1. Promoção
à Doação
de Sangue
Ana Ciconeti, Ana Clara Budal, Daniele
Schmitz, Francine Gesser, Gabrielli dos
Santos e Sandra Kleinschmidt
2. Apresentação do tema e
considerações iniciais que
fundamentaram a ação social
1
Consideraçõe
s Iniciais
3. História da Doação de
Sangue
1600-1616
Descoberta
da circulação
pelo médico
William
Harvey
1616-1900
Descoberta
do grupo
sanguíneo
ABO pelo
pesquisador
Landsteiner
1900+
Entre a
descoberta
do grupo
sanguíneo
até os dias
atuais
4. Doação de Sangue no
Brasil
1910
Transfusão
Primeira
transfusão de
sangue para
paciente com
metrorragia
1940
Bancos de Sangue
Início da
hemoterapia
e surgimento
de vários
bancos de
sangue
1964
Promulgação
Surgimento
da Comissão
Nacional de
Hemoterapia
e Política
Nacional de
Sangue
1969
Ação da OMS
Relatório da
situação da
doação de
sangue no
Brasil
1980+
Programas
Criação do
Programa
Nacional de
Sangue e
Hemocompo
nentes e
fundação de
hemocentros
5. A doação de sangue, muitas
vezes, salvam vidas
Apresentação do Tema
A doação de sangue,
plaquetas e medula óssea é
um ato de solidariedade
6. O Cenário Atual
1,0%
da população devem ser doadores de
sangue de acordo com OMS
(FIOCRUZ, 2021)
4,0%
da população sendo doadores de
sangue é a meta da OMS para países
desenvolvidos (MESQUITA et al,
2021)
1,8%
da população brasileira são doadores
de sangue (BVS, 2021)
20,4%
é a redução de doadores de sangue
no período da pandemia COVID-19
(KITAMURA et al, 2021)
7. Importância do
Tema
Conhecimen
to
Falta de conhecimento,
discriminação, tabus, são
dificuldades na doação
(PINHEIRO, et al, 2021)
Materiais
A produção de materiais
de incentivo é um meio
de superar essas
dificuldades
Campanha
s
Campanhas são
importantes recursos
para disseminar o
conhecimento
(SILVA et al, 2021)
8. Problem
a
Como mobilizar estudantes
do Ensino Médio de Jaraguá
do Sul para à doação de
sangue?
Objetivo
Mobilizar estudantes do
Ensino Médio de Jaraguá do
Sul, através de campanha
de sensibilização para
estimular a doação de
sangue
9. Trata-se de uma ação social
realizada em parceria com uma
Escola de Educação Básica no
Município de Jaraguá do Sul,
SC
2 O
Percurso
10. A Comunidade
Escola
Uma Escola de
Educação Básica do
Município de
Jaraguá do Sul
Escolares
Alcance de 94
escolares de ambos
os sexos
Turmas
Participaram da ação
três turmas do
Terceiro Ano do
Ensino Médio
Noturno
11. Realização de dinâmicas
para distribuição de brindes
aos estudantes
Estratégias Utilizadas
Visitação em salas de aulas
para conversa e entrega de
panfletos
13. Percepções da Ação
Exposição
teórica e alcance
de um bom
número de
estudantes
Bastante
interação com os
estudantes com
respostas a
dúvidas e
perguntas
Alguns
estudantes já
estão
sensibilizados e
doam sangue
regularmente
Estudantes
compreenderam
a importância da
doação de
sangue
Conhecimen
to
Interação Sensibilida
de
Relevânci
a
16. Dificuldades e Possibilidades
O mundo todo
carece de
doadores.
Muitos ainda
têm
preconceitos.
A doção ainda
é um tabu a
ser superado
17. Dentre as estratégias utilizadas, as ações que
envolvem diversos setores da sociedade civil, como
saúde e educação são fundamentais para a
promoção à doação de sangue no Brasil
Ações Intersetoriais
18. Tecnologia
s
O uso de diferentes tecnologias e
as redes sociais constituem-se
fortes aliados nas ações
desenvolvidas
19. —Ket Antonio
“Você sabe quantas gotas de sangue são necessárias
para te manter vivo? A mesma quantidade para salvar
uma vida! Você não pode dar tudo o que tem para salvar
alguém, mas pode ajudar a completar o que falta. Seja a
gota que faltava..”
25. BVS. Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde. A importância da doação de sangue. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/a-
importancia-da-doacao-regular-de-sangue/. Acesso em: 02 de julho de 2022.
FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz. Bancos de sangue estão com estoque baixo na pandemia. Disponível em:
https://portal.fiocruz.br/noticia/bancos-de-sangue-estao-com-estoque-baixo-na-
pandemia#:~:text=De%20acordo%20com%20dados%20do,%2C6%25%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o%20brasileira. Aceso em: 02
de julho de 2022.
KITAMURA, M. et al. IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DO AGENDAMENTO DAS DOAÇÕES DE SANGUE EM PERÍODO DE EPIDEMIA
DE COVID NOS INDICADORES DE QUALIDADE DO HEMONÚCLEO REGIONAL DE ARARAQUARA. Hematology, Transfusion and
Cell Therapy, v. 43, p. S345-S346, 2021.
MESQUITA, Nanci Felix et al. Dificuldades e estratégias relacionadas com a doação de sangue em um serviço de hemoterapia. Revista
RENE: Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste. Vol. 22, e70830 (2021), p. 1-9, 2021.
SILVA, João Batista Chaves et al. Campanha de doação de sangue realizada por discentes de biomedicina: um relato de experiência.
Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 9, p. e8752-e8752, 2021.
PINHEIRO, Rebeca Fontenele et al. Materiais educativos de incentivo a doação de sangue: uma revisão bibliográfica. Revista Eletrônica
Acervo Saúde, v. 13, n. 11, p. e9008-e9008, 2021.
Referências Consultadas
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Notas do Editor
A transfusão é classicamente dividida em três períodos: a era pré-histórica, que vai até a descoberta da circulação sanguinea pelo médico britânico William Harvey, no início do século XVII. O segundo, o período pré-científico, vai de 1616, ano da descoberta da circulação, até o início do século XX, quando o pesquisador austríaco Landsteiner descobre o grupo sanguineo ABO. O terceiro período – chamado científico – começa com a descoberta de Landsteiner, chegando até os dias atuais.
Em outubro de 1964, por determinação do então presidente da República, marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, institui-se no Ministério da Saúde a Comissão Nacional de Hemoterapia (CNH) que estabelece a Política Nacional de Sangue. A Comissão, extinta em 1976, deveria organizar a distribuição do sangue, a doação voluntária, a proteção ao doador e ao receptor, o disciplinamento da atividade industrial, o incentivo à pesquisa e o estímulo à formação de recursos humanos.
Outro fator atesta a precariedade do Brasil na área: em 1969, a Organização Mundial de Saúde (OMS), preocupada com a situação da hemoterapia em todo o mundo, envia ao Brasil o professor francês Pierre Cazal para avaliar o quadro nacional. Cazal visita São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Salvador e elabora relatório onde faz as seguintes observações: doações remuneradas e sem critério; comercialização do plasma (exportação); doador inapto sem assistência; sorologia precária; transfusões sem critérios médicos; predominância de utilização de sangue total; falta de coordenação; carência de recursos humanos.
Em 1980, cria-se o Programa Nacional de Sangue e Hemocomponentes (Pró-Sangue) com a finalidade de regularizar a situação da hemoterapia brasileira. Surgem os Centros de Hematologia e Hemoterapia – os hemocentros. Entre os muitos desafios, o de implantar a doação sistemática de sangue, pondo fim à doação remunerada. E aí, a Fundação Hemominas, o 13º hemocentro a ser criado no país, entra na história.
A doação de sangue, plaquetas e medula óssea é um ato de solidariedade de doar uma pequena quantidade de sangue com o intuito de salvar vida de pessoas que passam por tratamentos, assim como intervenções médicas que apresentam grande grau de complexibilidade, como por exemplo, transfusões, transplantes, cirurgias, bem como procedimentos oncológicos3 . A doação de sangue é um processo que, por muitas vezes, salva vidas, mas ainda vem se tornado um assunto polêmico na sociedade, o que gera discussões, e que muitas vezes interfere na decisão de realizar o ato. Não está bem esclarecido o motivo pela essa atitude ocorre, se é por falta de entendimento ou até por causa de aspectos culturais, assim como mitos e tabus.
A contemporaneidade, todo o processo descrito anteriormente reflete sobre o ato de doar sangue, o qual se depara com entraves associados à falta de conhecimento dos doadores, discriminação, carência de campanhas motivacionais e necessidade de aperfeiçoamento das ferramentas tecnológicas (como as redes sociais) para captar novos doadores, o que leva a uma crise nos estoques de sangue nos centros hemoterápicos. Diante disso, é fundamental que estratégias sejam elaboradas com o intuito de mudar esta realidade (MESQUITA NF, et al., 2021; SILVA JBC, et al., 2021).
Neste sentido, a produção de materiais de incentivo é um meio de superar essas dificuldades, uma vez que fomenta uma mudança cultural na população por meio da conscientização, solidariedade, humanização e ajuda mútua (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015; SILVA ACC e TROVÃO ACGB, 2021). A produção de uma campanha de doação de sangue com materiais adaptados culturalmente incentiva doações e representa uma importante estratégia (MAKIN JK, et al., 2019; KHOMENKO LM, et al., 2020)
Frente a demanda de produção hemoterápica no Brasil, as campanhas de incentivo à doação de sangue são importantes recursos utilizados pelos órgãos públicos e por outras instituições para dar visibilidade à necessidade desse ato e disseminar informações relevantes à população. Não só promover essas ações, mas também sensibilizar a população para a importância desse ato, é essencial para que ele se torne recorrente (STEPHANOU AT e MOREIRA MC, 2019).
O baixo número de campanhas indica que, socialmente, o ato de doar sangue não é visto como algo de muita importância, dificultando a captação de novos candidatos (MARTINS MH, 2016)
Sob esse viés, percebe-se que as campanhas de doação de sangue que sensibilizam a população brasileira, mostram-se ações mais eficientes e necessárias para a captação de novos doadores (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).
A doação de sangue, plaquetas e medula óssea é um ato de solidariedade de doar uma pequena quantidade de sangue com o intuito de salvar vida de pessoas que passam por tratamentos, assim como intervenções médicas que apresentam grande grau de complexibilidade, como por exemplo, transfusões, transplantes, cirurgias, bem como procedimentos oncológicos3 . A doação de sangue é um processo que, por muitas vezes, salva vidas, mas ainda vem se tornado um assunto polêmico na sociedade, o que gera discussões, e que muitas vezes interfere na decisão de realizar o ato. Não está bem esclarecido o motivo pela essa atitude ocorre, se é por falta de entendimento ou até por causa de aspectos culturais, assim como mitos e tabus.