.
35. Cremos em um só Deus, Pai onipotente, criador de todas as
coisas visíveis e invisíveis; e em um só Senhor, Jesus Cristo, o
Filho de Deus, gerado pelo Pai, unigênito, isto é, sendo da
mesma substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus
verdadeiro do Deus verdadeiro, gerado não feito, de uma só
substância com o Pai, pelo qual foram feitas todas as coisas, as
que estão no céu e as que estão na terra; o qual, por nós
homens e por nossa salvação, desceu, se encarnou e se fez
homem, e sofreu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao céu, e
novamente deve vir para julgar os vivos e os mortos; e no
Espírito Santo.
36. “Ele era quando não era”, e “Antes de nascer, Ele não era”,
ou que “foi feito do não existente”, bem como aqueles que
alegam ser o Filho de Deus “de outra substância ou
essência”, ou “feito”, ou “mutável”, ou “alterável” a todos
esses a Igreja Católica e Apostólica anatematiza.
Este credo, ao qual depois foram acrescentadas diversas
cláusulas – e foram tirados os anátemas do último
parágrafo – se tornou a base do que hoje chamamos de
Credo Niceno, o credo cristão universalmente mais aceito.