3. Estrutura interna da Terra
• crosta terrestre - camada superficial sólida que envolve a Terra. Tem, em média, de 30 a 40
km de espessura, mas pode ser bem mais fina ou chegar a até 70km.
Possui duas partes: forma de relevo (superficial) e estruturas geológicas (interna)
ASTENOSFERA.
• Manto - É formada por vários tipos de rochas siliciosas ricas em ferro e magnésio, que,
devido às altas temperaturas, encontram-se em um estado complexo que mistura materiais
fundidos e sólidos e recebe o nome de magma.
Vai até os 2900 km de profundidade. É também dividido por duas camadas:
O Manto Superior e o Manto Inferior.
• Núcleo - é a parte central do planeta. É formado por metais como ferro e níquel em
altíssimas temperaturas.
Possui duas partes:
• Núcleo externo: Líquido – de 2900 a 5150 km.
• Núcleo interno: Sólido, devido à altíssima pressão – até 6371 km.
4. Crosta terrestre
• Existem duas formas distintas de
classificação da crosta terrestre
• A camada sima é composta, em
sua maior parte, por Silício e
Magnésio, sendo constituída por
rochas predominantemente
basálticas e compõe a porção
inferior da crosta Astenosfera.
• Já a camada sial é composta,
principalmente, por Silício e
Alumínio, constituída
majoritariamente por rochas
graníticas, basálticas e
sedimentares.
• Célula de convecção
6. Tempo geológico
Eóns – Eras – Períodos – Épocas
PLANETA (4,6 BILHÕES DE ANOS)
Eóns Arqueano Eóns Proterozoíco
*Formação da Crosta terrestre * Formação do minerais/metálicos
(PRÉ-CAMBRIANO) 4,6 BILHÕES DE ANOS Á 3 BILHÕES DE ANOS
(FORMAÇÃO DE 88% DO PLANETA)
Maciços Cristalinos ou escudos cristalinos
*Estrutura formada diretamente do resfriamento do
magma (metais e minerais derretidos).
7. EONFanerozoico–542milhõesdeanostrásaosdias
atuais
Era Paleozoica – 542 a 245 milhões
de anos atrás
Período Cambriano( primeiros fósseis)
Formação das bacias sedimentares-
Terreno geológico formado na era Pré-
Cambriana e do início da era Paleozoica, ou
seja, que se desenvolveu nos primeiros
milhões de anos da formação da Terra.
CARBONÍFERO/PERMIANO
• Nesse período se formaram extensas
reservas de carvão mineral, devido a
quantidade enorme de florestas.
• Hoje, esses depósitos estão espalhados
pela América do Norte, Europa e Ásia
Diferença de carvão
8. Era Mesozoica
Durou entre 241 milhões a 65
milhões de anos atrás.
• Formação das bacias sedimentares
• Período triássico Período que ocorre a maior
extinção na Terra, dizimando 95% de toda a vida
marinha e 70% da vida útil no planeta.
• No início os continentes estavam unidos em uma massa
continental denominada Pangeia.
• Período Jurássico
• O continente Pangeia era dividido em Laurásia ao Norte
e Gondwana, ao Sul.
• Período Cretáceo No meio do Cretáceo, a
formação de mais de 50% das reservas mundiais de
petróleo e gás natural que são conhecidas hoje, das
quais as concentrações localizadas nos arredores do
Golfo Pérsico e na região entre o Golfo do México e a
costa da Venezuela.
Separação dos continentes
9. Era Cenozoica
O princípio da Era Cenozoica marca a abertura do
capítulo mais recente da história da Terra.
65 milhões de anos até hoje.
• A era Cenozoica está dividida em três
períodos: Paleogeno, Neogeno e
Quaternário.
• Paleogeno (terciário) Clima tropical indo
até as regiões polares.
• Neogeneo (terciário)
• Durante a Era Cenozoica, a face da Terra
assumiu sua forma atual.
• Houve muita atividade vulcânica e
formaram-se os grandes maciços
montanhosos do mundo, como os
Andes, os Alpes e o Himalaia.
Grandes cordilheiras
10. Era Cenozoica
Quaternário
• Era do gelo (Glaciação)
Calotas polares avançam até as
regiões tropicais
• Aquecimento Global (Inter
glaciação)
As Calotas polares recuam
até as regiões polares
• Chegada do Homem
• Dias atuais
Homem de Neandertal
11. Ciclo das rochas
• O ciclo das rochas é um conceito básico em geologia que descreve as
transformações através do tempo geológico, entre os três principais tipos
de rochas:
• sedimentares, metamórficas e ígneas.
• Cada um dos tipos de rochas são alterados ou destruídos ,quando ele é
forçado para fora das suas condições de equilíbrio.
• às forças do movimento das placas tectônicas, zona de subducção e do
ciclo da água, as rochas não permanecem em equilíbrio e são forçadas a
mudar à medida que se adaptam com novos ambientes.
• O ciclo das rochas é um conceito que explica bem como os três tipos de
rochas são relacionados uns com os outros, e com os processos de
mudanças ao longo da evolução geológica do planeta Terra.
12. Ciclo das rochas
• Um diagrama mostrando o ciclo das rochas.
• 1= Magma ,
• 2= cristalização(congelamento das rochas);
• 3= Rochas ígneas ;
• 4= erosão ;
• 5= Sedimentação ;
• 6 = Rochas sedimentares ;
• 7= Enterro tectônico e metamorfismo ;
• 8= Rochas metamórficas ;
• 9= fusão .
15. Rochas
Rochas ÍGNEAS (MAGMÁTICAS)
• A formação das rochas ígneas
vem do resultado da
consolidação devido ao
arrefecimento do magma
derretido ou parcialmente
derretido.
• Elas podem ser formadas com
ou sem a cristalização, ou
abaixo da superfície como
rochas intrusivas (plutônicas) ou
próximo à superfície, sendo
rochas extrusivas (vulcânicas).
Rochas METAMÓRFICAS
• São aquelas rochas que
sofreram transformações
químicas e físicas devido
ao fato de se submeter a
temperaturas e pressões
elevadas e à atuação de
fluidos.
• sofre erosão em zonas
profundas da crosta
terrestre, sem que,
contudo, cheguem a
fundir (parcialmente).
17. Rochas sedimentares
• As rochas sedimentares são rochas formadas através da deposição, e consequente
cimentação ou consolidação de fragmentos provenientes de material mineral ou
material orgânico.
• No caso do material mineral, os respectivos fragmentos, denominados de detrito
geológico, são provenientes da meteorização e da erosão. Estes fragmentos
minerais são transportados pelo gelo, vento, água, movimento de massas
geológicas ou glaciares, sendo estes agentes denominados de agentes de
denudação.
• As rochas sedimentares acumulam-se em planaltos na crosta terrestre, tendo sido
geralmente , conhecido como fundos marinhos, cobrindo cerca de 75% da
superfície terrestre e 90% dos leitos marinhos, correspondendo ainda a 5% do
volume da Terra
20. Deriva continental
• A teoria da deriva continental foi apresentada pelo geólogo e
meteorologista alemão Alfred Wegener em 1913, com a
publicação de sua obra clássica "A Origem dos Continentes e
Oceanos“.
• Wegener afirmava que os continentes, hoje separados por
oceanos, estiveram unidos numa única massa de terra no
passado, por ele denominado de Pangeia ("Terra Única”).
• A crosta terrestre é formada de pedaços chamados placas
tectônicas, que andam à deriva sobre a camada de rocha
fundida do manto.
21. Deriva Continental
• Há cerca de 190 milhões de anos, quando a Laurásia (atuais América do Norte e
Eurásia) separou-se do Gondwana, que depois também dividiu-se, já no Cretáceo
inferior.
• No hemisfério sul, há cerca de 250 milhões de anos, no período chamado Jurássico,
as correntes de convecção dividiram em pedaços o megacontinente Gondwana.
• Elas fraturaram a crosta terrestre e separaram a América do Sul, África, Austrália,
Antártica e Índia.
• Nas regiões de Gondwana, que hoje são Brasil e África, as correntes de convecção
formaram fissuras e fraturas na crosta terrestre, o que gerou derramamento de lava.
A ação contínua dessas forças também rompeu completamente a crosta terrestre e
formou o oceano Atlântico.
• Tal ideia está presente na teoria da deriva continental, que foi apresentada em 1912
pelo cientista meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener. A teoria só foi
comprovada 10 anos após a morte de Wegener, em 1940.
22. Deriva Continental
Argumentos
• Morfológicos - Wegener apercebeu-se do
encaixe existente entre a costa ocidental de
África com a costa oriental da América do Sul,
e, mais tarde, entre outros continentes
separados atualmente.
• Paleontológicos - Fósseis de seres vivos de uma
mesma espécie foram encontrados em locais
que distam atualmente milhares de
quilómetros, estando ainda separados por
oceanos.
• Litológicos - Rochas encontradas na América do
Sul e África, com a mesma idade, são semelhantes
(por exemplo, formadas pelos mesmos minerais).
Para que isto aconteça, tiveram de estar expostas
aos mesmos fenómenos de formação habituais
nas rochas.
Alfred Wegener
• Deriva dos continentes
23. Tectônica de placas (1960)
• A princípio chave da tectónica de placas é a existência de uma litosfera
constituída por placas tectónicas separadas e distintas, que flutuam sobre
a astenosfera.
• A relativa fluidez da astenosfera permite que as placas tectónicas se
movimentem em diferentes direções.
• As placas contactam umas com as outras ao longo dos limites de placa,
estando estes comumente associados a eventos geológicos como
terramotos e a criação de elementos topográficos como cadeias
montanhosas, vulcões e fossas oceânicas.
25. Círculo de fogo do pacífico
• Círculo de fogo do Pacífico, ou Anel de fogo
do Pacífico (ou às vezes apenas Anel de
Fogo), é uma área onde há um grande
número de terremotos e uma forte atividade
vulcânica, localizado no Norte do Oceano
Pacífico.
• O Anel de Fogo do Pacífico tem a forma de
ferradura, com 40.000 km de extensão e está
associado com uma série quase contínua de
trincheiras oceânicas, arcos vulcânicos,
couraças vulcânicas, cinturões de vulcões e
movimentos de placas tectônicas(placas
litosféricas).
26.
27. Países e regiões próximos ou inseridos no Círculo de Fogo:
Japão
Alasca, costa sul e Ilhas Aleutas, pertencente aos Estados Unidos
Costa oeste do Canadá, Estados Unidos e México
Costa oeste da América Central (da Guatemala ao Panamá)
Costa oeste da América do Sul (da Colômbia ao Chile)
Tailândia
Indonésia
Malásia, parte insular na ilha de Bornéu
Filipinas
Timor-Leste
Papua-Nova Guiné
Ilhas Salomão
Vanuatu
Tonga
Nova Zelândia
Partes da Antártida próximas da América do Sul (Península Antártica) e também próximas da Nova
Zelândia (costa do Mar de Ross)
Taiwan
28. Isostasia
• A isostasia pode ser encarada como o simples reequilíbrio no
deslocamento do volume de um fluido (neste caso a astenosfera) pela
flutuação de um sólido (neste caso a litosfera) num processo em tudo
semelhante ao observado por Arquimedes.
• Quanto mais pesada a camada litosférica, maior volume de material
astenosférico deve ser deslocado para que o equilíbrio se mantenha.
• Uma imagem sugestiva deste processo é o iceberg: quanto maior
altura tiver acima da água, mais profunda estará a sua base.
30. Glacisostasia
• Formação de glaciares e de mantos de gelo é um dos fatores mais comuns, dada a
intercorrência dos períodos glaciares, de desencadeamento de movimentos
isostáticos.
• A acumulação de grandes camadas de gelo sobre a superfície leva ao afundamento
regional da crusta, e a sua fusão, e à re-emergência (rebound) correspondente.
• Dada a frequência e importância destes efeitos, para os descrever foi cunhado o
termo glacioisostasia.
• Na costa europeia, desde os fiordes da Noruega, à existência do Mar Báltico e do Mar
do Norte e à separação da Grã-Bretanha e da Irlanda do continente, tudo é resultado
da glacioisostasia;
• a Escandinávia central continua a subir ao ritmo de 9 mm/ano. No lado americano, os
Grandes Lagos, a Baía de Hudson e o extraordinário recorte da costa ártica do Canadá,
são o resultado direto do afundamento e re-emergência da crusta naquela vasta
região.
33. Relevo
Definição
• O relevo consiste nas
formas da superfície do
planeta, podendo ser
influenciado por agentes
internos e externos
• É o conjunto das formas
da crosta terrestre,
manifestando-se desde o
fundo dos oceanos até as
terras emersas.
Terrestre
34. Relevo submarino
• Plataforma continental é a porção do fundo dos
oceanos que chega, em média, a 200 metros de profundidade,
apresentando largura variável. É recoberta por sedimentos de
origem continental trazidos pelos rios, ventos, enxurradas e
geleiras, o que implica a existência de grandes concentrações de
recursos minerais;
• Talude continental (ou vertente continental):
corresponde à porção intermediária recoberta por sedimentos
finos.
• Planícies abissais são as regiões profundas e mais ou
menos planas dos oceanos;
• Fossa oceânicas: são as regiões mais profundas dos
oceanos. As fossas oceânicas são depressões abissais que
aparecem abaixo das planícies abissais, em zonas de encontro de
placas tectónicas.
• Dorsal oceânica: constituída por cordilheiras submersas
que se estendem pelo fundo oceânico. Muitas vezes as porções
mais elevadas ultrapassam o nível do oceano ocasionando ilhas
oceânicas.
35. Os agentes modeladores
Agentes internos
Endógenos: Atuam de dentro para
fora (deformando), vulcanismo e
tectonismo;
Agentes externos
Exógenos: Atuam na superfície
(modelando), intemperismo e a
antropicidade (o fator humano).
37. Tectonismo
O tectonismo, também conhecido por
diastrofismo, consiste em movimentos
decorrentes de pressões vindas do interior
da Terra, agindo na crosta terrestre.
Quando as pressões são verticais, os
blocos continentais sofrem levantamentos,
abaixamentos ou sofrem fraturas ou
falhas.
Quando as pressões são horizontais, são
formados dobramentos ou enrugamentos
que dão origem às montanhas.
As consequências do tectonismo podem
ser várias, como por exemplo a formação
de bacias oceânicas, continentes, platôs e
cadeias de montanhas.
38. Tipos de limites de placas
• São três os tipos de limites de placas, caracterizados pelo modo como as placas
se deslocam umas relativamente às outras, aos quais estão associados diferentes
tipos de fenómenos de superfície:
• Limites transformantes ou conservativos - ocorrem quando as placas deslizam ou mais
precisamente roçam uma na outra, ao longo de falhas transformantes. O movimento
relativo das duas placas pode ser direito ou esquerdo, consoante se efetue para a direita
ou para a esquerda de um observador colocado num dos lados da falha;
• Limites divergentes ou construtivos – ocorrem quando duas placas se afastam uma da
outra;
• Limites convergentes ou destrutivos – (também designados por margens ativas) ocorrem
quando duas placas se movem uma em direção à outra, formando uma zona de subducção
(se uma das placas mergulha sob a outra) ou uma cadeia montanhosa (se as placas
simplesmente colidem e se comprimem uma contra a outra).
• Há limites de placas cuja situação é mais complexa, nos casos em que três ou mais placas
se encontram, ocorrendo então uma mistura dos três tipos de limites anteriores.
39.
40. Abalos sísmicos ou terremoto
Um terremoto ou sismo é um
movimento súbito ou tremor na Terra
causado pela liberação abrupta de
esforços acumulados gradativamente.
O ponto do interior da Terra onde se
inicia o terremoto é o hipocentro ou
foco.
O epicentro é o ponto da superfície
terrestre onde ele se manifesta.
A intensidade dos terremotos é dada
pela Escala Richter, que mede a
quantidade de energia liberada em
cada terremoto..
41. Características
• Profundidade
• Podem ser classificados de três formas: superficiais, intermédios e
profundos.
• Superficiais – ocorrem entre a superfície e os 70 km de profundidade
(85%)
• Intermédios – ocorrem entre os 70 e os 350 km de profundidade
(12%)
• Profundos – ocorrem entre os 350 e os 670 km de profundidade (3%
dos sismos)
• Em profundidades superiores a 700 km são muito raros
• Na crosta continental, a maior parte dos sismos ocorrem entre os 2 e
os 20 km, sendo muito raros abaixo dos 20 km, uma vez que a
temperatura e pressão são elevadas, fazendo com que a matéria seja
dúctil e tenha mais elasticidade.
• Como a crosta oceânica é fria, nas zonas de subducção os sismos
podem ser mais profundos.
42. Os 5 maiores terremotos do mundo
• 1 - Chile
• Data: 22/05/1960
• Magnitude: 9,5
• Na noite de 22 de maio de 1960, o Chile foi atingido em cheio pelo maior terremoto a ser
registrado no planeta.
• Aproximadamente 1,6 mil pessoas morreram, 3 mil ficaram feridas e mais de 2 milhões
perderam suas casas. O prejuízo estimado para o Chile foi de US$ 550 milhões, ou R$ 1,2
bilhão (em valores atuais).
• O terremoto foi seguido por um tsunami, que deixou 61 mortos no Estado americano do
Havaí, 138 no Japão e 32 nas Filipinas.
• 2 - Alasca (EUA)
• Data: 28/03/1964
• Magnitude: 9,2
• O terremoto, que foi seguido por tsunami, tirou a vida de 131 pessoas e causou prejuízos da
ordem de US$ 2,3 bilhões (R$ 5,2 bilhões). Os efeitos do tremor foram fortemente sentidos
em várias cidades americanas.
43. • 3 - Sumatra (Indonésia)
• Data: 26/12/2004
• Magnitude: 9,1
• Às 0h58 do dia 26 de dezembro de 2004, um terremoto de grande magnitude atingiu a costa oeste da ilha de Sumatra, na
Indonésia.
• O tsunami que se seguiu ao terremoto atingiu 14 países do Sul da Ásia e do leste da África.
• Ao todo, a tragédia deixou cerca de 230 mil mortos ou desaparecidos e 1,7 milhão desabrigados.
• 4 - Honshu (Japão)
• Data: 11/03/2011
• Magnitude: 9,0
• Pelo menos, 15,7 mil pessoas foram mortas, 4,6 mil dadas como desaparecidas e 5,3 mil feridas quando um terremoto
seguido por tsunami arrasou a costa leste de Honshu, a maior e mais populosa ilha do Japão.
• A combinação de tremor e maremoto também deixou mais de 130 mil pessoas desabrigadas e destruiu 300 mil casas e
prédios. A maioria das mortes ocorreu nas cidades de Iwate, Miyagi e Fukushima.
• As ondas chegaram a 38 metros de altura. O prejuízo total para o Japão foi estimado em US$ 309 bilhões (R$ 700 bilhões
em valores atuais), o equivalente a 15% do PIB brasileiro.
• 5 - Kamchatka (Rússia)
• Data: 04/11/1952
• Magnitude: 9,0
• Um terremoto seguido por um tsunami atingiu a península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, em 1952. Não
houve registro de mortes, em grande parte pelo fato de a região ser pouco povoada.
• No entanto, o maremoto atingiu o Havaí, nos Estados Unidos, provocando perdas da ordem de US$ 1 milhão .As ondas
destruíram barcos, casas, píeres e estradas.
44. Vulcanismo
É a ação dos vulcões.
Chamamos de vulcanismo o
conjunto de processos através dos
quais o magma e seus gases
associados ascendem através da
crosta e são lançados na superfície
terrestre e na atmosfera.
Os materiais expelidos podem ser
sólidos, líquidos ou gasosos, e são
acumulados em um depósito sob o
vulcão, até que a pressão faça com
que ocorra a erupção.
45. Vulcanismo
• A erupção de um vulcão pode resultar num grave
desastre natural, por vezes de consequências
planetárias.
• Tal como outros eventos naturais, as erupções são
imprevisíveis e causam danos indiscriminados.
• Entre outros, tendem a desvalorizar os imóveis
localizados em suas vizinhanças, prejudicam o turismo,
interrompem o tráfego aéreo e consomem a renda
pública e privada em reconstruções.
• Na Terra, os vulcões tendem formar-se junto das
margens das placas tectónicas.
• Existem exceções quando os vulcões ocorrem em zonas
chamadas de hot spots (pontos quentes), que são locais
aonde o manto superior atinge altas temperaturas.
• Os solos nos arredores de vulcões formados de lava
arrefecida, tendem a ser bastante férteis para a
agricultura.
Vulcão (Ilhas Aleutas) Alasca-EUA
46. Agentes externos (Exógenos)
• Os agentes externos modificam o
relevo, estes são:
• As águas do mar, dos rios e das
chuvas, o gelo, o vento e o
homem, causando a erosão
marinha, erosão fluvial, erosão
pluvial, erosão glacial, erosão
eólica e erosão antrópica.
• Eles agridem a superfície
terrestre, fazendo, nela,
formatos e tamanhos diferentes.
47. Intemperismo
• O intemperismo, também conhecido como meteorizarão, é o
conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que
ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas.
• A rocha decomposta transforma-se em um material
chamado manto ou regolito.
• No caso da desintegração mecânica (ou física), as rochas
podem partir-se sem que sua composição seja alterada.
• Nos desertos, as variações de temperatura acabam partindo
as rochas, assim como nas zonas frias, onde a água se infiltra
nas rachaduras das rochas
48. Erosão
• É o desgaste do solo e das
rochas, em geral por causa do
intemperismo.
• A erosão destrói as estruturas
(areias, argilas, óxidos e
húmus)
• que compõem o solo, levando
seus nutrientes e sais minerais
existentes para as partes
baixas do relevo.
• Grand Canyon (EUA)
55. Classificação do Relevo brasileiro
O relevo brasileiro possui uma grande variedade morfológica que podem ser
classificadas em: planaltos, planícies, chapadas, depressões, que foram formados
por fatores internos e externos.
Destacam-se o Planalto Central Brasileiro, Centro Sul de Minas, Planalto da
Amazônia Oriental e os planaltos da Bacia do Parnaíba e da Bacia do Paraná.
As planícies são áreas essencialmente planas formadas a partir da deposição de
sedimentos provenientes de áreas mais elevadas. São as formas de relevo mais
recentes no tempo geológico, e no Brasil podemos destacar as planícies do
Pantanal, do Rio Amazonas, e as localizadas ao longo do litoral brasileiro.
Já as depressões são uma parte do relevo existente em altitudes mais baixas que
as altitudes das áreas adjacentes, inclusive aquelas que se encontram abaixo do
nível do mar. Um exemplo é a depressão amazônica.
56. Aroldo de Azevedo
• Usado o critério geomorfológico de Aroldo de Azevedo ele estabeleceu um limite
de 200 metros para determinar o que seria planalto em relação ao que seria uma
planície.
• Considerando as cotas altimétricas definida por ele o mesmo estabeleceu
(conceituou) que:
• Planaltos como sendo um terrenos levemente acidentados, com mais de
200 metros de altitude, e Planícies como sendo um superfícies planas com
altitudes inferiores a 200 metros.
• Devido esses critérios ficou comuns, por exemplo, denominação como: Planaltos
cristalinos (formados por rochas magmáticas ou metamórficas) e planaltos
sedimentares (formados por rochas sedimentares).
58. Aziz Ab Saber
A classificação de Aziz Ab’Sáber, da década de 50, adota o conceito
de processo erosivo para classificar as macro unidades:
Planaltos são superfícies em que predomina o desgaste erosivo,
enquanto (saída de sedimentos)
Intemperismo (Desgaste das rochas)
Erosão (transporte de sedimentos)
Planícies são aquelas em que predominam os processos de
acumulação dos sedimentos. (chegada de sedimentos)
*Regiões de acúmulo de sedimentos.
60. Jurandyr Ross
Com levantamentos detalhados sobre as características geológicas,
geomorfológicas, de solo, de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer
mais profundamente o relevo brasileiro.
Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo:
planaltos, planícies e depressões.
O Projeto Radam (Projeto Radar da Amazônia, após 1975, Projeto RadamBrasil foi
dedicado à cobertura de diversas regiões do território brasileiro (em especial a
Amazônia) por imagens aéreas de radar, captadas por avião.
Com base nessas imagens foi realizado um amplo estudo integrado do meio físico e
biótico das regiões abrangidas pelo projeto, que inclui a Amazônia brasileira.
Redividiu se o território geológico do Brasil em 28 unidades de relevo (11 planaltos
+ 11 depressões + 6 planícies
62. RELEVO DO BRASIL
CARACTERÍSTICAS
O relevo do Brasil tem formação
muito antiga e resulta
principalmente de atividades
internas do planeta Terra e de
vários ciclos climáticos.
A erosão, por exemplo, foi
provocada pela mudança constante
de climas úmido, quente, semiárido
e árido.
Outros fenômenos da natureza
(ventos e chuvas).
64. Estrutura geológica do Brasil
A superfície brasileira é
constituída basicamente
por três estruturas
geológicas:
Escudos cristalinos,
bacias sedimentares e
terrenos vulcânicos.
65. Escudos Cristalinos
Escudos cristalinos: são
áreas cuja superfície se
constituiu no Pré-
Cambriano, essa
estrutura geológica
abrange
aproximadamente 36%
do território brasileiro.
66. Bacias sedimentares
Bacias sedimentares: estrutura
geológica de formação mais
recente, que abrange pelo menos
64% do país.
Em regiões onde o terreno se
formou na era Paleozoica existem
jazidas carboníferas.
Em terrenos formados na era
Mesozoica existem reservas
petrolíferas.
Em áreas da era Cenozoica ocorre
um intenso processo de
sedimentação que corresponde às
planícies.
67. Derrames basálticos
• Terrenos vulcânicos: esse tipo
de estrutura ocupa somente
8% do território nacional, isso
acontece por ser uma
formação mais rara.
• Tais terrenos foram
submetidos a derrames
vulcânicos, as lavas deram
origem a rochas, como o
basalto e o diabásio, o
primeiro é responsável pela
formação dos solos mais férteis
do Brasil, a “terra roxa”.
68. Solo de terra roxa
Um dos solos mais férteis do
mundo Brasil
• No Brasil, esse tipo de solo aparece
na metade norte do estado do Rio
Grande do Sul,
• nas porções ocidentais de Santa
Catarina, Paraná, São Paulo, sul e
sudoeste de Minas Gerais, além de
todo o sul e leste de Mato Grosso
do Sul
• destacando-se sobretudo nos
últimos quatro estados por sua
qualidade.
71. Principais tipos de relevo do Brasil
• O relevo do Brasil tem formação muito antiga, resultando principalmente de
atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos. Apresenta
diversos planaltos, planícies e depressões, decorrentes das formações da
litosfera no Brasil.
• O Brasil é um país de altitudes modestas: cerca de 40% do seu território
encontra-se abaixo de 200 m de altitude. O território não apresenta grandes
formações montanhosas, pois não existe nenhum dobramento moderno em
seu território.
• Os pontos mais altos do relevo brasileiro (que, no geral, é marcado por
baixas altitudes) são: o Pico da Neblina(AM) com 2995,3 metros de altitude
e o Pico 31 de Março(AM) com 2974,18 m. de altitude.
73. Mares de morros
• Os mares de morros representam um
domínio morfoclimático (que reúne
relevo, clima, vegetação e hidrografia)
presente no Brasil, o qual é formado
pela união de diversas elevações.
• O nome está associado a um grande
conjunto de morros arredondados
formados pelo intenso processo de
erosão. De tal maneira, o termo “mar”
está relacionado com a semelhança dos
morros e das ondas do mar.
• Ex: Serra do Mar
74. Cuesta
• Cuesta é uma forma de relevo
em que colinas e montes têm
um declive não simétrico, ou
seja, suave de um lado e
íngreme do outro.
• Ex: Botucatu SP e Bacia do
Paraná
75. Chapadas
• Chapada corresponde a uma
área de terra elevada, de
dimensões consideráveis, com
topo relativamente ou
essencialmente plano.
• Também referido como
altiplano ou Planalto.
• Ex: Chapada diamantina (BA) e
Chapada dos Veadeiros (GO)
76. Trapp
• Trapp (significa escada ou
escadaria em função do tipo de
configuração que o fluxo de lava
produz, formando degraus),
inundação de basalto ou dilúvio
basáltico, em geologia,
• consiste em grandes enchentes de
basalto decorrentes das maiores
erupções de lava da Terra.
• Ex: Serra geral (Bacia do Paraná).
77. Inselberg
• Inselbergs é uma forma
residual que apresenta
feições variadas tais
como crista, cúpula, e
domo, cujas encostas
mostram declives
acentuados, dominando
uma superfície de
aplanamento superior.
• Ex: Sertão Nordestino
78. Falésias
• Falésia, arriba ou costa alta é um acidente
geográfico constituído por uma encosta íngreme
ou vertical.
• Geralmente estes termos referem-se a formações
litorâneas, mas também podem ser consideradas
aquelas encontradas em montanhas, falhas e
margens de rios.
• Quando uma falésia tem grandes dimensões é
chamada de penhasco.
• As falésias são geralmente constituídas de
camadas sedimentares ou Vulcano-sedimentares,
acompanhando a linha costeira.
• EX: Canoa Quebrada (CE)