O documento resume as principais camadas internas da Terra - crosta, manto e núcleo - e descreve suas composições químicas e físicas. Detalha as descontinuidades entre essas camadas e explica como as variações de temperatura causam movimentos convectivos que afetam a deriva de placas tectônicas. O documento também discute minerais e rochas encontrados nessas camadas e seu papel na atividade geológica e econômica.
2. A estrutura interna da Terra
• Precisa ser observada de forma direta e indireta de
fenômenos que estão associados, tais como:
• O magma expelido pelos vulcões.
• As ondas sísmicas que atingem a superfícies e as
perfurações na crosta...
• Os abalos sísmicos ocorrem quando movimentos são
produzidos pela propagação de ondas primárias (P),
secundárias(S) e longas(L).
• A velocidade destas ondas varia conforme a
composição material.
• Que é captada pelo sismógrafo.
3. • O grau geotérmico da
Terra se eleva a cada
30 / 33 metros de
profundidade - 1ºC.
• Podendo apresentar
variações
dependendo do tipo
de rocha ou de
situações especiais,
como a proximidade
de um vulcão.
4. Crosta, Manto e Núcleo
• É um sistema complexo que interfere na superfície da Terra.
• Classificam-se pelos termos físicos(identifica a rigidez do
material) e químicos( conforme a composição do material)
• São eles:
Químico
I. Crosta
II. Manto superior/inferior
III. Núcleo: externo/ interno
Físicos
I. Litosfera
II. Astenosfera
III. Mesosfera
IV. Endosfera
5. • Foram encontradas
três zonas de
transição, são elas:
Descontinuidade de
Mohorovicic
Descontinuidade de
Lehmann
Descontinuidade
Gutenberg
6. Crosta terrestre / Crusta
• Organizadas em imensas placas rochosas.
• Sua estrutura está relacionada à atuação de
fontes de energia, denominadas exógenas e
endógenas.
• Por se tratar de uma massa sólida, a crosta é
também conhecida como LITOSFERA.
• Nela são explorados os recursos minerais e
energéticos.
7. • A composição e a espessura da litosfera são variáveis, em
média sua profundidade pode atingir 40 km, porém em
áreas oceânicas podem ser inferior a 5 km, podendo
superar a 70 km as áreas mais espessas.
• A representação das camadas terrestres, possuem suas
representatividades para cada demanda, sendo:
• A placa continental e outra a placa oceânica
A crosta continental – SIAL – é composta de GRANITOS,
é descontínua, restringe-se aos continentes com
variações de espessura entre 30 a 70 km. As rochas têm
menor densidade do que na oceânica e são ricas em
SILICATOS DE ALUMÍNIO, presentes nas rochas: Ígneas,
metamórficas e sedimentares.
8. • A crosta oceânica –
SIMA – tem maior
densidade, é composta
basicamente por SILÍCIO,
MAGNÉSIO E FERRO
comuns nos basaltos e
diabásios onde
predominam as rochas
MAGMÁTICAS.
• a espessura da crosta
oceânica, que é uma
faixa contínua sob os
continentes é de 7 km,
podendo atingir
dimensões inferiores a
4km.
9. A Crusta e a descontinuidade de Mohorovicic
• A espessura pode oscilar entre 100m e alguns km.
• Representa uma camada de transição entre a
Crosta e o Manto.
• A dinâmica na estrutura terrestre segue um
padrão de equilíbrio gravitacional definido como
princípio de Isostasia – áreas continentais flutuam
sobre um manto de material mais denso.
• O soerguimento(elevação) ou subsidência(
rebaixamento) do relevo superficial causa o efeito
inverso na base da crosta.
10.
11. Manto
• A crosta flutua sobre uma camada viscosa e frágil a
ASTENOSFERA – propriedades físicas diferenciadas e
pertence ao MANTO SUPERIOR.
• Sua espessura pode variar de 300 a 600 km, com
temperatura acima de 1.200 ºC.
• O manto também conhecido por MESOSFERA as
temperaturas ultrapassam os 1.200ºC na parte superior
chegando a 3.700ºC em sua base.
• As diferenças de temperaturas no manto produzem as
CORRENTES CONVECTIVAS (movimentos ascendentes e
descendentes) responsáveis pelos movimentos das
PLACAS TECTÔNICAS.
12. • O manto possui espessura aproximada de 2.800 km
e divide-se em manto superior e inferior.
• As diferenças de temperaturas produzem os
MOVIMENTOS DE CONVECÇÃO: mediante ao
processo de resfriamento, o material magmático se
desloca do nível superior para o inferior, ao passo
que com o aumento da temperatura ele fica menos
denso, perfazendo o trajeto ascendente.
• A temperatura do manto e das demais camadas são
condicionadas pelo efeito da pressão interna.
• O calor de 3.700 º C e a pressão concentrados no
manto produzem o MAGMA.
13. • O MAGMA composto de minerais que
frequentemente atinge a superfície continental
e oceânica por meio dos vulcões.
• Os minerais de maior proporção no magma são:
SILÍCIO, FERRO E MAGNÉSIO.
• A DESCONTINUIDADE DE GUTENBERG: separa o
manto inferior do núcleo externo a cerca de
2.883 km de profundidade.
14. Núcleo
• A composição do núcleo pode ser comparada com a dos
meteoritos, as semelhanças dizem respeito à origem,
principalmente a presença dos metais pesados como ferro e
níquel.
• É a camada mais profunda da Terra, o conhecimento a este
compartimento está fundamentado em probabilidades, com
base nos quais se subdividem em: interno e externo.
• Acredita-se que o magnetismo polar relaciona-se ao intenso
movimento no núcleo: na porção externa – as correntes
convectivas são o resultado da transição de temperatura no
manto inferior.
• Na porção interna - o movimento é rotacional, em velocidade
superior a da rotação da Terra. A combinação de todos esses
movimentos do núcleo atua como um gigantesco imã.
15. • A descontinuidade de Lehmann – localizada
na profundidade aproximada de 5.100 km.
• O núcleo externo apresenta uma estrutura
fluída e temperaturas acima de 4.000 ºC.
• O núcleo interno , sob altíssima pressão, é
sólido e rígido, completa o limite do raio
terrestre até 6.378km.
16.
17. • Os minerais: são elementos ou compostos químicos
formados por processos inorgânicos, geralmente de
composição química definida.
• Ocorrem naturalmente na crosta.
• Rochas: constituem-se em agregados de dois ou
mais minerais ou substâncias mineralizadas,
resultante de um processo geológico determinado.
• Compõem parte essencial da litosfera.
• O extrativismo mineral é uma importante atividade
econômica.
• O uso indiscriminado das reservas naturais
desencadeiam problemas ambientais.
18. Minerais
• No Brasil, séc. XVI eles despertaram a curiosidade, e
consequentemente o desbravamento no sentido Leste-Oeste.
• No início o ouro e o diamantes foram os responsáveis pela
ocupação no interior do país.
• Atualmente todos os minerais são explorados
comercialmente.
• A industrialização dos minerais fez com que as atividades
humanas tornassem mais confortáveis.
• Os minerais integram a classe nos recursos naturais NÃO
RENOVÁVEIS.
19. • Podem ser classificados
de acordo com suas
propriedades ópticas,
químicas e físicas.
• Geralmente o brilho e
a dureza estão
associados aos às
propriedades físicas.
• O mineral mais duro(o
diamante) risca todos
os demais minerais e a
ele mesmo.
• A dureza dos minerais
são medidos pela
ESCALA DE MOHS.
20. • As mudanças no setor produtivo na segunda metade do
século XVIII, os minerais energéticos passam a ter papel de
destaque na economia mundial.
• No início foi o carvão mineral, utilizado como fonte de
energia empregada nos transporte de passageiros e na
alimentação das caldeiras das fábricas.
• A utilização do carvão desencadeou sérios problemas
como: poluição atmosférica, os conflitos
territoriais(jazidas) e morte de trabalhadores inseridos a
condições insalubres e acidentários.
• O carvão representou avanço da sociedade humana, no
tocante a modernização da economia e a elevação do
padrão de vida.
21. O PETRÓLEO
• Na metade do século XIX o
petróleo ocupa o lugar de
prioridade, como principal
fonte de energia,
movimentando a economia
mundial, os sistemas de
transportes, as indústrias e
gerando novos produtos no
mercado como: o plástico,
cosméticos, borracha,
roupas, sapatos...
• O surgimento do automóvel
intensificou o uso do
petróleo como fonte de
energia.
22. • o petróleo é a matriz energética mais usada
em larga escala no setor industrial.
• A pesar dos benefícios tecnológicos trazidos
por esta substância, existem também muitas
preocupações, como por exemplo:
A escassez das reservas previstas para as
próximas décadas;
A poluição atmosférica;
O agravamento do aquecimento global;
os conflitos diretos e indiretos pelo controle
das jazidas.
23. • Minerais radiativos - ocupa uma parcela muito
restrita da crosta terrestre. Sua aplicação não se
restringe apenas à produção de energia, mas
também a equipamentos médicos e de
segurança.
• O urânio e o plutônio são usados na produção de
energia nuclear.
24. Usinas termonucleares
• Nas últimas décadas se tornou tema de polêmica
ambiental:
• De uma lado os defensores de uma energia menos
poluente, menos impactante no processo de
instalação, se comparado ao da hidrelétrica, e mais
eficiente na produção de energia na produção de
energia em áreas desprovidas de recursos hídricos.
• Do outro lado: encontram-se os ambientalistas e
demais segmentos da sociedade, preocupados com
a contaminação em caso de acidente e com o lixo
altamente perigoso .
25. Rochas
• Compostos de dois ou mais minerais, com
características diversificadas, que estão
relacionados a origem, à textura e aos
elementos agregados.
• As rochas são classificadas como: magmáticas
ou ígneas, metamórficas ou sedimentares.
27. • Também chamada como Ígnea, formada pelo
resfriamento magma.
• Rochas primárias;
• Podem ser intrusivas ou efusivas, dependendo
do ambiente onde ocorre a solidificação e da
composição química de seus minerais.
• São rochas mais resistentes ao desgaste
provocados pelos agentes erosivos( água, calor e
vento)
• as rochas magmáticas intrusivas sofre a
solidificação mais lenta, pois localiza-se em
ambientes profundos no interior da crosta.
28. • Podendo ser chamada de rochas plutônicas.
• por todo território brasileiro encontramos
serras e escarpas formadas por rochas
magmáticas intrusivas.
• O granito é um exemplo clássico de rocha
plutônica, podendo incluir entre os mais
comuns o diabásio, os sienitos e o gabro.
• As rochas magmáticas efusivas ou vulcânicas
apresenta composição química semelhante a
das intrusivas, porém o contato com a
superfície proporciona uma solidificação mais
rápida.
29. • O tempo limita o
desenvolvimento
dos cristais e os
minerais formam
uma estrutura
menos
heterogênea que
das rochas mais
profundas.
• Exemplo de
rochas efusivas ou
vulcânicas , são: o
basalto, o riolito e
as obsidianas.
30.
31. Rocha sedimentares
Litificação é um conjunto complexo de processos que convertem
sedimentos em rocha consolidada. Graças, principalmente, à
pressão exercida pelos sedimentos acumulados nos vários tipos de
erosão.
32. • São consideradas secundárias, pois sua formação se dá
pela aglomeração de fragmentos obtidos de outras
rochas e apresenta baixa resistência `a erosão.
• Compreender o ambiente onde ocorre a sedimentação, o
transporte e a litificação é fundamental para a descrição
das características físico-químicas das rochas
sedimentares.
• As etapas acima podem ocorrer em ambientes marinhos,
fluviais, lacustres, eólicos ou glaciais.
• Pode agregar matéria orgânica ou interagir com os
elementos físicos e/ou químicos determinantes na sua
formação.
33. • As rochas clásticas ou dentríticas são aquelas
formadas pela deposição de fragmentos de
outras rochas (ígneas,
metamórficas ou mesmo sedimentares): os
arenitos e os argelitos.
• As rochas sedimentares podem ser orgânicas:
calcário, dolomitos e o carvão.
• E inorgânicas: sílex( agrega o ferro em sua
composição).
• São muito utilizados na construção civil.
• A degradação ambiental é elevada na extração de
minerais: altera a paisagem, causa danos a saúde da
população.
35. • O movimento da litosfera expõem
constantemente as rochas magmáticas e
sedimentares às de temperatura e pressão.
• Quando essas variações excedem o limite
suportável das rochas, suas estruturas física e
química são metamorfizadas, transformando-se
numa nova rocha.
• Portanto, as rochas metamórficas surgem a
partir da transformação química das rochas
magmáticas e sedimentares.
37. Ciclo da rochas
Diagênese: conjunto das transformações sofridas pelas camadas geológicas
posteriormente ao seu depósito.
38. • O clima atua nas rochas expostas por meio das
reações físicas e químicas.
• A ação contínua da água e das oscilações da
temperatura desencadeia o desgaste das
rochas ou o IMTEMPERISMO.
• O material desagregado é transportado pela
água pelo vento, pode ser soterrado por
camadas de magma, litificado, soerguido ou
até mesmo metamorfisado.
• Nas áreas de subducção acontece o estágio
final, quando as rochas ou os fragmentos
rochosos são conduzidos às altas temperaturas
e derretidos.
40. • 0 estudo das placas tectônicas complementa o
conhecimento da estrutura interna da Terra e
ainda contribui para a compreensão dos
fatores relacionados aos relevos continental e
submarino.
• A teoria das Placas tectônicas: desenvolvida
por Alfred Wegener, no fim do século XIX.
Somente no fim do século XX é que outros
cientistas confirmam suas pesquisas.
41. • Placas tectônicas: imensos blocos rochosos que flutuam sobre a
astenosfera e interferem na transformação do relevo terrestre por
meio de deslocamentos divergentes e convergentes.
• Os movimentos convergentes acontecem quando as placas
tectônicas se chocam. *Movimento divergente: acontece quando
duas placas se movem em sentidos opostos *Movimento
Transformante: Ocorre quando duas placas se deslocam
lateralmente.
42. • Obducção ocorre quando
uma porção de crusta
oceânica ou de rochas do
manto é arrastada para
cima de crusta continental,
num limite de placas
convergente,
• Subducção, é uma área de
convergência de placas
tectônicas, onde uma das
placas desliza para debaixo
da outra.
43. • O deslizamento contínuo das placas recebe o
nome de DERIVA CONTINENTAL.
• Os continentes já foram um: pangeia
• Os oceanos já foram um: Panthalassa
• O mapeamentos dos limites das placas só foi
possível por meio da observação das cadeias
ou dorsais mesoceânicas e das cordilheiras
nas bordas dos continentes, ode pode-se
perceber as áreas de maior instabilidade
sísmica.
44. • Os movimentos convergentes deu origem aos
dobramentos modernos:
45. • As cadeias orogênicas antigas, ou dobramentos
antigos, correspondem às estruturas orogênicas , mais
antigas, datam do Pré-Cambriano. Exemplos: Montes
Apalaches (EUA), Alpes Escandinavos (Península da
Escandinávia, onde se localizam a Noruega e a Suécia),
Montanhas Caledônicas (Escócia), Serras do Mar,
Mantiqueira e do Espinhaço (Brasil) e outros.
• No Brasil, a manifestação dessas forças tectônicas ou
orogênia antiga, ocorrida entre 700-45 M.A. (milhões
de anos), são conhecidas com o nome de ciclo
brasiliano.
46. • As cadeias orogênicas recentes, ou dobramentos
recentes, correspondem às estruturas orogênicas
que se formaram no final do Mesozóico e no
Cenozóico (Período Terciário).
• Enquanto as cadeias orogênicas antigas encontram-
se bastante desgastadas, em virtude da ação
exercida pelos agentes da erosão e da inexistência
de movimentos tectônicos importantes que as
modificassem ao longo do tempo geológico, as
cadeias orogênicas recentes formam grandes
montanhas e cordilheiras de elevadas altitudes.
Ambos os tipos de cadeias apresentam
complexidade rochosa e estrutural.
47. • Características das cadeias orogênicas recentes:
• Sua formação, assim como a das antigas, está
estreitamente relacionada à tectônica de placas;
• Constituem terrenos instáveis, pois geralmente se
encontram nas bordas dos continentes ou na zona de
contato entre as placas tectônicas e apresentam intensa
atividade tectônica, destacando-se os terremotos, o
vulcanismo, as intrusões magmáticas e os falhamentos;
• Apresentam elevadas altitudes e picos culminantes,
destacando-se os montes Everest (8872 m) e
Canchenjunga (8603m) na Cordilheira do Himalaia, o
Aconcágua (6960m), na Cordilheira dos Andes; e o
McKinley (6194m), nas Montanhas Rochosas.
48. • O choque produz as fossas submarinas e provoca a destruição das placas nas
zonas de subducção.
• Rifte- Vale localizado entre as dorsais, corresponde ao vulcanismo do tipo
fissural. Zona responsável pela formação de nova crosta oceânica.
Fossa Oceânica- Localiza-se nos limites das placas litosféricas oceânica e
continental (talude continental/planície abissal). Zona responsável pela
destruição da crosta oceânica.
50. Epirogênese x Orogênese
• O choque das placas tectônicas e a deriva
continental, produzem os movimentos
exógenos e endógenos.
• Epirogênese - explica os movimentos lentos
na crosta terrestre, pode ser positiva no caso
de soerguimento, ou negativa quando ocorre
rebaixamento.
• Orogênese – por sua vez, caracteriza o
enrugamento ou dobramento de rocha
sedimentar na borda da placa tectônica.
51.
52.
53. • Falha normal:
deslocamento na direção
vertical.( divergente)
• Falha reversa:
deslocamento na
sobreposição de um bloco.
(convergente)
• Falha transcorrente:
deslocamento lateral. Ex:
falha de San Andreas ou
Santo André – Califórnia -
EUA
54. Agentes Endógenos
• Vulcanismo
• O processo de vulcanismo ocorre por meio da alta pressão
e temperatura presente no interior da Terra, onde há
expulsão do magma (lava), cinzas, gases, poeira, vapor
d’água e de outros materiais (piroclastos) para a superfície.
• Vulcão
• Os vulcões são montanhas geralmente em forma de cone,
que resultam na formação dos relevos vulcânicos (ou
postiços).
• Eles podem estar ativos (com presença do vulcanismo) ou
extintos. Ocorrem geralmente, em locais que possuem
intensa movimentação das placas tectônicas.
55. • Tipos de Vulcanismo
• De acordo com a resultante, há dois tipos de vulcanismo, a saber:
• Vulcanismo Primário: também chamado de "vulcanismo eruptivo", trata-
se do processo principal que resulta na formação de vulcões (centrais) ou
de fraturas na superfície (fissurais).
• Vulcanismo Secundário: também chamado de "vulcanismo residual", esse
tipo de vulcanismo está relacionado com a energia térmica e não é tão
violento resultando na formação de nascentes termais, fumarolas e
gêiseres.
• De acordo com os tipos de magma, o vulcanismo é classificado em:
• Vulcanismo Explosivo: processo de explosão vulcânica, que normalmente
gera eventos catastróficos, os quais são decorrentes da grande pressão no
interior da Terra, que possui elevada quantidade de gases. Nesse caso,
ocorre pouca libertação de gases e a textura do magma é bem mais
viscosa, ou seja, de teor mais ácido. São denominados de erupções do tipo
"Vulcanianas", formado cones mais altos e estreitos.
56. • Vulcanismo Efusivo: processo de vulcanismo mais calmo decorrente da
pouca presença de gases, que torna a pressão menor. Nesse caso, uma
maior quantidade de gases é liberado e a textura do magma é mais
fluida, ou seja, de teor mais básico. São denominados de vulcanismo do
tipo "Havaiano", uma vez que estão relacionados com os vulcões
presentes no Havaí, com cones mais baixos e largos.
• Vulcanismo Misto: nesse caso, o processo de vulcanismo ocorre das
duas maneiras: explosiva e efusiva, ou seja, com períodos de violência
vulcânica, seguida de momentos mais calmos. São classificados em
vulcões "Estrombolianos", e referência ao vulcão Stromboli na Itália.
Seu cone é de tamanho mediano.
• E ainda, segundo o local que ocorrem, o processo de vulcanismo pode
ser:
• Vulcanismo Fissural: ocorre através de fissuras (fraturas) situadas na
superfície terrestre.
• Vulcanismo Submarino: vulcanismo do tipo efusivo, ocorrem abaixo
das massas de água.
57.
58. Sismos
• Terremoto
• É um fenômeno de vibração brusca e passageira
da superfície da Terra, pelo resultado de
agitações subterrâneas de placas rochosas, bem
como de atividade vulcânica e deslocamentos de
gases no cerne da Terra, especialmente metano.
• A zona onde as placas tectônicas se encontram é
chamada de hipocentro (no interior da Terra)
enquanto o epicentro é o ponto da superfície
acima do hipocentro onde ocorrem os maiores
estragos.
59. • Notoriamente, as implicações podem ser
percebidas a quilômetros de distância, donde
o grau do abalo dependerá da proximidade da
superfície que ocorreu a colisão (hipocentro) e
da magnitude do terremoto.
• Por conseguinte, os sismos que ocorrem nos
oceanos geram os tsunamis e, os quais podem
acarretar uma devastação de uma região
inteira dependendo do volume de água e
energia deslocadas.
60. • a quantidade de energia liberada no enfoco do
abalo é designada magnitude, medida a partir
da Escala Richter. Por outro lado, a consequência
ocasionada pela ação do sismo, ou seja, a
destruição provocada por esse fenômeno é
chamada intensidade, da qual utilizamos a
escala Mercalli-Modificada para avaliar seus
efeitos.
• Por fim, vale lembrar que dependendo da
magnitude e intensidade de um terremoto, é
possível provocar efeitos calamitosos em zonas
habitadas, pois um terremoto de elevada
magnitude pode destruir prédios, pontes, ruas,
estradas, etc.
61. • Os lugares situados em zonas de convergência
de placas, especialmente para os países
posicionados nos limites das placas tectônicas,
são os territórios mais atingidos por
terremotos.
• Entre as nações que estão nessa conjuntura
podemos avultar o Japão, Indonésia, Índia,
Filipinas, Papua Nova Guiné, Turquia, Estados
Unidos da América, Haiti, Chile, entre outras.
62.
63.
64. Relevo
• Tipos de Relevo
• Os principais tipos de relevo existentes no mundo são:
• Planícies: formadas pelas ações das águas, são terrenos
planos que apresentam baixas altitudes (até 100 metros).
• Planaltos: formados por diversos tipos de rochas, são
terrenos planos que apresentam altitudes elevadas, acima
de 300 metros.
• Montanhas: formados pelos processos de tectonismo e
vulcanismo, são os terrenos elevados, acima de 300
metros.
• Depressões: formados por rochas sedimentares e
cristalinas, são terrenos planos que apresentam altitudes
menores que seu entorno. Pode ser absoluta ou relativa.
Ex: o Mar morto
65.
66. • Fatores e Elementos do Clima
• Os fatores climáticos estão intimamente
relacionados com as formações de relevo,
sendo que os mais importantes são:
• Latitude
• Atitude
• Maritimidade
• Continentalidade
• Correntes Marítimas
• Massas de Ar
67. • Agentes do Relevo
• Os agentes do relevo determinam e moldam as formas ou os tipos de
superfície que existem no planeta. O relevo é formado pela ação das
forças da natureza denominadas de forças endógenas (internas),
formadoras do relevo; e das forças exógenas (externas), modeladoras
do relevo.
• Classificação
• Os agentes de relevo são classificados de duas maneiras, a saber:
• Agentes Internos: chamados de agentes endógenos, correspondem aos
agentes formadores do relevo e atuam dentro da Terra, por exemplo,
o tectonismo (movimento das placas tectônicos), os abalos sísmicos
(terremotos) e o vulcanismo (erupções vulcânicas).
• Agentes Externos: chamados de agentes exógenos, eles modelam as
formas de relevo atuando na parte superficial da Terra, por exemplo, a
ação dos seres humanos e dos ventos, das chuvas, das águas (rios,
mares, oceanos), da neve, das geleiras, da temperatura, dentre outros.
68.
69. • Tipos de Intemperismo
• é um conjunto de processos de natureza física,
química e biológica que colabora com a formação
do relevo e do clima no mundo, posto que interfere
nas transformações das rochas além de contribuir
na formação do solo.
• Intemperismo Físico: também chamado de
"intemperismo mecânico", ocorre por meio de
processos físicos, com a fragmentação das rochas
formando assim diversos tipos de sedimentos (por
exemplo, a areia). É influenciado sobretudo, pela
variação de temperatura e de pressão. Com isso, o
processo de dilatação das rochas, favorece sua
fragmentação.
70. • Intemperismo Químico: por meio de reações químicas
que ocorre através da ação dos ventos, da água e da
temperatura, o intemperismo químico resulta nas
alterações e transformação dos minerais, alterando
assim, a composição química das rochas. Os principais
processos químicos que ocorrem nesse tipo de
intemperismo são: a hidrólise, a hidratação, a oxidação,
a redução, a carbonatação e a dissolução.
• Intemperismo Biológico: por meio de processos
biológicos, esse tipo de intemperismo é provocado
principalmente pela decomposição dos seres vivos,
favorecendo assim, a transformação das rochas e o
enriquecimento do solo.
71. Solo
• O Solo é a camada superficial da crosta terrestre. Trata-se
de um complexo composto de materiais minerais e
orgânicos.
• O solo é resultado da ação de vários elementos: água,
clima, organismos vivos, relevo, tipo de rocha e o tempo
de atuação desses fatores. Em função da ação conjunta
dos diversos fatores, originam-se diversos tipos de solo.
• A decomposição das rochas por ação dos agentes físicos,
químicos ou biológicos dão origem aos componentes
minerais. A incorporação e a decomposição de elementos
orgânicos animais e vegetais (húmus), dão fertilidade ao
solo.
72. Formação do solo
• 1. Eluviais: quando
os solos se formam por
rochas encontradas no
mesmo local da formação,
ou seja, quando a rocha
que se decompôs e se
alterou para a formação
do solo se encontra no
mesmo local do solo;
• 2. Aluviais: quando
os solos foram formados
por rochas localizadas em
outros lugares.
73. • Classificação quanto à influência externa
• Quanto à influência externa, existe outra forma de classificação
dos solos, também chamada de classificação zonal, que divide
os solos em zonais, intrazonais e azonais:
• 1. Zonais: são maduros, bem delineados e profundos. São
subdivididos em latossolos, podzóis, solos de
pradaria e desérticos.
• 1.1. Latossolos: São solos pouco férteis, presentes geralmente
em climas quentes e úmidos, com profundidades superiores a
2m;
• 1.2. Podzóis: São solos férteis, graças à acumulação de
minérios, húmus e matéria orgânica, e são próprios de climas
frios e temperados;
74. • 1.3. Solos de pradarias: São ricos em cálcio e
matérias orgânicas, por isso, são extremamente
férteis. Estão presentes em regiões subúmidas de
clima temperados;
• 1.4. Desérticos: Solos caracterizados por serem
pouco profundos e pouco férteis. Próprios de
regiões desérticas.
• 2. Intrazonais: são solos bem desenvolvidos, além
de serem bastante influenciados pelo local e pelos
fatores externos. Dividem-se em solos salinos e
solos hidromórficos.
• 2.1. Solos salinos: também chamados de
halomórficos, caracterizam-se pelo alto índice de
sais solúveis, próprios de regiões áridas e próximas
ao mar. Possuem uma baixa fertilidade;
75. • 2.2. Solos hidromórficos: por estarem localizados
próximos a rios e lagos, apresentam grande umidade. Sua
fertilidade depende do índice de umidade: quanto mais
úmidos, menos férteis.
• 3. Azonais: solos pouco desenvolvidos e muito rasos.
Dividem-se em solos aluviais e litossolos.
• 3.1. Solos aluviais: presentes em áreas de formação
recente em planícies úmidas. Quando os seus sedimentos
são transportados, formam um solo de coloração amarela
denominado de loess.
• 3.2 Litossolos: presentes em locais com declives
acentuados. Costumam estar posicionados diretamente
sobre a rocha formadora. São solos inférteis.
76. Classificação dos solos
• Com relação a cor, a maior parte dos solos
podem ser agrupadas em três tipos:
avermelhados e amarelos - indicam forte
presença de óxido de ferro
escuros - indicam forte presença de materiais
orgânicos
claros - indicam a fraca presença ou ausência de
materiais orgânicos.
• Com relação a textura os solos, são
classificados:
arenoso - retém pouca água e nutrientes, pois
possuem grandes poros, facilitando o escoamento
da água
argiloso - o solo argiloso retém mais água e
nutrientes (cálcio, potássio, ferro)
orgânico - é composto de materiais orgânicos em
processo de decomposição, além de areia e argila
78. Solo no Brasil
Entre os solos mais comuns encontrados no Brasil,
destacam-se o massapê e a terra roxa:
• Massapê - é um solo escuro, argiloso e orgânico,
originado da desagregação e decomposição da rocha
gnaisse. Aparece em grande trecho do Nordeste
Brasileiro, na região chamada de Zona da Mata, onde
desde o século XVI se cultiva a cana-de-açúcar, que se
adapta muito bem a esse tipo de solo.
• Terra roxa - é um solo avermelhado e vulcânico, originado
da decomposição do basalto. Aparece no oeste do estado
de São Paulo e no norte do Paraná. É excelente para a
agricultura e, desde o século passado é utilizado para a
cultura do café.
79.
80. Problemas no solo
• Lixiviação: lavagem vertical do solo, levando os
nutrientes para os demais horizontes.
• Laterização / laterita: empobrecimento do solo pela
concentração de alumina e ferro.
• Erosão linear: caracteriza por sulcos em quantidades e
profundidades variáveis no solo
• Erosão laminar: transporte do solo por finas camadas
pela água da chuva, por curto prazo é imperceptível
• Desertificação : processo de modificação ambiental ou
climática que leva à formação de uma paisagem árida
ou de um deserto propriamente dito.
• Contaminação do solo por chorume, e agrotóxicos.
81. • A poluição do solo provoca vários problemas ambientais, atingindo
também outros segmentos do meio ambiente como, por exemplo,
mananciais, rios, mares, lençóis freáticos, etc.
• Principais consequências:
• O solo pode ficar infértil para o plantio (desfertilização);
• Contaminação de rios, lençóis freáticos, mananciais, nascentes,
lagos, etc;
• Desequilíbrio do ecossistema, através da extinção de plantas e
animais da região atingida;
• Mudanças na densidade e consistência do solo;
• Saturação do solo;
• Alterações na tipografia do solo;
82. • Perda da capacidade de drenagem natural;
• Elevação na temperatura do solo, quando ocorre
formação de gases no subsolo (metano e dióxido de
carbono, por exemplo)
• Impregnação de substâncias poluentes;
• Mudanças no cheiro da terra que compõe o solo;
• Formação de lamas de esgoto na superfície;
• Deslizamento de terras em regiões morros,
provocadas pela infiltração de poluentes líquidos.
83. Técnicas de melhorar o solo
• Em geral, é preciso conhecer bem o solo antes de aplicar qualquer
medida de melhoria. Todavia, podemos elencar algumas técnicas em
um âmbito geral, a saber:
• 1) Aplicação de adubo orgânico ou de origem mineral em solos que
possuem baixo teor de nutrientes. Eles servem para aumentar a
fertilidade do terreno e impedir o seu rápido esgotamento.
• 2) Em solos pobres, também é possível alternar o plantio de um
determinado produto com o cultivo de plantas leguminosas, chamadas
de “adubos verdes”, como o tremoço, o feijão-de-corda, a leucena e
outras. Além de aumentar o nível de nitrogênio no solo, a adubação
verde potencializa a produção de húmus.
• 3) Utilização de técnicas de irrigação que tanto preservem o uso da água
quanto evitem a ocorrência da salinização do solo em regiões com alto
índice de evaporação.
84. • 4) Aplicação de técnicas de correção da acidez em tipos
de solo em que há essa necessidade, como aqueles
que apresentam um elevado teor de alumínio, a
exemplo dos latossolos. A mais conhecida das técnicas
de correção é a calagem, que consiste na adição de
calcário para adubação.
• 5) Emprego da técnica de minhocultura, que, como o
nome indica, consiste na utilização de minhocas, além
de larvas e insetos, para fertilização do terreno e
construção de pequenos “túneis” que servem para a
passagem de ar.
• 6) Realização de análise do tipo de solo para utilizar as
máquinas agrícolas específicas para cada tipo, de modo
a preservar a sua produtividade.
85. • 7) Contenção da erosão por meio de
diferentes técnicas de cultivo, como a de
curvas de nível, o terraceamento ou, até
mesmo, cobrir o solo com vegetação para
evitar a exposição dele aos agentes
intempéricos.
• 8) Aplicação de técnicas agrícolas específicas,
como a rotação de cultura e o afolhamento,
utilizado para descansar uma parte do terreno
enquanto outras são cultivadas, em uma
espécie de revezamento.
86.
87. • Produzido por Eliena Leal
• Graduada em Geografia – Universidade
Leonardo da Vinci
• Pós –Graduada em Educação Ambiental –
Universidade Cândido Mendes
• Graduanda em Psicologia – Uninassau
Email: elienaleal261@gmail.com