O documento discute vários métodos de análise de riscos para identificar perigos em instalações industriais, incluindo Análise Preliminar de Risco, Análise de Modos de Falha e Efeitos, e Técnicas de Incidentes Críticos. O objetivo final destas análises é adotar medidas para minimizar riscos e melhorar a segurança.
3. ANÁLISE DE RISCO
DEFINIÇÃO:
É UMA DISCIPLINA QUE TEM POR OBJETIVO FINAL A
DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE DANOS, ASSIM COMO SUA
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA QUE PODEM OCASIONAR
ACIDENTES E UMA INSTALAÇÃO INDUSTRIAL.
O OBJETIVO FINAL DE UMA ANÁLISE DE RISCO É A ADOÇÃO DE
AÇÕES PARA A MINIMINZAÇÃO DOS RISCOS IDENTIFICADOS
(MELHORIA DA SEGURANÇA).
4. ANÁLISE DE RISCO
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
1.IDENTIFICAR O RISCO.
2.CLASSIFICÁ-LOS EM ACIDENTES QUE SEJAM
REPRESENTATIVOS DO QUE PODE OCORRER EM UMA
INSTALAÇÃO INDUSTRIAL.
3.AVERIGUAR QUAIS PODEM SER OS EFEITOS DESTES
ACIDENTES.
5. ANÁLISE DE RISCO
PORQUE SE FAZ UMA ANÁLISE DE RISCO:
1.CONHECER DE FORMA OBJETIVA OS RISCOS DE UMA
INSTALAÇÃO INDUSTRIAL.
2.COMPARÁ-LOS COM OS DE OUTRAS INSTALAÇÕES OU
ATIVIDADES.
3.INCORPORAR MEDIDAS PARA REDUZIR O RISCO E AVALIAR A
MAGNITUDE DESTA REDUÇÃO.
4.PLANEJAR A RESOLUÇÃO DAS EMERGÊNCIAS(FORMAÇÃO,
RECURSOS,) ATUAÇÃO
6. ANÁLISE DE RISCO
QUANDO SE FAZ UMA ANÁLISE DE RISCO:
1.NA FASE DE PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO
2.EM OUTRAS FASES OPERATIVAS: PARTIDAS, PARADA E
FUNCIONAMENTO NORMAL.
3.POR EXIGÊNCIA LEGAL
1.PARA COMPROVAR A ADEQUAÇÃO DE UMA IMPLANTAÇÃO DE
UM EQUIPAMENTO OU INSTALAÇÃO.
7. ANÁLISE DE RISCO
ESTIMATIVA DE RISCO
n
R = x Ci x fi
i =1
Ci = Dano assoc. a um acidente i, expresso em vítimas/acid.
Fi = Freqüência de um suposto acidente i, expressa em
ocorrências/ano
N = Número de acidentes considerados.
R = Risco global de uma instalação industrial, expresso em
vítimas/ano.
8. ANÁLISE DE RISCO
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS:
É a fase prévia de uma análise de risco cuja finalidade é a
determinação de uma série de acidentes que poderão ocorrer
em uma instalação industrial.
MÉTODOS APLICÁVEIS: Qualitativo e Semi-qualitativo
9. ANÁLISE DE RISCOS
Métodos qualitativos de
identificação de risco
1.ANÁLISE HISTÓRICA DE ACIDENTES
2.CHECK LIST
3.WHAT IF....?
4.ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS.
5.HAZOP(HAZARD AND OPERABILITY STUDY)
6.ANÁLISE DE MODO DE FALHAS E EFEITOS
10. ANÁLISE DE RISCOS
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO- APR
Análise Preliminar de Risco consiste em um estudo durante a fase de
projeto de um sistema, com o objetivo de se determinar os riscos que
poderão estar presente na fase operacional do mesmo.
A APR é normalmente uma revisão superficial de problemas gerais de
segurança, pois no estágio em que é desenvolvida, não existem ainda
detalhes do projeto final.
Em uma APR, determinamos o Risco, a Causa desse risco, o Efeito
provocado por ele, A Categoria de Risco e as Medidas Preventivas ou
Corretivas.
11. ANÁLISE DE RISCOS
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO- APR
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
IDENTIFICAÇÃO....................
SUBSISTEMA..........................
RISCO CAUSA EFEITO CAT. RISCO MED. PREV.
I
II
III
IV
12. ANÁLISE DE RISCOS
CATEGORIAS OU CLASSES DE RISCO PARA APR
I - DESPREZÍVEL
A FALHA NÃO IRÁ RESULTAR NUMA DEGRADAÇAO MAIOR AO
SISTEMA, NEM IRÁ PRODUZIR DANOS FUNCIONAIS OU LESÕES,
OU CONTRIBUIR COM UM RISCO AO SISTEMA;
II - MARGINAL OU LIMÍTROFE
A FALHA IRÁ DEGRADAR O SISTEMA NUMA CERTA EXTENSÃO,
PORÉM, SEM ENVOLVER DANOS MAIORES OU LESÕES, PODENDO
SER COMPENSADA OU CONTROLADA ADEQUADAMENTE
13. ANÁLISE DE RISCOS
CATEGORIAS OU CLASSES DE RISCO PARA APR
III – CRÍTICA
A FALHA IRÁ DEGRADAR O SISTEMA CAUSANDO LESÕES, DANOS
SUBSTANCIAIS, OU IRÁ RESULTAR EM UM RISCO INACEITÁVEL,
NECESSITANDO AÇÕES CORRETIVAS IMEDIATAS;
IV – CATASTRÓFICA
A FALHA IRÁ PRODUZIR SEVERA DEGRADAÇÃO DO SISTEMA,
RESULTANDO EM SUA PERDA TOTAL, LESÕES OU MORTE.
14. ANÁLISE DE RISCOS
CARACTERISTICAS DA ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
É UMA ANÁLISE INICIAL QUALITATIVA
APLICA-SE NA FASE DE PROJETO OU DESENVOLVIMENTO DE
QUALQUER PROCESSO NOVO, PRODUTO OU SISTEMA.
OBJETIVA DETERMINAR RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS
ANTES DA FASE OPERACIONAL
15. ANÁLISE DE RISCOS
CARACTERISTICAS DA ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
METODOLOGIA: REVISÃO GERAL DE ASPECTOS DE SEGURANÇA
ATRAVÉS DE UM FORMATO PADRÃO, LEVANTANDO-SE CAUSAS E
FEITOS DE CADA RISCO, MEDIDAS DE PREVENÇÃO OU CORREÇÃO,
ESTABELECENDO-SE PRIORIDADES DE AÇÕES
BENEFÍCIOS: ELENCO DE MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS
DESDE O INÍCIO OPERACIONAL DO SISTEMA
DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA NOVOS SISTEMAS DE ALTA
INOVAÇÃO.
16. ANÁLISE DE RISCOS
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS
Permite analisar como podem falhar os componentes
de um equipamento ou sistema, estimar as taxas de
falha, determinar os efeitos que poderão advir, e,
estabelecer as mudanças que deverão ser feitas para
aumentar a probabilidade de que o sistema ou
equipamento funcione de forma segura.
17. ANÁLISE DE RISCOS
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS
CARACTERÍSTICAS DA ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS
• análise detalhada, qualitativa/quantitativa.
• aplicação a riscos associados a falhas em equipamentos
• objetiva determinar falhas de efeito crítico e componentes críticos, análise de confiabilidade de
conjuntos, equipamentos e sistemas
• metodologia: determinar os modos de falha de componentes e seus efeitos em outros
componentes e no sistema e determinar os meio de detecção e compensação das falha e reparos
necessários e categorizar falhas para priorização das ações corretivas.
• vantagens: detecção precoce de falhas, aumento da confiabilidade de equipamentos e sistemas
através do tratamento de componentes críticos, e muito úteis em emergências de processos ou
utilidades.
18. ANÁLISE DE RISCOS
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS
CARACTERÍSTICAS DA ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS
METODOLOGIA:
Determinar os modos de falha de componentes e seus efeitos em outros
componentes e no sistema e determinar os meio de detecção e
compensação das falha e reparos necessários e categorizar falhas para
priorização das ações corretivas.
19. ANÁLISE DE RISCOS
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS
CARACTERÍSTICAS:
• análise detalhada, qualitativa/ quantitativa.
• aplicação a riscos associados a falhas em equipamentos.
• objetiva determinar falhas de efeito crítico e componentes críticos,
análise de confiabilidade de conjuntos, equipamentos e sistemas.
20. ANÁLISE DE RISCOS
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS
VANTAGENS:
Detecção precoce de falhas, aumento da confiabilidade de
equipamentos e sistemas através do tratamento de componentes
críticos, e muito úteis em emergências de processos ou utilidades.
22. ANÁLISE DE RISCOS
TÉCNICAS DE INCIDENTES CRÍTICOS - TIC
TÉCNICA QUE UTILIZA UM GRUPO DE TÉCNICOS DAS MAIS
DIFERENTES ÁREAS DA FÁBRICA, QUE SÃO ENTREVISTADOS, E
ESTIMULADOS A RELEMBRAR ALGUNS INCIDENTES, MESMO QUE
DELES NÃO TENHA RESULTADO ACIDENTES OU LESÕES
23. ANÁLISE DE RISCOS
TÉCNICAS DE INCIDENTES CRÍTICOS – TIC
1.A TIC revela com confiança os fatores causais, em termos de erros
e condições inseguras, que conduzem a acidentes industriais.
2.É capaz de identificar fatores causais, associados tanto a
acidentes com lesão, como a acidentes sem lesão.
3.Revela uma quantidade maior de informações sobre as causas de
acidentes, do que os outros métodos atualmente disponíveis para o
estudo de acidentes, e fornece uma medida mais sensível de
desempenho de segurança.
4.As causas de acidentes sem lesão, como as reveladas
pela TIC, podem ser usadas para identificar as origens de
acidentes potencialmente com lesão.
24. ANÁLISE DE RISCOS
WHAT IF/CHECKLIST
CARACTERÍSTICAS:
• Análise geral e qualitativa
• Ideal para a primeira abordagem.
• Objetiva a identificação e o tratamento de riscos.
25. ANÁLISE DE RISCOS
WHAT IF/CHECKLIST
METODOLOGIA:
Procedimento de revisão de riscos de processos que se desenvolve
através de reuniões de questionamento de procedimentos, instalações
etc. de um processo, gerando também soluções para os problemas
levantados.
Utiliza-se de uma sistemática técnico-administrativa que inclui princípios
de dinâmica de grupos.
26. ANÁLISE DE RISCOS
WHAT IF/CHECKLIST
BENEFÍCIOS:
Revisão de um largo espectro de riscos, consenso entre áreas de
atuação (produção, processo, segurança) sobre a operação segura
da planta. Gera um relatório detalhado, de fácil entendimento, que é
também um material de treinamento e base de revisões futuras.
27. ANÁLISE DE RISCOS
WHAT IF/CHECKLIST
Possui uma estruturação e sistemática que o tornam um
instrumento capaz de ser altamente exaustivo na detecção de
riscos.
Excelente como primeiro ataque de qualquer situação, seja já
operacional ou não, sua utilidade não está limitada às empresas
de processo.
28. ANÁLISE DE RISCO
ÍNDICE DOW
Técnica que permite classificar as áreas de
uma instalação de acordo com o índice de
periculosidade que leva em consideração:
O Inventário do produto, a Natureza e os
Riscos específicos do processo.
29. ANÁLISE DE RISCO
ÍNDICE DOW
Aplica-se em grandes unidades ou complexos(refinarias, complexos
Petroquímicos com várias unidades)
RECURSOS NECESSÁRIOS
- Documentação da Unidade
- Guia DOW
30. ANÁLISE DE RISCO
ÍNDICE DOW
VANTAGENS:
Grande utilidade como passo preliminar
Resulta em áreas de exposição e máximo dano provável
31. ANÁLISE DE RISCO
ÍNDICE DOW
A DOW QUÍMICA, desenvolveu através da análise de milhares
de acidentes, uma técnica especial que através da Análise de
risco do Material, Riscos Gerais de Processo e Riscos
Especiais de Processo, obtém o chamado Ìndice Dow, que
permite estimar o raio de exposição provocado por um
incêndio e explosão e a partir dele diversas informações
importantes como:
Máximo Dano Provável à Propriedade
Máximo Tempo fora de Operação, Lucros Cessantes, etc.
32. ANÁLISE DE RISCO
ÍNDICE DOW
RISCOS DO MATERIAL : FM
Oxidante
Produz gás com água
Sujeito ao aquecimento espontâneo
Sujeito à polimerização explosiva
Sujeito à decomposição explosiva
Sujeito à detonação
33. ANÁLISE DE RISCO
ÍNDICE DOW
RISCOS GERAIS DO PROCESSO : F1
Manipulação
Reação contínua
Reação por batelada
Multiplicidade de reação no mesmo
equipamento
34. ANÁLISE DE RISCO
ÍNDICE DOW
RISCOS ESPECIAIS DO PROCESSO: F2
Pressão e temperatura extremas
Dificuldade de controle da reação
Poeiras e neblinas
Grande quantidade de combustíveis
35. ANÁLISE DE RISCO
ÍNDICE DOW
F1= Fator de riscos gerais do processo
F2= Fator de riscos especiais do processo
F3= Fator de risco da unidade(F3 = F1 + F2)
36. ANÁLISE DE RISCO
ÍNDICE DOW
MF= Fator do material
F&EI= Índice de incêndio e explosão (F3 X MF)
DF= Fator de dano
MPDO= Máx. tempo provável fora de operação
MPPD= Máximo dano provável à propriedade
37. • A técnica do Hazop (Hazard and Operability Studies)
objetiva a identificação de riscos potenciais e problemas
de operabilidade, causados por desvios da intenção do
projeto, em plantas novas ou existentes.
• A técnica inicialmente era utilizada por plantas de
processamento de petróleo e começou a ser utilizada
em plantas de processamento químico após o acidente
de Flixborough (Inglaterra).
• É uma técnica indutiva baseada na premissa de que os
acidentes são produzidos como conseqüência de
desvios nas variáveis de operação: nós/ palavras guia/
variáveis de processo
MÉTODO HAZOP
38. • RECURSOS NECESSÁRIOS:
• Uma equipe de trabalho pluridisciplinar (5 pessoas) em
seções sucessivas( um líder e técnicos conhecedores
da planta)
• Nesse processo são gastas 3 a4 horas por
nó(preparação + seção + revisão)
• VANTAGENS E DESVANTAGENS:
• Ocasião perfeita para constatar pontos de vista de
técnicos distintos da planta, resultando em alto
aproveitamento.
• Os resultados dependem da qualidade da equipe e das
informações disponíveis.
• Não contempla falhas múltiplas.
MÉTODO HAZOP
39. MÉTODO HAZOP
PALAVRA-GUIA DESVIO
Nenhum Ausência de fluxo ou fluxo
reverso
Mais
Mais, em relação a um
parâmetro físico importante.
Por exemplo: vazão maior,
temperatura maior, pressão
maior, viscosidade maior, etc.
Menos Menos, em relação a um
parâmetro físico importante.
Por exemplo: menor vazão,
menor temperatura, menor
pressão, etc.
Mudanças na
composição
Alguns componentes em maior
(ou menor) proporção ou um
componente faltando.
40. MÉTODO HAZOP
PALAVRA-GUIA DESVIO
Componentes a mais
Componentes a mais em relação
aos que deveriam existir, por
exemplo: fase extra
presente(vapor, sólido),
impurezas(ar, água, ácidos,
produtos de corrosão,
contaminantes, etc.)
Outra condição
operacional
Partida, parada, funcionamento
de pico, funcionamento em carga
reduzida, modo alternativo de
operação, manutenção, mudança
de catalisador, etc.
41. PRÉ-REQUISITOS DOS HAZOP
• Gerenciamento operacional
competente(Operação, Manutenção e Testes)
• Operação, manutenção e testes conforme o
Projeto de Construção ou de Modificação e
conforme as MPs
• Testar e reparar rigorosamente conforme o
Projeto
• Aceitação livre pelo grupo (necessidade de
começar pequeno)
MÉTODO HAZOP
42. QUEM FAZ O HAZOP
• No caso de projeto, uma equipe formada por:
– Chefe de Projeto
– Engenheiro de Projeto
– Engenheiro de automação
– Engenheiro Eletricista(às vezes)
– Engenheiro de Segurança
– Líder de Equipe(técnico em Hazop)
MÉTODO HAZOP
43. GLOSSÁRIO
• NÓ Parte do processo que está sendo estudado, onde os
parâmetros operacionais são investigados em busca de
desvios.
• PARÂMETROS OPERACIONAIS São as variáveis de
processo(pressão, temperatura, vazão, nível, etc.) que se
desejam controlar.
• INTENÇÃO A intenção define como o nó de estudo deve operar
na ausência de desvios dos parâmetros operacionais.
• PALAVRAS-GUIA São palavras simples que associadas aos
parâmetros operacionais, os qualificam ou quantificam,
permitindo orientar e estimular o processo de visualização de
desvios.
MÉTODO HAZOP
44. GLOSSÁRIO
• DESVIOS São alterações nos parâmetros
operacionais mediante a aplicação das palavras-
guias.
• CAUSAS São as razões pelas quais podem ocorrer
os desvios.
• CONSEQÜÊNCIAS São os resultados dos desvios
verificados.
MÉTODO HAZOP
45. • Para a definição dos nós de estudo, basicamente são
listados todos os equipamentos principais do processo
que compõem uma operação unitária(ex. reatores,
colunas, compressores, vasos, etc.)e nomeados como
nós todas as tubulações de entrada e de saída desses
equipamentos e os próprios equipamentos.
• De início todas as tubulações principais são nomeadas,
entretanto, as tubulações secundárias, de utilidades
(nitrogênio, vapor, água, ar, etc)também devem ser
analisadas. Como regra geral temos que somente
vasos de pressão são considerados como nós, devendo
os demais(bombas, trocadores de calor, compressores,
etc.) fazerem parte do nó de estudo.
MÉTODO HAZOP
46. • PARÂMETROS OPERACIONAIS:
– vazão
- pressão
– temperatura
– nível
– peso
– composição
– fase
– densidade
– pH
– viscosidade
– velocidade
– umidade
– condutividade.
MÉTODO HAZOP
48. • PALAVRAS-GUIA:
• NÃO no negação da intenção do projeto
• MAIS more um aumento quantitativo no
• parâmetro operacional.
• MENOS less uma diminuição quantitativa
• no parâmetro operacional
• ALÉM DE as well as aumento qualitativo
• PARTE DE: part of diminuição qualitativa
• REVERSO: reverseo oposto da intenção do projeto
• OUTRO other than completa substituição
MÉTODO HAZOP
49. • PALAVRAS AUXILIARES:
• COMO Ex.: as instalações são adequadas para o
• operador concluir a etapa especificada?
• PORQUE Ex.: existe uma razão lógica para esta
• etapa?
• QUANDO Ex.: é importante a duração da etapa?
• ONDE Ex.: é importante onde ocorre a reação?
• QUEM Ex.: está definido quem deve ser
• envolvido para desativar o sistema de
• segurança do reator?
MÉTODO HAZOP
50. • DESVIOS:
• Parâm. Palavras-guia Desvio
• Vazão nenhuma nenhuma vazão
• mais/maior vazão maior
• maior quant.adicionada
• reverso fluxo reverso na tubulação
• Temperat. maior maior temperat. de adição
• menor menor temp.da corrente
• Pressão maior maior pressão
• menor menor pressão
• Composição também existência de contaminante
• parte de ausência de componente
• outro material incorreto
• Fase mais fase adicional no decant.
• menos emulsificação.c/perda de
• separação
• reversa inversão de fase
51. • DESVIOS:
• Parâm. Palavra-guia Desvio
• Nível nenhum vazio
• maior nível maior
• menor nível menor
• Adição nenhuma nenhuma adição foi efet.
• também algo mais foi adicionado
• parte de oper. de adição incompleta
• Reação mais veloc. superior à desejada
• parte de ocorre uma reação parcial
• Manutenção menos manut. do equip. insuficiente
• Teste menos freqüência infer. à necessária
• Amostragem nenhuma nenhuma amostragem
• Corrosão mais velocidade superior à
• prevista
52. • (escolher um parâmetro e pelo menos dois desvios)
• DADOS:
•
Caixa de água de um hospital
Alimenta serviços essenciais
• ESQUEMA:
Nó A: entrada
Válvula de entrada
Sistema de bóia
Nó B: Saída da caixa
Nó C: ladrão(só pode ser estudado em condição de falha)
•
MINI EXERCÍCIO DE HAZOP
53. •
• PROCEDIMENTO:
escolher um nodo
indicar quais as intenções para esse nó
escolher um parâmetro
aplicar a palavra-guia
obter o desvio
analisar causas
analisar conseqüências
analisar se há resposta(automática) do sistema
fazer recomendações
•
• INTENÇÕES DO PROJETO NO NÓ B
FLUXO DE 0 A 10 L/S
ÁGUA PURA SEM SÓLIDOS SUSPENSOS
TEMPERATURA ENTRE 10 E 30 C
PRESSÃO PROPORCIONAL Á COTA DE ALIMENTAÇÃO
MINI EXERCÍCIO DE HAZOP
54. • Caixa de água de hospital
MINI EXERCÍCIO DE HAZOP
NÓ A (entrada) NÓ C (ladrão)
NÓ B (saída)
bóia
válvula
55. MINI EXERCÍCIO DE HAZOP
HAZOP NÓ B Parâmetro: FLUXO
DESVIO CAUSAS CONSEQ GRAVID. REAÇÃO
DO SIST.
RECOMEN
DAÇÕES
NENHUM Nível zero
Entup.valv.
Trav.boia
Sistema
não
funciona
Catastróf.
(4) Não há
Manut.do
sistema
Carro-pipa
MENOS Entup.valv.
Trav.parcia
l da boia
Fluxo
insuficient
e
Crítica
(3) Não há
Manut.do
sistema
Carro-pipa
MAIS Ruptura de
linha a
juzante
Provável
desabastec
.
Crítica
(3)
Não há
Manut.do
sistema
Carro-pipa
56. ANÁLISE DE RISCO
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)
É uma técnica detalhada, qualitativa e
quantitativa, aplicável a “Eventos não
desejados” de qualquer natureza, em
qualquer tipo de sistema.
A partir de um Evento Topo, determina-se
todos os fatores contribuintes: falhas, erros e
eventos. Admite falhas de componentes,
erros operacionais, eventos genéricos.
57. ANÁLISE DE RISCO
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)
Utiliza-se de portas lógicas OU ; E para o
relacionamento entre as causas e os efeitos.
Parte-se de um evento complexo, que é
desenvolvido sucessivamente em eventos
mais simples.
58. ANÁLISE DE RISCO
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)
Os Eventos Básicos serão apenas:
• Falhas ou defeitos de componentes
• Falhas operacionais
• Eventos da natureza
59. ANÁLISE DE RISCO
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)
PROCEDIMENTO INTEGRAL
seleção do evento topo
determinação dos fatores contribuintes até
as falhas básicas(componentes, erros
operacionais ou eventos da natureza)
aplicação de lógica e simplificação booleana
60. ANÁLISE DE RISCO
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)
PROCEDIMENTO INTEGRAL
aplicação de dados quantitativos (taxas de
falha, confiabilidade, probabilidade de
ocorrência)
determinação da proababilidade de
ocorrência do evento topo.
Outros benefícios.
61. ANÁLISE DE RISCO
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)
PROCEDIMENTO FINAL
análise dos “cut-sets” (combinações de
eventos que sozinhas levam ao evento topo)
classificação dos cut-sets por importância
determinação dos fatores mais
críticos(subsistemas, componentes,
operações)
62. ANÁLISE DE RISCO
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)
PROCEDIMENTO FINAL
tratamento dos ramos críticos da árvore e
recálculo para danalisar custo-benefício de
futuras intervenções ou modificações.
63. ANÁLISE DE RISCO
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)
PROCEDIMENTO FINAL
PORTAS LÓGICAS
PORTA OU (OR)
O evento saída ocorre se qualquer evento entrada ou combinação
dos mesmos ocorrer.
64. ANÁLISE DE RISCO
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)
Um exemplo de porta lógica OU seria o evento votar, pois com
qualquer dos comprovantes (título de eleitos, documento de
identidade e requerimento) você pode votar.
Como exemplo de Porta lógica E seria a associação a uma
videolocadora, onde você somente se associa se apresentar um
documento de identidade, seu CPF e um comprovante de
residência.
SIMBOLOGIA BÁSICA
65. ANÁLISE DE RISCO
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)
EVENTOS BÁSICOS
EXEMPLO DE PORTA “OU”
EXEMPLO DE PORTA “E”
A ASSOCIAÇÃO SÓ É POSSÍVEL
MEDIANTE OS TRÊS COMPROVANTES