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LAYER OF PROTECTION ANALYSIS (LOPA)
Autor: Elisio Carvalho Silva
Data: 21/09/2010
LOPA é uma ferramenta para avaliar em um determinado cenário se o risco é
aceitável. Caso não seja aceitável, permitirá adicionar camadas independentes de
proteção (CIP) para atingir o nível de segurança desejado.
Num processo químico ou petroquímico, muitas CIPs são adicionadas para
reduzir a frequência de eventos indesejáveis. Exemplos de CIPS: projeto do processo
(incluindo o conceito inerentemente seguro); sistema básico de controle de processo;
sistema de segurança instrumentado; equipamentos passivos, como diques, paredes á
prova de explosão; equipamentos ativos, como válvulas de alívio, disco de ruptura;
intervenção humana; resposta a emergência da planta; resposta a emergência da
comunidade, etc.
LOPA ajuda a tomar decisões usando um caminho racional e objetivo baseado
em cálculos de freqüência e probabilidade, reduzindo as emoções durante as discussões
em grupo, provendo mais claridade e facilitando o entendimento das pessoas da planta
(CCPs, 2001, p. 1-2).
Abaixo está uma representação de como age uma camada independente de
proteção na redução da freqüência de um evento.

Ocorrência da consequência de
um evento

CIP

CIP

CIP

Camada Independente de Proteção (CCPs, 2001)
Figura 5

Cada Camada Independente de Proteção (CIP), representada pela barra vertical,
reduz a freqüência da conseqüência de um evento iniciador. O risco pode reduzir a um
Rua Dr. José Peroba, 275, Edf. Metrópolis Empresarial, sala 610. Stiep - Salvador – Bahia.
e-mail: ecsconsultorias@ecsconsultorias.com.br
nível baixo, e de forma altamente confiável, de acordo com o número de camadas de
proteção adotada (KHAN e AMYOTTE, 2003; FRANKS, 2005).
CCPS (2001) salienta que as camadas de proteção para serem eficazes devem
seguir os seguintes critérios:
a) Eficazes em prevenir a consequência conforme foi projetado;
b) Independentes de eventos iniciadores de incidentes e dos componentes de qualquer
outro CIP que já tenha sido considerado para o mesmo cenário;
c) Auditável- ter as documentações disponíveis para mostrar a confiabilidade.
Marszal e Scharpf (2002), na mesma linha do CCPS, mencionam que as
camadas de proteção devem ter:
a) Especificidade – uma camada de proteção independente deve ser especificamente
projetada para ser capaz de prevenir as consequências consideradas no projeto;
b) Independência – deve operar completamente independentemente de todas as outras
camadas;
c) Confiabilidade– as camadas de proteção devem ser capazes de confiavelmente
prevenir as consequências de um evento. Por isso, todas as possíveis falhas devem
ser consideradas quando projetar uma camada de proteção;
d) Auditabilidade - as camadas de proteção devem ser testadas e mantidas
adequadamente. As auditorias de operação são necessárias para assegurar que o
nível de redução de risco especificado foi atingido.
Referências
CCPs – Center for Chemical Process Safety. Layer of Protection Analysis. New York, American
Institute of Chemical Engineers, 2001.

KHAN, Faisal I.; AMYOTTE, Paul R.. How to Make Inherent Safety Practice a Reality. The Canadian
Journal Of Chemical Engineering,, Halifax - Canadá, n. 81, p.2-16, 10 fev. 2003.
FRANKS, Andrew. Lines of Defence/Layers of Protection Analysis in the COMAH Context. 1st
Warrington: Amey Vectra Limited, 2005. 56 p. Disponível em:
<http://www.hse.gov.uk/research/misc/vectra300-2017-r02.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2006.
MARSZAL, Ed, SCHARPF, Eric. Safety Integrity Level Selection – Systematic Methods Including
Layer of Protection Annalysis. ISA. 2002.

Rua Dr. José Peroba, 275, Edf. Metrópolis Empresarial, sala 610. Stiep - Salvador – Bahia.
e-mail: ecsconsultorias@ecsconsultorias.com.br

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  • 2. nível baixo, e de forma altamente confiável, de acordo com o número de camadas de proteção adotada (KHAN e AMYOTTE, 2003; FRANKS, 2005). CCPS (2001) salienta que as camadas de proteção para serem eficazes devem seguir os seguintes critérios: a) Eficazes em prevenir a consequência conforme foi projetado; b) Independentes de eventos iniciadores de incidentes e dos componentes de qualquer outro CIP que já tenha sido considerado para o mesmo cenário; c) Auditável- ter as documentações disponíveis para mostrar a confiabilidade. Marszal e Scharpf (2002), na mesma linha do CCPS, mencionam que as camadas de proteção devem ter: a) Especificidade – uma camada de proteção independente deve ser especificamente projetada para ser capaz de prevenir as consequências consideradas no projeto; b) Independência – deve operar completamente independentemente de todas as outras camadas; c) Confiabilidade– as camadas de proteção devem ser capazes de confiavelmente prevenir as consequências de um evento. Por isso, todas as possíveis falhas devem ser consideradas quando projetar uma camada de proteção; d) Auditabilidade - as camadas de proteção devem ser testadas e mantidas adequadamente. As auditorias de operação são necessárias para assegurar que o nível de redução de risco especificado foi atingido. Referências CCPs – Center for Chemical Process Safety. Layer of Protection Analysis. New York, American Institute of Chemical Engineers, 2001. KHAN, Faisal I.; AMYOTTE, Paul R.. How to Make Inherent Safety Practice a Reality. The Canadian Journal Of Chemical Engineering,, Halifax - Canadá, n. 81, p.2-16, 10 fev. 2003. FRANKS, Andrew. Lines of Defence/Layers of Protection Analysis in the COMAH Context. 1st Warrington: Amey Vectra Limited, 2005. 56 p. Disponível em: <http://www.hse.gov.uk/research/misc/vectra300-2017-r02.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2006. MARSZAL, Ed, SCHARPF, Eric. Safety Integrity Level Selection – Systematic Methods Including Layer of Protection Annalysis. ISA. 2002. Rua Dr. José Peroba, 275, Edf. Metrópolis Empresarial, sala 610. Stiep - Salvador – Bahia. e-mail: ecsconsultorias@ecsconsultorias.com.br