SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
PRO910 PLANEJAMENTO E GESTÃO
DA PRODUÇÃO
AULA 05
Prof. Davi das Chagas Neves
Profa. Irce Fernandes Gomes Guimarães
“Algumas pessoas acham que vão ficar ricas
estudando a inteligência artificial, eu por
outro lado, ganhei bastante dinheiro
estudando a estupidez humana.”
Carl Icahn
Médico e bilionário americano
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Inteligência Artificial
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Um neurônio natural: 1) Dendritos
2) Axônio
3) Corpo celular
Sinal de entradaSinal de saída
O sinal de entrada num neurônio natural normalmente são íons ou moléculas carregadas, denominados
como neurotransmissores, que no axônio ou no corpo celular são processados gerando gradientes
potenciais eletroquímicos entre membranas e canais intracelulares, que a partir de um certo valor
geram um pulso, representado pelo sinal de saída, transmitido aos neurônios posteriores.
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Sinapses são zonas ativas de contato entre uma
terminação nervosa (dendritos).
Serotonina
✓ Ao passear por um parque, quando você
olha para um quiosque de sorvete, uma
cadeia de reações químicas é iniciada
liberando serotonina, o que faz você
comprar uma casquinha.
Hormônio do desejo
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Neurônio artificial:
Em 1943 o neurônio artificial foi elaborado por Walter Pitts (matemático) e Warren McCulloch (neuroanatomista).
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
✓ De acordo com a definição exposta no slide anterior, é lógico concluir que esta
ferramenta seja utilizada para a classificação, conforme sua função de ativação.
Peso
Altura
Tamanho
do Pé
Tamanho
da Mão
Sinais de Entrada
SOMA
PONDERADA
Construção da variável de entrada
para a função de ativação.
x F(x)
Função de Ativação
y
y
x
Homens
Mulheres
F(x)
Os pesos da soma são ajustados
iterativamente, até que a saída da
função de ativação esteja adequada à
resposta esperada, este é o processo
de aprendizagem das máquinas
(machine learn).
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Voltando à PRO910
Capítulo 9
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
❖ Redes neurais são normalmente utilizadas para previsões em séries temporais financeiras.
❖ As redes neurais apresentam um custo computacional alto, mas são eficientes na análise de
sistemas autômatos, tornando-as ideais para controlar processos de manufatura.
❖ Devemos salientar que as redes neurais não são onipotentes, portanto estes modelos devem ser
complementados com aqueles que foram apresentados nas aulas anteriores.
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
❖ Nós vimos que nos modelos de regressão linear as variáveis podem ser transformadas para
simular sistemas não lineares, em redes neurais este instrumento é aprimorado com a utilização
de múltiplas camadas internas (escondidas) de neurônios artificiais.
❖ Mas uma rede neural não possui apenas as camadas internas, como podemos observar na figura
abaixo:
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
❖ Observando a figura anterior, vamos iniciar nossa discussão pela camada de entrada, na
qual os dados de entrada devem passar por um pré-processamento:
1) Criar preditores derivados: assim como nos modelos de regressão linear e
especialmente os preditores (variáveis de entrada) devem ser elaborados, como as
versões das series laggeds (lê-se legueadas - com lag).
2) Remover linhas perdidas: quando elaboramos as variáveis de entrada introduzindo os
lags nas séries, muitas linhas adquirem valores vazios, o que remete a esta operação.
3) Escalonamento: em redes neurais é pertinente que os valores de entrada e saída
estejam entre [0,1] ou [-1, 1], portanto o escalonamento destas variáveis se faz
necessário.
4) Remover tendências e sazonalidades: mesmo que alguns autores afirmem que as
redes neurais lidam bem com estes comportamentos, é conveniente remover estas
componentes da série. Pode-se utilizar a função decompose().
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
❖ De acordo com a bibliografia indicada, a linguagem R possui duas bibliotecas que se
complementam muito bem: caret e forecast.
* Na biblioteca caret encontraremos a função avNNet, suas redes neurais podem ser
utilizadas amplamente, para qualquer série temporal, porém o pré-processamento deve
ser implementado no código. Neste curso não abordaremos esta biblioteca.
* Na biblioteca forecast encontraremos a função nnetar, suas redes neurais foram
implementadas para lidar com séries autocorrelacionadas, no entanto, nesta função os
procedimentos de pré-processamentos já estão implementados, facilitando deste modo
nossas atividades.
! Para maiores detalhes, leiam os manuais destas bibliotecas.
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
❖ Mas o R não faz tudo sozinho, temos que determinar o número de nós
(neurônios) na entrada (input), o número de camadas internas, o número de
nós por camada interna, a função de ativação e número de nós na saída.
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
nnetar A função nnetar tem quatro argumentos principais: repeats, p, P e size.
✓ O repeats refere-se a quantidade de vezes que a curva será ajustada pela rede neural, o valor
padrão é 20. Processo de aprendizagem.
✓ O valor de p refere-se a ordem do modelo de autorregressão. Vide aula anterior.
✓ O valor de P está relacionado ao lag de sazonalidade da série temporal. Pode ser associado ao
período de uma onda senoidal.
✓ O valor size refere-se ao número de neurônios nas camadas internas da rede neural. Observe os
exemplos seguintes para compreender melhor.
• nnetar utiliza logit como a função de ativação.
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Aprendendo com Exemplo
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
❖ Na linha 23 determinamos o resumo do modelo, no qual estão definidos os
pesos utilizados pelos neurônios nestes cálculos, como foi elucidado.
❖ Na linha 25 são determinadas as diferentes medidas de precisão e dentre estas
escolhemos o RMSE para avaliar nosso modelo.
❑ Pesquise no Google o que é RMSE.
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
❖ Dados da Série Temporal
❖ Treinamento das Redes
❖ Previsão do Modelo
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
avNNet Para Casa
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
❖ Há inúmeras bibliotecas para trabalhar com redes neurais, vamos dar uma olhada na:
neuralnet
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
❖ Separando meninos de meninas – Slide 7
y
x
Homens
Mulheres
F(x)
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Pra normalizar não utilizei a função scale(), você conhece esta função?
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
H
W
P
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
Mulheres
Homens
➢ Para casa:
1) Elabore um programa que simula um
neurônio.
2) Faça uma análise de mercado pra
Samsung com redes neurais.
3) Elabore um programa com redes
neurais que separam clientes que
consomem muita e pouco gasolina.
Dica: https://datascienceplus.com/neuralnet-train-and-test-neural-networks-using-r/
Até a próxima pessoal!
Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Capitulo 3 redes neurais artificiais
Capitulo 3   redes neurais artificiaisCapitulo 3   redes neurais artificiais
Capitulo 3 redes neurais artificiaisVânia Moura
 
[José Ahirton Lopes] Apresentação MLP
[José Ahirton Lopes] Apresentação MLP[José Ahirton Lopes] Apresentação MLP
[José Ahirton Lopes] Apresentação MLPAhirton Lopes
 
Introdução a redes neurais artificiais com a biblioteca encog
Introdução a redes neurais artificiais com a biblioteca encogIntrodução a redes neurais artificiais com a biblioteca encog
Introdução a redes neurais artificiais com a biblioteca encogRaquel Machado
 
Redes Neurais Artificiais: Regras de Aprendizado
Redes Neurais Artificiais: Regras de AprendizadoRedes Neurais Artificiais: Regras de Aprendizado
Redes Neurais Artificiais: Regras de AprendizadoJackson Daner
 
[Ahirton Lopes e Rafael Arevalo] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
[Ahirton Lopes e Rafael Arevalo] Deep Learning - Uma Abordagem Visual[Ahirton Lopes e Rafael Arevalo] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
[Ahirton Lopes e Rafael Arevalo] Deep Learning - Uma Abordagem VisualAhirton Lopes
 
Computadores de redes neurais
Computadores de redes neuraisComputadores de redes neurais
Computadores de redes neuraisSanclé Porchéra
 
[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem VisualAhirton Lopes
 
[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem VisualAhirton Lopes
 
Aplicação das Redes Neuronais Artificiais do software STATISTICA 7.0: O caso ...
Aplicação das Redes Neuronais Artificiais do software STATISTICA 7.0: O caso ...Aplicação das Redes Neuronais Artificiais do software STATISTICA 7.0: O caso ...
Aplicação das Redes Neuronais Artificiais do software STATISTICA 7.0: O caso ...Ricardo Brasil
 
Apostila redes neurais
Apostila redes neuraisApostila redes neurais
Apostila redes neuraisBruno Souza
 
Introdução à redes neurais artificiais
Introdução à redes neurais artificiaisIntrodução à redes neurais artificiais
Introdução à redes neurais artificiaisRobson Gomes
 
Introdução às Redes Neurais - Parte 1/2
Introdução às Redes Neurais - Parte 1/2Introdução às Redes Neurais - Parte 1/2
Introdução às Redes Neurais - Parte 1/2Bruno Catão
 
Memoria abnepi final
Memoria abnepi finalMemoria abnepi final
Memoria abnepi finalgesicerebro
 
Introdução às Redes Neurais - Parte 2/2
Introdução às Redes Neurais - Parte 2/2Introdução às Redes Neurais - Parte 2/2
Introdução às Redes Neurais - Parte 2/2Bruno Catão
 
Introdução a Deep Learning
Introdução a Deep LearningIntrodução a Deep Learning
Introdução a Deep LearningCristian Muñoz
 

Mais procurados (19)

Redes neurais
Redes neuraisRedes neurais
Redes neurais
 
Redes neurais
Redes neuraisRedes neurais
Redes neurais
 
Capitulo 3 redes neurais artificiais
Capitulo 3   redes neurais artificiaisCapitulo 3   redes neurais artificiais
Capitulo 3 redes neurais artificiais
 
[José Ahirton Lopes] Apresentação MLP
[José Ahirton Lopes] Apresentação MLP[José Ahirton Lopes] Apresentação MLP
[José Ahirton Lopes] Apresentação MLP
 
Introdução a redes neurais artificiais com a biblioteca encog
Introdução a redes neurais artificiais com a biblioteca encogIntrodução a redes neurais artificiais com a biblioteca encog
Introdução a redes neurais artificiais com a biblioteca encog
 
Redes Neurais Artificiais: Regras de Aprendizado
Redes Neurais Artificiais: Regras de AprendizadoRedes Neurais Artificiais: Regras de Aprendizado
Redes Neurais Artificiais: Regras de Aprendizado
 
[Ahirton Lopes e Rafael Arevalo] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
[Ahirton Lopes e Rafael Arevalo] Deep Learning - Uma Abordagem Visual[Ahirton Lopes e Rafael Arevalo] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
[Ahirton Lopes e Rafael Arevalo] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
 
Computadores de redes neurais
Computadores de redes neuraisComputadores de redes neurais
Computadores de redes neurais
 
[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
 
[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
[Jose Ahirton Lopes] Deep Learning - Uma Abordagem Visual
 
Aplicação das Redes Neuronais Artificiais do software STATISTICA 7.0: O caso ...
Aplicação das Redes Neuronais Artificiais do software STATISTICA 7.0: O caso ...Aplicação das Redes Neuronais Artificiais do software STATISTICA 7.0: O caso ...
Aplicação das Redes Neuronais Artificiais do software STATISTICA 7.0: O caso ...
 
Apostila redes neurais
Apostila redes neuraisApostila redes neurais
Apostila redes neurais
 
Introdução à redes neurais artificiais
Introdução à redes neurais artificiaisIntrodução à redes neurais artificiais
Introdução à redes neurais artificiais
 
Introdução às Redes Neurais - Parte 1/2
Introdução às Redes Neurais - Parte 1/2Introdução às Redes Neurais - Parte 1/2
Introdução às Redes Neurais - Parte 1/2
 
Deep Learning
Deep LearningDeep Learning
Deep Learning
 
Memoria abnepi final
Memoria abnepi finalMemoria abnepi final
Memoria abnepi final
 
Introdução às Redes Neurais - Parte 2/2
Introdução às Redes Neurais - Parte 2/2Introdução às Redes Neurais - Parte 2/2
Introdução às Redes Neurais - Parte 2/2
 
Palestra simulação3
Palestra simulação3Palestra simulação3
Palestra simulação3
 
Introdução a Deep Learning
Introdução a Deep LearningIntrodução a Deep Learning
Introdução a Deep Learning
 

Semelhante a Planejamento e Redes Neurais

Aplicação de redes neurais artificiais à engenharia de estruturas
Aplicação de redes neurais artificiais à engenharia de estruturasAplicação de redes neurais artificiais à engenharia de estruturas
Aplicação de redes neurais artificiais à engenharia de estruturasFamília Schmidt
 
Redes_Neurais.ppt
Redes_Neurais.pptRedes_Neurais.ppt
Redes_Neurais.pptCsfe076280
 
Redes neurais e lógica fuzzy
Redes neurais e lógica fuzzyRedes neurais e lógica fuzzy
Redes neurais e lógica fuzzyRenato Ximenes
 
Redes Neurais Perceptron e Hopfield
Redes Neurais Perceptron e HopfieldRedes Neurais Perceptron e Hopfield
Redes Neurais Perceptron e HopfieldLucas Sabadini
 
Inteligência Artificial Parte 6 [IA]
Inteligência Artificial Parte 6 [IA]Inteligência Artificial Parte 6 [IA]
Inteligência Artificial Parte 6 [IA]ronaldo ramos
 
INTELIGENCIA ARTIFICIAL RNA
INTELIGENCIA ARTIFICIAL RNAINTELIGENCIA ARTIFICIAL RNA
INTELIGENCIA ARTIFICIAL RNACarlos Cheth
 
Desenvolvimento de Rede Neural SOM: Um Estudo de Caso para Segmentação de Perfis
Desenvolvimento de Rede Neural SOM: Um Estudo de Caso para Segmentação de PerfisDesenvolvimento de Rede Neural SOM: Um Estudo de Caso para Segmentação de Perfis
Desenvolvimento de Rede Neural SOM: Um Estudo de Caso para Segmentação de PerfisManoel Jorge Ribeiro Neto
 
Redes Neurais com C#
Redes Neurais com C#Redes Neurais com C#
Redes Neurais com C#POANETMeetup
 
Aplicações de Inteligência Artificial em Rádios Cognitivos
Aplicações de Inteligência Artificial em Rádios CognitivosAplicações de Inteligência Artificial em Rádios Cognitivos
Aplicações de Inteligência Artificial em Rádios CognitivosRamon Mayor Martins
 
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais ArtificiaisInteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais ArtificiaisLeonardo Goliatt
 
Rede Neural MLP para reconhecimento de Faces
Rede Neural MLP para reconhecimento de FacesRede Neural MLP para reconhecimento de Faces
Rede Neural MLP para reconhecimento de FacesAdilmar Dantas
 
Introdução as Redes de Sensores Sem Fio
Introdução as Redes de Sensores Sem FioIntrodução as Redes de Sensores Sem Fio
Introdução as Redes de Sensores Sem FioMatheus Araújo
 
Redes Neuronais Artificiais
Redes Neuronais ArtificiaisRedes Neuronais Artificiais
Redes Neuronais Artificiaiseurosigdoc acm
 

Semelhante a Planejamento e Redes Neurais (20)

rn_1_int.pdf
rn_1_int.pdfrn_1_int.pdf
rn_1_int.pdf
 
ArtigoFinal_v02
ArtigoFinal_v02ArtigoFinal_v02
ArtigoFinal_v02
 
Aplicação de redes neurais artificiais à engenharia de estruturas
Aplicação de redes neurais artificiais à engenharia de estruturasAplicação de redes neurais artificiais à engenharia de estruturas
Aplicação de redes neurais artificiais à engenharia de estruturas
 
Redes_Neurais.ppt
Redes_Neurais.pptRedes_Neurais.ppt
Redes_Neurais.ppt
 
Redes neurais e lógica fuzzy
Redes neurais e lógica fuzzyRedes neurais e lógica fuzzy
Redes neurais e lógica fuzzy
 
Redes Neurais Perceptron e Hopfield
Redes Neurais Perceptron e HopfieldRedes Neurais Perceptron e Hopfield
Redes Neurais Perceptron e Hopfield
 
Inteligência Artificial Parte 6 [IA]
Inteligência Artificial Parte 6 [IA]Inteligência Artificial Parte 6 [IA]
Inteligência Artificial Parte 6 [IA]
 
Redes Neuronais
Redes NeuronaisRedes Neuronais
Redes Neuronais
 
Apresentacao
ApresentacaoApresentacao
Apresentacao
 
INTELIGENCIA ARTIFICIAL RNA
INTELIGENCIA ARTIFICIAL RNAINTELIGENCIA ARTIFICIAL RNA
INTELIGENCIA ARTIFICIAL RNA
 
20120305 - presentation
20120305 - presentation20120305 - presentation
20120305 - presentation
 
[Ottoni micro05] resume
[Ottoni micro05] resume[Ottoni micro05] resume
[Ottoni micro05] resume
 
Desenvolvimento de Rede Neural SOM: Um Estudo de Caso para Segmentação de Perfis
Desenvolvimento de Rede Neural SOM: Um Estudo de Caso para Segmentação de PerfisDesenvolvimento de Rede Neural SOM: Um Estudo de Caso para Segmentação de Perfis
Desenvolvimento de Rede Neural SOM: Um Estudo de Caso para Segmentação de Perfis
 
Redes Neurais com C#
Redes Neurais com C#Redes Neurais com C#
Redes Neurais com C#
 
Aplicações de Inteligência Artificial em Rádios Cognitivos
Aplicações de Inteligência Artificial em Rádios CognitivosAplicações de Inteligência Artificial em Rádios Cognitivos
Aplicações de Inteligência Artificial em Rádios Cognitivos
 
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais ArtificiaisInteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
 
P910Aula06
P910Aula06P910Aula06
P910Aula06
 
Rede Neural MLP para reconhecimento de Faces
Rede Neural MLP para reconhecimento de FacesRede Neural MLP para reconhecimento de Faces
Rede Neural MLP para reconhecimento de Faces
 
Introdução as Redes de Sensores Sem Fio
Introdução as Redes de Sensores Sem FioIntrodução as Redes de Sensores Sem Fio
Introdução as Redes de Sensores Sem Fio
 
Redes Neuronais Artificiais
Redes Neuronais ArtificiaisRedes Neuronais Artificiais
Redes Neuronais Artificiais
 

Mais de Davi Neves (18)

P566Aula10
P566Aula10P566Aula10
P566Aula10
 
P566Aula09
P566Aula09P566Aula09
P566Aula09
 
P566Aula08
P566Aula08P566Aula08
P566Aula08
 
P566Aula07
P566Aula07P566Aula07
P566Aula07
 
P566Aula06
P566Aula06P566Aula06
P566Aula06
 
P566Aula05
P566Aula05P566Aula05
P566Aula05
 
P566Aula04
P566Aula04P566Aula04
P566Aula04
 
P566Aula03
P566Aula03P566Aula03
P566Aula03
 
P566Aula02
P566Aula02P566Aula02
P566Aula02
 
P566Aula01
P566Aula01P566Aula01
P566Aula01
 
P910Aula10
P910Aula10P910Aula10
P910Aula10
 
P910Aula09
P910Aula09P910Aula09
P910Aula09
 
P910Aula08
P910Aula08P910Aula08
P910Aula08
 
P910Aula07
P910Aula07P910Aula07
P910Aula07
 
P910Aula04
P910Aula04P910Aula04
P910Aula04
 
P910Aula03
P910Aula03P910Aula03
P910Aula03
 
P910Aula02
P910Aula02P910Aula02
P910Aula02
 
P910Aula01
P910Aula01P910Aula01
P910Aula01
 

Último

Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 

Último (7)

Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 

Planejamento e Redes Neurais

  • 1. PRO910 PLANEJAMENTO E GESTÃO DA PRODUÇÃO AULA 05 Prof. Davi das Chagas Neves Profa. Irce Fernandes Gomes Guimarães
  • 2. “Algumas pessoas acham que vão ficar ricas estudando a inteligência artificial, eu por outro lado, ganhei bastante dinheiro estudando a estupidez humana.” Carl Icahn Médico e bilionário americano Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
  • 3. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais Inteligência Artificial
  • 4. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais Um neurônio natural: 1) Dendritos 2) Axônio 3) Corpo celular Sinal de entradaSinal de saída O sinal de entrada num neurônio natural normalmente são íons ou moléculas carregadas, denominados como neurotransmissores, que no axônio ou no corpo celular são processados gerando gradientes potenciais eletroquímicos entre membranas e canais intracelulares, que a partir de um certo valor geram um pulso, representado pelo sinal de saída, transmitido aos neurônios posteriores.
  • 5. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais Sinapses são zonas ativas de contato entre uma terminação nervosa (dendritos). Serotonina ✓ Ao passear por um parque, quando você olha para um quiosque de sorvete, uma cadeia de reações químicas é iniciada liberando serotonina, o que faz você comprar uma casquinha. Hormônio do desejo
  • 6. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais Neurônio artificial: Em 1943 o neurônio artificial foi elaborado por Walter Pitts (matemático) e Warren McCulloch (neuroanatomista).
  • 7. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais ✓ De acordo com a definição exposta no slide anterior, é lógico concluir que esta ferramenta seja utilizada para a classificação, conforme sua função de ativação. Peso Altura Tamanho do Pé Tamanho da Mão Sinais de Entrada SOMA PONDERADA Construção da variável de entrada para a função de ativação. x F(x) Função de Ativação y y x Homens Mulheres F(x) Os pesos da soma são ajustados iterativamente, até que a saída da função de ativação esteja adequada à resposta esperada, este é o processo de aprendizagem das máquinas (machine learn).
  • 8. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais Voltando à PRO910 Capítulo 9
  • 9. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais ❖ Redes neurais são normalmente utilizadas para previsões em séries temporais financeiras. ❖ As redes neurais apresentam um custo computacional alto, mas são eficientes na análise de sistemas autômatos, tornando-as ideais para controlar processos de manufatura. ❖ Devemos salientar que as redes neurais não são onipotentes, portanto estes modelos devem ser complementados com aqueles que foram apresentados nas aulas anteriores.
  • 10. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais ❖ Nós vimos que nos modelos de regressão linear as variáveis podem ser transformadas para simular sistemas não lineares, em redes neurais este instrumento é aprimorado com a utilização de múltiplas camadas internas (escondidas) de neurônios artificiais. ❖ Mas uma rede neural não possui apenas as camadas internas, como podemos observar na figura abaixo:
  • 11. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais ❖ Observando a figura anterior, vamos iniciar nossa discussão pela camada de entrada, na qual os dados de entrada devem passar por um pré-processamento: 1) Criar preditores derivados: assim como nos modelos de regressão linear e especialmente os preditores (variáveis de entrada) devem ser elaborados, como as versões das series laggeds (lê-se legueadas - com lag). 2) Remover linhas perdidas: quando elaboramos as variáveis de entrada introduzindo os lags nas séries, muitas linhas adquirem valores vazios, o que remete a esta operação. 3) Escalonamento: em redes neurais é pertinente que os valores de entrada e saída estejam entre [0,1] ou [-1, 1], portanto o escalonamento destas variáveis se faz necessário. 4) Remover tendências e sazonalidades: mesmo que alguns autores afirmem que as redes neurais lidam bem com estes comportamentos, é conveniente remover estas componentes da série. Pode-se utilizar a função decompose().
  • 12. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais ❖ De acordo com a bibliografia indicada, a linguagem R possui duas bibliotecas que se complementam muito bem: caret e forecast. * Na biblioteca caret encontraremos a função avNNet, suas redes neurais podem ser utilizadas amplamente, para qualquer série temporal, porém o pré-processamento deve ser implementado no código. Neste curso não abordaremos esta biblioteca. * Na biblioteca forecast encontraremos a função nnetar, suas redes neurais foram implementadas para lidar com séries autocorrelacionadas, no entanto, nesta função os procedimentos de pré-processamentos já estão implementados, facilitando deste modo nossas atividades. ! Para maiores detalhes, leiam os manuais destas bibliotecas.
  • 13. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais ❖ Mas o R não faz tudo sozinho, temos que determinar o número de nós (neurônios) na entrada (input), o número de camadas internas, o número de nós por camada interna, a função de ativação e número de nós na saída.
  • 14. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais nnetar A função nnetar tem quatro argumentos principais: repeats, p, P e size. ✓ O repeats refere-se a quantidade de vezes que a curva será ajustada pela rede neural, o valor padrão é 20. Processo de aprendizagem. ✓ O valor de p refere-se a ordem do modelo de autorregressão. Vide aula anterior. ✓ O valor de P está relacionado ao lag de sazonalidade da série temporal. Pode ser associado ao período de uma onda senoidal. ✓ O valor size refere-se ao número de neurônios nas camadas internas da rede neural. Observe os exemplos seguintes para compreender melhor. • nnetar utiliza logit como a função de ativação.
  • 15. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais Aprendendo com Exemplo
  • 16.
  • 17. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais ❖ Na linha 23 determinamos o resumo do modelo, no qual estão definidos os pesos utilizados pelos neurônios nestes cálculos, como foi elucidado. ❖ Na linha 25 são determinadas as diferentes medidas de precisão e dentre estas escolhemos o RMSE para avaliar nosso modelo. ❑ Pesquise no Google o que é RMSE.
  • 18. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais ❖ Dados da Série Temporal ❖ Treinamento das Redes ❖ Previsão do Modelo
  • 19.
  • 20. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
  • 21. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
  • 22. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
  • 23.
  • 24.
  • 25. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
  • 26. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
  • 27.
  • 28. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais avNNet Para Casa
  • 29. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais ❖ Há inúmeras bibliotecas para trabalhar com redes neurais, vamos dar uma olhada na: neuralnet
  • 30. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais ❖ Separando meninos de meninas – Slide 7 y x Homens Mulheres F(x)
  • 31. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais Pra normalizar não utilizei a função scale(), você conhece esta função?
  • 32. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
  • 33. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais
  • 34. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais H W P
  • 35. Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais Mulheres Homens
  • 36. ➢ Para casa: 1) Elabore um programa que simula um neurônio. 2) Faça uma análise de mercado pra Samsung com redes neurais. 3) Elabore um programa com redes neurais que separam clientes que consomem muita e pouco gasolina. Dica: https://datascienceplus.com/neuralnet-train-and-test-neural-networks-using-r/ Até a próxima pessoal! Redes Neurais Artificiais: análise de séries temporais