SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 73
CELULASES




        Mayara Viera
       Mauren Silveira
CELULASES
CLASSIFICAÇÃO
LIGNINA
CELULOSE
(Grama e palha: xilano
           Menor p.m. que celulose
CELULOSE   Cadeias laterais: pentoses e hexoses)
LIGNINA
Heteropolímero   amorfo constituído por
 3 unidades diferentes de fenilpropano
 mantidas juntas por diferentes tipos de
 ligações.
ENDOCLUCANASE
EXOGLUCANASE(celobiohidrolase)
CELOBIOSE
BETA-GLUCOSIDASE
SINERGISMO
INDUTORES


Oligossacarídeos  de celobiose
Soforose (Dissacarídeo-Transglicolisação
 de b-glicosidase)
Celulose
Lactose (???- hidrólise extracelular-fonte
 econômica)
INIBIDORES
Celobiose  (> 10 mM)
Endoglucanase (> 100 mM)
Glucose (> 100 mM)
Xilose, Maltose, Galactose, Frutose,
 Rneliobiose (reprimem 1,3 glucosidase)

A INIBIÇÃO PODE SER DIMINUÍDA
 POR BATELADA ALIMENTADA
Trichoderma ressei Rut C30




         Conídios: até celobiose
         Hifas: termina
ORIGEM
T.   reesei
FERMENTAÇÃO
ATIVIDADE ENZIMÁTICA
 Métodos    para se determinar a atividade enzimática de
  enzimas (não medem diretamente a quantidade):
 (1)redução da viscosidade de uma solução de um derivado
  de celulase;
 (2) produção de açúcar redutor a partir de um derivado de
  celulase solúvel;
 (3) produção de açúcares redutores ou perda de peso
  resíduo sólido a partir de celulase;
 (4) libertação de corante a partir de uma celulase tingida

          -1
 FES:U.g
 FSM: U. mL -1
 UI: Quantidade de enzima que liberou 1 micromol de açúcar
  redutor por minuto.
ATIVIDADE ENZIMÁTICA

FPU  / g de biomassa = relação entre o
 crescimento de fungos e produção da
 enzima.


 FPU / g de proteína = eficiência da
 expressão da enzima.
FPU
Mede  a capacidade de uma preparação
 enzimática para hidrolisar 1 papel de filtro
 Whatman listra (1 x 6 cm, aprox. Mg 50)
 em açúcares redutores.

 1 mg de proteína total representa 0.54-
 0.57 atividades FPU
FPU X UI
SUBSTRATOS
20-60%  DE CELULOSE
Grão de cervejaria
Sorgo
Palha de trigo
Sacarina
Madeiras duras e macias
Gramíneas
Farelo de soja
SISTEMA DE PRODUÇÃO
PRÉ TRATAMENTO
Alcalino  (explosão de vapor) provocando
 deslignificação
INÓCULO
1-10% do volume   do meio
MICELIAL
     Vantagem: crescimento rápido
     Desvantagem: controle preciso

ESPOROS
    Vantagem: produção longe dos silos, inóculo
                 de FES e FS
   Desvantagem: crescimento mais lento

CULTURA    MISTA (Com Aspergillus spp p.ex)
CONDIÇÕES DE FERMENTAÇÃO
32-33  °C pH 3.5-4.0
Tempo: 0-48hr crescimento do fungo
         48-96 hr produção da enzima
Fermentação em lotes:
Rendimento: 10-20 FPU/ ml que
 corresponde a 200-400 FPU/g
Produtividade: 100-400 FPU/hr/l
Para aumentar rendimento: aumenta
 conc. Substrato mas o fluido fica viscoso
TEMPERATURA X pH
FERMENTAÇÕES X SUBSTRATOS
BG: b-glicosidase; H: processo em que só a hidrólise foi avaliada, sem a etapa de
fermentação; SSF: sacarificação simultânea à fermentação; HSF: hidrólise separada
da fermentação; SSCF: sacarificação simultânea à cofermentação
FERMENTAÇÃO SUBMERSA
Alto rendimento
Alto custo de produção
Dificuldade em produzir um complexo
 multienzimático ótimo para hidrolisar um substrato
Preferível para obter enzimas puras ou
 componentes de enzimas específicas porque seus
 preços compensam o método caro de produção
5-15% DE SUBSTRATO
Rendimento: 200-400 FPU/g
Produtividade:   100-400 FPU/h/l = 10-20 FPU/ml
FERMENTAÇÃO ESTADO
    SÓLIDO
Para quando pode-se usar a enzima bruta para
 bioconversão ou enriquecimento do substrato
 natural (biocombustível, suplemento de ração
 animal)
Permite uso de mais variedades de substratos
Produtividade volumétrica maior (0,33-o substrato
 g ocupa o volume de 3 fermentações/ml)
20-40% DE MATÉRIA SECA (SUBSTRATO)
Rendimento:100 FPU/g
Produtividade: 200-800 FPU/h/l =33 FPU/ml
PURIFICAÇÃO



    FILTRO   A VÁCUO OU DECANTADOR /CENTRÍFUGA

    ULTRAFILTRAÇÃO   DO SOBRENADANTE

    EVAPORAÇÃO     A VÁCUO

    ESTABILIZANTE
                 PARA GUARDAR EM LÍQUIDO: SORBITOL
    OU LACTOSE EM ALTA CONCENTRAÇÃO

    ANTIBIÓTICOS
CUSTOS
FES X FSM

FSM
                                       6
$   160/m3 para 20 FPU / ml = $ 8/10 FPU

   FES
                                   6
$   150/MT para 50 FPU / g = $ 3/10 FPU
Conclusão
Produção  de celulases por microrganismo
 depende do microrganismo e do meio de
 produção que imite melhor seu habitat e que seja
 de menor custo.
Indutores podem ser adicionados para otimizar a
 produção.
Esporos são melhores para o inóculo, pois
 requerem menos cuidados de crescimento e
 adaptação
O método de purificação depende da forma de
 armazenamento
Os custos de produção da FES são menores que
 da FSM, apesar de ser pouco utilizada.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosControle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosUERGS
 
Relatório experimental 2 corrigido
Relatório experimental 2   corrigidoRelatório experimental 2   corrigido
Relatório experimental 2 corrigidoantoniopedropinheiro
 
Aula 1 fermentação ruminal
Aula 1  fermentação ruminalAula 1  fermentação ruminal
Aula 1 fermentação ruminalGlaucia Moraes
 
Carboidratos1.2
Carboidratos1.2Carboidratos1.2
Carboidratos1.2alevilaca
 
Análise de Fibra Bruta por diferentes Metodologias
Análise de Fibra Bruta  por diferentes MetodologiasAnálise de Fibra Bruta  por diferentes Metodologias
Análise de Fibra Bruta por diferentes MetodologiasKalliany Kellzer
 
Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Tecnologia de óleos e gorduras
Tecnologia de óleos e gordurasTecnologia de óleos e gorduras
Tecnologia de óleos e gordurasAlvaro Galdos
 
Processamento de sucos de frutas
Processamento de sucos de frutasProcessamento de sucos de frutas
Processamento de sucos de frutasPatricia Poletto
 
47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica
47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica
47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetricaaifa230600
 
Farmacognosia- drogas e princípio ativos
Farmacognosia- drogas e princípio ativosFarmacognosia- drogas e princípio ativos
Farmacognosia- drogas e princípio ativosMaria Luiza
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnesTecnologia de carnes
Tecnologia de carnesAlvaro Galdos
 
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos TotaisAula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos TotaisJaqueline Almeida
 
Relatório de Aula Prática PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇAS
Relatório de Aula Prática   PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇASRelatório de Aula Prática   PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇAS
Relatório de Aula Prática PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇASRailenne De Oliveira Celestino
 
Fisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheitaFisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheitaUERGS
 

Mais procurados (20)

Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosControle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
 
Carboidratos aula (2)
Carboidratos aula (2)Carboidratos aula (2)
Carboidratos aula (2)
 
Relatório experimental 2 corrigido
Relatório experimental 2   corrigidoRelatório experimental 2   corrigido
Relatório experimental 2 corrigido
 
Aula 1 fermentação ruminal
Aula 1  fermentação ruminalAula 1  fermentação ruminal
Aula 1 fermentação ruminal
 
Carboidratos1.2
Carboidratos1.2Carboidratos1.2
Carboidratos1.2
 
Análise de Fibra Bruta por diferentes Metodologias
Análise de Fibra Bruta  por diferentes MetodologiasAnálise de Fibra Bruta  por diferentes Metodologias
Análise de Fibra Bruta por diferentes Metodologias
 
Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
 
Tecnologia de óleos e gorduras
Tecnologia de óleos e gordurasTecnologia de óleos e gorduras
Tecnologia de óleos e gorduras
 
Processamento de sucos de frutas
Processamento de sucos de frutasProcessamento de sucos de frutas
Processamento de sucos de frutas
 
Aula 6 pomadas 2020
Aula 6 pomadas 2020Aula 6 pomadas 2020
Aula 6 pomadas 2020
 
47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica
47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica
47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica
 
Farmacognosia- drogas e princípio ativos
Farmacognosia- drogas e princípio ativosFarmacognosia- drogas e princípio ativos
Farmacognosia- drogas e princípio ativos
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnesTecnologia de carnes
Tecnologia de carnes
 
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos TotaisAula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
 
Relatório de Aula Prática PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇAS
Relatório de Aula Prática   PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇASRelatório de Aula Prática   PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇAS
Relatório de Aula Prática PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇAS
 
Alcaloides
AlcaloidesAlcaloides
Alcaloides
 
Fisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheitaFisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheita
 
LíPidos
LíPidosLíPidos
LíPidos
 
Enzimas partte 3
Enzimas partte 3Enzimas partte 3
Enzimas partte 3
 
Leite e derivados
Leite e derivadosLeite e derivados
Leite e derivados
 

Semelhante a Celulases

Aula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentar
Aula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentarAula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentar
Aula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentarPortal Canal Rural
 
Amido modificado na indústria de aliment
Amido modificado na indústria de alimentAmido modificado na indústria de aliment
Amido modificado na indústria de alimentLilianDroghetti1
 
Biodegradação de carboximetilcelulose utilizando fungo Pleurotus: Produção de...
Biodegradação de carboximetilcelulose utilizando fungo Pleurotus: Produção de...Biodegradação de carboximetilcelulose utilizando fungo Pleurotus: Produção de...
Biodegradação de carboximetilcelulose utilizando fungo Pleurotus: Produção de...Núbia Nataly
 
curso de açucar e alcool Fermentação.ppt
curso de açucar e alcool Fermentação.pptcurso de açucar e alcool Fermentação.ppt
curso de açucar e alcool Fermentação.pptssuser2b53fe
 
Apostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmonia
Apostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmoniaApostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmonia
Apostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmoniaLeandro
 
conservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdf
conservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdfconservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdf
conservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdfjeffersonbarros39
 
Microbiologia da silagem aula glaucia
Microbiologia da silagem  aula glauciaMicrobiologia da silagem  aula glaucia
Microbiologia da silagem aula glauciaGlaucia Moraes
 

Semelhante a Celulases (13)

1-Treinamento Pcts
1-Treinamento Pcts1-Treinamento Pcts
1-Treinamento Pcts
 
Aula 3.pptx
Aula 3.pptxAula 3.pptx
Aula 3.pptx
 
M2.pptx
M2.pptxM2.pptx
M2.pptx
 
Aula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentar
Aula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentarAula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentar
Aula 5 - Estratégias para a produção de alimentos e planejamento alimentar
 
Amido modificado na indústria de aliment
Amido modificado na indústria de alimentAmido modificado na indústria de aliment
Amido modificado na indústria de aliment
 
Biodegradação de carboximetilcelulose utilizando fungo Pleurotus: Produção de...
Biodegradação de carboximetilcelulose utilizando fungo Pleurotus: Produção de...Biodegradação de carboximetilcelulose utilizando fungo Pleurotus: Produção de...
Biodegradação de carboximetilcelulose utilizando fungo Pleurotus: Produção de...
 
curso de açucar e alcool Fermentação.ppt
curso de açucar e alcool Fermentação.pptcurso de açucar e alcool Fermentação.ppt
curso de açucar e alcool Fermentação.ppt
 
Apostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmonia
Apostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmoniaApostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmonia
Apostila engomagempreparaomeioambienteporumconsensodeharmonia
 
conservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdf
conservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdfconservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdf
conservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdf
 
Microbiologia da silagem aula glaucia
Microbiologia da silagem  aula glauciaMicrobiologia da silagem  aula glaucia
Microbiologia da silagem aula glaucia
 
Genoveva
GenovevaGenoveva
Genoveva
 
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTECOMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
 
O cultivo com bioflocos
O cultivo com bioflocosO cultivo com bioflocos
O cultivo com bioflocos
 

Celulases

  • 1. CELULASES Mayara Viera Mauren Silveira
  • 6. (Grama e palha: xilano Menor p.m. que celulose CELULOSE Cadeias laterais: pentoses e hexoses)
  • 7. LIGNINA Heteropolímero amorfo constituído por 3 unidades diferentes de fenilpropano mantidas juntas por diferentes tipos de ligações.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. INDUTORES Oligossacarídeos de celobiose Soforose (Dissacarídeo-Transglicolisação de b-glicosidase) Celulose Lactose (???- hidrólise extracelular-fonte econômica)
  • 53. INIBIDORES Celobiose (> 10 mM) Endoglucanase (> 100 mM) Glucose (> 100 mM) Xilose, Maltose, Galactose, Frutose, Rneliobiose (reprimem 1,3 glucosidase) A INIBIÇÃO PODE SER DIMINUÍDA POR BATELADA ALIMENTADA
  • 54. Trichoderma ressei Rut C30 Conídios: até celobiose Hifas: termina
  • 55. ORIGEM T. reesei
  • 57. ATIVIDADE ENZIMÁTICA  Métodos para se determinar a atividade enzimática de enzimas (não medem diretamente a quantidade):  (1)redução da viscosidade de uma solução de um derivado de celulase;  (2) produção de açúcar redutor a partir de um derivado de celulase solúvel;  (3) produção de açúcares redutores ou perda de peso resíduo sólido a partir de celulase;  (4) libertação de corante a partir de uma celulase tingida -1  FES:U.g  FSM: U. mL -1  UI: Quantidade de enzima que liberou 1 micromol de açúcar redutor por minuto.
  • 58. ATIVIDADE ENZIMÁTICA FPU / g de biomassa = relação entre o crescimento de fungos e produção da enzima.  FPU / g de proteína = eficiência da expressão da enzima.
  • 59. FPU Mede a capacidade de uma preparação enzimática para hidrolisar 1 papel de filtro Whatman listra (1 x 6 cm, aprox. Mg 50) em açúcares redutores.  1 mg de proteína total representa 0.54- 0.57 atividades FPU
  • 61. SUBSTRATOS 20-60% DE CELULOSE Grão de cervejaria Sorgo Palha de trigo Sacarina Madeiras duras e macias Gramíneas Farelo de soja
  • 63. PRÉ TRATAMENTO Alcalino (explosão de vapor) provocando deslignificação
  • 64. INÓCULO 1-10% do volume do meio MICELIAL Vantagem: crescimento rápido Desvantagem: controle preciso ESPOROS Vantagem: produção longe dos silos, inóculo de FES e FS Desvantagem: crescimento mais lento CULTURA MISTA (Com Aspergillus spp p.ex)
  • 65. CONDIÇÕES DE FERMENTAÇÃO 32-33 °C pH 3.5-4.0 Tempo: 0-48hr crescimento do fungo 48-96 hr produção da enzima Fermentação em lotes: Rendimento: 10-20 FPU/ ml que corresponde a 200-400 FPU/g Produtividade: 100-400 FPU/hr/l Para aumentar rendimento: aumenta conc. Substrato mas o fluido fica viscoso
  • 68. BG: b-glicosidase; H: processo em que só a hidrólise foi avaliada, sem a etapa de fermentação; SSF: sacarificação simultânea à fermentação; HSF: hidrólise separada da fermentação; SSCF: sacarificação simultânea à cofermentação
  • 69. FERMENTAÇÃO SUBMERSA Alto rendimento Alto custo de produção Dificuldade em produzir um complexo multienzimático ótimo para hidrolisar um substrato Preferível para obter enzimas puras ou componentes de enzimas específicas porque seus preços compensam o método caro de produção 5-15% DE SUBSTRATO Rendimento: 200-400 FPU/g Produtividade: 100-400 FPU/h/l = 10-20 FPU/ml
  • 70. FERMENTAÇÃO ESTADO SÓLIDO Para quando pode-se usar a enzima bruta para bioconversão ou enriquecimento do substrato natural (biocombustível, suplemento de ração animal) Permite uso de mais variedades de substratos Produtividade volumétrica maior (0,33-o substrato g ocupa o volume de 3 fermentações/ml) 20-40% DE MATÉRIA SECA (SUBSTRATO) Rendimento:100 FPU/g Produtividade: 200-800 FPU/h/l =33 FPU/ml
  • 71. PURIFICAÇÃO  FILTRO A VÁCUO OU DECANTADOR /CENTRÍFUGA  ULTRAFILTRAÇÃO DO SOBRENADANTE  EVAPORAÇÃO A VÁCUO  ESTABILIZANTE PARA GUARDAR EM LÍQUIDO: SORBITOL OU LACTOSE EM ALTA CONCENTRAÇÃO  ANTIBIÓTICOS
  • 72. CUSTOS FES X FSM FSM 6 $ 160/m3 para 20 FPU / ml = $ 8/10 FPU  FES 6 $ 150/MT para 50 FPU / g = $ 3/10 FPU
  • 73. Conclusão Produção de celulases por microrganismo depende do microrganismo e do meio de produção que imite melhor seu habitat e que seja de menor custo. Indutores podem ser adicionados para otimizar a produção. Esporos são melhores para o inóculo, pois requerem menos cuidados de crescimento e adaptação O método de purificação depende da forma de armazenamento Os custos de produção da FES são menores que da FSM, apesar de ser pouco utilizada.