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ESTADOS UNIDOS E A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL1
Francine Kunrath Miranda2
Maycon Fritzen3

O

s Estados Unidos da América, no contexto atual, corresponde a um dos líderes
internacionais da economia e da política, sempre ligado aos debates sobre o
capitalismo a nível global e as questões geopolíticas internacionais. É notável a
sua participação, ou através de suas firmas, na organização do espaço mundial e na configuração
dos territórios pelas atividades produtivas e financeiras ou pelo intervencionismo diplomático e
militar que estabelece com os outros países. O país é banhado pelos Oceanos Atlântico e
Pacífico, faz fronteira com o Canadá e México e conta com uma população aproximada de 314
milhões de habitantes, em um território de 9,2 milhões de Km². Seu PIB nominal é de U$15,68
trilhões tendo um crescimento de 2,2% em 2012, segundo estimativas do FMI. Os Estados
Unidos destacam-se como a principal economia do mundo, detendo 20% da riqueza global em
uma economia notadamente capitalista (BRASIL, 2013)
Os primeiros habitantes da América do Norte foram os indígenas, subdivididos em
diversos grupos que desde 12 mil anos (aproximadamente) se estabelecem nesse território. Os
europeus chegam à América do Norte em torno do ano 1000 com os vikings, mas não
estabelecem uma ocupação efetiva. Posteriormente, espanhóis, franceses e ingleses iniciam
pequenas feitorias junto ao litoral, com os ingleses logrando maior importância a partir de 1607 e
desenvolvendo efetivamente a ocupação do território na forma das 13 colônias até 1735. Em
1783 as colônias se emancipam e formaram os Estados Unidos da América. Durante todo o
século XIX o país amplia seus domínios territoriais, por conflitos e compra e, a partir da segunda
metade desse século desponta como potência mundial principalmente pela estrutura produtiva
mesclada entre indústria e agricultura latifundiária como domínio do “sistema mundial” que passa
dos europeus para os Estados Unidos (EUA, 2012).
Essa passagem da hegemonia se dá principalmente pela articulação econômica capitalista
que os conglomerados de empresas norte – americanas estabelecem em outros países do mundo.
Junto a isso, os conflitos bélicos sempre cooperaram de forma favorável para a desarticulação dos
outros Estados Nacionais e a dependência cada vez maior dos outros países para os EUA. Nesse
sentido, as ações dos EUA no campo geopolítico, de uma forma ou de outra, sempre
caminharam no sentido de tornar mais forte a sua dominação. Essa dominação, também
conhecida como imperialismo norte-americano, é demonstrado: a)no intervencionismo militar,
visível por meio da política militar dos EUA ao nível global nos conflitos bélicos (a Primeira e
Segunda Guerra Mundial, Guerra do Vietnã, Guerra da Coréia, intervenção na República
Dominicana e Panamá, Guerra do Golfo, intervenção na Bósnia e Kosovo, Guerra do
Afeganistão, Guerra do Iraque); b) no jogo de poderes e pressões políticas como na Guerra
Fria, quando o país atuou severamente com bloqueios comerciais aos países socialistas liderados
pela URSS e na corrida armamentista, ou mesmo com o apoio econômico e tecnológico a países
estratégicos pela sua localização geográfica, como Israel, Paraguai, Taiwan entre outros e;c) no
protecionismo ao sistema capitalista, suas indústrias multinacionais, produtores latifundiários
e prestadores de serviços de alta tecnologia, o que garante a reprodução do status quo de potência
mundial (HOBSBAWN, 1995).

1

Trabalho produzido no componente curricular Organização do Espaço Mundial, 2013/2, do curso de
Geografia – Licenciatura, Universidade Federal da Fronteira Sul.
2
Acadêmica do curso de Geografia – Licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul. E-mail:
francine10miranda@gmail.com
3
Acadêmico do curso de Geografia – Licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul. Email.:maycon_ml@hotmail.com
No âmbito da América Latina destacam-se duas formas de intervenção: o Hard Power e o
Soft Power. A primeira forma, desenvolvida durante o Século XIX e início do Século XX é baseada
no intervencionismo declarado, com políticas unilaterais de apoio militar e investimento, ou
mesmo intervenções militares e políticas de forma aberta e direta. Já a segunda forma, observada
após a Primeira Guerra Mundial, sobretudo durante a Segunda Guerra, pauta-se pela intervenção
amigável nas trocas culturais e políticas da boa vizinhança. Molduram essas formas de
intervenção, os ideiais do Destino Manifesto, uma doutrina que indicava que o destino dos EUA
era expandir seus domínios e levar a democracia e a república a todos os países, e a política do
New Deal, do presidente americano Franklin Roosvelt. Esta pretendia levar o American Way Of Life
(Estilo de vida americano) às nações do continente, objetivando acabar com o mal-estar que
permeava as relações entre os Estados Unidos e a América Latina, devido ao intervencionismo
do início do século XX (GALDIOLI, 2008).
O país produz uma grande quantidade de gêneros agropecuários, mas se destaca na
produção de produtos industrializados e tecnológicos. Outro destaque na economia é a
mineração, na qual o petróleo e o gás natural são encontrados nos estados do Texas e Alasca. O
setor de serviços é o principal ramo de atividade e respondeu por 80% do PIB, seguido do
industrial, com 19% e do agrícola, com 1%. O turismo nos Estados Unidos também é de extrema
importância para a economia recebendo por ano cerca de 1,5 bilhão de turistas de outros países
(BRASIL, 2013).
Em 2012, o comércio exterior dos Estados Unidos cresceu 11,9% em relação a 2008, de
US$3,46 trilhões para US$ 3,88 trilhões. O saldo da balança comercial mostra-se desfavorável aos
Estados Unidos no período entre 2008 – 2012, totalizando um déficit de U$ 788 bilhões em
2012. Os produtos exportados pelos Estados Unidos predominam bens com alto valor. No ano
de 2012, as máquinas pesadas foram os principais itens da pauta de exportação do país
representando 13,9 % do total. As máquinas elétricas somam 10,5%, seguido dos combustíveis
com 8,9%, os automóveis com 8,6%, aviões 6,77% e instrumento de precisão com 5,4%
(BRASIL, 2013).
Desde 2008 o sistema econômico e financeiro globalizado, em especial dos Estados
Unidos passa por uma grave crise generalizada. Essa crise originou-se no mercado imobiliário dos
Estados Unidos com um processo que abriu grandes somas de crédito para compra de imóveis
por especuladores. A compra dos imóveis era financiada em bancos americanos com a promessa
de valorização futura do imóvel, ou seja, a venda seria a um preço maior do que o financiado. No
entanto, quando os tomadores de empréstimos não encontram formas de pagar o imóvel, os
bancos fornecedores de crédito hipotecam (retomam o controle) os imóveis financiados e
colocam à venda para reaver o valor emprestado, o que ocorre em larga escala. Com grande
quantidade de imóveis à venda, o preço baixa, o que não salda o valor emprestado. Instaura-se
assim a crise nos bancos norte-americanos e consequentemente há perda de dinheiro em massa
por parte dos investidores desses bancos (DOWBOR, 2009). Em curto prazo, os governos dos
países tranquilizaram os milhões de pequenos depositantes. Vários países asseguraram que se o
banco quebrasse, o governo ressarciria as perdas dos correntistas em até 100 mil dólares.
Dentre os tantos problemas gerados pela crise de 2008, podemos destacar a grande crise
econômica que atingiu as classes detentoras de reservas financeiras, os que depositavam dinheiro
em poupanças nos bancos que financiavam o mercado imobiliário. Os grandes especuladores
imobiliários trabalham um esquema de especulação a partir das reservas de investidores,
garantindo seus lucros através de informações privilegiadas para a realocação de investimentos no
mercado financeiro (DOWBOR, 2009).
Um dos fatos mais atuais sobre os Estados Unidos com relação ao Brasil foi o caso da
espionagem que aconteceu no ano de 2013 por parte de agências do governo americano sobre as
informações confidenciais da cúpula do governo brasileiro que circulam nos sistemas de
informação e e-mails. Um dos motivos das espionagens dos EUA, é a busca de informações
privilegiadas para garantir negociações políticas e transações comerciais. O sistema brasileiro de
telecomunicações é um alvo vulnerável, pois os americanos centralizam os principais fixos da
rede mundial de computadores e de telecomunicações. Já no governo FHC, em 1999, veio à tona
um caso de espionagem com o tema do narcotráfico e a cooperação com a Polícia Federal
brasileira. Segundo alguns jornais, o Brasil tem várias potencialidades que seriam de interesse dos
EUA, levando-os a espionarem o país, como por exemplo, o Pré-Sal, Amazônia Verde e Azul,
Água Potável, Riqueza mineral e uma biologia favorável para o desenvolvimento farmacêutico. A
falta de interesses e de articulação de defesa cibernética do Brasil pode deixar as comunicações
vulneráveis, colocando país a mercê de qualquer ação de espionagem (PRAGMATISMO
POLÌTICO, 2013).
Questões para pesquisa e discussão:
1 – Quais as principais preocupações que colocam em risco a economia capitalista dos Estados
Unidos hoje?
2 – De que forma o governo americano se insere na economia para proteger o mercado e a
estabilidade do capitalismo dos EUA?
3 – Quais os reflexos da crise de 2008 na economia brasileira e norte-americana?
4 – Quais os principais interesses que os EUA têm sobre o Brasil atualmente?
Sugestão de atividade:
- Debate “Geopolítica do Pré-Sal: EUA x Brasil: Organizar a classe em quatro grupos, um
deles representará o governo norte americano, um deles representará as empresas dos EUA, um
outro grupo representará o governo brasileiro e o quarto grupo representa as empresas do Brasil.
O debate se dará em torno da questão: “Quem deve explorar o petróleo do pré-sal?” Cada grupo
defenderá a sua posição, de acordo com os argumentos possíveis e previamente pesquisados. É
interessante estimular os alunos a firmarem alianças entre os grupos, para que se fortaleçam no
debate.
Referências Bibliográficas
DOWBOR, L. A crise financeira sem mistérios – Convergência dos dramas econômicos,
sociais
e
ambientais.
Disponível
em:
<http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/A-crise-financeira-sem-misteriosconvergencia-dos-dramas-economicos-sociais-e-ambientais/7/14690>.
Publicado
em:
11/02/2009. Acesso em: nov/2013.
EUA, Departamento de Estado dos. Um esboço da história americana. Departamento de
Estado dos Estados Unidos da América. Escritório de Assuntos Públicos, 2012.
GALDIOLI, A. da S. A Cultura Norte-americana como um Instrumento do Soft Power dos
Estados Unidos: o caso do Brasil durante a Política da Boa Vizinhança. Dissertação de
mestrado. Programa de Pós Graduação em Relações Internacionais. UNESP, UNICAMP, PUCSP. São Paulo, 2008.
HOBSBAWN, E. Era dos extremos: o breve século XX : 1914-1991. São Paulo : Companhia
das Letras, 1995.
BRASIL, MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DO. Dados básicos e principais
indicadores econômico-comerciais – Estados Unidos. 2013.

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Dados Gerais dos Estados Unidos da América

  • 1. ESTADOS UNIDOS E A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL1 Francine Kunrath Miranda2 Maycon Fritzen3 O s Estados Unidos da América, no contexto atual, corresponde a um dos líderes internacionais da economia e da política, sempre ligado aos debates sobre o capitalismo a nível global e as questões geopolíticas internacionais. É notável a sua participação, ou através de suas firmas, na organização do espaço mundial e na configuração dos territórios pelas atividades produtivas e financeiras ou pelo intervencionismo diplomático e militar que estabelece com os outros países. O país é banhado pelos Oceanos Atlântico e Pacífico, faz fronteira com o Canadá e México e conta com uma população aproximada de 314 milhões de habitantes, em um território de 9,2 milhões de Km². Seu PIB nominal é de U$15,68 trilhões tendo um crescimento de 2,2% em 2012, segundo estimativas do FMI. Os Estados Unidos destacam-se como a principal economia do mundo, detendo 20% da riqueza global em uma economia notadamente capitalista (BRASIL, 2013) Os primeiros habitantes da América do Norte foram os indígenas, subdivididos em diversos grupos que desde 12 mil anos (aproximadamente) se estabelecem nesse território. Os europeus chegam à América do Norte em torno do ano 1000 com os vikings, mas não estabelecem uma ocupação efetiva. Posteriormente, espanhóis, franceses e ingleses iniciam pequenas feitorias junto ao litoral, com os ingleses logrando maior importância a partir de 1607 e desenvolvendo efetivamente a ocupação do território na forma das 13 colônias até 1735. Em 1783 as colônias se emancipam e formaram os Estados Unidos da América. Durante todo o século XIX o país amplia seus domínios territoriais, por conflitos e compra e, a partir da segunda metade desse século desponta como potência mundial principalmente pela estrutura produtiva mesclada entre indústria e agricultura latifundiária como domínio do “sistema mundial” que passa dos europeus para os Estados Unidos (EUA, 2012). Essa passagem da hegemonia se dá principalmente pela articulação econômica capitalista que os conglomerados de empresas norte – americanas estabelecem em outros países do mundo. Junto a isso, os conflitos bélicos sempre cooperaram de forma favorável para a desarticulação dos outros Estados Nacionais e a dependência cada vez maior dos outros países para os EUA. Nesse sentido, as ações dos EUA no campo geopolítico, de uma forma ou de outra, sempre caminharam no sentido de tornar mais forte a sua dominação. Essa dominação, também conhecida como imperialismo norte-americano, é demonstrado: a)no intervencionismo militar, visível por meio da política militar dos EUA ao nível global nos conflitos bélicos (a Primeira e Segunda Guerra Mundial, Guerra do Vietnã, Guerra da Coréia, intervenção na República Dominicana e Panamá, Guerra do Golfo, intervenção na Bósnia e Kosovo, Guerra do Afeganistão, Guerra do Iraque); b) no jogo de poderes e pressões políticas como na Guerra Fria, quando o país atuou severamente com bloqueios comerciais aos países socialistas liderados pela URSS e na corrida armamentista, ou mesmo com o apoio econômico e tecnológico a países estratégicos pela sua localização geográfica, como Israel, Paraguai, Taiwan entre outros e;c) no protecionismo ao sistema capitalista, suas indústrias multinacionais, produtores latifundiários e prestadores de serviços de alta tecnologia, o que garante a reprodução do status quo de potência mundial (HOBSBAWN, 1995). 1 Trabalho produzido no componente curricular Organização do Espaço Mundial, 2013/2, do curso de Geografia – Licenciatura, Universidade Federal da Fronteira Sul. 2 Acadêmica do curso de Geografia – Licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul. E-mail: francine10miranda@gmail.com 3 Acadêmico do curso de Geografia – Licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul. Email.:maycon_ml@hotmail.com
  • 2. No âmbito da América Latina destacam-se duas formas de intervenção: o Hard Power e o Soft Power. A primeira forma, desenvolvida durante o Século XIX e início do Século XX é baseada no intervencionismo declarado, com políticas unilaterais de apoio militar e investimento, ou mesmo intervenções militares e políticas de forma aberta e direta. Já a segunda forma, observada após a Primeira Guerra Mundial, sobretudo durante a Segunda Guerra, pauta-se pela intervenção amigável nas trocas culturais e políticas da boa vizinhança. Molduram essas formas de intervenção, os ideiais do Destino Manifesto, uma doutrina que indicava que o destino dos EUA era expandir seus domínios e levar a democracia e a república a todos os países, e a política do New Deal, do presidente americano Franklin Roosvelt. Esta pretendia levar o American Way Of Life (Estilo de vida americano) às nações do continente, objetivando acabar com o mal-estar que permeava as relações entre os Estados Unidos e a América Latina, devido ao intervencionismo do início do século XX (GALDIOLI, 2008). O país produz uma grande quantidade de gêneros agropecuários, mas se destaca na produção de produtos industrializados e tecnológicos. Outro destaque na economia é a mineração, na qual o petróleo e o gás natural são encontrados nos estados do Texas e Alasca. O setor de serviços é o principal ramo de atividade e respondeu por 80% do PIB, seguido do industrial, com 19% e do agrícola, com 1%. O turismo nos Estados Unidos também é de extrema importância para a economia recebendo por ano cerca de 1,5 bilhão de turistas de outros países (BRASIL, 2013). Em 2012, o comércio exterior dos Estados Unidos cresceu 11,9% em relação a 2008, de US$3,46 trilhões para US$ 3,88 trilhões. O saldo da balança comercial mostra-se desfavorável aos Estados Unidos no período entre 2008 – 2012, totalizando um déficit de U$ 788 bilhões em 2012. Os produtos exportados pelos Estados Unidos predominam bens com alto valor. No ano de 2012, as máquinas pesadas foram os principais itens da pauta de exportação do país representando 13,9 % do total. As máquinas elétricas somam 10,5%, seguido dos combustíveis com 8,9%, os automóveis com 8,6%, aviões 6,77% e instrumento de precisão com 5,4% (BRASIL, 2013). Desde 2008 o sistema econômico e financeiro globalizado, em especial dos Estados Unidos passa por uma grave crise generalizada. Essa crise originou-se no mercado imobiliário dos Estados Unidos com um processo que abriu grandes somas de crédito para compra de imóveis por especuladores. A compra dos imóveis era financiada em bancos americanos com a promessa de valorização futura do imóvel, ou seja, a venda seria a um preço maior do que o financiado. No entanto, quando os tomadores de empréstimos não encontram formas de pagar o imóvel, os bancos fornecedores de crédito hipotecam (retomam o controle) os imóveis financiados e colocam à venda para reaver o valor emprestado, o que ocorre em larga escala. Com grande quantidade de imóveis à venda, o preço baixa, o que não salda o valor emprestado. Instaura-se assim a crise nos bancos norte-americanos e consequentemente há perda de dinheiro em massa por parte dos investidores desses bancos (DOWBOR, 2009). Em curto prazo, os governos dos países tranquilizaram os milhões de pequenos depositantes. Vários países asseguraram que se o banco quebrasse, o governo ressarciria as perdas dos correntistas em até 100 mil dólares. Dentre os tantos problemas gerados pela crise de 2008, podemos destacar a grande crise econômica que atingiu as classes detentoras de reservas financeiras, os que depositavam dinheiro em poupanças nos bancos que financiavam o mercado imobiliário. Os grandes especuladores imobiliários trabalham um esquema de especulação a partir das reservas de investidores, garantindo seus lucros através de informações privilegiadas para a realocação de investimentos no mercado financeiro (DOWBOR, 2009). Um dos fatos mais atuais sobre os Estados Unidos com relação ao Brasil foi o caso da espionagem que aconteceu no ano de 2013 por parte de agências do governo americano sobre as informações confidenciais da cúpula do governo brasileiro que circulam nos sistemas de informação e e-mails. Um dos motivos das espionagens dos EUA, é a busca de informações privilegiadas para garantir negociações políticas e transações comerciais. O sistema brasileiro de
  • 3. telecomunicações é um alvo vulnerável, pois os americanos centralizam os principais fixos da rede mundial de computadores e de telecomunicações. Já no governo FHC, em 1999, veio à tona um caso de espionagem com o tema do narcotráfico e a cooperação com a Polícia Federal brasileira. Segundo alguns jornais, o Brasil tem várias potencialidades que seriam de interesse dos EUA, levando-os a espionarem o país, como por exemplo, o Pré-Sal, Amazônia Verde e Azul, Água Potável, Riqueza mineral e uma biologia favorável para o desenvolvimento farmacêutico. A falta de interesses e de articulação de defesa cibernética do Brasil pode deixar as comunicações vulneráveis, colocando país a mercê de qualquer ação de espionagem (PRAGMATISMO POLÌTICO, 2013). Questões para pesquisa e discussão: 1 – Quais as principais preocupações que colocam em risco a economia capitalista dos Estados Unidos hoje? 2 – De que forma o governo americano se insere na economia para proteger o mercado e a estabilidade do capitalismo dos EUA? 3 – Quais os reflexos da crise de 2008 na economia brasileira e norte-americana? 4 – Quais os principais interesses que os EUA têm sobre o Brasil atualmente? Sugestão de atividade: - Debate “Geopolítica do Pré-Sal: EUA x Brasil: Organizar a classe em quatro grupos, um deles representará o governo norte americano, um deles representará as empresas dos EUA, um outro grupo representará o governo brasileiro e o quarto grupo representa as empresas do Brasil. O debate se dará em torno da questão: “Quem deve explorar o petróleo do pré-sal?” Cada grupo defenderá a sua posição, de acordo com os argumentos possíveis e previamente pesquisados. É interessante estimular os alunos a firmarem alianças entre os grupos, para que se fortaleçam no debate. Referências Bibliográficas DOWBOR, L. A crise financeira sem mistérios – Convergência dos dramas econômicos, sociais e ambientais. Disponível em: <http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/A-crise-financeira-sem-misteriosconvergencia-dos-dramas-economicos-sociais-e-ambientais/7/14690>. Publicado em: 11/02/2009. Acesso em: nov/2013. EUA, Departamento de Estado dos. Um esboço da história americana. Departamento de Estado dos Estados Unidos da América. Escritório de Assuntos Públicos, 2012. GALDIOLI, A. da S. A Cultura Norte-americana como um Instrumento do Soft Power dos Estados Unidos: o caso do Brasil durante a Política da Boa Vizinhança. Dissertação de mestrado. Programa de Pós Graduação em Relações Internacionais. UNESP, UNICAMP, PUCSP. São Paulo, 2008. HOBSBAWN, E. Era dos extremos: o breve século XX : 1914-1991. São Paulo : Companhia das Letras, 1995. BRASIL, MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DO. Dados básicos e principais indicadores econômico-comerciais – Estados Unidos. 2013.