O documento discute o modelo endossimbiótico para a origem das células eucarióticas e a evolução das espécies de elefantes. Apresenta evidências fósseis que apoiam a teoria da evolução através de um ancestral comum e discute os mecanismos de Lamarck e Darwin para explicar adaptações morfológicas.

1. Disciplina:Biologia
Ficha de trabalho - Módulo 5
1. Observa a figura seguinte que representa um modelo explicativo para a
origem das células eucarióticas a partir de ancestrais procarióticos.
1.1. Como se denomina o modelo representado?
R. Modelo endossimbiótico
1.2. Segundo o modelo representado, os ancestrais das mitocôndrias e dos
Cloroplastos foram, respectivamente:
a) células procarióticas autotróficas e células procarióticas heterotróficas
anaeróbias.
b) células procarióticas heterotróficas aeróbias e células procarióticas
autotróficas.
c) células procarióticas heterotróficas aeróbias e células procarióticas
heterotróficas anaeróbias.
d) células procarióticas heterotróficas anaeróbias e células procarióticas
autotróficas.

2. Os elefantes estão em perigo de extinção?
Os elefantes estão muito ameaçados principalmente pela destruição do habitat
e pela caça para obtenção do marfim. Os elefantes indianos – Elephas
maximus - são relativamente dóceis e fáceis de domesticar, ao contrário dos
seus parentes africanos – Loxodonta africana -, mas os machos ficam
agressivos na época de acasalamento, pelo que são muito dificilmente
mantidos em cativeiro. Os elefantes africanos são maiores que as variedades
asiáticas e têm orelhas mais desenvolvidas, uma adaptação que permite
libertar calor em condições de altas temperaturas. Na figura 3, estão
representadas três hipóteses diferentes (I, II e III), referentes ao aparecimento
das duas espécies actuais
2. Relativamente à figura, indica em qual dos diagramas, I, II e III se
observa:
III a. existência de um ancestral comum às duas espécies actuais de elefantes;
I b. alterações da morfofisiologia dos elefantes com o passar dos anos sem
existência de um ancestral comum;
II c. imutabilidade das espécies ao longo do tempo.

3. 3. Selecciona a alternativa que completa correctamente a afirmação
seguinte.
Os diagramas I, II e III correspondem, respectivamente, às teorias:
(A) – Darwinismo, Catastrofismo e Fixismo
(B) – Lamarckismo, Fixismo e Darwinismo
(C) – Fixismo, Lamarckismo e Darwinismo
(D) – Fixismo, Lamarckismo e Catastrofismo
(E) – Lamarckismo, Fixismo e Catastrofismo
4. Os mecanismos propostos por Lamarck e Darwin explicam o maior
desenvolvimento das orelhas dos elefantes africanos. Classifica como
verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
F A - Para Darwin os elefantes desenvolveram orelhas maiores através da sua
utilização continuada para poderem perder calor.
F B – Os elefantes apresentavam orelhas desenvolvidas porque o seu aumento
tinha vantagem na termorregulação dos elefantes, diria Darwin.
F C - Segundo Lamarck a alteração do ambiente permitiu uma maior
reprodução dos elefantes de orelhas grandes.
F D – Para ambos os autores, Darwin e Lamarck, foram as condições
ambientais que determinaram o aumento das orelhas dos elefantes africanos.
F E - Segundo Darwin foi a necessidade que transformou os elefantes de
orelhas pequenas em elefantes de orelhas grandes.
V F – Lamarck defenderia que as orelhas se desenvolveram nos elefantes
como resposta ao esforço de manterem constante a sua temperatura interna.
V G – Na população ancestral já haveria diferenças no tamanho das orelhas
dos elefantes, segundo Darwin.
F H – Segundo Darwin, para sobreviverem, os elefantes adaptaram-se a um
clima muito quente.
5. “O diferente comprimento das presas dos elefantes, que permitia
escolher os que poderiam acasalar com uma fêmea, tornou-se na
principal razão para a sua ameaça de extinção. Visto que o objectivo
primordial dos caçadores eram as presas, os animais que não as tinham
graças a uma mutação genética, foram favorecidos”.

4. Explica, com base no texto, que o conceito de “mais apto” tem um carácter
dinâmico.
R. Inicialmente o facto de os elefantes possuírem presas maiores tornava-
os mais aptos pois era uma característica favorável para a reprodução, no
entanto quando o Homem se apercebeu que as presas dos elefantes
poderiam ser uma fonte de rendimento, começaram a caçar em massa os
elefantes com a presas maiores o que fez com que essa característica
torna-se estes elefantes os menos aptos.
6. Selecciona a alternativa que completa correctamente cada uma das
afirmações seguintes.
6.1. Relativamente ao processo evolutivo de uma população de elefantes
africanos, pode afirmar-se que:
(A) – as mutações em conjunto com a fecundação e mitose asseguram a
variabilidade.
(B) – a selecção natural induz mutações que levam à variabilidade dos
elefantes
(C) – a recombinação genética é responsável pelo aparecimento de elefantes
sem presas
(D) – a variabilidade entre os elefantes é o “material” sobre o qual actua a
selecção natural.
6.2. O neodarwinismo distingue-se da teoria de Darwin, entre outras razões,
porque:
(A) – rejeita a ideia de selecção natural
(B) – define o conceito de “mais apto”
(C) – considera a variabilidade intra-específica
(D) – introduz conceitos de genética
(E) – considera que as características seleccionadas são transmitidas aos
descendentes.

5. 6.3. Sem ______ não há fonte primária de variabilidade; sem variabilidade não
há _______ e, consequentemente, não há _______”.
(A) – evolução […] selecção […] mutação
(B) – evolução […] mutação […] selecção
(C) – mutação […] evolução […] selecção
(D) – mutação […] selecção […] evolução
(E) – selecção […] mutação […] evolução
7. “Após o dilúvio, toda a Terra foi repovoada.”
A citação anterior pode ser usada como argumento favorável a:
A. Evolucionismo.
B. Fixismo.
C. Catastrofismo.
D. Evolucionismo e Fixismo.
E. Nenhum dos anteriores
8. Ao longo dos tempos tem havido várias formas de explicar a variabilidade
das espécies. Se aceitarmos o Fixismo, devemos esperar:
A. Fósseis mais simples nas rochas mais antigas.
B. Fósseis mais simples nas rochas mais recentes.
C. Fósseis mais complexos nas rochas mais antigas.
D. Fósseis mais complexos nas rochas mais recentes.
E. Os mesmos tipos de fósseis nas rochas antigas e recentes.
9. Na figura 4., A, B e C representam, respectivamente, a morfologia dos
membros anteriores da baleia (I), do morcego (II) e das barbatanas peitorais de
um peixe (III).

6. 9.1 Relativamente àquelas estruturas, podemos afirmar que:
A) A, B e C são homólogas.
B) A, B e C são análogas.
C) A e C são homólogas e B é análoga de A.
D) A e B são homólogas e C é análoga de A.
9.2. Das estruturas consideradas, indica duas cuja origem pode ser explicada
por evolução divergente. A e B
10. A cobra pitão apresenta, na parte posterior do seu esqueleto, dois
pequenos ossos não funcionais (ou vestigiais) (pélvis e fémur).
10.1.Refere em que medida este facto apoia a hipótese evolucionista
relativamente às cobras.
R. Estes ossos reduzidos em tamanho e sem função na cobra pitão,
correspondem a ossos maiores e funcionais noutros organismos,
actualmente afastados da cobra, o que significa que a cobra e esses
organismos tiveram o mesmo ancestral comum, logo significa que houve
evolução.
11 A figura representa uma árvore filogenética de um taxon (grupo) de animais.
11.1 Indica 2 razões que permitem afirmar que as classificações filogenéticas
são verticais.
R. Estas classificações são verticais pois consideram o factor tempo e a
relação entre as várias espécies de seres vivos.

7. 11.2- Identifica os taxa cuja designação foi substituída pelas letras A, B e C.
A - género; B- Família; C- ordem.
11.3- Refere, justificando, os dois géneros representados que são mais
relacionados.
R. Os géneros mais relacionados são o Mephitis e o Lutra, pois
pertencem à mesma família.
11.4- Indica, justificando, a espécie representada com menos afinidade com as
outras.
R. A espécie com menos afinidade com as outras espécies é a Panthera
pardus, pois é aquela cuja família se afastou há mais tempo das outras
duas famílias.
11.5- De acordo com a figura, as semelhanças entre o lobo e o cão podem ser
explicadas por:
A- evolução convergente;
B- evolução divergente, a partir de um ancestral comum muito afastado no
tempo;
C- evolução divergente, a partir de um ancestral comum recente;
D- existência de homologias;
E- existência de analogias.