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Interpretaçãode texto
Considerandoasideias,ossentidose os
aspectos linguísticos do texto, julgue os
itens de 1 a 7.
1- No texto, a modéstia é
apresentada como uma enfermidade, sendo
tratada por Simão Bacamarte com
estratégias capazes deinfundir,no indivíduo
modesto, o sentimento de vaidade.
2- Infere-se do segundo parágrafo do
texto que Simão Bacamarte classificava os
loucos conforme o critério de idade,
cuidando primeiro dos pacientes mais
velhos.
3- Depreende-se do texto que os
habitantes de Itaguaí desaprovavam as
curas do alienista,visto que nem sempre ele
obtinha êxito em sua terapêutica.
4- O emprego, no último parágrafo
do texto, das formas verbais “imaginais”,
“mostrais” e “conheceis”, todas flexionadas
na segunda pessoa, indica que o narrador
dialoga com o leitor do texto.
5- De acordo com o texto, Simão
Bacamarte era empenhado e diligente em
seu ofício porque visava, primordialmente,
obter a admiração dos habitantes de sua
cidade.
6- Infere-se do texto que o alienista se
sentiu profissionalmente realizado após curar todos os hóspedes da Casa Verde, haja vista o
grande esforço por ele empreendido no tratamento dos enfermos.
7- A repetição da expressão “Foi um santo remédio”, no terceiro parágrafo do texto, enfati za a
opinião da personagem que a profere.
8- A substituição do trecho “todos curados” (linha 33) por estavam todos curados manteria a
coerência do texto.
9- A substituição do vocábulo “cogitativo”(linha40) por pensativo preservariao sentido original do
texto.
10- A coerência do trecho “na diligênciaepenetração com que principiou a tratá-los”(linhas2 e 3)
seriam mantidos caso o termo “que” fosse substituído por “as quais”.
A nuvem
— Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue
escrever uma semana inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar! E
meu amigo falou da água, telefone, Light em geral, carne, batata, transporte,
custo de vida, buracos na rua, etc. etc. etc. Meu amigo está, como dizem as
pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho
reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando todo dia, estou
roubado: quem é que vai aguentar me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas
queixas no jornal, mas em termos.
Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras
mazelas. Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show
luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu
confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses
encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. São caprichos de
certa fase. Mas que importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e
gravemente; sem melancolia, porque sem ilusão. Ele se irá como veio, leve
nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as cinzas de
meu crepúsculo.
E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga.
Deixe a nuvem, olhe para o chão — e seus tradicionais buracos.
Rubem Braga, Ai de ti, Copacabana
6A / 7B / 8A / 9D
6. É correto afirmar que, a partir da crítica que o amigo lhe dirige, o narrador
cronista
a) reflete sobre a obrigação de escrever sobre assuntos exigidos pelo público.
b) reflete sobre a oposição entre literatura e realidade.
c) reflete sobre diversos aspectos da realidade e sua representação na literatura.
d) defende a posição de que a literatura não deve ocupar-se com problemas
sociais.
7. Em "E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho
Braga", o narrador
a) chama a atenção dos leitores para a beleza do estilo que empregou.
b) revela ter consciência de que cometeu excessos com a linguagem metafórica.
c) exalta o estilo por ele conquistado e convida-se a reverenciá-lo.
d) percebe que, por estar velho, seu estilo também envelheceu.
8. Com relação ao gênero do texto, é correto afirmar que a crônica
a) parte do assunto cotidiano e acaba por criar reflexões mais amplas.
b) tem como função informar ao leitor sobre os problemas cotidianos.
c) apresenta uma linguagem distante da coloquial, afastando o público leitor.
d) tem um modelo fixo, com um diálogo inicial seguido de argumentação objetiva.
9. No trecho “sem melancolia, porque sem ilusão” subentende-se que o narrador
a) sente-se incapaz de assumir compromissos amorosos e, por isso, não sofre.
b) não acredita no amor e, por isso, não sofre.
c) sabe que já está velho demais para o amor.
d) sente-se emocionalmente maduro e, por isso, não teme desilusões amorosas.
Em:
___________ muitaspessoasque tememofimdomundo,______________ desconhecema
sua origem.Aindahoje,continuam________________ informadas,___________________
aindatêma _________________ de descobrirofuturo.
Assinale aalternativaque completacorretamenteaslacunasdotrechoacima.
a) A – por que – mau – mais– intenção.
b) A – porquê – má – mas – intensão.
c) A – porque – má – mas – intenção.
d) Há – porque – mal – mas – intenção.
e) Há – por quê – mau – mais– intensão.
RESOLUÇÃO Deve-se usar“há”quandoo verbo“haver”for impessoal,comsentidode
“existir”,mantendo-onaterceirapessoadosingular,casodafrase citada;a palavra“porque”
deve serescritadessaforma,poisse trata de uma conjunçãocausal;“mal” é advérbiode
modo;mas é conjunçãoadversativa;já“intenção”escreve-se com“ç”,de acordo com o
VocabulárioOrtográficodaLíngua Portuguesa.Resposta:D
“Marcos enfrentoucongestionamentonotrânsitoe perdeuoinícioda reunião.”Nafrase
acima a conjunçãoe desempenhaaideiade:
A condição.
B oposição.
C consequência.
D adversidade.
E comparação.

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  • 1. Interpretaçãode texto Considerandoasideias,ossentidose os aspectos linguísticos do texto, julgue os itens de 1 a 7. 1- No texto, a modéstia é apresentada como uma enfermidade, sendo tratada por Simão Bacamarte com estratégias capazes deinfundir,no indivíduo modesto, o sentimento de vaidade. 2- Infere-se do segundo parágrafo do texto que Simão Bacamarte classificava os loucos conforme o critério de idade, cuidando primeiro dos pacientes mais velhos. 3- Depreende-se do texto que os habitantes de Itaguaí desaprovavam as curas do alienista,visto que nem sempre ele obtinha êxito em sua terapêutica. 4- O emprego, no último parágrafo do texto, das formas verbais “imaginais”, “mostrais” e “conheceis”, todas flexionadas na segunda pessoa, indica que o narrador dialoga com o leitor do texto. 5- De acordo com o texto, Simão Bacamarte era empenhado e diligente em seu ofício porque visava, primordialmente, obter a admiração dos habitantes de sua cidade. 6- Infere-se do texto que o alienista se sentiu profissionalmente realizado após curar todos os hóspedes da Casa Verde, haja vista o grande esforço por ele empreendido no tratamento dos enfermos. 7- A repetição da expressão “Foi um santo remédio”, no terceiro parágrafo do texto, enfati za a opinião da personagem que a profere. 8- A substituição do trecho “todos curados” (linha 33) por estavam todos curados manteria a coerência do texto. 9- A substituição do vocábulo “cogitativo”(linha40) por pensativo preservariao sentido original do texto. 10- A coerência do trecho “na diligênciaepenetração com que principiou a tratá-los”(linhas2 e 3) seriam mantidos caso o termo “que” fosse substituído por “as quais”.
  • 2.
  • 3.
  • 4. A nuvem — Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar! E meu amigo falou da água, telefone, Light em geral, carne, batata, transporte, custo de vida, buracos na rua, etc. etc. etc. Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos. Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. São caprichos de certa fase. Mas que importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem ilusão. Ele se irá como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as cinzas de meu crepúsculo. E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe para o chão — e seus tradicionais buracos. Rubem Braga, Ai de ti, Copacabana 6A / 7B / 8A / 9D 6. É correto afirmar que, a partir da crítica que o amigo lhe dirige, o narrador cronista a) reflete sobre a obrigação de escrever sobre assuntos exigidos pelo público. b) reflete sobre a oposição entre literatura e realidade. c) reflete sobre diversos aspectos da realidade e sua representação na literatura. d) defende a posição de que a literatura não deve ocupar-se com problemas sociais. 7. Em "E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga", o narrador a) chama a atenção dos leitores para a beleza do estilo que empregou. b) revela ter consciência de que cometeu excessos com a linguagem metafórica. c) exalta o estilo por ele conquistado e convida-se a reverenciá-lo. d) percebe que, por estar velho, seu estilo também envelheceu. 8. Com relação ao gênero do texto, é correto afirmar que a crônica a) parte do assunto cotidiano e acaba por criar reflexões mais amplas. b) tem como função informar ao leitor sobre os problemas cotidianos. c) apresenta uma linguagem distante da coloquial, afastando o público leitor. d) tem um modelo fixo, com um diálogo inicial seguido de argumentação objetiva.
  • 5. 9. No trecho “sem melancolia, porque sem ilusão” subentende-se que o narrador a) sente-se incapaz de assumir compromissos amorosos e, por isso, não sofre. b) não acredita no amor e, por isso, não sofre. c) sabe que já está velho demais para o amor. d) sente-se emocionalmente maduro e, por isso, não teme desilusões amorosas. Em: ___________ muitaspessoasque tememofimdomundo,______________ desconhecema sua origem.Aindahoje,continuam________________ informadas,___________________ aindatêma _________________ de descobrirofuturo. Assinale aalternativaque completacorretamenteaslacunasdotrechoacima. a) A – por que – mau – mais– intenção. b) A – porquê – má – mas – intensão. c) A – porque – má – mas – intenção. d) Há – porque – mal – mas – intenção. e) Há – por quê – mau – mais– intensão. RESOLUÇÃO Deve-se usar“há”quandoo verbo“haver”for impessoal,comsentidode “existir”,mantendo-onaterceirapessoadosingular,casodafrase citada;a palavra“porque” deve serescritadessaforma,poisse trata de uma conjunçãocausal;“mal” é advérbiode modo;mas é conjunçãoadversativa;já“intenção”escreve-se com“ç”,de acordo com o VocabulárioOrtográficodaLíngua Portuguesa.Resposta:D “Marcos enfrentoucongestionamentonotrânsitoe perdeuoinícioda reunião.”Nafrase acima a conjunçãoe desempenhaaideiade: A condição. B oposição. C consequência. D adversidade. E comparação.