1. O documento discute as propriedades e leis dos gases ideais e reais. 2. Inclui definições de gases ideais e reais, leis dos gases ideais, misturas de gases, fator de compressibilidade e equações de estado para gases reais. 3. Fornece exemplos para ilustrar conceitos-chave sobre as propriedades e comportamento dos diferentes tipos de gases.
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Gases ideais e reais: propriedades e equações de estado
1. GASES
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
SECRETARIA DA CIÊNCIA TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE
FACULDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOS - FAFIDAM
Prof.Dr.Emmanuel Marinho
2. SUMÁRIO
1. Características dos gases;
2. Gases Ideais – Definição;
3. Introdução à teoria cinética dos gases;
4. Leis dos gases ideais;
5. Mistura de gases (lei de Dalton);
6. Gases Reais – Definição;
7. Fator de Compressibilidade (Z);
8. Equações de Estado Van der waals.
2
3. Características dos Gases
• Possuem forma e volume
indefinidos;
• Formam misturas homogêneas;
• Possuem alta
compressibilidade devido ao
grande espaçamento entre
suas moléculas;
• Possuem baixa densidade.
3
4. 4
Estado Físico de uma amostra de uma substância define-se por suas
propriedade físicas.
Duas amostras de uma substâncias que têm as mesmas propriedades
físicas estão no MESMO ESTADO.
Como se define o estado de um gás puro?
Pelos valores do volume que ocupa, V,
Quantidade de substância (número de moles), n
Temperatura, T
Pressão, P
Os Estados dos gases
5. 5
Experimentalmente observou-se que basta especificar três destas variáveis
para que a quarta seja fixada. Cada gás é descrito por uma EQUAÇÃO DE
ESTADO que estabelece uma relação bem determinada entre estas 4
variáveis.
Forma geral de uma equação de estado p = f (T,V, n)
Exemplo importante de uma equação de estado é a do gás
perfeito
Onde R é uma constante
6. Pressão é a força F agindo sobre uma área A.
Os gases exercem pressão na superfície em que
estão em contato.
6
Pressão
7. Unidades de pressão
Pascal (Pa) 1Nm-2
bar 105Pa
atmosfera (atm) 101,325kPa = 1,01325bar
torr (Torr)
760Torr = 1atm
1Torr = 133,32Pa
milímetros de mercúrio (mmHg) 760mmHg = 1atm
Pressão hidrostática de uma columa
gh
P
P
0
8. 8
Dois gases num recipiente, separados por uma parede móvel
O gás com a pressão mais alta tende a
comprimir (reduzir o volume do gás) o gás
com a pressão mais baixa.
A pressão do gás que tem maior pressão
diminui à medida que ele se expande e a
do outro gás aumenta à medida que ele é
comprimido.
9. 9
Dois gases num recipiente, separados por uma parede móvel
A pressão de um gás é uma indicação da
condição dele estar em equilíbrio
mecânico com outro gás, no mesmo
recipiente, separado do primeiro por uma
parede móvel.
Equilíbrio mecânico entre os dois
gases = os dois gases atingem um
estado em que as duas pressões
são iguais e não há mais
tendências da parede (pistão) se
deslocar
10. 10
E como se mede a pressão de uma amostra de gás no interior de um vaso?
11. 11
Temperatura
A mudança de estado pode ser interpretada
como o resultado do FLUXO DE ENERGIA, na
forma de CALOR, de um corpo para o outro
TEMPERATURA, T, é uma propriedade que
descreve o fluxo de energia.
Energia fluirá entre dois objetos em contato,
resultando em mudança de estado desses dois
objetos
FRONTEIRAS QUE PODEM SEPARAR DOIS CORPOS
é :
DIATÉRMICA = quando se observa uma mudança de
estado em dois corpos a diferentes temperaturas postos
em contato (a palavra diatérmica vem do grego,
indicando permeável ao calor) (ex. vaso de metal)
ADIABÁTICA = quando não há mudança de estado no
contato de dois corpos a diferentes temperaturas (ex.
isopor)
12. 12
Temperatura – Equilíbrio Térmico
.
EQUILIBRIO TÉRMICO é atingido
quando não há qualquer mudança de
estado nos dois corpos A e B em contato
através de uma fronteira diatérmica. A:
Bloco de ferro
B: Bloco de cobre
C: frasco com água
Lei zero da termodinámica: Se A está em
equilíbrio térmico com B e se B está em
equilíbrio térmico com C, então C também
está em equilíbrio térmico com A.
A temperatura é a propriedade que indica
se dois corpos estariam em EQUILÍBRIO
TÉRMICO se eles fossem postos em
contato através de uma fronteira
diatérmica
20. Leis dos Gases
O estado de um gás ideal pode ser definido pelas
seguintes variáveis:
pressão (P), volume (V), temperatura (T) e quantidade de
matéria (n).
=>A equação de estado de um gás ideal p= f(n,V,T)
Lei de Boyle;
Lei de Charles;
Pricípio de Avogadro.
20
23. A experiência de Boyle
•Condições isotérmicas
PV= constante, ou seja
P V-1
P1V1 = P2V2
23
24. 24
Isotermas p vs. V
A seguir temos um gráfico que descreve a Lei de Boyle. Cada temperatura do gráfico
corresponde a uma temperatura fixa e é chamada de ISOTERMA. De acordo com a lei
de Boyle, as isotermas dos gases são hipérboles.
Dependência entre a pressão e o volume de uma quantidade fixa de gás perfeito, em
temperaturas diferentes. Cada curva é uma hipérbole (pV=constante) e é chamada
isoterma.
Para plots
de p vs.
1/V, as
isotermas
São
lineares
25. Lei de Boyle
• Temperatura constante;
• O volume de certa massa de gás perfeito é
inversamente proporcional à pressão
suportada.
P . V = K (constante)
25
28. 28
Efeito da mudança de temperatura
O volume de qualquer amostra de gás seria nulo em θ=-273,15°C. A pressão de um
gás tende a zero quando a sua temperatura tende a zero. Gráficos do volume e
pressão em função da temperatura, a P e V constantes, respectivamente, estão
mostrados a seguir
Linhas de
pressão
constante são
conhecidas
como
isóbaras.
Observe como
um V
infinitamente
pequeno
implica numa
temperatura
próxima de -
273°C
29. 29
Linhas de volume
constantes são
conhecidas como
isocóras.
A pressão vai a zero
quando T se aproxima
de zero absoluto (ou
seja, sem movimento
molecular)
34. Experiencia de Charles e Gay Lussac
•Condições isobáricas e isocóricas
V T
2
2
1
1
2
2
1
1
T
V
T
V
T
P
T
P
34
35. Lei de Avogadro
• Pressão e Temperatura constantes;
• O volume é proporcional ao número de
moléculas.
V / n = K (constante)
6,02 x 1023 moléculas = 22,4 L
(CNTP)
36. 36
A equação de estado dos gases
perfeitos
(pv=nRT) pode ser representada
por uma superficie tridimencional
dos possíveis estados. Esta
superficie mostra os únicos estados
possíveis para um gás perfeito: este
gás não pode existir em estados que
não correspondam aos pontos da
superfície
Para uma quantidade
fixa de gás (n,
constante) tem-se uma
superficie gráfica para
as propriedades de um
gás
Superfícies dos estados
37. Equação dos Gases Ideais
P V = n R T
V – volume
P – pressão
n – quantidade (mols)
R – constante
T – temperatura (K)
37
39. Misturas de Gases e Pressões Parciais
• A pressão total da mistura gasosa é a soma
das pressões parciais que cada gás exerceria
se estivesse sozinho (Lei de Dalton).
Pt = P1 + P2 + ... + Pn
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40. MISTURA GASOSA - PRESSÃO PARCIAL
Gás ideal - não há interações entre as moléculas, assim irá se comportar como se
estivesse ocupando todo o recipiente sozinho.
LEI DE DALTON
1. Em uma mistura de gases ideais, cada gás exerce uma pressão relativa
equivalente à fração molar deste em relação à pressão total da mistura.
2. A pressão total de uma mistura é a soma das pressões individuais de cada
componente.
n
i
i
P
P
1
2
1
t
t
i
i
t
i
t
i
i
....
P
P
P
x
P
)
(P
total
pressão
)
(P
parcial
pressão
n
n
x
:
molar
Fração
42. 1.2 As Leis dos Gases (cont.)
As pressões parciais pA e
pB de uma mistura binária de
gases (ideais ou reais) com
pressão total p à medida que
a composição muda de A
puro para B puro. A soma
das pressões parciais é igual
à pressão total. Se os gases
são ideais, então a pressão
parcial é também a pressão
que cada gás exerceria se
estivesse presente sozinho
no recipiente.
Pressão total, p = pA + pB
Fração molar de B, xB
Pressão
parcial
de A:
pA = xAp
Pressão
parcial
de B:
pB = xBp
78. Bibliografia
1. ATKINS, P., DE PAULA, J. Físico-Química. 8a. ed. Livros
Técnicos e Científicos, 2008.
2. WYLEN, G. J. V. Fundamentos da termodinâmica, 6a. ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 2003.
3. CALLEN, H. B. Thermodynamics and an introduction to
thermostatistics. 2a. ed. New York: John Wiley, 1985.
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