SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Baixar para ler offline
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
PROTEÇÃO AO VOO
ICA 63-7
ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DO SISCEAB
APÓS A OCORRÊNCIA DE ACIDENTE
AERONÁUTICO OU INCIDENTE
AERONÁUTICO GRAVE
2010
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
PROTEÇÃO AO VOO
ICA 63-7
ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DO SISCEAB
APÓS A OCORRÊNCIA DE ACIDENTE
AERONÁUTICO OU INCIDENTE
AERONÁUTICO GRAVE
2010
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
PORTARIA DECEA NO
72/DGCEA, DE 30 DE ABRIL DE 2010.
Aprova a reedição da Instrução Normativa que
disciplina as Atribuições dos Órgãos do
SISCEAB após a Ocorrência de Acidente
Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave.
O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO
ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 191, inciso IV, do
Regimento Interno do Comando da Aeronáutica, aprovado pela Portaria no
1.220/GC3, de 30
de novembro de 2004, e o art. 11, inciso IV do Regulamento do DECEA, aprovado pela
Portaria no
1212/GC3, de 27 de dezembro de 2006,
RESOLVE:
Art. 1o
Aprovar a reedição da Instrução do Comando da Aeronáutica, ICA 63-7
“Atribuições dos Órgãos do SISCEAB após a Ocorrência de Acidente Aeronáutico ou
Incidente Aeronáutico Grave”, que com esta baixa.
Art. 2o
Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3o
Fica revogada a Portaria no
79/DIRPV, de 17 de dezembro de 2001,
publicada no Boletim Interno da DEPV no
236, de 18 de dezembro de 2001.
(a) Ten Brig Ar RAMON BORGES CARDOSO
Diretor-Geral do DECEA
(Publicado no BCA no
114, de 21 de junho de 2010.)
ICA 63-7/2010
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.......................................................................................7
1.1 FINALIDADE.......................................................................................................................7
1.2 OBJETIVO............................................................................................................................7
1.3 ÂMBITO...............................................................................................................................7
2 CONCEITUAÇÕES..............................................................................................................8
2.1 ACIDENTE AERONÁUTICO.............................................................................................8
2.2 AGENTE DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - ASCEA............8
2.3 ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIOANAL DO CONTROLE DO
ESPAÇO AÉREO - ASEGCEA...........................................................................................8
2.4 ASSESSORIA DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES/INCIDENTES DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO -
ASSIPACEA.........................................................................................................................9
2.5 CADEIA DE COMANDO DE INVESTIGAÇÃO (CCI).....................................................9
2.6 COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO - CIAA...............9
2.7 ELEMENTO CREDENCIADO - EC...................................................................................9
2.8 ELO SEGCEA......................................................................................................................9
2.9 INCIDENTE AERONÁUTICO............................................................................................9
2.10 INCIDENTE AERONÁUTICO GRAVE.........................................................................10
2.11 OFICIAL DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - OSCEA.........10
2.12 ORGANIZAÇÃO REGIONAL........................................................................................10
2.13 PROVEDOR DE SERVIÇO DE NAVEGAÇÃO AÉREA (PSNA)................................10
2.14 RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DO CONTROLE DO ESPAÇO
AÉREO (RICEA)..............................................................................................................10
2.15 SEÇÃO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES/INCIDENTES
DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – SIPACEA.....................................................10
2.16 SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO – SISCEAB...........11
2.17 SISTEMA DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES
AERONÁUTICOS – SIPAER..........................................................................................11
2.18 SUBSISTEMA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO SISCEAB – SEGCEA.......11
2.19 TÉCNICO DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – TSCEA.......11
3 ATRIBUIÇÕES....................................................................................................................12
3.1 DA ASEGCEA ...................................................................................................................12
3.2 DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL....................................................................................12
ICA 63-7/2010
3.3 DA SIPACEA.....................................................................................................................12
3.4 DO PROVEDOR DE SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA.......................................12
3.5 DOS ELEMENTOS CREDENCIADOS (EC-CEA/EC-FHP) DESIGNADOS.................14
3.6 DO GRUPO ESPECIAL DE INSPEÇÃO EM VOO........................................................15
4 DISPOSIÇÕES FINAIS......................................................................................................16
ICA 63-7/2010
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
Estabelecer os procedimentos a serem seguidos pelos Órgãos do SISCEAB,
após a ocorrência de Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave.
1.2 OBJETIVO
Designar as atribuições dos órgãos do SEGCEA, dos PSNA e dos Elementos
Credenciados EC-CEA e EC-FHP, após a ocorrência de Acidente Aeronáutico ou Incidente
Aeronáutico Grave nas respectivas áreas de jurisdição.
1.3 ÂMBITO
A presente Instrução, de observância obrigatória, aplica-se a todos os Órgãos e
Elementos do SISCEAB.
8 ICA 63-7/2010
2 CONCEITUAÇÕES
2.1 ACIDENTE AERONÁUTICO
Toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave, havida entre o
momento em que uma pessoa nela embarca com a intenção de realizar um voo, até o momento
em que todas as pessoas tenham dela desembarcado e, durante o qual, pelo menos uma das
situações abaixo ocorra:
a) uma pessoa sofra lesão grave ou morra como resultado de estar,
- na aeronave;
- em contato direto com qualquer parte da aeronave, incluindo aquelas que
dela tenham se desprendido; ou
- submetida à exposição direta do sopro de hélice, rotor ou escapamento de
jato, ou às suas consequências;
NOTA: Exceção é feita quando as lesões resultarem de causas naturais, forem auto ou por
terceiros infligidas, ou forem causadas a pessoas que embarcaram clandestinamente e
se acomodaram em área que não as destinadas aos passageiros ou aos tripulantes.
b) a aeronave sofra dano ou falha estrutural que,
- afete adversamente a resistência estrutural, o seu desempenho ou as suas
características de voo; e
- normalmente, se exija a realização de grande reparo ou a substituição do
componente afetado;
NOTA: Exceção é feita para falha ou danos limitados ao motor, suas carenagens ou seus
acessórios, ou para danos limitados a hélices, pontas de asas, antenas, pneus, freios,
carenagens do trem ou amassamentos leves e perfurações no revestimento da
aeronave.
c) a aeronave seja considerada desaparecida ou o local onde se encontrar
for, absolutamente, inacessível.
2.2 AGENTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO-
ASCEA
Funcionário Civil de Nível Superior, pertencente às Organizações Militares ou
Empresas que participam do SISCEAB, com Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
(CPAA), representante do SEGCEA e ligado sistemicamente à SIPACEA regional, à
SPACEA setorial ou à ASSIPACEA local, quando designado para uma determinada
investigação no CEA.
2.3 ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO
AÉREO - ASEGCEA
Órgão central do SEGCEA, pertencente à estrutura do DECEA e ligado
diretamente ao Diretor-Geral do DECEA.
ICA 63-7/2010 9
2.4 ASSESSORIA DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES/INCIDENTES
DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - ASSIPACEA
Órgão local do SEGCEA, pertencente à estrutura dos PSNA/GCC, subordinado
diretamente ao Comandante/Chefe do PSNA/GCC e ligado sistemicamente à SIPACEA
regional/SPACEA setorial.
NOTA: Nos locais sedes dos CINDACTA, o COI poderá possuir um Órgão SEGCEA,
conforme a especificação da ASSIPACEA.
2.5 CADEIA DE COMANDO DE INVESTIGAÇÃO - CCI
São órgãos envolvidos em um processo de investigação de acidente
aeronáutico, incidente aeronáutico grave, ocorrência de solo ou de incidente de tráfego aéreo.
2.6 COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO - CIAA
Grupo de pessoas designadas para investigar um acidente aeronáutico
específico, devendo sua composição ser adequada às características desse acidente.
Tem sua constituição e atribuições previstas na NSCA 3-6 Investigação de
Acidentes e de Incidentes Aeronáuticos.
2.7 ELEMENTO CREDENCIADO – EC
Termo que designa, genericamente, a pessoa que detém credencial válida do
SIPAER.
É credenciado para uma área específica de atuação e tem suas qualificações,
atribuições e responsabilidades previstas na NSCA 3-2 Estrutura e Atribuições dos Elementos
Constitutivos do SIPAER, NSCA 3-6 Investigação de Acidente Aeronáutico, Incidente
Aeronáutico e Ocorrência de Solo e NSCA 3-10 Formação e Capacitação dos Recursos
Humanos do SIPAER, ICA 63-11 Estrutura e Atribuições do Subsistema de Segurança do
Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, além do previsto nesta Instrução.
NOTA : Quando o Elemento Credenciado em Controle do Espaço Aéreo (EC-CEA) e em
Fator Humano (EC-FHP) for possuidor do CURSO SMS/SGSO, adquire a
credencial de EC-CEAS e EC-FHPS.
2.8 ELO SEGCEA
Órgão, Setor ou Cargo, dentro da estrutura das Organizações, que tem a
responsabilidade do trato dos assuntos de Segurança Operacional no âmbito do SEGCEA.
2.9 INCIDENTE AERONÁUTICO
Toda ocorrência associada à operação de uma aeronave, havendo intenção de
voo, que não chegue a se caracterizar como um acidente aeronáutico ou uma ocorrência de
solo, mas que afete ou que possa afetar a segurança da operação.
10 ICA 63-7/2010
2.10 INCIDENTE AERONÁUTICO GRAVE
É o incidente ocorrido sob circunstâncias em que um acidente aeronáutico
quase ocorreu. A diferença entre o incidente aeronáutico grave e o acidente aeronáutico está
apenas nas consequências.
2.11 OFICIAL DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
- OSCEA
Oficial do corpo de Oficiais da Aeronáutica, pertencente às Organizações e/ou
Órgãos do SISCEAB, com Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CPAA),
representante do SEGCEA e ligado sistemicamente à ASEGCEA, SIPACEA regional,
SPACEA setorial ou à ASSIPACEA local, quando designado para uma determinada
investigação no CEA.
NOTA : A credencial emitida pelo CENIPA para os Oficiais e Civis de Nível Superior,
pertencentes às Organizações e/ou Órgãos do SISCEAB, quando da conclusão do
Curso de Segurança de Voo, Módulo Prevenção/Investigação ou somente Módulo
Prevenção, atendem aos requisitos do OSCEA/ASCEA.
2.12 ORGANIZAÇÃO REGIONAL
Organização do Comando da Aeronáutica subordinada ao DECEA, elo do
SISCEAB, com jurisdição sobre uma determinada região. São os CINDACTA e o SRPV SP.
2.13 PROVEDOR DE SERVIÇO DE NAVEGAÇÃO AÉREA (PSNA)
Organização/Unidade/Órgão provedor de um, ou mais, dos serviços prestados
pelo SISCEAB, observando as disposições normativas do DECEA. Por convenção, no Brasil,
tal serviço é conhecido como “Controle de Tráfego Aéreo”, abrangendo as áreas de
Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM), de Informações Aeronáuticas (AIS), de
Comunicações, Navegação e Vigilância (CNS), de Meteorologia Aeronáutica (MET), de
Cartografia (CGT) e de Busca e Salvamento (SAR).
2.14 RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (RICEA)
Relatório padronizado, resultado da coleta e da análise de fatos, dados e
circunstâncias relacionadas a um incidente de tráfego aéreo. Apresenta a conclusão da
investigação da ocorrência e as Recomendações de Segurança Operacional.
2.15 SEÇÃO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES/INCIDENTES DO
CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - SIPACEA
Seção, com atuação regional, pertencente à estrutura dos CINDACTA e do
SRPV SP, subordinado diretamente ao Comandante/Chefe da Organização Regional e ligado
sistemicamente à ASEGCEA.
ICA 63-7/2010 11
2.16 SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO - SISCEAB
Sistema instituído com a finalidade de dotar o Comando da Aeronáutica de
uma estrutura capaz de integrar os Órgãos e Sistemas que participam do controle da
Circulação Aérea Nacional, no limite das suas respectivas atribuições.
2.17 SISTEMA DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES
AERONÁUTICOS - SIPAER
Sistema instituído com a finalidade de planejar, orientar, coordenar, controlar e
executar as atividades de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos.
2.18 SUBSISTEMA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO SISCEAB - SEGCEA
Subsistema que tem por finalidade o gerenciamento das atividades de
prevenção de acidentes, de incidentes aeronáuticos e de incidentes de tráfego aéreo, incluindo
as relativas ao gerenciamento da segurança operacional, bem como das atividades de
investigação de incidentes de tráfego aéreo.
2.19 TÉCNICO DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO
AÉREO - TSCEA
Técnicos, militares ou civis, pertencentes às Organizações Militares ou
Empresas que participam do SISCEAB, com Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
(CPAA), representante do SEGCEA e ligado sistemicamente à ASEGCEA, à SIPACEA
regional, à SPACEA setorial ou à ASSIPACEA local, quando designados para participarem
de uma determinada investigação no CEA.
12 ICA 63-7/2010
3 ATRIBUIÇÕES
3.1 DA ASEGCEA
3.1.1 Coordenar a designação de Elementos Credenciados para a composição de CIAA,
quando solicitado.
3.1.2 Analisar toda documentação proveniente da investigação de Acidente Aeronáutico ou
Incidente Aeronáutico Grave, com envolvimento do controle do espaço aéreo, elaborada pelo
EC designado para compor a respectiva CIAA.
3.1.3 Analisar, sob o ponto de vista da segurança operacional, o Relatório Final de Inspeção
em Vôo pós Acidente, relacionado com Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico
Grave, emitido pelo GEIV.
3.2 DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL
3.2.1 Designar os Elementos Credenciados (EC-CEA e EC-FHP) para a execução das ações
previstas no item 3.5 desta Instrução, independentemente de indícios de envolvimento do
controle do espaço aéreo na ocorrência e das ações tomadas pelo PSNA.
3.2.2 Designar os Elementos Credenciados (EC-CEA e EC-FHP) para compor CIAA, quando
solicitado.
3.3 DA SIPACEA
3.3.1 Propor ao Comandante/Chefe da Organização Regional a designação de Elementos
Credenciados para compor CIAA, quando solicitado.
3.3.2 Propor ao Comandante/Chefe da Organização Regional a designação de Elementos
Credenciados (EC-CEA e EC-FHP) para a execução das ações previstas no item 3.5 desta
Instrução.
3.3.3 Remeter à ASEGCEA toda documentação proveniente da investigação, quando for o
caso, do envolvimento do controle do espaço aéreo em Acidente Aeronáutico ou Incidente
Aeronáutico Grave.
3.3.4 Viabilizar o suporte psicológico aos operadores dos PSNA envolvidos em Acidente
Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave, quando verificada a necessidade, em função da
avaliação do EC-FHP designado.
3.4 DO PROVEDOR DE SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA
3.4.1 Informar o Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave ao Comandante do
CINDACTA respectivo ou ao Chefe do SRPV-SP, conforme o caso, pela via mais rápida,
imediatamente após ter tomado conhecimento da ocorrência.
3.4.2 Notificar aos destinatários especificados no Anexo A da NSCA 3-5 o Acidente
Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave ocorrido em sua área de jurisdição.
ICA 63-7/2010 13
3.4.3 Comunicar ao GEIV, ao RCC e à SIPACEA da sua área de jurisdição pelo meio mais
rápido possível as seguintes informações:
a) tipo e matrícula da(s) aeronave(s) envolvida(s) no acidente/incidente;
b) data e hora do acidente/incidente;
c) fase do vôo em que ocorreu o acidente/incidente;
d) condições meteorológicas na hora do acidente/incidente;
e) regras de vôo segundo as quais voava(m) a(s) aeronave(s) envolvida(s) no
acidente/incidente;
f) auxílios visuais, à navegação e à aproximação em operação na hora do
acidente/incidente que pudessem estar sendo utilizados pela(s) aeronave(s)
envolvida(s) no acidente/incidente;
g) procedimento de tráfego aéreo que a aeronave acidentada pudesse estar
utilizando no momento da ocorrência; e
h) equipamentos de radionavegação de bordo da(s) aeronave(s) envolvida(s) no
acidente/incidente, lançados no plano de vôo.
NOTA: A impossibilidade de informações sobre um ou mais dos itens anteriores não deverá
constituir motivo para atraso no envio das demais informações, e a comunicação via
telefone não cancela a obrigatoriedade do envio das mensagens formais a todos os
destinatários contemplados nos documentos pertinentes.
3.4.4 Providenciar para que os seguintes procedimentos sejam observados, com relação às
equipes de manutenção dos auxílios à navegação aérea:
a) registrar as configurações dos diversos auxílios em operação no momento do
acidente/incidente;
b) proibir ajustes nos auxílios que estavam em operação no momento do
acidente/incidente, tendo em vista que ajustes realizados nessas
circunstâncias podem produzir condições fora de tolerância em
equipamentos normais, ou agravar essas condições, no caso de
equipamentos com deficiências; e
c) não permitir a utilização nem o ajuste do auxílio à navegação que estava em
operação na hora da ocorrência, caso surjam dúvidas a respeito das
condições de funcionamento do mesmo, até a realização da inspeção em
vôo.
3.4.5 Instruir todo o pessoal do PSNA quanto à política de veiculação das informações
relacionadas ao Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave, de acordo com a
NSCA 3-5 NOTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DE OCORRÊNCIAS NO ÂMBITO DO
SIPAER.
NOTA 1: A comunicação à imprensa de nomes, ou quaisquer outras informações relativas às
pessoas envolvidas em Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave
envolvendo aeronave civil é da responsabilidade do proprietário ou do operador da
aeronave.
14 ICA 63-7/2010
NOTA 2: A comunicação à imprensa dos dados e circunstâncias relativas à ocorrência
envolvendo aeronave do Comando da Aeronáutica é da competência exclusiva do
CECOMSAER.
3.4.6 Preservar as fichas de progressão ao vôo (FPV), o Livro de Registro de Ocorrências
(LRO), o Livro de Registro de Comunicações (LRC), as Mensagens ATS e as Mensagens
MET.
3.4.7 Preservar as gravações das comunicações orais ATS e de revisualização dos dados
RADAR referentes à(s) aeronave(s) envolvida(s) e outras que sejam de interesse para o
esclarecimento do Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave.
3.4.8 Providenciar, tão logo seja possível, a substituição dos operadores diretamente
envolvidos no Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave.
3.5 DOS ELEMENTOS CREDENCIADOS (EC-CEA/EC-FHP) DESIGNADOS
3.5.1 Deslocar-se, o mais rápido possível, para o PSNA envolvido com o Acidente
Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave independentemente de indícios de envolvimento
do controle do espaço aéreo na ocorrência.
3.5.2 Localizar o responsável pelas ações iniciais da investigação do Acidente Aeronáutico ou
Incidente Aeronáutico Grave em questão, informando-o de sua missão.
3.5.3 Entrar em contato com os operadores de serviço na hora do Acidente Aeronáutico ou
Incidente Aeronáutico Grave, a fim de inteirar-se da ocorrência, independentemente do
horário de chegada.
3.5.4 Convocar reunião com todos os membros do PSNA para orientação geral, se for o caso.
3.5.5 Verificar se foram transmitidas as informações previstas em 3-4 e, se for o caso,
providenciar a transmissão imediata das mesmas.
3.5.6 Assegurar que sejam preservadas as Fichas de Progressão de Vôo (FPV), o Livro de
Registro de Ocorrências (LRO), o Livro de Registro de Comunicações (LRC), as mensagens
ATS, as mensagens MET e as gravações das comunicações orais ATS referentes à(s)
aeronave(s) envolvida(s) e outras que sejam de interesse para o esclarecimento do Acidente
Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave.
3.5.7 Assegurar que sejam preservadas as gravações de revisualização dos dados RADAR,
quando for o caso.
3.5.8 Determinar aos operadores de serviço na hora do Acidente Aeronáutico ou Incidente
Aeronáutico Grave que forneçam, individualmente, relatórios escritos e detalhados da
ocorrência, a partir da primeira mensagem recebida relativa à(s) aeronave(s).
3.5.9 Comunicar aos operadores de serviço na hora do Acidente Aeronáutico ou Incidente
Aeronáutico Grave que qualquer solicitação de declaração a respeito da ocorrência seja feita
por seu intermédio, exceto aquela que o responsável pelas ações iniciais da investigação venha
a solicitar.
ICA 63-7/2010 15
3.5.10 Orientar os operadores que assumiram o serviço após a ocorrência do Acidente
Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave para que as respostas às chamadas telefônicas ou
a qualquer pedido de informações sobre a ocorrência em pauta seja dirigida ao responsável
pelas ações iniciais da investigação.
3.5.11 Propor o suporte psicológico aos operadores de serviço na hora do Acidente
Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave em função da avaliação efetuada pelo EC-FHP.
3.5.12 Solicitar a manutenção da dispensa do serviço dos operadores de serviço na ocorrência
do Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave pelo período recomendado pelo EC-
FHP em função do estado emocional dos mesmos.
3.5.13 Elaborar um relatório, com grau de sigilo RESERVADO, anexando todos os
documentos ou cópias de documentos que possam contribuir para a elucidação dos fatores
contribuintes do Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave.
3.6 DO GRUPO ESPECIAL DE INSPEÇÃO EM VOO
3.6.1 Imediatamente após tomar conhecimento do acidente aeronáutico/ incidente aeronáutico
grave, o GEIV deverá certificar-se da necessidade da execução da Inspeção em Voo Especial
após Acidente.
3.6.2 Caracteriza-se a necessidade de Inspeção em Voo Especial após Acidente, sempre que
existirem indícios de que o(s) auxílio(s) à navegação e à aproximação, ou o procedimento de
tráfego aéreo que a(s) aeronave(s) acidentada(s) pudesse(m) estar utilizando contribuiu(ram)
para a ocorrência do acidente aeronáutico ou incidente aeronáutico grave.
3.6.3 O Comandante do GEIV, ou o seu substituto legal, é o responsável por determinar a
realização da inspeção em voo, em função das informações recebidas, e está autorizado a
emitir a Ordem de Missão pertinente.
NOTA: O GEIV deverá possuir normas internas que definam as ações de seu pessoal, de
forma que as necessidades de Inspeção em Voo após Acidente sejam prontamente
atendidas.
3.6.4 Confeccionar o relatório com o máximo de informações e suficiente clareza para
permitir a sua compreensão por pessoas não habituadas ao trato de dados referentes à inspeção
em voo, submetendo-o à apreciação do Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço
Aéreo, antes de ser encaminhado para a ASEGCEA.
16 ICA 63-7/2010
4 DISPOSIÇÕES FINAIS
4.1 Esta Instrução substitui a ICA 63-7, de 21 de março de 2002, aprovada pela portaria
DEPV no
79/DIRPV, de 17 de dezembro de 2001, publicada no Boletim Interno da DEPV no
236, de 18 de dezembro de 2001.
4.2 Os casos não previstos nesta ICA serão submetidos à apreciação do Exmo. Sr. Diretor–
Geral do DECEA.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

FCA 58-1 - Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira - 2012
FCA 58-1 - Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira - 2012FCA 58-1 - Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira - 2012
FCA 58-1 - Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira - 2012
Jeferson Espindola
 
Nbr 5419 1 2015 - protecao contra descargas atmosfericas parte 1- principios ...
Nbr 5419 1 2015 - protecao contra descargas atmosfericas parte 1- principios ...Nbr 5419 1 2015 - protecao contra descargas atmosfericas parte 1- principios ...
Nbr 5419 1 2015 - protecao contra descargas atmosfericas parte 1- principios ...
Thiago Tenório
 
Aplicabilidade de Critérios de Qualidade de Pilotagem para Operações de Resga...
Aplicabilidade de Critérios de Qualidade de Pilotagem para Operações de Resga...Aplicabilidade de Critérios de Qualidade de Pilotagem para Operações de Resga...
Aplicabilidade de Critérios de Qualidade de Pilotagem para Operações de Resga...
Jeferson Espindola
 
Segurança em Trabalhos de Manutenção
Segurança em Trabalhos de ManutençãoSegurança em Trabalhos de Manutenção
Segurança em Trabalhos de Manutenção
Eliane Damião Alves
 

Mais procurados (14)

Relatório Final 055/CENIPA - O presente Relatório Final refere-se ao acident...
Relatório Final 055/CENIPA  - O presente Relatório Final refere-se ao acident...Relatório Final 055/CENIPA  - O presente Relatório Final refere-se ao acident...
Relatório Final 055/CENIPA - O presente Relatório Final refere-se ao acident...
 
FCA 58-1 - Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira - 2012
FCA 58-1 - Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira - 2012FCA 58-1 - Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira - 2012
FCA 58-1 - Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira - 2012
 
Análise de risco de um torno mecânico
Análise de risco de um torno mecânicoAnálise de risco de um torno mecânico
Análise de risco de um torno mecânico
 
Nbr 5419 1 2015 - protecao contra descargas atmosfericas parte 1- principios ...
Nbr 5419 1 2015 - protecao contra descargas atmosfericas parte 1- principios ...Nbr 5419 1 2015 - protecao contra descargas atmosfericas parte 1- principios ...
Nbr 5419 1 2015 - protecao contra descargas atmosfericas parte 1- principios ...
 
Vant Regularização no Brasil Avanzi Aeronáutica
Vant Regularização no Brasil Avanzi AeronáuticaVant Regularização no Brasil Avanzi Aeronáutica
Vant Regularização no Brasil Avanzi Aeronáutica
 
Vant regularização no Brasil Avanzi
Vant regularização no Brasil AvanziVant regularização no Brasil Avanzi
Vant regularização no Brasil Avanzi
 
Aplicabilidade de Critérios de Qualidade de Pilotagem para Operações de Resga...
Aplicabilidade de Critérios de Qualidade de Pilotagem para Operações de Resga...Aplicabilidade de Critérios de Qualidade de Pilotagem para Operações de Resga...
Aplicabilidade de Critérios de Qualidade de Pilotagem para Operações de Resga...
 
Seguranca na construcao civil
Seguranca na construcao civilSeguranca na construcao civil
Seguranca na construcao civil
 
Trab altura
Trab alturaTrab altura
Trab altura
 
Trabalho em altura
Trabalho em alturaTrabalho em altura
Trabalho em altura
 
APT - CANTEIRO DE OBRA
APT - CANTEIRO DE OBRAAPT - CANTEIRO DE OBRA
APT - CANTEIRO DE OBRA
 
Fns sst-apt- 27-passagem inferior
Fns sst-apt- 27-passagem inferiorFns sst-apt- 27-passagem inferior
Fns sst-apt- 27-passagem inferior
 
Segurança em Trabalhos de Manutenção
Segurança em Trabalhos de ManutençãoSegurança em Trabalhos de Manutenção
Segurança em Trabalhos de Manutenção
 
Fns sst-apt- 29-serviços topograficos
Fns sst-apt- 29-serviços topograficosFns sst-apt- 29-serviços topograficos
Fns sst-apt- 29-serviços topograficos
 

Semelhante a Protecao ao voo md ARQUIVO UFO FORÇA AÉREA DO BRASIL

Anexo - Resolução 115 - ANAC
Anexo - Resolução 115 - ANACAnexo - Resolução 115 - ANAC
Anexo - Resolução 115 - ANAC
Evertonhpn
 
Anexo - Resolução 115 - ANAC
Anexo - Resolução 115 - ANACAnexo - Resolução 115 - ANAC
Anexo - Resolução 115 - ANAC
Evertonhpn
 
Acidente com Aeronave PT-YUM 23 de fevereiro de 2007
Acidente com Aeronave PT-YUM 23 de fevereiro de 2007Acidente com Aeronave PT-YUM 23 de fevereiro de 2007
Acidente com Aeronave PT-YUM 23 de fevereiro de 2007
Jeferson Espindola
 
Acidente com a Aeronave PT-NLE em 11 de Abril de 2001
Acidente com a Aeronave PT-NLE em 11 de Abril de 2001Acidente com a Aeronave PT-NLE em 11 de Abril de 2001
Acidente com a Aeronave PT-NLE em 11 de Abril de 2001
Jeferson Espindola
 
Acidente com a aeronave PT-JCY 11 de Setembro de 2007
Acidente com a aeronave PT-JCY 11 de Setembro de 2007Acidente com a aeronave PT-JCY 11 de Setembro de 2007
Acidente com a aeronave PT-JCY 11 de Setembro de 2007
Jeferson Espindola
 
Acidente com a aeronave PR-HAZ 24 de Setembro de 2009
Acidente com a aeronave PR-HAZ  24 de  Setembro de 2009Acidente com a aeronave PR-HAZ  24 de  Setembro de 2009
Acidente com a aeronave PR-HAZ 24 de Setembro de 2009
Jeferson Espindola
 
01 ie es_cfs_a_1-2_2012
01 ie es_cfs_a_1-2_201201 ie es_cfs_a_1-2_2012
01 ie es_cfs_a_1-2_2012
Tiago Henrique
 
Acidente com a Aeronave PT-BKP em 24 de março de 2001
Acidente com a Aeronave PT-BKP em 24 de março de 2001Acidente com a Aeronave PT-BKP em 24 de março de 2001
Acidente com a Aeronave PT-BKP em 24 de março de 2001
Jeferson Espindola
 
Acidente com a Aeronave PT-BJA 02 de Setembro de 2007
Acidente com a Aeronave PT-BJA 02 de Setembro de 2007Acidente com a Aeronave PT-BJA 02 de Setembro de 2007
Acidente com a Aeronave PT-BJA 02 de Setembro de 2007
Jeferson Espindola
 

Semelhante a Protecao ao voo md ARQUIVO UFO FORÇA AÉREA DO BRASIL (20)

Anexo - Resolução 115 - ANAC
Anexo - Resolução 115 - ANACAnexo - Resolução 115 - ANAC
Anexo - Resolução 115 - ANAC
 
Anexo - Resolução 115 - ANAC
Anexo - Resolução 115 - ANACAnexo - Resolução 115 - ANAC
Anexo - Resolução 115 - ANAC
 
Ica 100 9 proc esp anv presid
Ica 100 9 proc esp anv presidIca 100 9 proc esp anv presid
Ica 100 9 proc esp anv presid
 
Acidente com Aeronave PT-YUM 23 de fevereiro de 2007
Acidente com Aeronave PT-YUM 23 de fevereiro de 2007Acidente com Aeronave PT-YUM 23 de fevereiro de 2007
Acidente com Aeronave PT-YUM 23 de fevereiro de 2007
 
Acidente com a Aeronave PT-NLE em 11 de Abril de 2001
Acidente com a Aeronave PT-NLE em 11 de Abril de 2001Acidente com a Aeronave PT-NLE em 11 de Abril de 2001
Acidente com a Aeronave PT-NLE em 11 de Abril de 2001
 
Ica 100 15 mens
Ica 100 15 mensIca 100 15 mens
Ica 100 15 mens
 
Acidente com a aeronave PT-JCY 11 de Setembro de 2007
Acidente com a aeronave PT-JCY 11 de Setembro de 2007Acidente com a aeronave PT-JCY 11 de Setembro de 2007
Acidente com a aeronave PT-JCY 11 de Setembro de 2007
 
Relatório Final - CENIPA - Acidente com a Aeronave - PR-OMO em 17/06/2011
Relatório Final - CENIPA - Acidente com a Aeronave - PR-OMO em 17/06/2011Relatório Final - CENIPA - Acidente com a Aeronave - PR-OMO em 17/06/2011
Relatório Final - CENIPA - Acidente com a Aeronave - PR-OMO em 17/06/2011
 
Relatório PR-SOM
Relatório PR-SOMRelatório PR-SOM
Relatório PR-SOM
 
Acidente com a aeronave PR-HAZ 24 de Setembro de 2009
Acidente com a aeronave PR-HAZ  24 de  Setembro de 2009Acidente com a aeronave PR-HAZ  24 de  Setembro de 2009
Acidente com a aeronave PR-HAZ 24 de Setembro de 2009
 
01 ie es_cfs_a_1-2_2012
01 ie es_cfs_a_1-2_201201 ie es_cfs_a_1-2_2012
01 ie es_cfs_a_1-2_2012
 
3.º supl br 37
3.º supl br 373.º supl br 37
3.º supl br 37
 
Resolução 382, 279 e 115 Anac
Resolução 382, 279 e 115 AnacResolução 382, 279 e 115 Anac
Resolução 382, 279 e 115 Anac
 
Acidente com a Aeronave PT-BKP em 24 de março de 2001
Acidente com a Aeronave PT-BKP em 24 de março de 2001Acidente com a Aeronave PT-BKP em 24 de março de 2001
Acidente com a Aeronave PT-BKP em 24 de março de 2001
 
Acidente com a Aeronave PT-BJA 02 de Setembro de 2007
Acidente com a Aeronave PT-BJA 02 de Setembro de 2007Acidente com a Aeronave PT-BJA 02 de Setembro de 2007
Acidente com a Aeronave PT-BJA 02 de Setembro de 2007
 
Ica 100 37
Ica 100 37Ica 100 37
Ica 100 37
 
Relatório Final do CENIPA - Acidente com a Aeronave PT-VAQ - EMB 820C - Perda...
Relatório Final do CENIPA - Acidente com a Aeronave PT-VAQ - EMB 820C - Perda...Relatório Final do CENIPA - Acidente com a Aeronave PT-VAQ - EMB 820C - Perda...
Relatório Final do CENIPA - Acidente com a Aeronave PT-VAQ - EMB 820C - Perda...
 
Ica 100 11 pln
Ica 100 11 plnIca 100 11 pln
Ica 100 11 pln
 
CAP CTA Jerônimo Inácio Nunes JIN
CAP CTA Jerônimo Inácio Nunes JINCAP CTA Jerônimo Inácio Nunes JIN
CAP CTA Jerônimo Inácio Nunes JIN
 
Regulamento de Uniformes para os Militares da Aeronáutica RUMAER (2012)
Regulamento de Uniformes para os Militares da Aeronáutica RUMAER (2012)Regulamento de Uniformes para os Militares da Aeronáutica RUMAER (2012)
Regulamento de Uniformes para os Militares da Aeronáutica RUMAER (2012)
 

Mais de ELIAS OMEGA

Mais de ELIAS OMEGA (20)

Os Protocolos dos Sábios de Sião.pdf
Os Protocolos dos Sábios de Sião.pdfOs Protocolos dos Sábios de Sião.pdf
Os Protocolos dos Sábios de Sião.pdf
 
TERRA-2 (2).pdf
TERRA-2 (2).pdfTERRA-2 (2).pdf
TERRA-2 (2).pdf
 
TERRA-2 ().pdf
TERRA-2 ().pdfTERRA-2 ().pdf
TERRA-2 ().pdf
 
CLUBE DA MORTE- E-BOOK GRÁTIS O INFORMANTE
CLUBE DA MORTE- E-BOOK GRÁTIS O INFORMANTECLUBE DA MORTE- E-BOOK GRÁTIS O INFORMANTE
CLUBE DA MORTE- E-BOOK GRÁTIS O INFORMANTE
 
A sinagoga de Satanas.pdf
A sinagoga de Satanas.pdfA sinagoga de Satanas.pdf
A sinagoga de Satanas.pdf
 
45 METAS PARA COMUNIZAÇÃO DO MUNDO.pdf
45 METAS PARA COMUNIZAÇÃO DO MUNDO.pdf45 METAS PARA COMUNIZAÇÃO DO MUNDO.pdf
45 METAS PARA COMUNIZAÇÃO DO MUNDO.pdf
 
EIR Soros.pdf
EIR Soros.pdfEIR Soros.pdf
EIR Soros.pdf
 
AGENDA GLOBAL 2030- BRASIL-manual_gt-1 (1).pdf
AGENDA GLOBAL 2030- BRASIL-manual_gt-1 (1).pdfAGENDA GLOBAL 2030- BRASIL-manual_gt-1 (1).pdf
AGENDA GLOBAL 2030- BRASIL-manual_gt-1 (1).pdf
 
AGENDA GLOBAL 2030-BRASIL-guia-integracao-ods-2017_red.pdf
AGENDA GLOBAL 2030-BRASIL-guia-integracao-ods-2017_red.pdfAGENDA GLOBAL 2030-BRASIL-guia-integracao-ods-2017_red.pdf
AGENDA GLOBAL 2030-BRASIL-guia-integracao-ods-2017_red.pdf
 
MUDANÇAS CLIMATICAS E O AUMENTO DOS URSOS POLAR 2021Proceedings_of_the_First_...
MUDANÇAS CLIMATICAS E O AUMENTO DOS URSOS POLAR 2021Proceedings_of_the_First_...MUDANÇAS CLIMATICAS E O AUMENTO DOS URSOS POLAR 2021Proceedings_of_the_First_...
MUDANÇAS CLIMATICAS E O AUMENTO DOS URSOS POLAR 2021Proceedings_of_the_First_...
 
A_Maçonaria_na_História_do_Brasil,_a_visão_de_Tito_Lívio_Ferreira.pdf
A_Maçonaria_na_História_do_Brasil,_a_visão_de_Tito_Lívio_Ferreira.pdfA_Maçonaria_na_História_do_Brasil,_a_visão_de_Tito_Lívio_Ferreira.pdf
A_Maçonaria_na_História_do_Brasil,_a_visão_de_Tito_Lívio_Ferreira.pdf
 
Fraude nas Urnas 2022.pdf
Fraude nas Urnas 2022.pdfFraude nas Urnas 2022.pdf
Fraude nas Urnas 2022.pdf
 
Os Vikings no Brasil - Jacques de Mahieu.pdf
Os Vikings no Brasil - Jacques de Mahieu.pdfOs Vikings no Brasil - Jacques de Mahieu.pdf
Os Vikings no Brasil - Jacques de Mahieu.pdf
 
Ecoterrorismo_Ecologia_radical_Dom_Bertrand_de_Orleans_e_Bragança.pdf
Ecoterrorismo_Ecologia_radical_Dom_Bertrand_de_Orleans_e_Bragança.pdfEcoterrorismo_Ecologia_radical_Dom_Bertrand_de_Orleans_e_Bragança.pdf
Ecoterrorismo_Ecologia_radical_Dom_Bertrand_de_Orleans_e_Bragança.pdf
 
Covid19 - A Batalha das Vacinas
Covid19 - A Batalha das Vacinas Covid19 - A Batalha das Vacinas
Covid19 - A Batalha das Vacinas
 
Resoluções_do_Encontro_Nacional_de_Direitos_Humanos_do_PT_Partido.pdf
Resoluções_do_Encontro_Nacional_de_Direitos_Humanos_do_PT_Partido.pdfResoluções_do_Encontro_Nacional_de_Direitos_Humanos_do_PT_Partido.pdf
Resoluções_do_Encontro_Nacional_de_Direitos_Humanos_do_PT_Partido.pdf
 
pndh3 BRASIL 2030.pdf
pndh3 BRASIL 2030.pdfpndh3 BRASIL 2030.pdf
pndh3 BRASIL 2030.pdf
 
Holocausto Judeu ou Alemão.pdf
Holocausto Judeu ou Alemão.pdfHolocausto Judeu ou Alemão.pdf
Holocausto Judeu ou Alemão.pdf
 
Tirania global ... passo a passo.pdf
Tirania global ... passo a passo.pdfTirania global ... passo a passo.pdf
Tirania global ... passo a passo.pdf
 
A HISTÓRIA OCULTA DO EX-PRESIDENTE DO BRASIL Luiz Inácio Lula da Silva A MÃO ...
A HISTÓRIA OCULTA DO EX-PRESIDENTE DO BRASIL Luiz Inácio Lula da Silva A MÃO ...A HISTÓRIA OCULTA DO EX-PRESIDENTE DO BRASIL Luiz Inácio Lula da Silva A MÃO ...
A HISTÓRIA OCULTA DO EX-PRESIDENTE DO BRASIL Luiz Inácio Lula da Silva A MÃO ...
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 

Último (20)

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 

Protecao ao voo md ARQUIVO UFO FORÇA AÉREA DO BRASIL

  • 1. MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA PROTEÇÃO AO VOO ICA 63-7 ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DO SISCEAB APÓS A OCORRÊNCIA DE ACIDENTE AERONÁUTICO OU INCIDENTE AERONÁUTICO GRAVE 2010
  • 2.
  • 3. MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO PROTEÇÃO AO VOO ICA 63-7 ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DO SISCEAB APÓS A OCORRÊNCIA DE ACIDENTE AERONÁUTICO OU INCIDENTE AERONÁUTICO GRAVE 2010
  • 4.
  • 5. MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO PORTARIA DECEA NO 72/DGCEA, DE 30 DE ABRIL DE 2010. Aprova a reedição da Instrução Normativa que disciplina as Atribuições dos Órgãos do SISCEAB após a Ocorrência de Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave. O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 191, inciso IV, do Regimento Interno do Comando da Aeronáutica, aprovado pela Portaria no 1.220/GC3, de 30 de novembro de 2004, e o art. 11, inciso IV do Regulamento do DECEA, aprovado pela Portaria no 1212/GC3, de 27 de dezembro de 2006, RESOLVE: Art. 1o Aprovar a reedição da Instrução do Comando da Aeronáutica, ICA 63-7 “Atribuições dos Órgãos do SISCEAB após a Ocorrência de Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave”, que com esta baixa. Art. 2o Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3o Fica revogada a Portaria no 79/DIRPV, de 17 de dezembro de 2001, publicada no Boletim Interno da DEPV no 236, de 18 de dezembro de 2001. (a) Ten Brig Ar RAMON BORGES CARDOSO Diretor-Geral do DECEA (Publicado no BCA no 114, de 21 de junho de 2010.)
  • 6.
  • 7. ICA 63-7/2010 SUMÁRIO 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.......................................................................................7 1.1 FINALIDADE.......................................................................................................................7 1.2 OBJETIVO............................................................................................................................7 1.3 ÂMBITO...............................................................................................................................7 2 CONCEITUAÇÕES..............................................................................................................8 2.1 ACIDENTE AERONÁUTICO.............................................................................................8 2.2 AGENTE DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - ASCEA............8 2.3 ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIOANAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - ASEGCEA...........................................................................................8 2.4 ASSESSORIA DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES/INCIDENTES DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - ASSIPACEA.........................................................................................................................9 2.5 CADEIA DE COMANDO DE INVESTIGAÇÃO (CCI).....................................................9 2.6 COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO - CIAA...............9 2.7 ELEMENTO CREDENCIADO - EC...................................................................................9 2.8 ELO SEGCEA......................................................................................................................9 2.9 INCIDENTE AERONÁUTICO............................................................................................9 2.10 INCIDENTE AERONÁUTICO GRAVE.........................................................................10 2.11 OFICIAL DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - OSCEA.........10 2.12 ORGANIZAÇÃO REGIONAL........................................................................................10 2.13 PROVEDOR DE SERVIÇO DE NAVEGAÇÃO AÉREA (PSNA)................................10 2.14 RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (RICEA)..............................................................................................................10 2.15 SEÇÃO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES/INCIDENTES DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – SIPACEA.....................................................10 2.16 SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO – SISCEAB...........11 2.17 SISTEMA DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS – SIPAER..........................................................................................11 2.18 SUBSISTEMA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO SISCEAB – SEGCEA.......11 2.19 TÉCNICO DE SEGURANÇA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – TSCEA.......11 3 ATRIBUIÇÕES....................................................................................................................12 3.1 DA ASEGCEA ...................................................................................................................12 3.2 DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL....................................................................................12
  • 8. ICA 63-7/2010 3.3 DA SIPACEA.....................................................................................................................12 3.4 DO PROVEDOR DE SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA.......................................12 3.5 DOS ELEMENTOS CREDENCIADOS (EC-CEA/EC-FHP) DESIGNADOS.................14 3.6 DO GRUPO ESPECIAL DE INSPEÇÃO EM VOO........................................................15 4 DISPOSIÇÕES FINAIS......................................................................................................16
  • 9. ICA 63-7/2010 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE Estabelecer os procedimentos a serem seguidos pelos Órgãos do SISCEAB, após a ocorrência de Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave. 1.2 OBJETIVO Designar as atribuições dos órgãos do SEGCEA, dos PSNA e dos Elementos Credenciados EC-CEA e EC-FHP, após a ocorrência de Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave nas respectivas áreas de jurisdição. 1.3 ÂMBITO A presente Instrução, de observância obrigatória, aplica-se a todos os Órgãos e Elementos do SISCEAB.
  • 10. 8 ICA 63-7/2010 2 CONCEITUAÇÕES 2.1 ACIDENTE AERONÁUTICO Toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave, havida entre o momento em que uma pessoa nela embarca com a intenção de realizar um voo, até o momento em que todas as pessoas tenham dela desembarcado e, durante o qual, pelo menos uma das situações abaixo ocorra: a) uma pessoa sofra lesão grave ou morra como resultado de estar, - na aeronave; - em contato direto com qualquer parte da aeronave, incluindo aquelas que dela tenham se desprendido; ou - submetida à exposição direta do sopro de hélice, rotor ou escapamento de jato, ou às suas consequências; NOTA: Exceção é feita quando as lesões resultarem de causas naturais, forem auto ou por terceiros infligidas, ou forem causadas a pessoas que embarcaram clandestinamente e se acomodaram em área que não as destinadas aos passageiros ou aos tripulantes. b) a aeronave sofra dano ou falha estrutural que, - afete adversamente a resistência estrutural, o seu desempenho ou as suas características de voo; e - normalmente, se exija a realização de grande reparo ou a substituição do componente afetado; NOTA: Exceção é feita para falha ou danos limitados ao motor, suas carenagens ou seus acessórios, ou para danos limitados a hélices, pontas de asas, antenas, pneus, freios, carenagens do trem ou amassamentos leves e perfurações no revestimento da aeronave. c) a aeronave seja considerada desaparecida ou o local onde se encontrar for, absolutamente, inacessível. 2.2 AGENTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO- ASCEA Funcionário Civil de Nível Superior, pertencente às Organizações Militares ou Empresas que participam do SISCEAB, com Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CPAA), representante do SEGCEA e ligado sistemicamente à SIPACEA regional, à SPACEA setorial ou à ASSIPACEA local, quando designado para uma determinada investigação no CEA. 2.3 ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - ASEGCEA Órgão central do SEGCEA, pertencente à estrutura do DECEA e ligado diretamente ao Diretor-Geral do DECEA.
  • 11. ICA 63-7/2010 9 2.4 ASSESSORIA DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES/INCIDENTES DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - ASSIPACEA Órgão local do SEGCEA, pertencente à estrutura dos PSNA/GCC, subordinado diretamente ao Comandante/Chefe do PSNA/GCC e ligado sistemicamente à SIPACEA regional/SPACEA setorial. NOTA: Nos locais sedes dos CINDACTA, o COI poderá possuir um Órgão SEGCEA, conforme a especificação da ASSIPACEA. 2.5 CADEIA DE COMANDO DE INVESTIGAÇÃO - CCI São órgãos envolvidos em um processo de investigação de acidente aeronáutico, incidente aeronáutico grave, ocorrência de solo ou de incidente de tráfego aéreo. 2.6 COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO - CIAA Grupo de pessoas designadas para investigar um acidente aeronáutico específico, devendo sua composição ser adequada às características desse acidente. Tem sua constituição e atribuições previstas na NSCA 3-6 Investigação de Acidentes e de Incidentes Aeronáuticos. 2.7 ELEMENTO CREDENCIADO – EC Termo que designa, genericamente, a pessoa que detém credencial válida do SIPAER. É credenciado para uma área específica de atuação e tem suas qualificações, atribuições e responsabilidades previstas na NSCA 3-2 Estrutura e Atribuições dos Elementos Constitutivos do SIPAER, NSCA 3-6 Investigação de Acidente Aeronáutico, Incidente Aeronáutico e Ocorrência de Solo e NSCA 3-10 Formação e Capacitação dos Recursos Humanos do SIPAER, ICA 63-11 Estrutura e Atribuições do Subsistema de Segurança do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, além do previsto nesta Instrução. NOTA : Quando o Elemento Credenciado em Controle do Espaço Aéreo (EC-CEA) e em Fator Humano (EC-FHP) for possuidor do CURSO SMS/SGSO, adquire a credencial de EC-CEAS e EC-FHPS. 2.8 ELO SEGCEA Órgão, Setor ou Cargo, dentro da estrutura das Organizações, que tem a responsabilidade do trato dos assuntos de Segurança Operacional no âmbito do SEGCEA. 2.9 INCIDENTE AERONÁUTICO Toda ocorrência associada à operação de uma aeronave, havendo intenção de voo, que não chegue a se caracterizar como um acidente aeronáutico ou uma ocorrência de solo, mas que afete ou que possa afetar a segurança da operação.
  • 12. 10 ICA 63-7/2010 2.10 INCIDENTE AERONÁUTICO GRAVE É o incidente ocorrido sob circunstâncias em que um acidente aeronáutico quase ocorreu. A diferença entre o incidente aeronáutico grave e o acidente aeronáutico está apenas nas consequências. 2.11 OFICIAL DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - OSCEA Oficial do corpo de Oficiais da Aeronáutica, pertencente às Organizações e/ou Órgãos do SISCEAB, com Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CPAA), representante do SEGCEA e ligado sistemicamente à ASEGCEA, SIPACEA regional, SPACEA setorial ou à ASSIPACEA local, quando designado para uma determinada investigação no CEA. NOTA : A credencial emitida pelo CENIPA para os Oficiais e Civis de Nível Superior, pertencentes às Organizações e/ou Órgãos do SISCEAB, quando da conclusão do Curso de Segurança de Voo, Módulo Prevenção/Investigação ou somente Módulo Prevenção, atendem aos requisitos do OSCEA/ASCEA. 2.12 ORGANIZAÇÃO REGIONAL Organização do Comando da Aeronáutica subordinada ao DECEA, elo do SISCEAB, com jurisdição sobre uma determinada região. São os CINDACTA e o SRPV SP. 2.13 PROVEDOR DE SERVIÇO DE NAVEGAÇÃO AÉREA (PSNA) Organização/Unidade/Órgão provedor de um, ou mais, dos serviços prestados pelo SISCEAB, observando as disposições normativas do DECEA. Por convenção, no Brasil, tal serviço é conhecido como “Controle de Tráfego Aéreo”, abrangendo as áreas de Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM), de Informações Aeronáuticas (AIS), de Comunicações, Navegação e Vigilância (CNS), de Meteorologia Aeronáutica (MET), de Cartografia (CGT) e de Busca e Salvamento (SAR). 2.14 RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (RICEA) Relatório padronizado, resultado da coleta e da análise de fatos, dados e circunstâncias relacionadas a um incidente de tráfego aéreo. Apresenta a conclusão da investigação da ocorrência e as Recomendações de Segurança Operacional. 2.15 SEÇÃO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES/INCIDENTES DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - SIPACEA Seção, com atuação regional, pertencente à estrutura dos CINDACTA e do SRPV SP, subordinado diretamente ao Comandante/Chefe da Organização Regional e ligado sistemicamente à ASEGCEA.
  • 13. ICA 63-7/2010 11 2.16 SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO - SISCEAB Sistema instituído com a finalidade de dotar o Comando da Aeronáutica de uma estrutura capaz de integrar os Órgãos e Sistemas que participam do controle da Circulação Aérea Nacional, no limite das suas respectivas atribuições. 2.17 SISTEMA DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS - SIPAER Sistema instituído com a finalidade de planejar, orientar, coordenar, controlar e executar as atividades de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos. 2.18 SUBSISTEMA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO SISCEAB - SEGCEA Subsistema que tem por finalidade o gerenciamento das atividades de prevenção de acidentes, de incidentes aeronáuticos e de incidentes de tráfego aéreo, incluindo as relativas ao gerenciamento da segurança operacional, bem como das atividades de investigação de incidentes de tráfego aéreo. 2.19 TÉCNICO DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - TSCEA Técnicos, militares ou civis, pertencentes às Organizações Militares ou Empresas que participam do SISCEAB, com Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CPAA), representante do SEGCEA e ligado sistemicamente à ASEGCEA, à SIPACEA regional, à SPACEA setorial ou à ASSIPACEA local, quando designados para participarem de uma determinada investigação no CEA.
  • 14. 12 ICA 63-7/2010 3 ATRIBUIÇÕES 3.1 DA ASEGCEA 3.1.1 Coordenar a designação de Elementos Credenciados para a composição de CIAA, quando solicitado. 3.1.2 Analisar toda documentação proveniente da investigação de Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave, com envolvimento do controle do espaço aéreo, elaborada pelo EC designado para compor a respectiva CIAA. 3.1.3 Analisar, sob o ponto de vista da segurança operacional, o Relatório Final de Inspeção em Vôo pós Acidente, relacionado com Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave, emitido pelo GEIV. 3.2 DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL 3.2.1 Designar os Elementos Credenciados (EC-CEA e EC-FHP) para a execução das ações previstas no item 3.5 desta Instrução, independentemente de indícios de envolvimento do controle do espaço aéreo na ocorrência e das ações tomadas pelo PSNA. 3.2.2 Designar os Elementos Credenciados (EC-CEA e EC-FHP) para compor CIAA, quando solicitado. 3.3 DA SIPACEA 3.3.1 Propor ao Comandante/Chefe da Organização Regional a designação de Elementos Credenciados para compor CIAA, quando solicitado. 3.3.2 Propor ao Comandante/Chefe da Organização Regional a designação de Elementos Credenciados (EC-CEA e EC-FHP) para a execução das ações previstas no item 3.5 desta Instrução. 3.3.3 Remeter à ASEGCEA toda documentação proveniente da investigação, quando for o caso, do envolvimento do controle do espaço aéreo em Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave. 3.3.4 Viabilizar o suporte psicológico aos operadores dos PSNA envolvidos em Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave, quando verificada a necessidade, em função da avaliação do EC-FHP designado. 3.4 DO PROVEDOR DE SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA 3.4.1 Informar o Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave ao Comandante do CINDACTA respectivo ou ao Chefe do SRPV-SP, conforme o caso, pela via mais rápida, imediatamente após ter tomado conhecimento da ocorrência. 3.4.2 Notificar aos destinatários especificados no Anexo A da NSCA 3-5 o Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave ocorrido em sua área de jurisdição.
  • 15. ICA 63-7/2010 13 3.4.3 Comunicar ao GEIV, ao RCC e à SIPACEA da sua área de jurisdição pelo meio mais rápido possível as seguintes informações: a) tipo e matrícula da(s) aeronave(s) envolvida(s) no acidente/incidente; b) data e hora do acidente/incidente; c) fase do vôo em que ocorreu o acidente/incidente; d) condições meteorológicas na hora do acidente/incidente; e) regras de vôo segundo as quais voava(m) a(s) aeronave(s) envolvida(s) no acidente/incidente; f) auxílios visuais, à navegação e à aproximação em operação na hora do acidente/incidente que pudessem estar sendo utilizados pela(s) aeronave(s) envolvida(s) no acidente/incidente; g) procedimento de tráfego aéreo que a aeronave acidentada pudesse estar utilizando no momento da ocorrência; e h) equipamentos de radionavegação de bordo da(s) aeronave(s) envolvida(s) no acidente/incidente, lançados no plano de vôo. NOTA: A impossibilidade de informações sobre um ou mais dos itens anteriores não deverá constituir motivo para atraso no envio das demais informações, e a comunicação via telefone não cancela a obrigatoriedade do envio das mensagens formais a todos os destinatários contemplados nos documentos pertinentes. 3.4.4 Providenciar para que os seguintes procedimentos sejam observados, com relação às equipes de manutenção dos auxílios à navegação aérea: a) registrar as configurações dos diversos auxílios em operação no momento do acidente/incidente; b) proibir ajustes nos auxílios que estavam em operação no momento do acidente/incidente, tendo em vista que ajustes realizados nessas circunstâncias podem produzir condições fora de tolerância em equipamentos normais, ou agravar essas condições, no caso de equipamentos com deficiências; e c) não permitir a utilização nem o ajuste do auxílio à navegação que estava em operação na hora da ocorrência, caso surjam dúvidas a respeito das condições de funcionamento do mesmo, até a realização da inspeção em vôo. 3.4.5 Instruir todo o pessoal do PSNA quanto à política de veiculação das informações relacionadas ao Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave, de acordo com a NSCA 3-5 NOTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DE OCORRÊNCIAS NO ÂMBITO DO SIPAER. NOTA 1: A comunicação à imprensa de nomes, ou quaisquer outras informações relativas às pessoas envolvidas em Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave envolvendo aeronave civil é da responsabilidade do proprietário ou do operador da aeronave.
  • 16. 14 ICA 63-7/2010 NOTA 2: A comunicação à imprensa dos dados e circunstâncias relativas à ocorrência envolvendo aeronave do Comando da Aeronáutica é da competência exclusiva do CECOMSAER. 3.4.6 Preservar as fichas de progressão ao vôo (FPV), o Livro de Registro de Ocorrências (LRO), o Livro de Registro de Comunicações (LRC), as Mensagens ATS e as Mensagens MET. 3.4.7 Preservar as gravações das comunicações orais ATS e de revisualização dos dados RADAR referentes à(s) aeronave(s) envolvida(s) e outras que sejam de interesse para o esclarecimento do Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave. 3.4.8 Providenciar, tão logo seja possível, a substituição dos operadores diretamente envolvidos no Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave. 3.5 DOS ELEMENTOS CREDENCIADOS (EC-CEA/EC-FHP) DESIGNADOS 3.5.1 Deslocar-se, o mais rápido possível, para o PSNA envolvido com o Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave independentemente de indícios de envolvimento do controle do espaço aéreo na ocorrência. 3.5.2 Localizar o responsável pelas ações iniciais da investigação do Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave em questão, informando-o de sua missão. 3.5.3 Entrar em contato com os operadores de serviço na hora do Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave, a fim de inteirar-se da ocorrência, independentemente do horário de chegada. 3.5.4 Convocar reunião com todos os membros do PSNA para orientação geral, se for o caso. 3.5.5 Verificar se foram transmitidas as informações previstas em 3-4 e, se for o caso, providenciar a transmissão imediata das mesmas. 3.5.6 Assegurar que sejam preservadas as Fichas de Progressão de Vôo (FPV), o Livro de Registro de Ocorrências (LRO), o Livro de Registro de Comunicações (LRC), as mensagens ATS, as mensagens MET e as gravações das comunicações orais ATS referentes à(s) aeronave(s) envolvida(s) e outras que sejam de interesse para o esclarecimento do Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave. 3.5.7 Assegurar que sejam preservadas as gravações de revisualização dos dados RADAR, quando for o caso. 3.5.8 Determinar aos operadores de serviço na hora do Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave que forneçam, individualmente, relatórios escritos e detalhados da ocorrência, a partir da primeira mensagem recebida relativa à(s) aeronave(s). 3.5.9 Comunicar aos operadores de serviço na hora do Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave que qualquer solicitação de declaração a respeito da ocorrência seja feita por seu intermédio, exceto aquela que o responsável pelas ações iniciais da investigação venha a solicitar.
  • 17. ICA 63-7/2010 15 3.5.10 Orientar os operadores que assumiram o serviço após a ocorrência do Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave para que as respostas às chamadas telefônicas ou a qualquer pedido de informações sobre a ocorrência em pauta seja dirigida ao responsável pelas ações iniciais da investigação. 3.5.11 Propor o suporte psicológico aos operadores de serviço na hora do Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave em função da avaliação efetuada pelo EC-FHP. 3.5.12 Solicitar a manutenção da dispensa do serviço dos operadores de serviço na ocorrência do Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave pelo período recomendado pelo EC- FHP em função do estado emocional dos mesmos. 3.5.13 Elaborar um relatório, com grau de sigilo RESERVADO, anexando todos os documentos ou cópias de documentos que possam contribuir para a elucidação dos fatores contribuintes do Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave. 3.6 DO GRUPO ESPECIAL DE INSPEÇÃO EM VOO 3.6.1 Imediatamente após tomar conhecimento do acidente aeronáutico/ incidente aeronáutico grave, o GEIV deverá certificar-se da necessidade da execução da Inspeção em Voo Especial após Acidente. 3.6.2 Caracteriza-se a necessidade de Inspeção em Voo Especial após Acidente, sempre que existirem indícios de que o(s) auxílio(s) à navegação e à aproximação, ou o procedimento de tráfego aéreo que a(s) aeronave(s) acidentada(s) pudesse(m) estar utilizando contribuiu(ram) para a ocorrência do acidente aeronáutico ou incidente aeronáutico grave. 3.6.3 O Comandante do GEIV, ou o seu substituto legal, é o responsável por determinar a realização da inspeção em voo, em função das informações recebidas, e está autorizado a emitir a Ordem de Missão pertinente. NOTA: O GEIV deverá possuir normas internas que definam as ações de seu pessoal, de forma que as necessidades de Inspeção em Voo após Acidente sejam prontamente atendidas. 3.6.4 Confeccionar o relatório com o máximo de informações e suficiente clareza para permitir a sua compreensão por pessoas não habituadas ao trato de dados referentes à inspeção em voo, submetendo-o à apreciação do Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, antes de ser encaminhado para a ASEGCEA.
  • 18. 16 ICA 63-7/2010 4 DISPOSIÇÕES FINAIS 4.1 Esta Instrução substitui a ICA 63-7, de 21 de março de 2002, aprovada pela portaria DEPV no 79/DIRPV, de 17 de dezembro de 2001, publicada no Boletim Interno da DEPV no 236, de 18 de dezembro de 2001. 4.2 Os casos não previstos nesta ICA serão submetidos à apreciação do Exmo. Sr. Diretor– Geral do DECEA.