SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Baixar para ler offline
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
ESTÁGIO DE CAMPO III (TEÓRICO) – GEO1000T
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Discentes: Ana Carolina Ferreira
Ezequias Guimarães
Karolina Thalita Ramires
Docente: Dra. Ana Tayla Ferreira
Boa Vista, RR
2020.2
2
• SEGMENTO CENTRAL DO CINTURÃO GUIANA:
• mapeamento geológico;
• estudos petrográficos;
• microtectônicos;
• dados litoquímicos e isotópicos.
• Suítes ígneas mesoproterozóicas, bem como de suas encaixantes;
• O CGC é definido por lineamentos estruturais dominantemente dispostos na direção NE-SW;
• UNIDADES LITOLÓGICAS DESDE PALEO- ATÉ MESOPROTEROZÓICAS:
• segmentos nordeste, central e sudoeste.
• Rochas formadas em diferentes estágios de evolução tectônica do Escudo das Guianas.
O CINTURÃO GUIANA CENTRAL
Figura 1 - Mapa geológico esquemático do Escudo das Guianas.
• SEGMENTO CENTRAL DO CGC:
• Corpos granitóides, representados pelos Gnaisses
Igarapé Branco (GIB);
• Gnaisses Igarapé Miracelha (GIM);
• Corpos de rochas charnockíticas da Suíte Intrusiva
Serra da Prata (SISP);
• Colocados em um curto espaço de tempo, entre
1.943 ± 5 Ma e 1.933 ± 2 Ma;
• Nos GIB, GIM e na SISP, ocorrem feições indicativas
da coexistência com magmas básicos;
• Provavelmente representados pelos corpos de
hornblenda gabronoritos e leucogabronoritos,
espacialmente associados à SISP, delineando uma
associação bimodal.
4
SUÍTES PALEOPROTEROZOICAS
Figura 2: A-B: Aspectos macroscópicos dos biotita-hornblenda-gnaisses a allanita (GIB);
C-B: Gnaisse Igarapé Miracelha (GIM) – (Hornblenda)-biotita-gnaisses a titanita;
D-E: Aspectos macro no corpo serra da Prata e charnockito com foliação S bem desenvolvida
D E
• Unidades paleoproterozóicos;
• Condições de temperaturas muito altas, a partir de
600o-650oC;
• Registradas pela ampla recristalização de feldspatos
com predomínio de mecanismos de rotação de
subgrãos, pela presença de feldspato alcalino pertítico
recristalizado e, de quartzo com padrão de subgrãos em
tabuleiro de xadrez;
• Os corpos paleoproterozóicos foram colocados sin-
cinematicamente durante D1, como registra a presença
de diques sin-plutônicos, cortando as feições
deformacionais D1 cedo cinemáticas, e registrando
deformação em estado sólido na mesma faixa de
temperaturas altas, próximas ao sólidus granítico,
verificada na encaixante.
5
EVENTO COMPRESSIONAL D1
Figura 3 - Mapa geológico esquemático da região estudada com ênfase no D1..
• Os dois principais conjuntos de granitóides foliados e gnaisses, GIB e GIM, mostram características químicas de granito
tipo A, estando relacionados, no entanto, a fontes com composições distintas, sendo que as características químicas
dos corpos charnockíticos da Suíte Serra da Prata se assemelham àquelas dos charnocktios ígneos tipo C;
• Os dados isotópicos Sm-Nd com idades modelo TDM entre 2,19 Ga e 2,05 Ga e valores de εND variando de +0,68 e
+2,47 sugerem para os granitóides tipo A das unidades GIB e GIM e tipo C da SISP, fontes juvenis transamazônicas, com
pequena residência crustal.
6
EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA
Figura 4 – Distribuição das amostras da dos GIB (LF-06), dos GIM
(LF-08), da SISP (LF-26 e LF-10E) e do ornblenda-gabronorito (LF-
58C), no diagrama Idade versus εND(T), com as curvas do Manto
Depletado (DM) e CHUR.
• O quadro geológico delineado para as suítes paleoproterozóicas estudadas é incompatível com um posicionamento
anorogênico;
• Por outro lado, vários autores têm descrito a presença de granitóides tipo A e C em ambiente pós-colisional,
posicionamento que parece mais coerente com os dados obtidos para os GIB, GIM e SISP;
• No entanto, deve-se ter em mente que, em Roraima, os eventos orogênicos ainda não foram devidamente
caracterizados, o que torna difícil uma definição quanto ao significado geotectônico das suítes estudadas.
7
EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA
Figura 5 - Aspectos macro e microscópicos das rochas charnockíticas da SISP, no corpo da serra da Prata. A) Hiperstênio-quartzo-sienito isotrópico;B) Charnockito com foliação S bem
desenvolvida ;C) Textura hipidiomórfica inequigranular no hiperstênio-quartzo-sienito ;D) Aspecto da foliação S em charnockito intensamente deformado.
• O Mesoproterozóico o segmento central do CGC foi mais
uma vez o palco de magmatismo bimodal e geração de
granito tipo A, desta vez, em ambiente anorogênico.
• O magmatismo mesoproterozóico é representado por um
complexo de anortosito mangerito-granito rapakivi, AMG,
incluindo faialita-quartzo-mangeritos e granitos da Suite
Intrusiva Mucajaí em íntima associação espacial e temporal
com corpos de anortosito da unidade Repartimento e de
gabros e gabronoritos.
8
UNIDADES MESOPROTEROZOICAS
Figura 6 - Mapa geológico esquemático da região estudada com ênfase na SIM.
• No batólito da Serra do Mucajaí, os granitóides mostram feições texturais e litoquímicas típicas de granitóides rapakivi
das áreas clássicas da Finlândia;
• Os granitóides da SIM mostram características químicas de granito tipo A, subalcalinos, metaluminosos e caracterizam
magmas pobres em H2O.
9
EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA
Figura 7 - Distribuição das amostras da SIM nos
diagramas SiO2 versus Na2O+K2O com campos das
rochas alcalinas e subalcalinas segundo Irvine &
Baragar (1971):
(A) [Al2O3/(CaO+Na2O+K2O)]mol versus [Al2O3/(+
Na2O+K2O)]mol, índice de Shand, modificado por
Maniar & Piccoli (1989);
(B). Óxidos em porcentagem em peso..
10
• Os dados isotópicos Sm-Nd, com idades modelo TDM entre 2,01 Ga e 2,07 Ga muito mais antigas que sua idade de
cristalização, entre 1.544 ± 42 Ma e 1.538 ± 5 Ma, e valores de εND variando de –2,37 a –1,54, indicam para os
granitóides rapakivi fontes crustais extraídas do manto provavelmente durante o Transamazônico;
• O valor negativo de εND (T) exibido pelo anortosito deve refletir a contaminação com Nd crustal.
EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA
Figura 8 – Distribuição das amostras da SIM (LF-9A, LF-131,
LF122), dos charnockitos finos, porfiríticos (LF-117B) e do
Anortosito Repartimento (FF-184), no diagrama Idade versus
εND(T), com as curvas do Manto Depletado (DM) e CHUR. As
linhas pontilhadas representam a evolução do Nd nas rochas
paleoproterozóicas e o campo preenchido, a distribuição de seus
valores de εND(T).
• Feições miloníticas geradas em ambiente rúptil-dúctil, sob
temperaturas moderadas, entre 400oC e 450oC, foram
impressas nas litologias paleo e mesoproterozóicas durante o
evento deformacional D2, correlacionável ao Episódio K’Mudku,
que marca a reativação do CGC em torno de 1,24 Ga;
• Indicadores cinemáticos observados nas zonas miloníticas D2
registram transpressão dextral;
• As principais zonas miloníticas D2 foram reativadas em níveis
crustais rasos, em ambiente rúptil durante a evolução do
Graben do Tacutu, no Mesozóico, indicando a importância das
descontinuidades estruturais do CGC na evolução do Escudo
das Guianas.
11
EVENTO DEFORMACIONAL D2
Figura 9 - Mapa geológico esquemático da região estudada com ênfase em D2.
FRAGA, L. M. B. A. Associação Anortosito-Mangerito-Granito Rapakivi (AMG) do
cinturão Guiana central, Roraima e suas encaixantes paleoproterozóicas: evolução
estrutural, geocronologia e petrologia. Belém, 2002. Tese (Doutorado em Geologia e
Geoquímica)-Centro de Geociências. Universidade Federal do Pará, Belém, 2002.
REFERÊNCIAS
12

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

RELATÓRIO DE CAMPO - GEOLOGIA
RELATÓRIO DE CAMPO - GEOLOGIARELATÓRIO DE CAMPO - GEOLOGIA
RELATÓRIO DE CAMPO - GEOLOGIAEzequias Guimaraes
 
Ambientes de Sedimentação e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação  e Tempo GeológicoAmbientes de Sedimentação  e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação e Tempo GeológicoYago Matos
 
Sistemas geodésicos de referênci acrea
Sistemas geodésicos de referênci acreaSistemas geodésicos de referênci acrea
Sistemas geodésicos de referênci acreaNome Sobrenome
 
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AAstrid Siachoque
 
Orientação e localização
Orientação e localização   Orientação e localização
Orientação e localização Jacqueline Brito
 
RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO DE CAMPO I
RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO DE CAMPO IRELATÓRIO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO DE CAMPO I
RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO DE CAMPO IEzequias Guimaraes
 
A geologia de Paracatu - MG
A geologia de Paracatu - MGA geologia de Paracatu - MG
A geologia de Paracatu - MGmarciotecsoma
 
Desenvolvimento do ciclo brasiliano
Desenvolvimento do ciclo brasilianoDesenvolvimento do ciclo brasiliano
Desenvolvimento do ciclo brasilianoguarim varao varao
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIARELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIAEzequias Guimaraes
 
slide projeto geometria
slide projeto geometriaslide projeto geometria
slide projeto geometriaelainemarsura
 
Classificação Geoquímica de Rochas Igneas
Classificação Geoquímica de Rochas IgneasClassificação Geoquímica de Rochas Igneas
Classificação Geoquímica de Rochas IgneasAstrid Siachoque
 
Orientação pela bussola
Orientação pela bussolaOrientação pela bussola
Orientação pela bussolagenarui
 
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1Camila Brito
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIARELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIAEzequias Guimaraes
 
Sistema de projeção utm
Sistema de projeção utmSistema de projeção utm
Sistema de projeção utmCleide Soares
 

Mais procurados (20)

RELATÓRIO DE CAMPO - GEOLOGIA
RELATÓRIO DE CAMPO - GEOLOGIARELATÓRIO DE CAMPO - GEOLOGIA
RELATÓRIO DE CAMPO - GEOLOGIA
 
Ambientes de Sedimentação e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação  e Tempo GeológicoAmbientes de Sedimentação  e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação e Tempo Geológico
 
Sistemas geodésicos de referênci acrea
Sistemas geodésicos de referênci acreaSistemas geodésicos de referênci acrea
Sistemas geodésicos de referênci acrea
 
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
 
Orientação e localização
Orientação e localização   Orientação e localização
Orientação e localização
 
RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO DE CAMPO I
RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO DE CAMPO IRELATÓRIO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO DE CAMPO I
RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO DE CAMPO I
 
A geologia de Paracatu - MG
A geologia de Paracatu - MGA geologia de Paracatu - MG
A geologia de Paracatu - MG
 
Desenvolvimento do ciclo brasiliano
Desenvolvimento do ciclo brasilianoDesenvolvimento do ciclo brasiliano
Desenvolvimento do ciclo brasiliano
 
Gráficos
GráficosGráficos
Gráficos
 
Rochas minerais
Rochas mineraisRochas minerais
Rochas minerais
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIARELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
 
slide projeto geometria
slide projeto geometriaslide projeto geometria
slide projeto geometria
 
Classificação Geoquímica de Rochas Igneas
Classificação Geoquímica de Rochas IgneasClassificação Geoquímica de Rochas Igneas
Classificação Geoquímica de Rochas Igneas
 
Orientação pela bussola
Orientação pela bussolaOrientação pela bussola
Orientação pela bussola
 
Tipos de rochas
Tipos de rochasTipos de rochas
Tipos de rochas
 
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIARELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIA
 
Sistema de projeção utm
Sistema de projeção utmSistema de projeção utm
Sistema de projeção utm
 
O terreno e sua representação
O terreno e sua representaçãoO terreno e sua representação
O terreno e sua representação
 
Projeçoes cartograficas
Projeçoes cartograficasProjeçoes cartograficas
Projeçoes cartograficas
 

Semelhante a Resumo sobre unidades litológicas e eventos tectônicos do Cinturão Guiana Central

RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...
RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...
RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...Diego Timoteo
 
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rr
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rrProspecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rr
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rrEzequias Guimaraes
 
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...Roberto Cambruzzi
 
Poster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAMPoster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAMAstrid Siachoque
 
Apresentação final Geologia UFPR 2010
Apresentação final Geologia UFPR 2010Apresentação final Geologia UFPR 2010
Apresentação final Geologia UFPR 2010Roberto Cambruzzi
 
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...Astrid Siachoque
 
Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2Laudo Santos
 
14 Simpósio de Geologia da Amazônia
14 Simpósio de Geologia da Amazônia 14 Simpósio de Geologia da Amazônia
14 Simpósio de Geologia da Amazônia Astrid Siachoque
 
Caracterização ambiental paracatu - scribd
Caracterização ambiental   paracatu - scribdCaracterização ambiental   paracatu - scribd
Caracterização ambiental paracatu - scribdProjeto_SACD
 
Manual de Geomorfologia - IBGE
Manual de Geomorfologia - IBGEManual de Geomorfologia - IBGE
Manual de Geomorfologia - IBGEGabriela Leal
 
Perfil de namorado na02
Perfil de namorado na02Perfil de namorado na02
Perfil de namorado na02REAL
 
MAPEAMENTO DE AQUÍFEROS NA CIDADE DE MANAUS
MAPEAMENTO DE AQUÍFEROS NA CIDADE DE MANAUSMAPEAMENTO DE AQUÍFEROS NA CIDADE DE MANAUS
MAPEAMENTO DE AQUÍFEROS NA CIDADE DE MANAUSEzequias Guimaraes
 
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SC
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SCRELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SC
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SCRoberto Cambruzzi
 
ARCABOUÇO ESTRATIGRÁFICO DOS DEPÓSITOS PERMIANOS DA BACIA DE PARANÁ
ARCABOUÇO ESTRATIGRÁFICO DOS DEPÓSITOS PERMIANOS DA BACIA DE PARANÁARCABOUÇO ESTRATIGRÁFICO DOS DEPÓSITOS PERMIANOS DA BACIA DE PARANÁ
ARCABOUÇO ESTRATIGRÁFICO DOS DEPÓSITOS PERMIANOS DA BACIA DE PARANÁDiego Timoteo
 
Alvarenga trompette-93
Alvarenga trompette-93Alvarenga trompette-93
Alvarenga trompette-93cematege
 
Geologia Quadrilatero
Geologia QuadrilateroGeologia Quadrilatero
Geologia Quadrilaterothiagombt
 
4th Reunião Bienal Latinmag 2015
4th Reunião Bienal Latinmag 20154th Reunião Bienal Latinmag 2015
4th Reunião Bienal Latinmag 2015Astrid Siachoque
 
Gênese de solos coesos do leste maranhense: relação solo-paisagem​
Gênese de solos coesos do leste maranhense: relação solo-paisagem​Gênese de solos coesos do leste maranhense: relação solo-paisagem​
Gênese de solos coesos do leste maranhense: relação solo-paisagem​Yasmin Sampaio
 

Semelhante a Resumo sobre unidades litológicas e eventos tectônicos do Cinturão Guiana Central (20)

RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...
RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...
RECONHECIMENTO GEOLÓGICO DE CAMPO: BACIA DO PARNAÍBA (TOCANTIS) E BACIA SAN F...
 
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rr
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rrProspecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rr
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rr
 
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
 
Poster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAMPoster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAM
 
Apresentação final Geologia UFPR 2010
Apresentação final Geologia UFPR 2010Apresentação final Geologia UFPR 2010
Apresentação final Geologia UFPR 2010
 
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...
 
Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2
 
14 Simpósio de Geologia da Amazônia
14 Simpósio de Geologia da Amazônia 14 Simpósio de Geologia da Amazônia
14 Simpósio de Geologia da Amazônia
 
Caracterização ambiental paracatu - scribd
Caracterização ambiental   paracatu - scribdCaracterização ambiental   paracatu - scribd
Caracterização ambiental paracatu - scribd
 
Manual de Geomorfologia - IBGE
Manual de Geomorfologia - IBGEManual de Geomorfologia - IBGE
Manual de Geomorfologia - IBGE
 
Perfil de namorado na02
Perfil de namorado na02Perfil de namorado na02
Perfil de namorado na02
 
MAPEAMENTO DE AQUÍFEROS NA CIDADE DE MANAUS
MAPEAMENTO DE AQUÍFEROS NA CIDADE DE MANAUSMAPEAMENTO DE AQUÍFEROS NA CIDADE DE MANAUS
MAPEAMENTO DE AQUÍFEROS NA CIDADE DE MANAUS
 
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SC
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SCRELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SC
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SC
 
Roteiro "Visita de estudo à Penha" 2016
Roteiro "Visita de estudo à Penha" 2016Roteiro "Visita de estudo à Penha" 2016
Roteiro "Visita de estudo à Penha" 2016
 
ARCABOUÇO ESTRATIGRÁFICO DOS DEPÓSITOS PERMIANOS DA BACIA DE PARANÁ
ARCABOUÇO ESTRATIGRÁFICO DOS DEPÓSITOS PERMIANOS DA BACIA DE PARANÁARCABOUÇO ESTRATIGRÁFICO DOS DEPÓSITOS PERMIANOS DA BACIA DE PARANÁ
ARCABOUÇO ESTRATIGRÁFICO DOS DEPÓSITOS PERMIANOS DA BACIA DE PARANÁ
 
Alvarenga trompette-93
Alvarenga trompette-93Alvarenga trompette-93
Alvarenga trompette-93
 
Cráton são francisco 2011
Cráton são francisco 2011Cráton são francisco 2011
Cráton são francisco 2011
 
Geologia Quadrilatero
Geologia QuadrilateroGeologia Quadrilatero
Geologia Quadrilatero
 
4th Reunião Bienal Latinmag 2015
4th Reunião Bienal Latinmag 20154th Reunião Bienal Latinmag 2015
4th Reunião Bienal Latinmag 2015
 
Gênese de solos coesos do leste maranhense: relação solo-paisagem​
Gênese de solos coesos do leste maranhense: relação solo-paisagem​Gênese de solos coesos do leste maranhense: relação solo-paisagem​
Gênese de solos coesos do leste maranhense: relação solo-paisagem​
 

Mais de Ezequias Guimaraes

VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...
VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...
VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...Ezequias Guimaraes
 
A Eletricidade e suas Aplicações - Termoelétricas
A Eletricidade e suas Aplicações - TermoelétricasA Eletricidade e suas Aplicações - Termoelétricas
A Eletricidade e suas Aplicações - TermoelétricasEzequias Guimaraes
 
TV Series to improve your English
TV Series to improve your EnglishTV Series to improve your English
TV Series to improve your EnglishEzequias Guimaraes
 
Movie and Book - The Color Purple
Movie and Book - The Color PurpleMovie and Book - The Color Purple
Movie and Book - The Color PurpleEzequias Guimaraes
 
Proyecto para extracción de crudo
Proyecto para extracción de crudoProyecto para extracción de crudo
Proyecto para extracción de crudoEzequias Guimaraes
 
PLAN DE NEGOCIO - PLATAFORMA PETROLERA
PLAN DE NEGOCIO - PLATAFORMA PETROLERAPLAN DE NEGOCIO - PLATAFORMA PETROLERA
PLAN DE NEGOCIO - PLATAFORMA PETROLERAEzequias Guimaraes
 
PROYECTO DE UNA PLATAFORMA PETROLERA
PROYECTO DE UNA PLATAFORMA PETROLERA PROYECTO DE UNA PLATAFORMA PETROLERA
PROYECTO DE UNA PLATAFORMA PETROLERA Ezequias Guimaraes
 
PLAN MUNICIPAL DE DESARROLLO CELAYA 2012-2037
PLAN MUNICIPAL DE DESARROLLO CELAYA 2012-2037PLAN MUNICIPAL DE DESARROLLO CELAYA 2012-2037
PLAN MUNICIPAL DE DESARROLLO CELAYA 2012-2037Ezequias Guimaraes
 
METODO DE REDES - IMPACTO FINAL
METODO DE REDES - IMPACTO FINALMETODO DE REDES - IMPACTO FINAL
METODO DE REDES - IMPACTO FINALEzequias Guimaraes
 
CONTAMINANTES DEL SUELO - METALES PESADOS
CONTAMINANTES DEL SUELO - METALES PESADOSCONTAMINANTES DEL SUELO - METALES PESADOS
CONTAMINANTES DEL SUELO - METALES PESADOSEzequias Guimaraes
 
Fundamentos de aguas residuales - ABSORCIÓN
Fundamentos de aguas residuales - ABSORCIÓNFundamentos de aguas residuales - ABSORCIÓN
Fundamentos de aguas residuales - ABSORCIÓNEzequias Guimaraes
 
Fundamentos de aguas residuales - FILTRACIÓN
Fundamentos de aguas residuales - FILTRACIÓNFundamentos de aguas residuales - FILTRACIÓN
Fundamentos de aguas residuales - FILTRACIÓNEzequias Guimaraes
 

Mais de Ezequias Guimaraes (20)

VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...
VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...
VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...
 
Interface homem-maquina
Interface  homem-maquinaInterface  homem-maquina
Interface homem-maquina
 
A Eletricidade e suas Aplicações - Termoelétricas
A Eletricidade e suas Aplicações - TermoelétricasA Eletricidade e suas Aplicações - Termoelétricas
A Eletricidade e suas Aplicações - Termoelétricas
 
TV Series to improve your English
TV Series to improve your EnglishTV Series to improve your English
TV Series to improve your English
 
Movie and Book - The Color Purple
Movie and Book - The Color PurpleMovie and Book - The Color Purple
Movie and Book - The Color Purple
 
Political system of the USA
Political system of the USAPolitical system of the USA
Political system of the USA
 
TV Series Outlander
TV Series OutlanderTV Series Outlander
TV Series Outlander
 
Proyecto para extracción de crudo
Proyecto para extracción de crudoProyecto para extracción de crudo
Proyecto para extracción de crudo
 
BOOK - THE FOUR AGREEMENTS
BOOK - THE FOUR AGREEMENTS BOOK - THE FOUR AGREEMENTS
BOOK - THE FOUR AGREEMENTS
 
PLAN DE NEGOCIO - PLATAFORMA PETROLERA
PLAN DE NEGOCIO - PLATAFORMA PETROLERAPLAN DE NEGOCIO - PLATAFORMA PETROLERA
PLAN DE NEGOCIO - PLATAFORMA PETROLERA
 
PROYECTO DE UNA PLATAFORMA PETROLERA
PROYECTO DE UNA PLATAFORMA PETROLERA PROYECTO DE UNA PLATAFORMA PETROLERA
PROYECTO DE UNA PLATAFORMA PETROLERA
 
PLAN MUNICIPAL DE DESARROLLO CELAYA 2012-2037
PLAN MUNICIPAL DE DESARROLLO CELAYA 2012-2037PLAN MUNICIPAL DE DESARROLLO CELAYA 2012-2037
PLAN MUNICIPAL DE DESARROLLO CELAYA 2012-2037
 
METODO DE REDES - IMPACTO FINAL
METODO DE REDES - IMPACTO FINALMETODO DE REDES - IMPACTO FINAL
METODO DE REDES - IMPACTO FINAL
 
CONTAMINANTES DEL SUELO - METALES PESADOS
CONTAMINANTES DEL SUELO - METALES PESADOSCONTAMINANTES DEL SUELO - METALES PESADOS
CONTAMINANTES DEL SUELO - METALES PESADOS
 
LICENCIA DE FUNCIONAMIENTO
LICENCIA DE FUNCIONAMIENTOLICENCIA DE FUNCIONAMIENTO
LICENCIA DE FUNCIONAMIENTO
 
Vertederos Trapezoidales
Vertederos TrapezoidalesVertederos Trapezoidales
Vertederos Trapezoidales
 
Fundamentos de aguas residuales - ABSORCIÓN
Fundamentos de aguas residuales - ABSORCIÓNFundamentos de aguas residuales - ABSORCIÓN
Fundamentos de aguas residuales - ABSORCIÓN
 
Fundamentos de aguas residuales - FILTRACIÓN
Fundamentos de aguas residuales - FILTRACIÓNFundamentos de aguas residuales - FILTRACIÓN
Fundamentos de aguas residuales - FILTRACIÓN
 
Remediación de Suelos
Remediación de SuelosRemediación de Suelos
Remediación de Suelos
 
Energia Renovável
Energia RenovávelEnergia Renovável
Energia Renovável
 

Resumo sobre unidades litológicas e eventos tectônicos do Cinturão Guiana Central

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA ESTÁGIO DE CAMPO III (TEÓRICO) – GEO1000T CONSIDERAÇÕES FINAIS Discentes: Ana Carolina Ferreira Ezequias Guimarães Karolina Thalita Ramires Docente: Dra. Ana Tayla Ferreira Boa Vista, RR 2020.2
  • 2. 2 • SEGMENTO CENTRAL DO CINTURÃO GUIANA: • mapeamento geológico; • estudos petrográficos; • microtectônicos; • dados litoquímicos e isotópicos. • Suítes ígneas mesoproterozóicas, bem como de suas encaixantes; • O CGC é definido por lineamentos estruturais dominantemente dispostos na direção NE-SW; • UNIDADES LITOLÓGICAS DESDE PALEO- ATÉ MESOPROTEROZÓICAS: • segmentos nordeste, central e sudoeste. • Rochas formadas em diferentes estágios de evolução tectônica do Escudo das Guianas. O CINTURÃO GUIANA CENTRAL
  • 3. Figura 1 - Mapa geológico esquemático do Escudo das Guianas.
  • 4. • SEGMENTO CENTRAL DO CGC: • Corpos granitóides, representados pelos Gnaisses Igarapé Branco (GIB); • Gnaisses Igarapé Miracelha (GIM); • Corpos de rochas charnockíticas da Suíte Intrusiva Serra da Prata (SISP); • Colocados em um curto espaço de tempo, entre 1.943 ± 5 Ma e 1.933 ± 2 Ma; • Nos GIB, GIM e na SISP, ocorrem feições indicativas da coexistência com magmas básicos; • Provavelmente representados pelos corpos de hornblenda gabronoritos e leucogabronoritos, espacialmente associados à SISP, delineando uma associação bimodal. 4 SUÍTES PALEOPROTEROZOICAS Figura 2: A-B: Aspectos macroscópicos dos biotita-hornblenda-gnaisses a allanita (GIB); C-B: Gnaisse Igarapé Miracelha (GIM) – (Hornblenda)-biotita-gnaisses a titanita; D-E: Aspectos macro no corpo serra da Prata e charnockito com foliação S bem desenvolvida D E
  • 5. • Unidades paleoproterozóicos; • Condições de temperaturas muito altas, a partir de 600o-650oC; • Registradas pela ampla recristalização de feldspatos com predomínio de mecanismos de rotação de subgrãos, pela presença de feldspato alcalino pertítico recristalizado e, de quartzo com padrão de subgrãos em tabuleiro de xadrez; • Os corpos paleoproterozóicos foram colocados sin- cinematicamente durante D1, como registra a presença de diques sin-plutônicos, cortando as feições deformacionais D1 cedo cinemáticas, e registrando deformação em estado sólido na mesma faixa de temperaturas altas, próximas ao sólidus granítico, verificada na encaixante. 5 EVENTO COMPRESSIONAL D1 Figura 3 - Mapa geológico esquemático da região estudada com ênfase no D1..
  • 6. • Os dois principais conjuntos de granitóides foliados e gnaisses, GIB e GIM, mostram características químicas de granito tipo A, estando relacionados, no entanto, a fontes com composições distintas, sendo que as características químicas dos corpos charnockíticos da Suíte Serra da Prata se assemelham àquelas dos charnocktios ígneos tipo C; • Os dados isotópicos Sm-Nd com idades modelo TDM entre 2,19 Ga e 2,05 Ga e valores de εND variando de +0,68 e +2,47 sugerem para os granitóides tipo A das unidades GIB e GIM e tipo C da SISP, fontes juvenis transamazônicas, com pequena residência crustal. 6 EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA Figura 4 – Distribuição das amostras da dos GIB (LF-06), dos GIM (LF-08), da SISP (LF-26 e LF-10E) e do ornblenda-gabronorito (LF- 58C), no diagrama Idade versus εND(T), com as curvas do Manto Depletado (DM) e CHUR.
  • 7. • O quadro geológico delineado para as suítes paleoproterozóicas estudadas é incompatível com um posicionamento anorogênico; • Por outro lado, vários autores têm descrito a presença de granitóides tipo A e C em ambiente pós-colisional, posicionamento que parece mais coerente com os dados obtidos para os GIB, GIM e SISP; • No entanto, deve-se ter em mente que, em Roraima, os eventos orogênicos ainda não foram devidamente caracterizados, o que torna difícil uma definição quanto ao significado geotectônico das suítes estudadas. 7 EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA Figura 5 - Aspectos macro e microscópicos das rochas charnockíticas da SISP, no corpo da serra da Prata. A) Hiperstênio-quartzo-sienito isotrópico;B) Charnockito com foliação S bem desenvolvida ;C) Textura hipidiomórfica inequigranular no hiperstênio-quartzo-sienito ;D) Aspecto da foliação S em charnockito intensamente deformado.
  • 8. • O Mesoproterozóico o segmento central do CGC foi mais uma vez o palco de magmatismo bimodal e geração de granito tipo A, desta vez, em ambiente anorogênico. • O magmatismo mesoproterozóico é representado por um complexo de anortosito mangerito-granito rapakivi, AMG, incluindo faialita-quartzo-mangeritos e granitos da Suite Intrusiva Mucajaí em íntima associação espacial e temporal com corpos de anortosito da unidade Repartimento e de gabros e gabronoritos. 8 UNIDADES MESOPROTEROZOICAS Figura 6 - Mapa geológico esquemático da região estudada com ênfase na SIM.
  • 9. • No batólito da Serra do Mucajaí, os granitóides mostram feições texturais e litoquímicas típicas de granitóides rapakivi das áreas clássicas da Finlândia; • Os granitóides da SIM mostram características químicas de granito tipo A, subalcalinos, metaluminosos e caracterizam magmas pobres em H2O. 9 EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA Figura 7 - Distribuição das amostras da SIM nos diagramas SiO2 versus Na2O+K2O com campos das rochas alcalinas e subalcalinas segundo Irvine & Baragar (1971): (A) [Al2O3/(CaO+Na2O+K2O)]mol versus [Al2O3/(+ Na2O+K2O)]mol, índice de Shand, modificado por Maniar & Piccoli (1989); (B). Óxidos em porcentagem em peso..
  • 10. 10 • Os dados isotópicos Sm-Nd, com idades modelo TDM entre 2,01 Ga e 2,07 Ga muito mais antigas que sua idade de cristalização, entre 1.544 ± 42 Ma e 1.538 ± 5 Ma, e valores de εND variando de –2,37 a –1,54, indicam para os granitóides rapakivi fontes crustais extraídas do manto provavelmente durante o Transamazônico; • O valor negativo de εND (T) exibido pelo anortosito deve refletir a contaminação com Nd crustal. EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA Figura 8 – Distribuição das amostras da SIM (LF-9A, LF-131, LF122), dos charnockitos finos, porfiríticos (LF-117B) e do Anortosito Repartimento (FF-184), no diagrama Idade versus εND(T), com as curvas do Manto Depletado (DM) e CHUR. As linhas pontilhadas representam a evolução do Nd nas rochas paleoproterozóicas e o campo preenchido, a distribuição de seus valores de εND(T).
  • 11. • Feições miloníticas geradas em ambiente rúptil-dúctil, sob temperaturas moderadas, entre 400oC e 450oC, foram impressas nas litologias paleo e mesoproterozóicas durante o evento deformacional D2, correlacionável ao Episódio K’Mudku, que marca a reativação do CGC em torno de 1,24 Ga; • Indicadores cinemáticos observados nas zonas miloníticas D2 registram transpressão dextral; • As principais zonas miloníticas D2 foram reativadas em níveis crustais rasos, em ambiente rúptil durante a evolução do Graben do Tacutu, no Mesozóico, indicando a importância das descontinuidades estruturais do CGC na evolução do Escudo das Guianas. 11 EVENTO DEFORMACIONAL D2 Figura 9 - Mapa geológico esquemático da região estudada com ênfase em D2.
  • 12. FRAGA, L. M. B. A. Associação Anortosito-Mangerito-Granito Rapakivi (AMG) do cinturão Guiana central, Roraima e suas encaixantes paleoproterozóicas: evolução estrutural, geocronologia e petrologia. Belém, 2002. Tese (Doutorado em Geologia e Geoquímica)-Centro de Geociências. Universidade Federal do Pará, Belém, 2002. REFERÊNCIAS 12