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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-MT-34.408
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO
MANUAL TÉCNICO DE DISPOSITIVOS DE ABERTURA
AUTOMÁTICA
1ª Edição
2017
Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Manual Técnico de
Dispositivos de Abertura Automática (EB60-MT-34.408), 1ª Edição, 2017.
1. Órgão Gestor
- DECEx: Gen Bda R1 João Henrique Carvalho de Freitas
2. Órgão Elaborador
- CI Pqdt GPB: Cel Cláudio Tavares Casali
3. Órgão Executor
- CI Pqdt GPB: Maj José Augusto Bigarelli
2º Sgt Leandro Lourenço de Faria
PORTARIA Nr 293/DECEx, de 28 de dezembro de 2017.
Aprova o Manual Técnico de Dispositivos
de Abertura Automática (EB60-MT-34.408),
1ª Edição, 2017, e dá outra providência.
O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO, no
uso da delegação de competência conferida pelo Art 44 das Instruções Gerais para as
Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do
Comandante do Exército Nr 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve:
Art 1º Aprovar o Manual Técnico de Dispositivos de Abertura Automática (EB60-MT-
34.408), 1ª Edição, 2017, que com esta baixa.
Art 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Gen Div DÉCIO DOS SANTOS BRASIL
Respondendo pela Chefia do Departamento de Educação e Cultura do Exército
Publicada no Boletim do Exército Nr 01, de 05 de janeiro de 2018.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÃO (FRM)
NÚMERO
DE ORDEM
ATO DE
APROVAÇÃO
PÁGINAS
AFETADAS
DATA
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
ÍNDICE DE ASSUNTOS
CAPÍTULO I –FUNDAMENTOS BÁSICOS
Generalidades......................................................................................................... 1-1
CAPÍTULO II – CYPRES 2 MILITAR
2.1 Introdução........................................................................................................... 2-1
2.2 Divisão................................................................................................................ 2-2
2.3 Princípio de Funcionamento............................................................................... 2-2
2.4 Modelos CYPRES 2 Militar................................................................................. 2-3
2.5 CYPRES 2 Militar (1000/35A)............................................................................. 2-4
2.6 CYPRES 2 Militar (1500/35A)............................................................................. 2-4
2.7 CYPRES 2 Militar (1900/35A)............................................................................. 2-4
2.8 CYPRES 2 Militar (2500/29A)............................................................................. 2-4
2.9 Conversão de Modelos....................................................................................... 2-5
2.10 Como Operar o CYPRES 2 Militar...................................................................... 2-5
2.11 Equipamento com um ou dois Pinos de Fechamento do Paraquedas Reserva. 2-8
2.12 Substituição da Unidade de Corte...................................................................... 2-8
2.13 Códigos Indicadores de Erro.............................................................................. 2-9
2.14 Saltos em Massa D’ Àgua................................................................................... 2-10
2.15 Instalação............................................................................................................ 2-12
2.16 Fonte de Alimentação......................................................................................... 2-14
2.17 Notas Importantes............................................................................................... 2-14
2.18 Suporte Técnico.................................................................................................. 2-16
2.19 Dobragem do Paraquedas Reserva................................................................... 2-17
2.20 Viagem de Avião................................................................................................. 2-18
2.21 Dados Técnicos.................................................................................................. 2-19
2.22 Garantia.............................................................................................................. 2-20
CAPÍTULO III –CYPRES 2 DESPORTIVO
3.1 Introdução........................................................................................................... 3-1
3.2 Divisão................................................................................................................ 3-1
3.3 Princípio de Funcionamento............................................................................... 3-1
3.4 Modelos CYPRES 2 Desportivo ........................................................................ 3-1
3.5 CYPRES 2 Expert............................................................................................... 3-2
3.6 CYPRES 2 Tandem............................................................................................ 3-2
3.7 CYPRES 2 Student............................................................................................. 3-2
3.8 CYPRES 2 Speed............................................................................................... 3-3
3.9 Conversão de Modelos....................................................................................... 3-4
3.10 Como Operar o CYPRES 2 Desportivo.............................................................. 3-4
3.11 Conversão de Escalas (ft/m)............................................................................... 3-9
3.12 Equipamento com um ou dois Pinos de Fechamento do Paraquedas Reserva. 3-10
3.13 Substituição da Unidade de Corte...................................................................... 3-10
3.14 Códigos Indicadores de Erro.............................................................................. 3-10
3.15 Saltos em Massa D’ Àgua................................................................................... 3-10
3.16 Instalação............................................................................................................ 3-10
3.17 Fonte de Alimentação......................................................................................... 3-10
3.18 Notas Importantes............................................................................................... 3-10
3.19 Suporte Técnico.................................................................................................. 3-12
3.20 Dobragem do Paraquedas Reserva................................................................... 3-12
3.21 Viagem de Avião................................................................................................. 3-12
3.22 Dados Técnicos.................................................................................................. 3-12
3.23 Garantia.............................................................................................................. 3-13
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-MT-34.408
CAPÍTULO I
FUNDAMENTOS BÁSICOS
GENERALIDADES
Os Dispositivos de Abertura Automática (DAA) são equipamentos
responsáveis por comandar o paraquedas do saltador em uma
determinada altura.
Cada DAA possui uma finalidade: alguns comandam o paraquedas principal e outros
comandam o paraquedas reserva.
Atualmente, o Exército Brasileiro (EB) utiliza apenas o DAA chamado CYPRES 2
(Cybernetic Parachute Release System ou Sistema Cibernético de Liberação do
Paraquedas), portanto, será o único abordado neste Manual Técnico.
O CYPRES 2 divide-se em modelos militares e desportivos. Cada um deles será
abordado nos próximos capítulos.
Antes de iniciar o estudo sobre o CYPRES 2, faz-se necessário o conhecimento de
alguns conceitos:
a) Altitude: é a distância vertical entre o saltador/aeronave e o nível do mar;
b) Altura: é a distância vertical entre o saltador/aeronave e o solo; e
c) Pressão atmosférica: é a pressão que o ar da atmosfera exerce sobre a superfície do
planeta. Essa pressão pode mudar de acordo com a variação de altitude, ou seja, quanto
maior a altitude, menor a pressão e, consequentemente, quanto menor a altitude, maior
a pressão exercida pelo ar na superfície terrestre.
O altímetro mede a pressão atmosférica e transforma esse resultado em altitude. Ele é
constituído por várias cápsulas aneróides, que nada mais são que um fole, semelhante
ao da sanfona, extremamente delicado. Quando esse fole é colocado ao nível do mar, a
pressão do ar que está dentro dele é igual a do ar que está fora, e ele permanece em
equilíbrio, ou seja, marcando altitude zero.
A unidade padrão de pressão no Sistema Internacional (SI) é o Pascal (Pa)
(1Newton/1m2
). A pressão média do ar ao nível do mar é 101,325 KPa ou 1.013,25 mb
ou 760 mmHg, e o intervalo usual de variação está entre 970 mb e 1.050 mb. Contudo,
já mediu-se até 870 mb (no olho do furacão Tip, em 12 OUT 1979) e 1.083,8 mb (em
Ágata, na Sibéria, em 31 DEZ 1968, associada a uma massa de ar muito fria).
GENERALIDADES
1-1
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-MT-34.408
CAPÍTULO II
CYPRES 2 MILITAR
2.1 INTRODUÇÃO
2.1.1 O CYPRES 2 Militar é um
aparelho de notável confiabilidade.
Esse DAA pode ser utilizado para
qualquer Zona de Lançamento do
globo, desde o Mar Morto na Síria, ou
no Himalaya na Ásia, ou mesmo para
uma Zona de Lançamento virtualmente
mais alta, ou mesmo para saltos HAHO
(High Altitude High Opening – salto à
grande altitude com comandamento à
grande altitude). Devido a esta e outras
características, o CYPRES 2 Militar é
utilizado pelas Forças Amadas de
alguns dos países mais desenvolvidos
no mundo.
2.1.2 Comparado com o CYPRES 1, o
CYPRES 2 Militar oferece praticamente
as mesmas funções e possui ainda as
seguintes características:
a) unidade à prova d’água a uma
profundidade de 5 ft (1,5 m) durante
um período máximo de 24 horas, em água doce ou salgada;
b) diferentemente do CYPRES 1, o utilizador não precisa fazer qualquer tipo de
manutenção no CYPRES 2 (há a manutenção de fábrica, obrigatória a cada 4 anos);
c) número de série do aparelho disponível no mostrador sempre que necessite ser
consultado;
d) data da próxima manutenção disponível no mostrador sempre que necessite ser
consultada;
e) relembra ao utilizador quando se aproxima a data da próxima manutenção;
f) menor e mais leve;
g) robusto. Caixa de fácil manuseio com cantos arredondados e, adicionalmente, à prova
d’água;
h) janela de envio para manutenção prolongada: seis meses para mais ou para menos,
tendo como base o mês de fabricação do dispositivo;
i) autoverificação completa em dez segundos;
j) para utilizá-lo no modo operacional, bastará inserir o valor da pressão atmosférica da
zona de lançamento;
k) esse aparelho pode ser ligado entre 200 hpa (aproximadamente 39.000 ft acima do
nível do mar) e 1.075 hpa (aproximadamente 1.600 ft abaixo do nível do mar); e
l) caso queira saber o Nr de série ou a data da próxima manutenção, bastará inserir no
aparelho uma referência de altitude inválida (menos de 200 hpa ou mais de 1.075 hpa).
2.1 INTRODUÇÃO
2.2 DIVISÃO
2.3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
2.4 MODELOS CYPRES 2 MILITAR
2.5 CYPRES 2 MILITAR (1000/35A)
2.6 CYPRES 2 MILITAR (1500/35A)
2.7 CYPRES 2 MILITAR (1900/35A)
2.8 CYPRES 2 MILITAR (2500/29A)
2.9 CONVERSÃO DE MODELOS
2.10 COMO OPERAR O CYPRES 2 MILITAR
2.11 EQUIPAMENTO COM UM OU DOIS PINOS
DE FECHAMENTO DO PARAQUEDAS RESERVA
2.12 SUBSTITUIÇÃO DA UNIDADE DE CORTE
2.13 CÓDIGOS INDICADORES DE ERRO
2.14 SALTOS EM MASSA D’ ÀGUA
2.15 INSTALAÇÃO
2.16 FONTE DE ALIMENTAÇÃO
2.17 NOTAS IMPORTANTES
2.18 SUPORTE TÉCNICO
2.19 DOBRAGEM DO PARAQUEDAS RESERVA
2.20 VIAGEM DE AVIÃO
2.21 DADOS TÉCNICOS
2.22 GARANTIA
2-1
EB60-MT-34.408
2.2 DIVISÃO
Para fins de estudo, o CYPRES 2 divide-se nas seguintes partes:
a) Unidade de Controle: é a parte onde o utilizador irá ligar/desligar o CYPRES. Poderá
checar os dados referentes àquele dispositivo específico (época prevista para
manutenção, número de série, etc), e incluir os dados para a próxima utilização em salto
(diferença de pressão (altitude nos modelos desportivos) entre o local onde o CYPRES é
ligado e a Zona de Lançamento);
Fig 2-1 Unidade de controle
b) Unidade de Processamento: é a parte responsável por realizar os cálculos em tempo
real da altitude e razão de descida do saltador baseado na pressão atmosférica; e
Fig 2-2 Unidade de processamento
c) Unidade de Corte (cortador): é a parte responsável por, após receber a informação da
unidade de processamento, cortar o loop do paraquedas reserva.
Fig 2-3 Unidade de corte
2.3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
2.3.1 Cada vez que o CYPRES 2 é ligado, ele mede a pressão atmosférica diversas
vezes em um pequeno período de tempo, e identifica o valor médio da pressão para a
altura "zero". Isto acontece durante a autoverificação (self-test). Enquanto está ligado, o
CYPRES 2 mede constantemente a pressão atmosférica no chão e faz os ajustes
necessários de acordo com as condições meteorológicas.
2-2
EB60-MT-34.408
2.3.2 A unidade de processamento contém um microprocessador que mede perma-
nentemente a altura e a velocidade de descida de um paraquedista, baseando-se
sempre nos valores de pressão atmosférica. Com base na conjugação destes dois
fatores e de acordo com critérios pré-definidos, o CYPRES 2 determina que o
paraquedista se encontra numa situação de perigo (continua em queda livre a baixa
altura) e procede à abertura automática do paraquedas reserva.
2.3.3 O sistema de abertura do paraquedas reserva através do CYPRES é
completamente independente do sistema de abertura do próprio paraquedas, porque não
puxa o pino de fechamento do paraquedas reserva para fora do loop, mas corta
interiormente o próprio loop de fechamento do paraquedas reserva, liberando o piloto da
free bag.
2.3.4 O método de corte do loop do paraquedas reserva foi inventado e patenteado por
Helmut Cloth, em 1987. Este processo comporta as seguintes vantagens:
a) passam a existir dois sistemas de abertura do paraquedas reserva: o punho de
comando acionado pelo paraquedista e o CYPRES 2, que corta o loop de fechamento do
paraquedas reserva;
b) a parte mecânica está reduzida ao movimento do êmbolo da unidade de corte;
c) o sistema de ativação está localizado no interior do contêiner do reserva não estando
exposto a choques ou outras situações adversas; e
Fig 2-4 Diagrama de funcionamento do cortador
e) em caso de ativação, o movimento do êmbolo (lâmina) é de aproximadamente 5 mm.
A unidade de corte (cortador) é completamente autônoma e especificamente desenvolvi-
da para o CYPRES 2. Numa eventual ativação, nada sai da unidade de corte.
2.4 MODELOS CYPRES 2 MILITAR
2.4.1 O CYPRES 2 Militar está disponível nos modelos: 1000/35A, 1500/35A, 1900/35A
e 2500/29A.
2.4.2 A diferença entre as versões 1000/35A, 1500/35A e 1900/35A está na altura de
ativação. A versão 2500/29A difere em relação à altura de ativação e à ativação em
velocidade vertical.
2.4.3 Todas as unidades estão disponíveis para uma ou duas unidades de corte
(cortador). A troca poderá ser efetuada em qualquer momento, desconectando-se a
unidade velha e conectando a unidade nova.
2-3
EB60-MT-34.408
2.5 CYPRES 2 MILITAR (1000/35A)
Fig 2-5 CYPRES 1000/35A
2.5.1 1000/35A indica que a unidade está calibrada para ativar a aproximadamente
1.000 ft acima da Zona de Lançamento se a velocidade vertical for superior a
aproximadamente 35 m/s (78 mph).
2.5.2 O A indica que, em caso de diferença de altitude entre o local de regulagem do
CYPRES 2 e a Zona de Lançamento, esta regulagem deverá ser feita em pressão
absoluta (apenas no Modo Operacional).
2.5.3 Este é o modelo padrão de CYPRES 2 Militar.
2.6 CYPRES 2 MILITAR (1500/35A)
Fig 2-6 CYPRES 1500/35A
1500/35A indica que a unidade está calibrada para ativar a aproximadamente 1.500 ft
acima da Zona de Lançamento se a velocidade vertical for superior a aproximadamente
35 m/s (78 mph).
2.7 CYPRES 2 MILITAR (1900/35A)
Fig 2-7 CYPRES 1900/35A
2.7.1 1900/35A indica que a unidade está calibrada para ativar a aproximadamente
1.900 ft acima da Zona de Lançamento se a velocidade vertical for superior a
aproximadamente 35 m/s (78 mph).
2.7.2 Este modelo é o CYPRES 2 Militar utilizado nos paraquedas Operacionais
Tandem do EB.
2.8 CYPRES 2 MILITAR (2500/29A)
Fig 2-8 CYPRES 2500/29A
2-4
EB60-MT-34.408
2.8.1 2500/29A indica que a unidade está calibrada para ativar a aproximadamente
2.500 ft acima da Zona de Lançamento se a velocidade vertical for superior a
aproximadamente 29 m/s (65 mph).
2.8.2 Este modelo é o CYPRES 2 Militar utilizado com o bundle (fardo).
2.9 CONVERSÃO DE MODELOS
O Manual do Utilizador não faz referência sobre a conversão entre os modelos do
CYPRES 2 Militar.
2.10 COMO OPERAR O CYPRES 2 MILITAR
2.10.1 UTILIZAÇÃO DO BOTÃO DE COMANDO
a. Pressionar o botão de comando com a ponta do dedo. Não deve ser usado, nem a
unha, nem outro objeto. A pressão deve ser enérgica e ser aplicada no centro do botão.
Deverá familiarizar-se em como ligar e desligar o CYPRES 2 e alterar a pressão da Zona
de Lançamento antes da utilização do aparelho.
b. Este botão é a única ferramenta para controlar as funções do CYPRES 2 para as
necessidades dos paraquedistas. Estas foram reduzidas às seguintes cinco funções:
- ligar;
- desligar;
- aumentar a pressão de referência;
- diminuir a pressão de referência; e
- visualização do contador de saltos, do Nr de série e da data da próxima manutenção.
Fig 2-9 Luz indicando que o botão foi corretamente pressionado
2.10.2 LIGAR/DESLIGAR O CYPRES 2 MILITAR
a. Liga-se o CYPRES 2 pressionando o botão de comando quatro vezes. A sequência de
ligar o aparelho inicia-se com uma breve pressão (click), bem no centro do botão. Após
cerca de um segundo, o LED vermelho acende-se. De imediato, efetua-se novo click.
Esta sequência LED/click repetir-se-á mais duas vezes antes do início do funcionamento
do CYPRES. Se a pressão no botão (click) não for efetuada no momento exato, o
CYPRES ignorará a sua intenção de ligá-lo. Este procedimento foi estudado a fim de
evitar ligar o CYPRES inadvertidamente.
2-5
EB60-MT-34.408
b. Uma vez ligado, inicia-se o procedimento de autoverificação. Inicialmente, o mostra-
dor apresenta o Nr 10, e inicia a contagem decrescente até o 0 (zero). Quando a pressão
atmosférica local aparecer no mostrador, o aparelho estará operacional durante as
próximas 14 horas. Após passadas estas 14 horas, o aparelho desligar-se-á automatica-
mente, podendo também ser desligado a qualquer momento pelo utilizador. Se o proce-
dimento de autoverificação não for bem sucedido, um código de erro aparecerá no visor
durante cerca de dois segundos, após os quais o aparelho desligar-se-á. O procedi-
mento para desligar o aparelho é semelhante ao de ligar (click, luz, click, luz, click, luz,
click). Esta sequência evita que o CYPRES possa ser desligado acidentalmente.
2.10.3 USANDO O CYPRES 2 MILITAR NO MODO TREINO
a. No Modo Treino, o CYPRES 2 deverá ser ligado no chão antes da decolagem. Nunca
deverá ser ligado em voo no avião, helicóptero, balão, etc. Para calibragem do CYPRES,
desligá-lo e ligá-lo novamente. A unidade será recalibrada automaticamente para "0"
(zero) da nova altitude.
b. Quando o aeródromo de partida e a zona de salto estiverem no mesmo local e toda a
atividade seja restrita a este local, necessitará somente que se ligue a unidade e poderá
ser efetuada qualquer quantidade de saltos durante as próximas 14 horas. Se alguma
das seguintes situações acontecer, o CYPRES 2 deverá ser reajustado antes do próximo
salto:
- se a Zona de Lançamento for perdida e a aterragem for efetuada numa elevação
superior a 30 ft (10 m) acima ou abaixo da zona de lançamento ou se na viagem de
regresso para a zona de lançamento as elevações de terreno mudarem frequentemente;
- o equipamento for transportado de carro/viatura entre dois saltos; e
- se o tempo total para efetuar um salto (desde a decolagem até aterragem) exceder a
uma hora e meia, o CYPRES 2 funcionará normalmente, mas deverá ser recalibrado
novamente após a aterragem.
OBSERVAÇÃO: sempre que estiver na dúvida, desligar e ligar o CYPRES 2.
2.10.4 USANDO O CYPRES 2 MILITAR NO MODO OPERACIONAL
a. Sempre que pretender pousar numa Zona de Lançamento de elevação diferente da de
decolagem, deverá utilizar o seu CYPRES 2 Militar no Modo Operacional. A única
informação que o seu CYPRES 2 Militar necessita é a pressão atmosférica da Zona de
Lançamento.
b. Solicitar esta informação ao piloto, meteorologista ou ao oficial de serviço. Este valor
deverá ser programado.
c. Para inserir uma determinada pressão no CYPRES 2 Militar, fazer conforme descrito
abaixo:
- liguar a unidade e durante o quarto click continuar pressionando o botão. Após a autove-
rificação, aparecerá o Nr "1.000" (mil);
- O "1" alternará com o "0". Largar o botão quando o número escolhido estiver
aparecendo (0 ou 1). A escolha aparecerá visível no mostrador;
- pressionar novamente o botão. O segundo dígito aparecerá do "0" até ao "9". Largar o
botão quando o número escolhido estiver aparecendo (0 a 9). Este número aparecerá
visível no mostrador;
- repetir o passo acima por mais duas vezes;
2-6
EB60-MT-34.408
- caso o operador se engane na escolha do número, terá somente que manter o botão
pressionado até aparecer o número novamente (após o "9" aparecer no mostrador,
reiniciará automaticamente com o "0".). Após introduzir estes dados, o LED vermelho
confirmará a operação, ficando aceso por quatro segundos. No caso de cometer algum
erro, poderá reiniciar a programação durante este tempo. Pressionando o botão, poderá
verificar e escolher o primeiro dígito que estará alternando. Quando o LED se apagar,
estará tudo programado;
- o ajuste da pressão manter-se-á no mostrador até a unidade ser desligada. Se existir a
necessidade de alterar a sua programação, terá apenas que desligar o CYPRES 2 e ligá-
lo novamente; e
- se tentar introduzir pressão inferior a 200 hPa (aproximadamente 39.000 ft acima do
nível do mar) ou superior a 1.075 hPa (aproximadamente 1.600 ft abaixo do nível do
mar), o CYPRES 2 mostrará algumas informações e depois desligar-se-á. O mostrador
em branco indica que os ajustes estão fora dos parâmetros específicos.
Fig 2-10 Zona de lançamento a 910 hPa
2.10.5 ACESSO À INFORMAÇÃO DA UNIDADE
a. O CYPRES 2 possui um fácil acesso à verificação do número de série e da data da
próxima manutenção. Para isto, seguir a sequência abaixo:
- executar simplesmente uma referência de pressão inválida (menos de 200 hPa ou mais
de1.075 hPa);
- depois disto, o CYPRES 2 Militar mostrará o seu número de série por 5 segundos (s); e
Fig 2-11 Visor com o número de série
- em seguida, o mostrador ficará em branco e, após isto, aparecerá o mês e o ano da
próxima manutenção durante 5 s.
Fig 2-12 Data da próxima manutenção
2-7
EB60-MT-34.408
b. Nos CYPRES produzidos ou manutenidos após JAN 13, o acesso às informações da
unidade ficou mais fácil: ao término da autoverificação, quando o visor mostrar a pressão
local, pressionar o botão e mantê-lo pressionado. Cada informação será mostrada por 5
segundos.
c. O contador de saltos conta apenas os saltos no Modo Treino.
2.11 EQUIPAMENTO COM UM OU DOIS PINOS DE FECHAMENTO DO
PARAQUEDAS RESERVA
Todos os CYPRES 2 podem ser usados em ambos os tipos de equipamento. A ligação
da unidade de corte de um pino para a de dois pinos ou vice-versa pode ser efetuada
substituindo a unidade de corte atual pela unidade desejada (um pino para dois pinos ou
vice-versa) sem a necessidade de abrir a unidade e sem a utilização de qualquer
ferramenta.
2.12 SUBSTITUIÇÃO DA UNIDADE DE CORTE
2.12.1 Depois de uma ativação, a unidade de corte deverá ser substituída. Esta atividade
deverá ser realizada por um especialista DOMPSA.
2.12.2 Deve-se desligar a unidade de corte. Para isso, segurar o plugue pelas partes de
alumínio e puxar para separá-las (macho e fêmea). Efetuar um movimento suave e reto.
Não torcer!
Fig 2-13 Retirando a unidade de corte
2.12.3 Deve-se, então, ligar a nova unidade de corte. Para isso, segurar o plugue pelas
partes de alumínio (macho e fêmea); colocar ambas as partes de frente uma para a outra
e inserir o plugue (macho), em um movimento suave e reto, até estar completamente
fixo. Não torcer!
Fig 2-14 Ligando uma nova unidade de corte
2-8
EB60-MT-34.408
2.12.4 É fácil trocar um CYPRES de um pino por um de dois pinos ou vice-versa, bastan-
do, apenas, trocar as unidades de corte.
Fig 2-15 Unidade de corte de um pino
Fig 2-16 Unidade de corte de dois pinos
2.12.5 As unidades de corte do CYPRES 1 (sem plugues com alumínio) podem ser
utilizadas no CYPRES 2. Funcionarão corretamente. Porém, a única desvantagem é que
não são à prova d’água. As unidades de corte do CYPRES 2 podem, também, ser
utilizadas no CYPRES 1.
2.12.6 As unidades de corte são numeradas na manga retrátil que é colocada no cabo.
Este número identifica a unidade de corte. Uma lista com os números das unidades de
corte e correspondentes datas de fabricação estão disponíveis em www.cypres.cc.
2.12.7 É possível que o plugue da unidade de corte (macho) se separe após uma
ativação do CYPRES. Na rara combinação entre esta situação e um pouso na água, o
plugue (fêmea) tem que ser bem seco antes de voltar a ser usado. Esta operação deve
ser efetuada com um pano seco sobre uma superfície lisa. Após limpar todos os resíduos
de água, deixar o CYPRES numa zona seca por pelo menos 24 horas. Depois de ter a
certeza que está completamente seco, colocar o plugue (macho) da nova unidade de
corte.
2.12.8 Usar sempre uma unidade de corte de um pino em equipamentos de 1 (um) pino
e unidade de corte de dois pinos em equipamentos de dois pinos.
2.12.9 Não utilizar unidades de corte fora do prazo de utilização.
2.12.10 As unidades de corte também necessitam de manutenção de quatro em quatro
anos. Enviar para o fabricante as unidades de corte com mais de quatro anos (não
necessitam estar ligadas ao CYPRES 2 durante a manutenção), para inspeção antes de
serem usadas, sem custos adicionais.
2.13 CÓDIGOS INDICADORES DE ERRO
2.13.1 Se algum erro for detectado durante a autoverificação, o CYPRES 2 mostra um
código numérico durante cerca de dois segundos, desligando-se depois.
2-9
EB60-MT-34.408
2.13.2 DESCRIÇÃO DOS CÓDIGOS DE ERRO:
a) 1111 ou 2222: as ligações de um ou dois cabos da unidade de corte não estão corre-
tamente ligadas. Poderá também ser um cabo partido ou a unidade de corte foi ativada;
b) 3333: excessivas variações na pressão atmosférica durante a autoverificação. O
CYPRES é incapaz de obter valores constantes de pressão para a altitude zero. A
possível razão para isto acontecer é ligar o CYPRES 2 em um automóvel/viatura em
movimento, em um elevador ou em uma aeronave em voo;
c) este código de erro (3333) poderá acontecer algumas vezes. Deve-se, então, iniciar o
procedimento de ligar/desligar o CYPRES 2 até que apareça no visor o "0", estando,
portanto, em condições para ser usado no paraquedismo;
d) 7777: indica uma condição de bateria fraca. Deve-se contatar o fabricante antes do
próximo uso;
e) se, eventualmente, aparecer outro código de erro no visor, ou se o aparelho se desli-
gar e não conseguir ligá-lo novamente, deve-se contatar o fabricante. Deve-se registrar o
número de código de erro.
2.13.3 Nos CYPRES 2 produzidos ou manutenidos após JAN 13, podem ocorrer três
outros tipos de erros: P do (power down), CHS (checksum error) e PSE (pressure sensor
error). Se qualquer um desses erros ocorrer, a unidade irá mostrar e desligar-se-á. Esse
procedimento ocorrerá em todas as tentativas de ligar o CYPRES. Deve-se parar de
utilizar a unidade e enviá-la para manutenção.
2.14 SALTOS EM MASSA D’ ÀGUA
2.14.1 O CYPRES 2 foi concebido para permitir efetuar saltos na água sem ser
necessário remover a unidade. O CYPRES 2 é à prova d’água até à profundidade de 5 ft
(1,5 m) durante um período máximo de 24 horas. Isto é conseguido porque todos os
componentes são acondicionados em compartimentos herméticos e há a existência do
filtro instalado na unidade de processamento. Este filtro além de deixar passar a pressão
atmosférica, não deixa que a água entre no aparelho. Desde que não exista contato do
filtro com a água, nunca será necessário trocar o mesmo. Se entrar água no filtro, a
unidade deve ser desligada, retirada do contêiner e o filtro substituído antes de ser
usado novamente. O CYPRES 2 é fornecido com um filtro sobressalente para esse
efeito, bem como a ferramenta específica (removedor do filtro do CYPRES), necessária
para efetuar a operação.
2.14.2 A substituição do filtro pode ser efetuada pelo especialista DOMPSA. Após o
contato com a água, o equipamento deverá ser seco de acordo com as instruções do
fabricante. Só depois de completamente seco é que o CYPRES 2 deverá ser instalado
novamente.
2.14.3 SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO
a.Remoção do filtro:
- desligar o aparelho;
- segurar o removedor do filtro do CYPRES pela parte sem ranhuras e empurrar reto
(sem inclinar) ao redor do filtro até à posição de parar;
- agarrar firmemente o filtro que será substituído, rodando no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio e retirá-lo;
2-10
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- se houver água na caixa (por trás do filtro), secar com um pano;
- remover o filtro antigo do removedor de filtro, empurrando com o dedo; e
- descartar o filtro antigo.
Fig 2-17 Removedor do filtro do CYPRES
Fig 2-18 Filtro do CYPRES
Fig 2-19 Utilização do removedor do filtro do CYPRES
b) Instalação do filtro:
- colocar o novo filtro, com a legenda para dentro, no removedor até a marca de stop,
mais uma vez sem inclinar;
- segurar o removedor pela parte que não tem ranhuras e inserí-lo gentilmente na unida-
de de processamento sem torcer;
- girar o removedor no sentido dos ponteiros do relógio; no início, notar-se-á alguma
resistência; continuar a girar até que o filtro escorregue do removedor (o filtro para de
rodar, mas o removedor continua);
- retirar o removedor puxando-o para trás, sem inclinar; e
- não usar outras ferramentas.
2-11
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Fig 2-20 Correta introdução do filtro no removedor
Fig 2-21 Correta introdução do removedor com o filtro na unidade de processamento
2.15 INSTALAÇÃO
2.15.1 Desde 1994, o fabricante do CYPRES fornece aos fabricantes de equipamentos
todos os componentes necessários para estes serem vendidos já preparados para a
instalação do CYPRES 2. Este ajuste só é efetuado para o CYPRES e não pode ser
usado com outros DAA.
2.15.2 Adicionalmente, o fabricante disponibiliza manuais de instruções para a instalação
do CYPRES em equipamentos mais antigos. Todos os representantes de CYPRES
possuem a documentação necessária para uma correta instalação.
2.15.3 O CYPRES 2 pode ser instalado por especialistas DOMPSA em equipamentos
com pré-instalação do mesmo.
2.15.4 DICAS DE INSTALAÇÃO:
a) é necessário colocar a unidade de processamento dentro do alojamento, de maneira
que os cabos fiquem retos e no fundo da mesma;
b) os cabos da unidade de controle e da unidade de corte devem ser instalados sem
torção;
c) o excesso de cabo será colocado no lado direito do alojamento situado abaixo da aba
de fechamento com velcro;
d) os excessos de cabos devem ser colocados em círculos para evitar torções.
e) deve-se sempre evitar puxar, torcer ou dobrar os cabos;
2-12
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f) a remoção do CYPRES 2 pode ser realizada pelo especialista DOMPSA sem proble-
mas. Não se deve puxar pelos cabos; aconselha-se empurrar as unidades de
processamento, de controle e de corte para fora dos seus alojamentos de proteção;
g) a figura abaixo mostra a correta instalação da unidade de processamento;
Fig 2-22 Correta instalação da unidade de processamento
h) a figura abaixo mostra a instalação de maneira errada. Os erros são:
- os cabos não estão posicionados em baixo;
- a unidade foi inserida de cabeça para baixo;
- o cabo mais fino está sobre o cabo mais grosso; e
- o cabo está dobrado;
Fig 2-23 Instalação errada da unidade de processamento
i) a unidade de corte deve ser posicionada logo abaixo da aba inferior, conforme as
figuras abaixo:
Fig 2-24 e 2-25 Instalação da unidade de corte
2-13
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j) a unidade de controle, normalmente, fica na parte superior do contêiner do paraquedas
reserva. Em alguns casos, é necessário levantar a aba protetora do pino de fechamento
para conseguir visualizá-la. Em alguns equipamentos, o alojamento da unidade de
processamento fica próximo ao tirante de adaptação do peito.
Fig 2-26 Unidade de controle em seu alojamento
2.16 FONTE DE ALIMENTAÇÃO
2.16.1 Não é necessária qualquer atenção com o fornecimento de energia do CYPRES
2. O aparelho é construído para que as baterias durem desde a data da sua fabricação
até à data da 1ª manutenção e desta até à 2ª, e, finalmente, desta, até o fim da sua vida
útil, não dependendo do número de saltos efetuados.
2.16.2 Se o CYPRES 2 deixar de funcionar por falta de energia antes da data de
manutenção, o fabricante resolverá o problema com a máxima prioridade.
2.17 NOTAS IMPORTANTES
2.17.1 PARA OS MESTRES DE SALTO LIVRE
a. Quando se utiliza o CYPRES 2 Militar sem ajuste de altitude (no Modo Treino), terá
que ser levado em consideração os seguintes pontos:
- os modelos de CYPRES 2 Militar não funcionam enquanto a aeronave não atingir os
1.500 ft (450 m) acima do local de embarque e 1.500 ft acima da Zona de Lançamento;
- nunca descer a uma altitude abaixo da altitude de decolagem; e
- quando se utiliza uma aeronave com capacidade para pressurização, deve manter a
cabine aberta quando os motores começarem a funcionar. Deve deixar uma janela, porta
ou rampa aberta algum tempo após a decolagem.
b. Isto serve para garantir que a pressão da cabine não seja superior à do chão (os
altímetros dos paraquedistas nunca devem descer abaixo de "0").
c. Sempre ficar abaixo da velocidade vertical de ativação dentro da janela de ativação
(6.900 ft/min ou 5.700 ft/min para o 2500/29/A CYPRES) se estiver dentro da aeronave
na sua descida.
2-14
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Fig 2-27 Utilização do CYPRES
2.17.2 PARA UTILIZADORES
a. O CYPRES 2 Militar não deverá ser utilizado para parapente, asa-delta, nem para
paraquedismo ascensional.
b. O CYPRES 2 Militar não deve ser usado para saltos de base (base jump). Se estiver
montado no equipamento, deverá ser desligado.
c. Para ter a certeza que o CYPRES 2 Militar está ligado quando se utiliza o Modo
Treino, deverá voar pelo menos 1.500 ft acima da altitude de ativação programada
(especificações exatas disponíveis pelo fabricante). O CYPRES 2 Militar estará sempre
ligado quando for usado o Modo Operacional.
d. A situação de dois velames abertos pode ser provocada pela ativação do CYPRES 2
Militar, se a abertura do paraquedas principal for efetuada a baixa altura.
e. O CYPRES 2 Militar está protegido contra transmissores de sinal a rádio. Foram
efetuados esforços no sentido de proteger o CYPRES 2 Militar dessas ondas de rádio,
mas isto não é 100% eficaz. Recomenda-se que se afaste de todos os transmissores
fortes. Se tiver alguma dúvida, não hesite em contatar o fabricante.
f. A unidade de corte, após ser ativada, mantém uma alta pressão interior. Nunca tentar
forçar a sua abertura. Entretanto, poderá ser guardada em segurança por tempo
indeterminado se não apresentar danos exteriores.
g. Possuir um piloto de qualidade free bag do reserva é de máxima importância para a
sua segurança. Nos sistemas montados com piloto da free bag do reserva interno,
recomenda-se aos utilizadores que se certifiquem de que os mesmos estejam de acordo
com os testes efetuados pelo fabricante do equipamento. Normalmente, os equipamen-
tos são fornecidos com estes pilotos. Se tiver alguma dúvida, não hesitar em contactar o
fabricante.
-Nunca voar abaixo da altitude de decolagem
-Sempre ir a pelo menos ft acima da altitude de ativação
Mini
1500 pés
NÃO!
2-15
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2.18 SUPORTE TÉCNICO
2.18.1 A extrema confiabilidade do CYPRES 2 depende de quatro fatores:
a) o uso cuidadoso de componentes aprovados;
b) procedimentos de fábrica extremamente detalhados;
c) controle permanente de qualidade sobre todo o processo de fabricação; e
d) manutenção periódica.
2.18.2 Aos quatro e oito anos após a data de fabricação do aparelho, é necessário
proceder à sua manutenção de acordo com as normas do fabricante. Existem quatro
principais razões para esta manutenção:
a) desvios entre valores nominais e atuais são corrigidos para valores ideais. Todos os
detalhes são observados, sendo comum efetuar alguns tratamentos "cosméticos" nos
aparelhos;
b) a condição técnica de cada unidade é analisada. O fato de uma grande percentagem
de aparelhos serem analisados para manutenção periódica permite retirar dados
estatísticos e prever possíveis problemas numa fase muito primária. Outra vantagem
consiste em efetuar modificações nos aparelhos durante a manutenção periódica;
c) a experiência mostra que durante o período de quatro anos, muitas modificações e
inovações são conseguidas. Só será possível efetuar estas atualizações durante a manu-
tenção. Estas atualizações podem ter como base inovações técnicas, experiência na uti-
lização e fabricação, ou até inovações no nível do próprio desporto, como, por exemplo,
novas disciplinas, estando o fabricante atento e tomando em consideração este fato; e
d) a principal razão da manutenção periódica é o ajuste individual de cada aparelho para
os próximos quatro anos. Nenhum aparelho é enviado ao remetente sem ter atingido o
mais alto nível de confiança na sua operacionalidade para os próximos quatro anos.
2.18.3 A manutenção deve ser efetuada aos quatro e oito anos a contar da data de
fabricação. Deverá efetuar-se entre seis meses antes até seis meses depois do mês de
fabricação.
2.18.4 Não existem vantagens em atrasar as datas das manutenções. Isto não diminui
os custos nem aumenta o tempo de vida útil do aparelho. A manutenção poderá ser
efetuada num intervalo de 13 meses. Seria vantajoso enviar o aparelho o mais breve
possível, ou mesmo antes do início da próxima época de atividade.
2.18.5 Em virtude do fabricante já ter efetuado mais de 90.000 manutenções, com
alterações efetuadas no CYPRES 2, existe a possibilidade de extensão dessa janela de
13 meses no CYPRES 2. Esta janela dará uma maior liberdade de escolha do momento
ideal para enviar o aparelho para manutenção.
2.18.6 A qualquer momento, poderá ser verificada a data da próxima manutenção,
bastando para isso ligar o aparelho e, quando aparecer a pressão local (“0” seta para
baixo nos modelos desportivos), imediatamente, pressionar e manter pressionado o
botão até aparecer no visor next maint. em mês/ano (próxima manutenção). Se a data
da unidade se situar seis meses antes da manutenção, esta aparecerá automaticamente
sempre no fim da autoverificação; se situar seis meses depois, aparecerá no visor as
palavras next maint. now (próxima manutenção. já) Todas as datas são só para
relembrar.
2-16
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2.18.7 Escolher uma data entre os 13 meses para um conveniente desempenho de
manutenção. De acordo com a experiência do fabricante, os números de manutenções
aumentam entre fevereiro e maio. Por este fato, são mais demoradas.
2.18.8 Para um serviço mais rápido, sugere-se que enviar os aparelhos entre os meses
de junho e janeiro.
2.18.9 Após a manutenção do 8º ano, o CYPRES 2 poderá ser usado até ao fim da sua
vida útil. Espera-se que a vida útil do CYPRES 2 seja de 12 anos a contar da data de
fabricação.
2.18.10 Para efetuar as manutenções, deve-se contatar o representante do CYPRES 2.
Poderá, também, contatar o fabricante para saber o contato do representante mais
próximo.
2.19 DOBRAGEM DO PARAQUEDAS RESERVA
2.19.1 As descrições seguintes são apenas recomendações. As instruções detalhadas
para especialistas DOMPSA poderão ser consultadas nas publicações especiais do
CYPRES ("Rigger’s guide for installation e CYPRES packer’s checklist").
2.19.2 Informações gerais: verificar os ilhoses das abas do invólucro do reserva em cada
dobragem. Se estes tiverem "rebarbas" ou "quinas vivas", destruirão qualquer loop.
Substituí-los imediatamente. Na montagem do CYPRES, usar, unicamente, loops e
"ajudas" originais fornecidos pelo fabricante, bem como os discos "sorriso" para fixar o
loop. Mesmo que o equipamento não tenha CYPRES, um loop CYPRES aumentará a
segurança. LOR-loops para equipamentos da Parachute de France são fornecidos
unicamente pela Parachute de France ou seus representantes. Os loops não ajustáveis
que são montados em equipamentos de piloto da free bag do paraquedas reserva inter-
no deverão ser substituídos em cada dobragem. Os ciclos de dobragem de reservas estão
cada vez mais longos. Isto diminui a sua segurança. Após fixar o loop à anilha CYPRES,
deverá impregnar com silicone CYPRES os primeiros quatro centímetros do mesmo. Os
loops CYPRES fornecidos pelo fabricante já estão impregnados com silicone.
2.19.3 Com um pino Pop Top: verificar, cuidadosamente, o loop, e, se necessário,
substituí-lo. Nos loops ajustáveis (running loops) não se usa o silicone. O ajustamento
não se manterá fixo.
2.19.4 Com dois pinos Pop Top: desde 1991, o fabricante fornece os running loop para
equipamentos de dois pinos Pop Top. A característica do running loop é que, mesmo
que puxe só um dos dois pinos, o piloto da free bag do paraquedas reserva será
liberado. Certificar-se que tenha um running loop instalado. Estes loops deverão ser
impregnados com silicone, estando disponíveis no fabricante sem custos.
2.19.5 Em todos os loops, incluindo os running loops e os quick loops, deverá ser
utilizado material original CYPRES para fabricação de loops.
2-17
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2.19.6 Tópicos para especialistas DOMPSA: o "Pacote do dobrador" está disponível nos
representantes do CYPRES 2. Este "pacote" contém muitas informações que facilitarão o
trabalho: rolo de 50 m de material de loops, agulhas finger trapping, anilhas, pinos
temporários, silicone, guia do utilizador e checklist do dobrador com informações
detalhadas de montagem em equipamentos mais antigos, tópicos para dobrar equipa-
mentos com CYPRES 2, etc.
2.19.7 Informações adicionais de montagem do CYPRES 2 e de dobragem de
equipamentos com CYPRES 2 poderão ser encontrados em www.cypres.cc .
2.19.8 Loop do CYPRES 2: este loop é extremamente flexível e deslizante, com
resistência de 450 lb e diâmetro de 1,8 mm.
Fig 2-28 Loop do CYPRES
2.19.9 Disco do CYPRES 2: este disco não possui cantos e é mínimo o deslize do loop.
Fig 2-29 Disco do CYPRES (sorriso)
2.20 VIAGEM DE AVIÃO
2.20.1 Um equipamento com CYPRES 2 pode ser transportado em aviões de carga ou
de passageiros sem limitações. Todos os seus componentes (técnicas de medição,
eletrônica, baterias, unidades de corte e de controle, plugues, cabos e caixas), bem
como todo o sistema, foram aprovados pelo USDOT (United States Department Of
Transportation – Departamento de Transporte dos Estados Unidos) e outras entidades
do mundo, não estando sujeitos a qualquer regulamentação especial de transporte.
2-18
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2.20.2 Devido ao tamanho de todo o equipamento, recomenda-se que seja transportado
no compartimento de carga, evitando o seu transporte como bagagem de mão dentro da
cabine de passageiros. Em caso de dúvida ou de ser questionado pelas entidades de
segurança dos aeroportos, mostrar-lhes o cartão que acompanha o manual do
fabricante. Esse cartão mostra um "raio X" de um equipamento completo com CYPRES
2. Dependendo do modelo do equipamento, o "raio X" poderá variar.
Fig 2-30 Raio X de um paraquedas utilizando o CYPRES
2.21 DADOS TÉCNICOS
Comprimento, largura e altura da unidade de
processamento.
Aproximadamente, 85 x 43 x 32 mm
Comprimento, largura e altura da unidade de
controle
Aproximadamente, 65 x 18 x 6.5 mm
Comprimento e diâmetro da unidade de
corte
Aproximadamente, 43 x 8.0 mm
Comprimento do cabo da unidade de
controle
Aproximadamente, 1.200 mm
Comprimento do cabo da unidade de corte Aproximadamente, 500 mm
Volume Aproximadamente, 150 cm³
Peso Aproximadamente, 210 gramas
Temperatura de armazenamento Entre + 71°C e - 50°C
Pressão de armazenamento
Entre 200 e 1.075 hpa ( 5,906 e 31,745
In.Hg)
Temperatura de funcionamento Entre + 63°C e - 32°C *
Umidade máxima permitida Até 99,9 % de umidade relativa
Resistência à água
Até 15 minutos a 15 ft de profundidade ou
até 24 horas a 5 ft de profundidade
Limite de ajuste de altitude 200 a 1.075 hPa ( 5,906 a 31,745 In.Hg)
Limite operacional ao nível do mar Entre – 1.600 ft e + 65.500 ft
Período de funcionamento 14 horas
Fonte de alimentação Vitalícia**
Manutenção 4 e 8 anos após a data de fabricação
Vida útil 12 anos após a data de fabricação***
Tab 2-1 Dados técnicos para todos os CYPRES 2 Militar
2-19
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* Este limite não corresponde à temperatura exterior (ambiente), mas à temperatura interior da unidade de
processamento. Mesmo assim, estes limites não importarão até que a unidade de processamento
propriamente dita chegue a essas temperaturas. Na verdade, esses limites raramente serão alcançados
devido ao local obrigatório de instalação do CYPRES 2 Militar no contêiner do reserva, e das propriedades
isolantes do alojamento da unidade de processamento e do velame do paraquedas.
** Se a manutenção obrigatória for efetuada.
*** Prevista, de acordo com os conhecimentos atuais.
Altitude de ativação Aproximadamente, 1.000 ft
Velocidade de ativação Aproximadamente, 35 m/s ao nível do mar
Tab 2-2 Dados específicos para o CYPRES 1000/35A
Altitude de ativação Aproximadamente, 1.500 ft
Velocidade de ativação Aproximadamente, 35 m/s ao nível do mar
Tab 2-3 Dados específicos para o CYPRES 1500/35A
Altitude de ativação Aproximadamente, 1.900 ft
Velocidade de ativação Aproximadamente, 35 m/s ao nível do mar
Tab 2-4 Dados específicos para o CYPRES 1900/35A
Altitude de ativação Aproximadamente, 2.500 ft
Velocidade de ativação Aproximadamente, 29 m/s ao nível do mar
Tab 2-5 Dados específicos para o CYPRES 2500/29A
2.22 GARANTIA
2.22.1 Todos os defeitos técnicos detectados durante os primeiros dois anos após a data
de fabricação serão reparados pelo fabricante sem custos.
2.22.2 O fabricante reserva o direito de decidir se o aparelho é reparado ou substituído.
Nem a reparação nem a substituição do aparelho alteram a garantia original pelo período
de dois anos após a data de fabricação do aparelho inicial.
2.22.3 Quando um CYPRES 2 é enviado ao fabricante ou centro de serviço, deve ser
embalado na sua caixa original ou em uma caixa de características idênticas.
2.22.4 Não serão aceitas reclamações se o aparelho sofrer danos causados pela sua
deficiente embalagem, se for aberta por pessoal não autorizado, ou se qualquer unidade
do aparelho for violada.
2.22.5 Após o término do tempo de vida, o CYPRES usado poderá ser enviado ao seu
revendedor para o correto descarte e receber créditos para a aquisição de novos
CYPRES.
2-20
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CAPÍTULO III
CYPRES 2 DESPORTIVO
3.1 INTRODUÇÃO
3.1.1 Na família dos DAA, o CYPRES
foi construído com uma notável confia-
bilidade. Até a data, de aprovação deste
manual, a produção de CYPRES 1, que
terminou no verão de 2003, salvou a
vida de mais de 1.000 paraquedistas,
sem uma única ativação prematura.
3.1.2 O CYPRES 2 combina a qualidade
e confiabilidade com a realização de
novas tecnologias descobertas durante
os últimos 12 anos de contínua procura
e aperfeiçoamento.
3.1.3 Comparado ao CYPRES 1, o
CYPRES 2 oferece um número adicio-
nal de funções e todas as caracterís-
ticas existentes no CYPRES 2 Militar,
com exceção de que:
a) permite trocar a escala de “m“ para
“ft“ ou vice-versa;
b) permite ajustes de 3.000 ft/1.000 m
para mais ou para menos;
c) permite a conversão entre cada modelo (Expert, Student, Tandem e Speed);
d) não permite ser ligado em voo; e
e) não possui o Modo Operacional.
3.2 DIVISÃO
É idêntica aos modelos de CYPRES 2 Militar.
3.3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
É idêntico aos modelos de CYPRES 2 Militar.
3.4 MODELOS CYPRES 2 DESPORTIVO
O CYPRES 2 está disponível em quatro modelos para saltos desportivos: CYPRES 2
Expert; CYPRES 2 Tandem, CYPRES 2 Student e CYPRES 2 Speed.
OBSERVAÇÃO: atualmente, há um novo CYPRES 2 chamado Changeable Mode. Este
CYPRES pode ser convertido pelo usuário para qualquer um dos quatro modelos
citados. O Exército Brasileiro ainda não adquiriu este modelo.
3.1 INTRODUÇÃO
3.2 DIVISÃO
3.3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
3.4 MODELOS CYPRES 2 DESPORTIVO
3.5 CYPRES 2 EXPERT
3.6 CYPRES 2 TANDEM
3.7 CYPRES 2 STUDENT
3.8 CYPRES 2 SPEED
3.9 CONVERSÃO DE MODELOS
3.10 COMO OPERAR O CYPRES 2 DESPORTIVO
3.11 CONVERSÃO DE ESCALAS (ft/m)
3.12 EQUIPAMENTO COM UM OU DOIS PINOS
DE FECHAMENTO DO PARAQUEDAS RESERVA
3.13 SUBSTITUIÇÃO DA UNIDADE DE CORTE
3.14 CÓDIGOS INDICADORES DE ERRO
3.15 SALTOS EM MASSA D’ ÁGUA
3.16 INSTALAÇÃO
3.17 FONTE DE ALIMENTAÇÃO
3.18 NOTAS IMPORTANTES
3.19 SUPORTE TÉCNICO
3.20 DOBRAGEM DO PARAQUEDAS RESERVA
3.21 VIAGEM DE AVIÃO
3.22 DADOS TÉCNICOS
3.23 GARANTIA
3-1
EB60-MT-34.408
3.5 CYPRES 2 EXPERT
Fig 3-1 CYPRES 2 Expert
O CYPRES 2 Expert pode ser reconhecido pelo botão vermelho da unidade de controle.
Este modelo aciona a unidade de corte quando a velocidade de descida for superior a 78
mph (35 m/s) a uma altura aproximada de 750 ft (Aprx 225 m) acima do nível do solo .
No entanto, no caso de uma desconexão do paraquedas principal abaixo de 750 ft
(inferior a 225 m), o CYPRES 2 atuará até a altura mínima de 130 ft (40m) acima do nível
do solo. Entretanto, a ativação não irá ocorrer se não houver velocidade suficiente.
Abaixo desta altura (130 ft), o CYPRES 2 não será acionado, pois não seria mais útil.
3.6 CYPRES 2 TANDEM
Fig 3-2 CYPRES 2 Tandem
3.6.1 O CYPRES 2 Tandem pode ser reconhecido pelo botão azul da unidade de
controle com a palavra Tandem impressa. Este modelo aciona a unidade de corte
quando a velocidade de descida for superior a 78 mph (35 m/s) a uma altura aproximada
de 1.900 ft (Aprx. 570 m) acima do nível do solo.
3.6.2 Como no modelo CYPRES 2 Expert, o CYPRES 2 Tandem não atuará abaixo dos
130 ft (40m) acima do nível do solo. No entanto, a ativação não irá ocorrer se não houver
velocidade suficiente.
3.7 CYPRES 2 STUDENT
Fig 3-3 CYPRES 2 Student
3.7.1 O CYPRES 2 Student pode ser reconhecido pelo botão amarelo da unidade de
controle com a palavra Student impressa. Este modelo aciona a unidade de corte
quando a velocidade de descida for superior a 29 mph (13 m/s). A ativação do dispositivo
é efetuada a duas alturas diferentes de acordo com a velocidade de descida.
3-2
EB60-MT-34.408
3.7.2 Se a velocidade de descida corresponder à de queda livre, o CYPRES 2 Student
atuará aproximadamente aos 750 ft (225 m) tal como a versão Expert; se a velocidade
de descida for mais lenta que a de queda livre, porém mais rápida do que 29 mph (13
m/s), o CYPRES Student acionará a unidade de corte, aproximadamente, a 1.000 ft (300
m) acima do nível do solo. Esse disparo a uma velocidade de descida mais baixa
destina-se a situações de mau funcionamento do paraquedas principal. A altura de
acionamento foi pensada de forma a permitir que o aluno tenha mais tempo para
preparar o seu pouso com o máximo de segurança.
3.7.3 Como nos outros modelos de CYPRES 2 desportivo, o CYPRES 2 Student não
atuará abaixo dos 130 ft (40m) acima do nível do solo.
3.7.4 É necessário ter atenção, pois a velocidade vertical poderá exceder as 29 mph (13
m/s) com um velame completamente aberto.
3.7.5 Caso a aeronave efetue uma descida com alunos a bordo, deve-se desligar o
CYPRES Student antes de atingir os 1.500 ft de altura. Se isto não for possível, a
velocidade de descida da aeronave não deverá exceder a 1.500 ft/min abaixo dos 1.500
ft do solo. Deve-se fechar todas as portas.
3.8 CYPRES 2 SPEED
Fig 3-4 CYPRES 2 Speed
3.8.1 Este modelo pode ser reconhecido pelo botão vermelho com a impressão em
branco de Speed na unidade de controle.
3.8.2 A unidade de corte atuará quando for detectada a velocidade de descida superior a
96 mph (Aprx 43 m/s), a uma altura inferior a 750 ft (225 m) acima do solo.
3.8.3 Ao contrário dos outros modelos de CYPRES 2 desportivos, o CYPRES 2 Speed
não atuará abaixo dos 330 ft (100 m) do solo.
3.8.4 Esse aparelho é destinado a saltadores muito experientes, que praticam manobras
super-radicais com velames radicais extremos, com áreas de 100 ft² ou menos, tendo em
vista que a alta velocidade de ativação (aproximadamente 86% da velocidade de queda
livre) mais a característica de cessar a operacionalidade abaixo dos 330 ft de altura são
específicas para este tipo de salto.
3.8.5 O CYPRES 2 Speed está destinado a ativar com confiança na situação de queda
livre. Para algumas atividades, esse DAA pode não ser satisfatório. Ex: o CYPRES 2
Expert poderá não ativar durante um salto onde ocorra uma pane com velame aberto,
porque nestas situações a velocidade vertical tem que exceder a 35 m/s
(aproximadamente 70% da velocidade de queda livre). Será muito mais difícil, ainda, se
3-3
EB60-MT-34.408
estiver com o CYPRES Speed, em que a velocidade vertical tem que exceder a 43 m/s.
Poderá haver outras situações.
3.8.6 Os 35 m/s de velocidade vertical requerido para ativação do CYPRES Expert não
foi alcançado com o velame aberto por toda a comunidade de paraquedismo por
décadas. Mesmo depois da introdução de velames extremamente radicais de 100 ft² ou
menos, levou anos para saltadores radicais da melhor classe desenvolverem habilidades
para ultrapassarem esta velocidade vertical. Hoje, parece que a única forma de ser tão
rápido é executar múltiplos giros de 360º. Estando com velame aberto nesta velocidade
vertical abaixo de 1.000 ft, realmente, aumenta as chances de risco. Importante levar em
conta todos estes fatos e o bom senso antes de escolher o CYPRES 2 Speed.
3.8.7 Os CYPRES 2 Speed produzidos ou manutenidos após JAN 13 tiveram a
velocidade de ativação modificada de 43 m/s para 46 m/s.
3.9 CONVERSÃO DE MODELOS
A conversão entre cada modelo (Expert – Student - Tandem - Speed) é possível. Para
prevenir a regulagem acidental, o procedimento será executado apenas pelo fabricante.
Será executado pelas mesmas pessoas que construíram a unidade, incluindo novos
ajustes, uma nova cor no botão de ligar/desligar correspondente, um rótulo novo e um
teste funcional completo.
3.10 COMO OPERAR O CYPRES 2 DESPORTIVO
3.10.1 UTILIZAÇÃO DO BOTÃO DE COMANDO
a. Pressionar o botão de comando com a ponta do dedo. Não deve ser usado, nem a
unha, nem outro objeto. A pressão deve ser enérgica e ser aplicada no centro do botão.
Deverá familiarizar-se em como ligar e desligar o CYPRES 2 e alterar a altitude da Zona
de Lançamento antes da utilização do aparelho.
b. Este botão é a única ferramenta para controlar as funções do CYPRES 2 para as
necessidades dos paraquedistas. Estas foram reduzidas às seguintes cinco funções:
- ligar;
- desligar;
- aumentar a altitude de referência;
- diminuir a altitude de referência; e
- visualização do contador de saltos, do Nr de série e da data da próxima manutenção.
Fig 3-5 Luz indicando que o botão foi corretamente pressionado
3-4
EB60-MT-34.408
3.10.2 LIGAR/DESLIGAR O CYPRES 2 DESPORTIVO
a. Liga-se o CYPRES 2 pressionando o botão de comando quatro vezes. A sequência de
ligar o aparelho inicia-se com uma breve pressão (click), bem no centro do botão. Após
cerca de um segundo, o LED vermelho acende-se. De imediato, efetua-se novo click.
Esta sequência LED/click, repetir-se-á mais duas vezes antes do início do funcionamento
do CYPRES. Se a pressão no botão (click) não for efetuada no momento exato, o
CYPRES ignorará a sua intenção de ligá-lo. Este procedimento foi estudado a fim de
evitar ligar o CYPRES inadvertidamente.
b. Uma vez ligado, inicia-se o procedimento de autoverificação. Inicialmente, o mostrador
apresenta o Nr 10, e inicia a contagem decrescente até o 0 (zero). Quando o 0 (zero)
com a seta para baixo aparece no mostrador, o aparelho estará operacional durante as
próximas 14 horas. Após passadas estas 14 horas, o aparelho desligar-se-á automatica-
mente, podendo também ser desligado a qualquer momento pelo utilizador. Se o
procedimento de autoverificação não for bem sucedido, um código de erro aparecerá no
visor durante cerca de dois segundos, após os quais o aparelho desligar-se-á. O
procedimento para desligar o aparelho é semelhante ao de ligar (click, luz, click, luz,
click, luz, click). Esta sequência evita que o CYPRES possa ser desligado
acidentalmente.
3.10.3 QUANDO É QUE SE LIGA/DESLIGA O CYPRES 2 DESPORTIVO
a. Como regra, o CYPRES 2 é sempre ligado no solo, no local de embarque. O momento
ideal será quando os paraquedistas estiverem se preparando para equipar. Nunca
deverá ser ligado dentro da aeronave. Se todos os saltos forem efetuados na mesma
Zona de Lançamento, bastará ligar o CYPRES 2 uma vez para que se mantenha em
funcionamento durante as próximas 14 horas (desde que o local de embarque e a Zona
de Lançamento tenham a mesma altitude). Ex: se houver dois locais de embarque (o
inicial com uma altitude diferente da Zona de Lançamento e um segundo com a mesma
altitude da Zona de Lançamento), regula-se o CYPRES 2 para o salto. Após o salto,
desliga-se o CYPRES e liga-se novamente no novo local de embarque (mesma altitude
da Zona de Lançamento). A partir deste momento, poderão ser realizados diversos
saltos sem a necessidade de desligar o CYPRES 2 novamente. No entanto, o CYPRES
2 deve ser desligado e ligado novamente antes do próximo salto, sempre que:
- a aterragem não for efetuada no local previsto e tenha uma altura diferente da mesma
em pelo menos 30 ft (10 m);
- no regresso à Zona de Lançamento, o terreno mudar frequentemente de altura;
- o equipamento for transportado de carro/viatura entre dois saltos; e
- o tempo total entre o voo e a aterragem exceder uma hora e meia. Apesar de o
CYPRES 2 funcionar normalmente para esse salto, após a aterragem, recomenda-se
que se desligue e ligue o CYPRES 2 novamente.
OBSERVAÇÃO: em caso de dúvidas, desligue e ligue o CYPRES 2 novamente.
3.10.4 DIFERENÇA DE ALTITUDE ENTRE O LOCAL DE EMBARQUE E A ZONA DE
LANÇAMENTO
a. Caso exista diferença de altitude entre o local de embarque e a Zona de Lançamento,
é necessário regular o CYPRES 2 para a altitude da Zona de Lançamento prevista,
antes do voo e no local de embarque.
b. O CYPRES 2 permite ajustes de 3.000 ft ou 1.000 m para mais ou para menos. Se o
ajuste for efetuado em "m" ou "ft", será exibido no mostrador. Se for em "m", será
3-5
EB60-MT-34.408
mostrado o valor em m. Se for em "ft", é mostrado o valor em ft. Assim, para regular a
diferença de altitude do CYPRES 2, terá que manter o botão de comando pressionado
após o último click do procedimento de ligar o aparelho e até o fim da sua
autoverificação; após este procedimento, o CYPRES 2 apresentará no mostrador as
diferentes alturas por ordem crescente e em patamares de 30 ft ou 10 m. Por exemplo, o
CYPRES 2 apresentará no mostrador "30 ft" ("10 m") e uma seta no sentido ascendente.
Dessa forma, o CYPRES 2 estará perguntando se a Zona de Lançamento será "30” ft
("10"m) acima do local onde o saltador se encontra. O Nr "30" ou "10" manter-se-á no
visor, mas agora aparecerá uma seta no sentido descendente, perguntando, desta
forma, se a Zona de Lançamento vai ser "30 ft" ("10 m") abaixo do local onde o saltador
se encontra. Continuando a manter o botão pressionado, surgirá o Nr "60 ft" ("20 m"),
com a seta no sentido ascendente, e depois os mesmos "60 ft" ("20 m“), mas agora com
a seta no sentido descendente, perguntando se a Zona de Lançamento é "60" ft ("20"m)
acima ou abaixo do local onde o saltador se encontra. Este procedimento continuará de
30 em 30 ft ou 10 em 10 m, consoante as versões dos aparelhos, e com setas
ascendente e descendente, até à altitude de aterragem desejada, bastando largar o
botão quando esta for atingida, ou até ao máximo de 3.000 ft ou 1.000 m.
c. A altitude escolhida manter-se-á no mostrador e será levada em conta unicamente
para o próximo salto. Se durante a autoverificação deixar de pressionar o botão, o
CYPRES fará uma autoverificação normal terminando em "0" sem possibilidade de
ajustar as diferentes altitudes. Caso isto ocorra, terá de iniciar todo o procedimento de
desligar e ligar o aparelho novamente. Uma vez efetuada a alteração da altitude da Zona
de Lançamento, esta será mantida até o salto ser efetuado, até o CYPRES 2 se desligar
ou até ser desligado pelo usuário.
Fig 3-6 Zona de Lançamento 360 ft acima
Fig 3-7 Zona de Lançamento 360 ft abaixo
d. Após o pouso, o CYPRES 2 assumirá esta altitude referência como “zero“ quando o
ajuste é efetuado com precisão ou se a altitude de aterragem for inferior ao ajuste.
e. Esta ação será observada após 30 segundos da aterragem, e aparecerá no mostrador
"0" em substituição à altitude antes programada. Se a altitude de aterragem for mais alta
do que a ajustada, a unidade não mudará para zero no mostrador, mas, se decolar nesta
altitude e aterrar numa Zona de Lançamento de diferente altura, terá que ajustar o
CYPRES 2 para esta altitude. Se a regulagem da altitude não for igual à altitude da Zona
de Lançamento, o aparelho não alterará o "0" do mostrador. Neste caso, o CYPRES 2
3-6
EB60-MT-34.408
deverá ser reajustado na Zona de Lançamento, desligando e ligando novamente antes
do próximo salto. Deverá efetuar esta operação onde a aeronave decolar.
3.10.5 ACRESCENTAR ALTURA À ATIVAÇÃO DO CYPRES
a. Os CYPRES 2 produzidos ou manutenidos após JAN 13 possuem uma nova
funcionalidade: pode-se acrescentar altura à ativação prevista do CYPRES.
b. Podem ser feitas até nove diferentes adições de aproximadamente 100 ft (30 m) cada.
Esses passos são nomeados A1 até A9 (A de altura).
c. A1 indica uma adição de aproximadamente 100 ft (30 m) à altura de ativação prevista
do CYPRES 2.
d. A2 indica uma adição de aproximadamente 200 ft (60 m), e assim por diante, até o A9.
e. Se selecionado entre o A1 e A9, será mostrado durante a autoverificação entre o 10 e
o 0. Por exemplo, se A1 foi selecionado, a autoverificação será 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2,
A1 e 0. E após a autoverificação, o número selecionado (entre 1 e 9) irá piscar no canto
mais à esquerda do visor(Fig 3-9).
Fig 3-8 Entre o 2 e o 0 durante a autoverificação
Fig 3-9 Adição de 100 ft à altura prevista do CYPRES
f. O CYPRES 2 continuará deixando de funcionar abaixo de 130 ft (40 m) ou 330 ft
(100 m), mesmo com a adição de altura.
g.Para realizar o procedimento de adição de altura, deverá entrar na área de
informações da unidade. Para isso, após a autoverificação (quando o contador chegar a
zero), pressionar o botão de ajuste e mantê-lo pressionado.
h.Após ser mostrada a quantidade de saltos, o número de série, a próxima manutenção
e a atual escala (ft ou m), a próxima informação mostrada será a adição de altura (A0,
A1, etc).
i. Soltar o botão de ajuste ½ segundo após a adição ser mostrada e pressioná-lo de
novo imediatamente. O LED (luz indicadora vermelha) vai ligar.
j.Soltar imediatamente quando o LED desligar e, então, observar-se-á a sequência A0,
A1, A2, A3, A4, A5, A6, A7, A8 e A9 (sendo repetida) no display.
k. Clicar na escolha e o CYPRES 2 desligar-se-á.
l.Por questões de segurança (para ter certeza que essa opção não será mudada aciden-
talmente), deverá repetir o procedimento mais uma vez, confirmando a modificação.
3-7
EB60-MT-34.408
m.Durante a confirmação, se fizer qualquer coisa que não seja idêntica ao procedimento
acima descrito, a tentativa será invalidada e terá que reiniciar todo o procedimento
(realizando-o duas vezes).
n. A partir do momento que a adição de altura for confirmada, ela estará ativa até um
próximo procedimento de mudança ser realizado. Durante a autoverificação, o CYPRES 2
irá indicar essa adição, mostrando (A1-A9) no momento apropriado da contagem da
autoverificação. Após a completa autoverificação, o número selecionado (1-9) irá piscar
no canto mais à esquerda do visor enquanto o CYPRES 2 estiver ligado.
o. O procedimento leva oitenta segundos e não pode ser realizado sem intenção.
p. Por causa das variáveis envolvidas, é de responsabilidade exclusiva do usuário sobre
as consequências da adição de altura do CYPRES 2.
3.10.6 UTILIZAÇÃO DA DIFERENÇA DE ALTITUDE ENTRE A ZONA DE
LANÇAMENTO E O LOCAL DE EMBARQUE EM CONJUNTO COM ADIÇÃO DE
ALTURA
a. A regulagem da diferença de altitude entre a Zona de Lançamento e o local de
embarque e a adição de altura podem ser utilizadas independentemente ou em conjunto.
b. Quando utilizadas em conjunto, a adição de altura selecionada estará piscando no
canto esquerdo e a diferença de altitude estará no canto direito quando o CYPRES
estiver ligado.
Fig 3-10 Utilização da adição de altura e diferença de altitude em conjunto
3.10.7 ACESSO À INFORMAÇÃO DA UNIDADE
a.O CYPRES 2 disponibiliza um fácil acesso à informação do contador de saltos, número
de série e data da próxima manutenção, bastando, para tal, seguir os seguintes procedi-
mentos:
- quando o “0” aparecer no fim do procedimento de ligar, pressionar o botão imediata-
mente, que aparecerá por cinco segundos o contador de saltos;
- após isso, o mostrador ficará em branco por meio segundo; em seguida, será mostrado
o Nr de série da unidade por cinco segundos; e
Fig 3-11 Mostrador com o Nr de série 00148
Adição de 100 ft à altura prevista do CYPRES
Diferença altimétrica
3-8
EB60-MT-34.408
- para verificar a data da próxima manutenção, manter, simplesmente, o botão pressio-
nado. Após aparecer o Nr de série da unidade, será mostrado o mês e o ano da próxima
manutenção por cinco segundos.
Fig 3-12 Próxima manutenção em 05/2007
b.Pode-se parar esta sequência de informação quando bem entender. Para isto, basta
largar o botão.
3.11 CONVERSÃO DE ESCALAS (ft/m)
3.11.1 Todos os CYPRES 2 podem mostrar altitude em ft ou m. Pode-se trocar a
referência de altitude de ft para m ou vice-versa, sempre que necessário. Uma vez
escolhida, a unidade ligará sempre nesta escala.
3.11.2 Mudança de ft para m ou vice-versa: se a escala das unidades não mostrar a
medida que deseja ser usada, esta poderá ser trocada. Para isto, deve-se seguir a
seguinte sequência:
a) quando for ligar o CYPRES 2, deixar o dedo pressionando firmemente no botão de
ajuste após a quarta vez;
b) manter o botão pressionado e esperar que a altura de ajuste esteja completa (3.000 ft
ou 1.000 m); continuar pressionando por mais 30 segundos;
c) após isto, terá uma janela de 5 segundos para largar o botão. Após este procedi-
mento, poderá ver alternadamente “m" e “ft“; e
d) fazer a escolha tocando no botão quando aparecer a escala que pretende utilizar.
Para confirmação, tocar novamente no botão três vezes. Após isto, a escala será
adaptada pela unidade e o CYPRES 2 desligar-se-á.
3.11.3 Se o CYPRES 2 não mostra "m" nem “ft” quando altera a altitude de referência, é
porque se trata de uma versão mais antiga, na qual não é possível trocar as escalas.
3.11.4 Esta alteração será adotada pela unidade até ser efetuado outro procedimento
idêntico para alterar a escala.
3.11.5 Os CYPRES 2 produzidos ou manutenidos após JAN 13 estarão com um novo
procedimento para a mudança de escalas, como será descrito abaixo:
a) ao final da autoverificação (quando o contador chegar a zero), apertar o botão de
ajuste e mantê-lo pressionado;
b) após ser mostrada a quantidade de saltos, o número de série e a próxima manuten-
ção, será mostrada, a atual escala (ft ou m);
c) soltar o botão de ajuste ½ segundo após a atual escala ser mostrada, e pressioná-lo
de novo, imediatamente; e
3-9
EB60-MT-34.408
d) soltar quando o LED desligar e, então, clicar na opção de ft ou m.
3.12 EQUIPAMENTO COM UM OU DOIS PINOS DE FECHAMENTO DO
PARAQUEDAS RESERVA
É idêntico aos modelos de CYPRES 2 Militar.
3.13 SUBSTITUIÇÃO DA UNIDADE DE CORTE
É idêntica aos modelos de CYPRES 2 Militar.
3.14 CÓDIGOS INDICADORES DE ERRO
São idênticos aos modelos de CYPRES 2 Militar, com exceção do erro 7777.
3.15 SALTOS EM MASSA D’ ÀGUA
Procedimentos idênticos aos modelos de CYPRES 2 Militar.
3.16 INSTALAÇÃO
É idêntica aos modelos do CYPRES 2 Militar.
3.17 FONTE DE ALIMENTAÇÃO
É idêntica aos modelos do CYPRES 2 Militar.
3.18 NOTAS IMPORTANTES
3.18.1 PARA OS MESTRES DE SALTO LIVRE
a.Os CYPRES 2 modelos Student, Expert ou Speed não funcionam enquanto a
aeronave não atingir os 1.500 ft (450 m) acima do local de embarque e 1.500 ft acima da
Zona de Lançamento. No caso do CYPRES 2 Tandem, esta altura é de 3.000 ft (900 m).
b. Nunca descer para uma altitude abaixo da altitude de decolagem.
c. Se o CYPRES 2 foi ajustado para uma Zona de Lançamento com altitude acima da
altitude de decolagem, e essa altitude já foi ultrapassada pela aeronave, nunca voltar a
descer a aeronave abaixo da altitude da Zona de Lançamento.
d. Se o CYPRES 2 foi ajustado para uma Zona de Lançamento com altitude abaixo da
altitude de decolagem, a aeronave não deverá descer abaixo da altitude da Zona de
Lançamento.
e. Uma regra simples: nunca descer abaixo da altitude de decolagem ou da Zona de
Lançamento.
f. Quando se utilizar uma aeronave com capacidade para pressurização, deve-se manter
a cabine aberta quando os motores começarem a funcionar. Deve deixar uma janela,
porta ou rampa aberta algum tempo após a decolagem. Isto serve para garantir que a
pressão da cabine não seja superior à do chão (os altímetros dos paraquedistas nunca
devem descer abaixo de “0").
3-10
EB60-MT-34.408
g. É da responsabilidade do paraquedista informar aos pilotos estas circunstâncias que
podem interferir no correto funcionamento do CYPRES 2. Se eventualmente o piloto não
for capaz de cumprir estes requisitos, ou se após o salto chegar à conclusão que estes
não foram cumpridos, deverá desligar o CYPRES 2 e ligar novamente antes do próximo
salto.
h. O não cumprimento das condições descritas acima poderá resultar em uma ativação
baixa ou não ativação. Logo, não haverá risco se existir uma ativação alta.
i. Portanto:
- nunca voar abaixo da altitude do aeródromo de decolagem;
- tendo como base a altitude de decolagem, voar sempre acima dos 1.500 ft (450 m)
para Student, Expert e Speed. Para Tandem, 3.000 ft (900 m) ; e
- se a referência de altitude foi ajustada, nunca voar abaixo da altitude da Zona de
Lançamento.
Fig 3-13 Utilização em voo
3.18.2 PARA UTILIZADORES
a. O CYPRES 2 não deverá ser usado para parapente, asa delta, nem para
paraquedismo ascensional.
b. O CYPRES 2 não deve ser usado para saltos de base (base jump). Se estiver monta-
do no equipamento, deverá ser desligado.
c. Os CYPRES 2 modelos Student, Expert ou Speed não funcionarão até a aeronave
atingir a altura de 1.500 ft (450m) acima da altura do local de embarque e da Zona de
Lançamento. No caso do CYPRES modelo Tandem, essa altura é de 3.000 ft (900m).
d. A situação de dois velames abertos pode ser provocada pela ativação do CYPRES 2,
se a abertura do paraquedas principal for efetuada a baixa altura.
e. O CYPRES 2 está protegido contra transmissores de sinal a rádio. Foram efetuados
esforços no sentido de proteger o CYPRES 2 dessas ondas de rádio, mas isto não é
100% eficaz. Recomenda-se que se afaste de todos os transmissores fortes. Se tiver
alguma dúvida, não hesitar em contatar o fabricante.
f. A unidade de corte após ser ativada mantém uma alta pressão interior. Nunca tentar
forçar a sua abertura. Entretanto, poderá ser guardada em segurança por tempo
indeterminado se não apresentar danos exteriores.
3-11
EB60-MT-34.408
g. Possuir um piloto da free bag do reserva de qualidade é de máxima importância para
a segurança. Nos sistemas montados com piloto da free bag do reserva interno,
recomenda-se aos utilizadores que se certifiquem que os mesmos estejam de acordo
com os testes efetuados pelo fabricante do CYPRES 2 e pelo fabricante do
equipamento. Normalmente, os equipamentos são fornecidos com estes pilotos. Se tiver
alguma dúvida, não hesite em contatar o fabricante.
3.19 SUPORTE TÉCNICO
É idêntico aos modelos do CYPRES 2 Militar.
3.20 DOBRAGEM DO PARAQUEDAS RESERVA
É idêntica aos modelos do CYPRES 2 Militar.
3.21 VIAGEM DE AVIÃO
Procedimentos idênticos aos modelos do CYPRES 2 Militar.
3.22 DADOS TÉCNICOS
3.22.1 DADOS COMUNS AOS MODELOS EXPERT, TANDEM, E STUDENT
Comprimento, largura e altura da caixa da
unidade de processamento
Aproximadamente 85 x 43 x 32 mm
Comprimento, largura e altura da unidade
de controle
Aproximadamente 65 x 18 x 6,5 mm
Comprimento e diâmetro da unidade de
corte
Aproximadamente 43 x 8 mm
Comprimento do cabo da unidade de corte
(incluindo unidade de corte)
Aproximadamente 500 mm
Temperatura de armazenamento Entre -25°C e +71°C
Pressão de armazenamento 200 até 1.070 hpa (5,906 até 31,597 In.Hg)
Temperatura de funcionamento Entre -20°C e +63°C*
Umidade máxima permitida Até 99,9 % de umidade relativa
Prova d’água
Até 15 minutos a 15 ft de profundidade ou
até 24 horas a 5 ft de profundidade
Ajuste máximo de altitude ±3.000 ft ou ±1.000 m
Limites de funcionamento ao nível do mar -1.500 ft a +26.000 ft (-500 m a +8.000 m)
Período de funcionamento 14 horas desde que é ligado
Fonte de alimentação Garantia vitalícia**
Manutenção 4 e 8 anos após a data de fabricação
Vida útil 12,5 anos após a data de fabricação***
Tab 3-1 Características dos CYPRES em geral
3-12
EB60-MT-34.408
* Este limite não corresponde à temperatura exterior (ambiente), mas à temperatura interior da unidade de
processamento. Mesmo assim, estes limites não importarão até que a unidade de processamento
propriamente dita chegue a essas temperaturas. Na verdade, esses limites raramente serão alcançados
devido ao local obrigatório de instalação do CYPRES no contêiner do paraquedas reserva e às
propriedades isolantes do alojamento da unidade de processamento e do velame do paraquedas.
** Se a manutenção obrigatória for efetuada.
*** Prevista, de acordo com os conhecimentos atuais.
3.22.2 DADOS ESPECIAIS PARA O CYPRES EXPERT
Comprimento do cabo da unidade de controle Aproximadamente 650 mm
Volume Aproximadamente 139 cm³
Peso Aproximadamente 188 g
Altura de ativação Aproximadamente 750 – 130 ft (225 – 40 m)
Velocidade de ativação Aproximadamente > 78 mph (35 m/s)
Tab 3-2 Características dos CYPRES Expert
3.22.3 DADOS ESPECIAIS PARA O CYPRES TANDEM
Comprimento do cabo da unidade de
controle
Aproximadamente 650 mm
Volume Aproximadamente 139 cm³
Peso Aproximadamente 188 g
Altura de ativação Aproximadamente 1.900 a 130 ft (580 a 40 m)
Velocidade de ativação Aproximadamente > 78 mph (35 m/s)
Tab 3-3 Características dos CYPRES Tandem
3.22.4 DADOS ESPECIAIS PARA O CYPRES STUDENT
Comprimento do cabo da unidade de controle Aproximadamente 1.000 mm
Volume Aproximadamente 144 cm³
Peso Aproximadamente 205 g
Altura de ativação
Aproximadamente 1.000 ou 750 a 130 ft
(aproximadamente 300 ou 225 a 40 m)
Velocidade de ativação Aproximadamente > 29 mph (13 m/s)
Tab 3-4 Características dos CYPRES Student
3.22.5 DADOS ESPECIAIS PARA O CYPRES SPEED
Comprimento do cabo da unidade de controle Aproximadamente 650 mm
Volume Aproximadamente 139 cm³
Peso Aproximadamente 188 g
Altura de ativação Aproximadamente 750 a 330 ft (225 a 100 m)
Velocidade de ativação Aproximadamente > 96 mph (43 m/s)
Tab 3-5 Características dos CYPRES Speed
3.23 GARANTIA
É idêntica aos modelos do CYPRES 2 Militar.
3-13
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-MT-34.408
LISTA DE DISTRIBUIÇÃO
1. ÓRGÃOS INTERNOS EXEMPLARES
DECEx:
- Asse Dout ....................................................................... 01
- DET Mil ........................................................................... 01
2. ÓRGÃOS EXTERNOS
- Brigada de Infantaria Pára-quedista................................. 01
- Comando de Operações Especiais.................................. 01
EB60-MT-34.408
COMANDO DO EXÉRCITO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO
Rio de Janeiro, RJ, 05 de janeiro de 2018
http://www.doutrina.decex.eb.mil.br

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Manual Técnico de Dispositivos de Abertura Automática (EB60-MT-34.408)

  • 1.
  • 3. EB60-MT-34.408 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO MANUAL TÉCNICO DE DISPOSITIVOS DE ABERTURA AUTOMÁTICA 1ª Edição 2017
  • 4. Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Manual Técnico de Dispositivos de Abertura Automática (EB60-MT-34.408), 1ª Edição, 2017. 1. Órgão Gestor - DECEx: Gen Bda R1 João Henrique Carvalho de Freitas 2. Órgão Elaborador - CI Pqdt GPB: Cel Cláudio Tavares Casali 3. Órgão Executor - CI Pqdt GPB: Maj José Augusto Bigarelli 2º Sgt Leandro Lourenço de Faria
  • 5. PORTARIA Nr 293/DECEx, de 28 de dezembro de 2017. Aprova o Manual Técnico de Dispositivos de Abertura Automática (EB60-MT-34.408), 1ª Edição, 2017, e dá outra providência. O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO, no uso da delegação de competência conferida pelo Art 44 das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército Nr 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve: Art 1º Aprovar o Manual Técnico de Dispositivos de Abertura Automática (EB60-MT- 34.408), 1ª Edição, 2017, que com esta baixa. Art 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação. Gen Div DÉCIO DOS SANTOS BRASIL Respondendo pela Chefia do Departamento de Educação e Cultura do Exército Publicada no Boletim do Exército Nr 01, de 05 de janeiro de 2018.
  • 7. FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÃO (FRM) NÚMERO DE ORDEM ATO DE APROVAÇÃO PÁGINAS AFETADAS DATA
  • 9. ÍNDICE DE ASSUNTOS CAPÍTULO I –FUNDAMENTOS BÁSICOS Generalidades......................................................................................................... 1-1 CAPÍTULO II – CYPRES 2 MILITAR 2.1 Introdução........................................................................................................... 2-1 2.2 Divisão................................................................................................................ 2-2 2.3 Princípio de Funcionamento............................................................................... 2-2 2.4 Modelos CYPRES 2 Militar................................................................................. 2-3 2.5 CYPRES 2 Militar (1000/35A)............................................................................. 2-4 2.6 CYPRES 2 Militar (1500/35A)............................................................................. 2-4 2.7 CYPRES 2 Militar (1900/35A)............................................................................. 2-4 2.8 CYPRES 2 Militar (2500/29A)............................................................................. 2-4 2.9 Conversão de Modelos....................................................................................... 2-5 2.10 Como Operar o CYPRES 2 Militar...................................................................... 2-5 2.11 Equipamento com um ou dois Pinos de Fechamento do Paraquedas Reserva. 2-8 2.12 Substituição da Unidade de Corte...................................................................... 2-8 2.13 Códigos Indicadores de Erro.............................................................................. 2-9 2.14 Saltos em Massa D’ Àgua................................................................................... 2-10 2.15 Instalação............................................................................................................ 2-12 2.16 Fonte de Alimentação......................................................................................... 2-14 2.17 Notas Importantes............................................................................................... 2-14 2.18 Suporte Técnico.................................................................................................. 2-16 2.19 Dobragem do Paraquedas Reserva................................................................... 2-17 2.20 Viagem de Avião................................................................................................. 2-18 2.21 Dados Técnicos.................................................................................................. 2-19 2.22 Garantia.............................................................................................................. 2-20 CAPÍTULO III –CYPRES 2 DESPORTIVO 3.1 Introdução........................................................................................................... 3-1 3.2 Divisão................................................................................................................ 3-1 3.3 Princípio de Funcionamento............................................................................... 3-1 3.4 Modelos CYPRES 2 Desportivo ........................................................................ 3-1 3.5 CYPRES 2 Expert............................................................................................... 3-2 3.6 CYPRES 2 Tandem............................................................................................ 3-2 3.7 CYPRES 2 Student............................................................................................. 3-2 3.8 CYPRES 2 Speed............................................................................................... 3-3 3.9 Conversão de Modelos....................................................................................... 3-4 3.10 Como Operar o CYPRES 2 Desportivo.............................................................. 3-4 3.11 Conversão de Escalas (ft/m)............................................................................... 3-9 3.12 Equipamento com um ou dois Pinos de Fechamento do Paraquedas Reserva. 3-10 3.13 Substituição da Unidade de Corte...................................................................... 3-10 3.14 Códigos Indicadores de Erro.............................................................................. 3-10 3.15 Saltos em Massa D’ Àgua................................................................................... 3-10 3.16 Instalação............................................................................................................ 3-10 3.17 Fonte de Alimentação......................................................................................... 3-10 3.18 Notas Importantes............................................................................................... 3-10 3.19 Suporte Técnico.................................................................................................. 3-12 3.20 Dobragem do Paraquedas Reserva................................................................... 3-12 3.21 Viagem de Avião................................................................................................. 3-12 3.22 Dados Técnicos.................................................................................................. 3-12 3.23 Garantia.............................................................................................................. 3-13
  • 11. EB60-MT-34.408 CAPÍTULO I FUNDAMENTOS BÁSICOS GENERALIDADES Os Dispositivos de Abertura Automática (DAA) são equipamentos responsáveis por comandar o paraquedas do saltador em uma determinada altura. Cada DAA possui uma finalidade: alguns comandam o paraquedas principal e outros comandam o paraquedas reserva. Atualmente, o Exército Brasileiro (EB) utiliza apenas o DAA chamado CYPRES 2 (Cybernetic Parachute Release System ou Sistema Cibernético de Liberação do Paraquedas), portanto, será o único abordado neste Manual Técnico. O CYPRES 2 divide-se em modelos militares e desportivos. Cada um deles será abordado nos próximos capítulos. Antes de iniciar o estudo sobre o CYPRES 2, faz-se necessário o conhecimento de alguns conceitos: a) Altitude: é a distância vertical entre o saltador/aeronave e o nível do mar; b) Altura: é a distância vertical entre o saltador/aeronave e o solo; e c) Pressão atmosférica: é a pressão que o ar da atmosfera exerce sobre a superfície do planeta. Essa pressão pode mudar de acordo com a variação de altitude, ou seja, quanto maior a altitude, menor a pressão e, consequentemente, quanto menor a altitude, maior a pressão exercida pelo ar na superfície terrestre. O altímetro mede a pressão atmosférica e transforma esse resultado em altitude. Ele é constituído por várias cápsulas aneróides, que nada mais são que um fole, semelhante ao da sanfona, extremamente delicado. Quando esse fole é colocado ao nível do mar, a pressão do ar que está dentro dele é igual a do ar que está fora, e ele permanece em equilíbrio, ou seja, marcando altitude zero. A unidade padrão de pressão no Sistema Internacional (SI) é o Pascal (Pa) (1Newton/1m2 ). A pressão média do ar ao nível do mar é 101,325 KPa ou 1.013,25 mb ou 760 mmHg, e o intervalo usual de variação está entre 970 mb e 1.050 mb. Contudo, já mediu-se até 870 mb (no olho do furacão Tip, em 12 OUT 1979) e 1.083,8 mb (em Ágata, na Sibéria, em 31 DEZ 1968, associada a uma massa de ar muito fria). GENERALIDADES 1-1
  • 13. EB60-MT-34.408 CAPÍTULO II CYPRES 2 MILITAR 2.1 INTRODUÇÃO 2.1.1 O CYPRES 2 Militar é um aparelho de notável confiabilidade. Esse DAA pode ser utilizado para qualquer Zona de Lançamento do globo, desde o Mar Morto na Síria, ou no Himalaya na Ásia, ou mesmo para uma Zona de Lançamento virtualmente mais alta, ou mesmo para saltos HAHO (High Altitude High Opening – salto à grande altitude com comandamento à grande altitude). Devido a esta e outras características, o CYPRES 2 Militar é utilizado pelas Forças Amadas de alguns dos países mais desenvolvidos no mundo. 2.1.2 Comparado com o CYPRES 1, o CYPRES 2 Militar oferece praticamente as mesmas funções e possui ainda as seguintes características: a) unidade à prova d’água a uma profundidade de 5 ft (1,5 m) durante um período máximo de 24 horas, em água doce ou salgada; b) diferentemente do CYPRES 1, o utilizador não precisa fazer qualquer tipo de manutenção no CYPRES 2 (há a manutenção de fábrica, obrigatória a cada 4 anos); c) número de série do aparelho disponível no mostrador sempre que necessite ser consultado; d) data da próxima manutenção disponível no mostrador sempre que necessite ser consultada; e) relembra ao utilizador quando se aproxima a data da próxima manutenção; f) menor e mais leve; g) robusto. Caixa de fácil manuseio com cantos arredondados e, adicionalmente, à prova d’água; h) janela de envio para manutenção prolongada: seis meses para mais ou para menos, tendo como base o mês de fabricação do dispositivo; i) autoverificação completa em dez segundos; j) para utilizá-lo no modo operacional, bastará inserir o valor da pressão atmosférica da zona de lançamento; k) esse aparelho pode ser ligado entre 200 hpa (aproximadamente 39.000 ft acima do nível do mar) e 1.075 hpa (aproximadamente 1.600 ft abaixo do nível do mar); e l) caso queira saber o Nr de série ou a data da próxima manutenção, bastará inserir no aparelho uma referência de altitude inválida (menos de 200 hpa ou mais de 1.075 hpa). 2.1 INTRODUÇÃO 2.2 DIVISÃO 2.3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 2.4 MODELOS CYPRES 2 MILITAR 2.5 CYPRES 2 MILITAR (1000/35A) 2.6 CYPRES 2 MILITAR (1500/35A) 2.7 CYPRES 2 MILITAR (1900/35A) 2.8 CYPRES 2 MILITAR (2500/29A) 2.9 CONVERSÃO DE MODELOS 2.10 COMO OPERAR O CYPRES 2 MILITAR 2.11 EQUIPAMENTO COM UM OU DOIS PINOS DE FECHAMENTO DO PARAQUEDAS RESERVA 2.12 SUBSTITUIÇÃO DA UNIDADE DE CORTE 2.13 CÓDIGOS INDICADORES DE ERRO 2.14 SALTOS EM MASSA D’ ÀGUA 2.15 INSTALAÇÃO 2.16 FONTE DE ALIMENTAÇÃO 2.17 NOTAS IMPORTANTES 2.18 SUPORTE TÉCNICO 2.19 DOBRAGEM DO PARAQUEDAS RESERVA 2.20 VIAGEM DE AVIÃO 2.21 DADOS TÉCNICOS 2.22 GARANTIA 2-1
  • 14. EB60-MT-34.408 2.2 DIVISÃO Para fins de estudo, o CYPRES 2 divide-se nas seguintes partes: a) Unidade de Controle: é a parte onde o utilizador irá ligar/desligar o CYPRES. Poderá checar os dados referentes àquele dispositivo específico (época prevista para manutenção, número de série, etc), e incluir os dados para a próxima utilização em salto (diferença de pressão (altitude nos modelos desportivos) entre o local onde o CYPRES é ligado e a Zona de Lançamento); Fig 2-1 Unidade de controle b) Unidade de Processamento: é a parte responsável por realizar os cálculos em tempo real da altitude e razão de descida do saltador baseado na pressão atmosférica; e Fig 2-2 Unidade de processamento c) Unidade de Corte (cortador): é a parte responsável por, após receber a informação da unidade de processamento, cortar o loop do paraquedas reserva. Fig 2-3 Unidade de corte 2.3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 2.3.1 Cada vez que o CYPRES 2 é ligado, ele mede a pressão atmosférica diversas vezes em um pequeno período de tempo, e identifica o valor médio da pressão para a altura "zero". Isto acontece durante a autoverificação (self-test). Enquanto está ligado, o CYPRES 2 mede constantemente a pressão atmosférica no chão e faz os ajustes necessários de acordo com as condições meteorológicas. 2-2
  • 15. EB60-MT-34.408 2.3.2 A unidade de processamento contém um microprocessador que mede perma- nentemente a altura e a velocidade de descida de um paraquedista, baseando-se sempre nos valores de pressão atmosférica. Com base na conjugação destes dois fatores e de acordo com critérios pré-definidos, o CYPRES 2 determina que o paraquedista se encontra numa situação de perigo (continua em queda livre a baixa altura) e procede à abertura automática do paraquedas reserva. 2.3.3 O sistema de abertura do paraquedas reserva através do CYPRES é completamente independente do sistema de abertura do próprio paraquedas, porque não puxa o pino de fechamento do paraquedas reserva para fora do loop, mas corta interiormente o próprio loop de fechamento do paraquedas reserva, liberando o piloto da free bag. 2.3.4 O método de corte do loop do paraquedas reserva foi inventado e patenteado por Helmut Cloth, em 1987. Este processo comporta as seguintes vantagens: a) passam a existir dois sistemas de abertura do paraquedas reserva: o punho de comando acionado pelo paraquedista e o CYPRES 2, que corta o loop de fechamento do paraquedas reserva; b) a parte mecânica está reduzida ao movimento do êmbolo da unidade de corte; c) o sistema de ativação está localizado no interior do contêiner do reserva não estando exposto a choques ou outras situações adversas; e Fig 2-4 Diagrama de funcionamento do cortador e) em caso de ativação, o movimento do êmbolo (lâmina) é de aproximadamente 5 mm. A unidade de corte (cortador) é completamente autônoma e especificamente desenvolvi- da para o CYPRES 2. Numa eventual ativação, nada sai da unidade de corte. 2.4 MODELOS CYPRES 2 MILITAR 2.4.1 O CYPRES 2 Militar está disponível nos modelos: 1000/35A, 1500/35A, 1900/35A e 2500/29A. 2.4.2 A diferença entre as versões 1000/35A, 1500/35A e 1900/35A está na altura de ativação. A versão 2500/29A difere em relação à altura de ativação e à ativação em velocidade vertical. 2.4.3 Todas as unidades estão disponíveis para uma ou duas unidades de corte (cortador). A troca poderá ser efetuada em qualquer momento, desconectando-se a unidade velha e conectando a unidade nova. 2-3
  • 16. EB60-MT-34.408 2.5 CYPRES 2 MILITAR (1000/35A) Fig 2-5 CYPRES 1000/35A 2.5.1 1000/35A indica que a unidade está calibrada para ativar a aproximadamente 1.000 ft acima da Zona de Lançamento se a velocidade vertical for superior a aproximadamente 35 m/s (78 mph). 2.5.2 O A indica que, em caso de diferença de altitude entre o local de regulagem do CYPRES 2 e a Zona de Lançamento, esta regulagem deverá ser feita em pressão absoluta (apenas no Modo Operacional). 2.5.3 Este é o modelo padrão de CYPRES 2 Militar. 2.6 CYPRES 2 MILITAR (1500/35A) Fig 2-6 CYPRES 1500/35A 1500/35A indica que a unidade está calibrada para ativar a aproximadamente 1.500 ft acima da Zona de Lançamento se a velocidade vertical for superior a aproximadamente 35 m/s (78 mph). 2.7 CYPRES 2 MILITAR (1900/35A) Fig 2-7 CYPRES 1900/35A 2.7.1 1900/35A indica que a unidade está calibrada para ativar a aproximadamente 1.900 ft acima da Zona de Lançamento se a velocidade vertical for superior a aproximadamente 35 m/s (78 mph). 2.7.2 Este modelo é o CYPRES 2 Militar utilizado nos paraquedas Operacionais Tandem do EB. 2.8 CYPRES 2 MILITAR (2500/29A) Fig 2-8 CYPRES 2500/29A 2-4
  • 17. EB60-MT-34.408 2.8.1 2500/29A indica que a unidade está calibrada para ativar a aproximadamente 2.500 ft acima da Zona de Lançamento se a velocidade vertical for superior a aproximadamente 29 m/s (65 mph). 2.8.2 Este modelo é o CYPRES 2 Militar utilizado com o bundle (fardo). 2.9 CONVERSÃO DE MODELOS O Manual do Utilizador não faz referência sobre a conversão entre os modelos do CYPRES 2 Militar. 2.10 COMO OPERAR O CYPRES 2 MILITAR 2.10.1 UTILIZAÇÃO DO BOTÃO DE COMANDO a. Pressionar o botão de comando com a ponta do dedo. Não deve ser usado, nem a unha, nem outro objeto. A pressão deve ser enérgica e ser aplicada no centro do botão. Deverá familiarizar-se em como ligar e desligar o CYPRES 2 e alterar a pressão da Zona de Lançamento antes da utilização do aparelho. b. Este botão é a única ferramenta para controlar as funções do CYPRES 2 para as necessidades dos paraquedistas. Estas foram reduzidas às seguintes cinco funções: - ligar; - desligar; - aumentar a pressão de referência; - diminuir a pressão de referência; e - visualização do contador de saltos, do Nr de série e da data da próxima manutenção. Fig 2-9 Luz indicando que o botão foi corretamente pressionado 2.10.2 LIGAR/DESLIGAR O CYPRES 2 MILITAR a. Liga-se o CYPRES 2 pressionando o botão de comando quatro vezes. A sequência de ligar o aparelho inicia-se com uma breve pressão (click), bem no centro do botão. Após cerca de um segundo, o LED vermelho acende-se. De imediato, efetua-se novo click. Esta sequência LED/click repetir-se-á mais duas vezes antes do início do funcionamento do CYPRES. Se a pressão no botão (click) não for efetuada no momento exato, o CYPRES ignorará a sua intenção de ligá-lo. Este procedimento foi estudado a fim de evitar ligar o CYPRES inadvertidamente. 2-5
  • 18. EB60-MT-34.408 b. Uma vez ligado, inicia-se o procedimento de autoverificação. Inicialmente, o mostra- dor apresenta o Nr 10, e inicia a contagem decrescente até o 0 (zero). Quando a pressão atmosférica local aparecer no mostrador, o aparelho estará operacional durante as próximas 14 horas. Após passadas estas 14 horas, o aparelho desligar-se-á automatica- mente, podendo também ser desligado a qualquer momento pelo utilizador. Se o proce- dimento de autoverificação não for bem sucedido, um código de erro aparecerá no visor durante cerca de dois segundos, após os quais o aparelho desligar-se-á. O procedi- mento para desligar o aparelho é semelhante ao de ligar (click, luz, click, luz, click, luz, click). Esta sequência evita que o CYPRES possa ser desligado acidentalmente. 2.10.3 USANDO O CYPRES 2 MILITAR NO MODO TREINO a. No Modo Treino, o CYPRES 2 deverá ser ligado no chão antes da decolagem. Nunca deverá ser ligado em voo no avião, helicóptero, balão, etc. Para calibragem do CYPRES, desligá-lo e ligá-lo novamente. A unidade será recalibrada automaticamente para "0" (zero) da nova altitude. b. Quando o aeródromo de partida e a zona de salto estiverem no mesmo local e toda a atividade seja restrita a este local, necessitará somente que se ligue a unidade e poderá ser efetuada qualquer quantidade de saltos durante as próximas 14 horas. Se alguma das seguintes situações acontecer, o CYPRES 2 deverá ser reajustado antes do próximo salto: - se a Zona de Lançamento for perdida e a aterragem for efetuada numa elevação superior a 30 ft (10 m) acima ou abaixo da zona de lançamento ou se na viagem de regresso para a zona de lançamento as elevações de terreno mudarem frequentemente; - o equipamento for transportado de carro/viatura entre dois saltos; e - se o tempo total para efetuar um salto (desde a decolagem até aterragem) exceder a uma hora e meia, o CYPRES 2 funcionará normalmente, mas deverá ser recalibrado novamente após a aterragem. OBSERVAÇÃO: sempre que estiver na dúvida, desligar e ligar o CYPRES 2. 2.10.4 USANDO O CYPRES 2 MILITAR NO MODO OPERACIONAL a. Sempre que pretender pousar numa Zona de Lançamento de elevação diferente da de decolagem, deverá utilizar o seu CYPRES 2 Militar no Modo Operacional. A única informação que o seu CYPRES 2 Militar necessita é a pressão atmosférica da Zona de Lançamento. b. Solicitar esta informação ao piloto, meteorologista ou ao oficial de serviço. Este valor deverá ser programado. c. Para inserir uma determinada pressão no CYPRES 2 Militar, fazer conforme descrito abaixo: - liguar a unidade e durante o quarto click continuar pressionando o botão. Após a autove- rificação, aparecerá o Nr "1.000" (mil); - O "1" alternará com o "0". Largar o botão quando o número escolhido estiver aparecendo (0 ou 1). A escolha aparecerá visível no mostrador; - pressionar novamente o botão. O segundo dígito aparecerá do "0" até ao "9". Largar o botão quando o número escolhido estiver aparecendo (0 a 9). Este número aparecerá visível no mostrador; - repetir o passo acima por mais duas vezes; 2-6
  • 19. EB60-MT-34.408 - caso o operador se engane na escolha do número, terá somente que manter o botão pressionado até aparecer o número novamente (após o "9" aparecer no mostrador, reiniciará automaticamente com o "0".). Após introduzir estes dados, o LED vermelho confirmará a operação, ficando aceso por quatro segundos. No caso de cometer algum erro, poderá reiniciar a programação durante este tempo. Pressionando o botão, poderá verificar e escolher o primeiro dígito que estará alternando. Quando o LED se apagar, estará tudo programado; - o ajuste da pressão manter-se-á no mostrador até a unidade ser desligada. Se existir a necessidade de alterar a sua programação, terá apenas que desligar o CYPRES 2 e ligá- lo novamente; e - se tentar introduzir pressão inferior a 200 hPa (aproximadamente 39.000 ft acima do nível do mar) ou superior a 1.075 hPa (aproximadamente 1.600 ft abaixo do nível do mar), o CYPRES 2 mostrará algumas informações e depois desligar-se-á. O mostrador em branco indica que os ajustes estão fora dos parâmetros específicos. Fig 2-10 Zona de lançamento a 910 hPa 2.10.5 ACESSO À INFORMAÇÃO DA UNIDADE a. O CYPRES 2 possui um fácil acesso à verificação do número de série e da data da próxima manutenção. Para isto, seguir a sequência abaixo: - executar simplesmente uma referência de pressão inválida (menos de 200 hPa ou mais de1.075 hPa); - depois disto, o CYPRES 2 Militar mostrará o seu número de série por 5 segundos (s); e Fig 2-11 Visor com o número de série - em seguida, o mostrador ficará em branco e, após isto, aparecerá o mês e o ano da próxima manutenção durante 5 s. Fig 2-12 Data da próxima manutenção 2-7
  • 20. EB60-MT-34.408 b. Nos CYPRES produzidos ou manutenidos após JAN 13, o acesso às informações da unidade ficou mais fácil: ao término da autoverificação, quando o visor mostrar a pressão local, pressionar o botão e mantê-lo pressionado. Cada informação será mostrada por 5 segundos. c. O contador de saltos conta apenas os saltos no Modo Treino. 2.11 EQUIPAMENTO COM UM OU DOIS PINOS DE FECHAMENTO DO PARAQUEDAS RESERVA Todos os CYPRES 2 podem ser usados em ambos os tipos de equipamento. A ligação da unidade de corte de um pino para a de dois pinos ou vice-versa pode ser efetuada substituindo a unidade de corte atual pela unidade desejada (um pino para dois pinos ou vice-versa) sem a necessidade de abrir a unidade e sem a utilização de qualquer ferramenta. 2.12 SUBSTITUIÇÃO DA UNIDADE DE CORTE 2.12.1 Depois de uma ativação, a unidade de corte deverá ser substituída. Esta atividade deverá ser realizada por um especialista DOMPSA. 2.12.2 Deve-se desligar a unidade de corte. Para isso, segurar o plugue pelas partes de alumínio e puxar para separá-las (macho e fêmea). Efetuar um movimento suave e reto. Não torcer! Fig 2-13 Retirando a unidade de corte 2.12.3 Deve-se, então, ligar a nova unidade de corte. Para isso, segurar o plugue pelas partes de alumínio (macho e fêmea); colocar ambas as partes de frente uma para a outra e inserir o plugue (macho), em um movimento suave e reto, até estar completamente fixo. Não torcer! Fig 2-14 Ligando uma nova unidade de corte 2-8
  • 21. EB60-MT-34.408 2.12.4 É fácil trocar um CYPRES de um pino por um de dois pinos ou vice-versa, bastan- do, apenas, trocar as unidades de corte. Fig 2-15 Unidade de corte de um pino Fig 2-16 Unidade de corte de dois pinos 2.12.5 As unidades de corte do CYPRES 1 (sem plugues com alumínio) podem ser utilizadas no CYPRES 2. Funcionarão corretamente. Porém, a única desvantagem é que não são à prova d’água. As unidades de corte do CYPRES 2 podem, também, ser utilizadas no CYPRES 1. 2.12.6 As unidades de corte são numeradas na manga retrátil que é colocada no cabo. Este número identifica a unidade de corte. Uma lista com os números das unidades de corte e correspondentes datas de fabricação estão disponíveis em www.cypres.cc. 2.12.7 É possível que o plugue da unidade de corte (macho) se separe após uma ativação do CYPRES. Na rara combinação entre esta situação e um pouso na água, o plugue (fêmea) tem que ser bem seco antes de voltar a ser usado. Esta operação deve ser efetuada com um pano seco sobre uma superfície lisa. Após limpar todos os resíduos de água, deixar o CYPRES numa zona seca por pelo menos 24 horas. Depois de ter a certeza que está completamente seco, colocar o plugue (macho) da nova unidade de corte. 2.12.8 Usar sempre uma unidade de corte de um pino em equipamentos de 1 (um) pino e unidade de corte de dois pinos em equipamentos de dois pinos. 2.12.9 Não utilizar unidades de corte fora do prazo de utilização. 2.12.10 As unidades de corte também necessitam de manutenção de quatro em quatro anos. Enviar para o fabricante as unidades de corte com mais de quatro anos (não necessitam estar ligadas ao CYPRES 2 durante a manutenção), para inspeção antes de serem usadas, sem custos adicionais. 2.13 CÓDIGOS INDICADORES DE ERRO 2.13.1 Se algum erro for detectado durante a autoverificação, o CYPRES 2 mostra um código numérico durante cerca de dois segundos, desligando-se depois. 2-9
  • 22. EB60-MT-34.408 2.13.2 DESCRIÇÃO DOS CÓDIGOS DE ERRO: a) 1111 ou 2222: as ligações de um ou dois cabos da unidade de corte não estão corre- tamente ligadas. Poderá também ser um cabo partido ou a unidade de corte foi ativada; b) 3333: excessivas variações na pressão atmosférica durante a autoverificação. O CYPRES é incapaz de obter valores constantes de pressão para a altitude zero. A possível razão para isto acontecer é ligar o CYPRES 2 em um automóvel/viatura em movimento, em um elevador ou em uma aeronave em voo; c) este código de erro (3333) poderá acontecer algumas vezes. Deve-se, então, iniciar o procedimento de ligar/desligar o CYPRES 2 até que apareça no visor o "0", estando, portanto, em condições para ser usado no paraquedismo; d) 7777: indica uma condição de bateria fraca. Deve-se contatar o fabricante antes do próximo uso; e) se, eventualmente, aparecer outro código de erro no visor, ou se o aparelho se desli- gar e não conseguir ligá-lo novamente, deve-se contatar o fabricante. Deve-se registrar o número de código de erro. 2.13.3 Nos CYPRES 2 produzidos ou manutenidos após JAN 13, podem ocorrer três outros tipos de erros: P do (power down), CHS (checksum error) e PSE (pressure sensor error). Se qualquer um desses erros ocorrer, a unidade irá mostrar e desligar-se-á. Esse procedimento ocorrerá em todas as tentativas de ligar o CYPRES. Deve-se parar de utilizar a unidade e enviá-la para manutenção. 2.14 SALTOS EM MASSA D’ ÀGUA 2.14.1 O CYPRES 2 foi concebido para permitir efetuar saltos na água sem ser necessário remover a unidade. O CYPRES 2 é à prova d’água até à profundidade de 5 ft (1,5 m) durante um período máximo de 24 horas. Isto é conseguido porque todos os componentes são acondicionados em compartimentos herméticos e há a existência do filtro instalado na unidade de processamento. Este filtro além de deixar passar a pressão atmosférica, não deixa que a água entre no aparelho. Desde que não exista contato do filtro com a água, nunca será necessário trocar o mesmo. Se entrar água no filtro, a unidade deve ser desligada, retirada do contêiner e o filtro substituído antes de ser usado novamente. O CYPRES 2 é fornecido com um filtro sobressalente para esse efeito, bem como a ferramenta específica (removedor do filtro do CYPRES), necessária para efetuar a operação. 2.14.2 A substituição do filtro pode ser efetuada pelo especialista DOMPSA. Após o contato com a água, o equipamento deverá ser seco de acordo com as instruções do fabricante. Só depois de completamente seco é que o CYPRES 2 deverá ser instalado novamente. 2.14.3 SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO a.Remoção do filtro: - desligar o aparelho; - segurar o removedor do filtro do CYPRES pela parte sem ranhuras e empurrar reto (sem inclinar) ao redor do filtro até à posição de parar; - agarrar firmemente o filtro que será substituído, rodando no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e retirá-lo; 2-10
  • 23. EB60-MT-34.408 - se houver água na caixa (por trás do filtro), secar com um pano; - remover o filtro antigo do removedor de filtro, empurrando com o dedo; e - descartar o filtro antigo. Fig 2-17 Removedor do filtro do CYPRES Fig 2-18 Filtro do CYPRES Fig 2-19 Utilização do removedor do filtro do CYPRES b) Instalação do filtro: - colocar o novo filtro, com a legenda para dentro, no removedor até a marca de stop, mais uma vez sem inclinar; - segurar o removedor pela parte que não tem ranhuras e inserí-lo gentilmente na unida- de de processamento sem torcer; - girar o removedor no sentido dos ponteiros do relógio; no início, notar-se-á alguma resistência; continuar a girar até que o filtro escorregue do removedor (o filtro para de rodar, mas o removedor continua); - retirar o removedor puxando-o para trás, sem inclinar; e - não usar outras ferramentas. 2-11
  • 24. EB60-MT-34.408 Fig 2-20 Correta introdução do filtro no removedor Fig 2-21 Correta introdução do removedor com o filtro na unidade de processamento 2.15 INSTALAÇÃO 2.15.1 Desde 1994, o fabricante do CYPRES fornece aos fabricantes de equipamentos todos os componentes necessários para estes serem vendidos já preparados para a instalação do CYPRES 2. Este ajuste só é efetuado para o CYPRES e não pode ser usado com outros DAA. 2.15.2 Adicionalmente, o fabricante disponibiliza manuais de instruções para a instalação do CYPRES em equipamentos mais antigos. Todos os representantes de CYPRES possuem a documentação necessária para uma correta instalação. 2.15.3 O CYPRES 2 pode ser instalado por especialistas DOMPSA em equipamentos com pré-instalação do mesmo. 2.15.4 DICAS DE INSTALAÇÃO: a) é necessário colocar a unidade de processamento dentro do alojamento, de maneira que os cabos fiquem retos e no fundo da mesma; b) os cabos da unidade de controle e da unidade de corte devem ser instalados sem torção; c) o excesso de cabo será colocado no lado direito do alojamento situado abaixo da aba de fechamento com velcro; d) os excessos de cabos devem ser colocados em círculos para evitar torções. e) deve-se sempre evitar puxar, torcer ou dobrar os cabos; 2-12
  • 25. EB60-MT-34.408 f) a remoção do CYPRES 2 pode ser realizada pelo especialista DOMPSA sem proble- mas. Não se deve puxar pelos cabos; aconselha-se empurrar as unidades de processamento, de controle e de corte para fora dos seus alojamentos de proteção; g) a figura abaixo mostra a correta instalação da unidade de processamento; Fig 2-22 Correta instalação da unidade de processamento h) a figura abaixo mostra a instalação de maneira errada. Os erros são: - os cabos não estão posicionados em baixo; - a unidade foi inserida de cabeça para baixo; - o cabo mais fino está sobre o cabo mais grosso; e - o cabo está dobrado; Fig 2-23 Instalação errada da unidade de processamento i) a unidade de corte deve ser posicionada logo abaixo da aba inferior, conforme as figuras abaixo: Fig 2-24 e 2-25 Instalação da unidade de corte 2-13
  • 26. EB60-MT-34.408 j) a unidade de controle, normalmente, fica na parte superior do contêiner do paraquedas reserva. Em alguns casos, é necessário levantar a aba protetora do pino de fechamento para conseguir visualizá-la. Em alguns equipamentos, o alojamento da unidade de processamento fica próximo ao tirante de adaptação do peito. Fig 2-26 Unidade de controle em seu alojamento 2.16 FONTE DE ALIMENTAÇÃO 2.16.1 Não é necessária qualquer atenção com o fornecimento de energia do CYPRES 2. O aparelho é construído para que as baterias durem desde a data da sua fabricação até à data da 1ª manutenção e desta até à 2ª, e, finalmente, desta, até o fim da sua vida útil, não dependendo do número de saltos efetuados. 2.16.2 Se o CYPRES 2 deixar de funcionar por falta de energia antes da data de manutenção, o fabricante resolverá o problema com a máxima prioridade. 2.17 NOTAS IMPORTANTES 2.17.1 PARA OS MESTRES DE SALTO LIVRE a. Quando se utiliza o CYPRES 2 Militar sem ajuste de altitude (no Modo Treino), terá que ser levado em consideração os seguintes pontos: - os modelos de CYPRES 2 Militar não funcionam enquanto a aeronave não atingir os 1.500 ft (450 m) acima do local de embarque e 1.500 ft acima da Zona de Lançamento; - nunca descer a uma altitude abaixo da altitude de decolagem; e - quando se utiliza uma aeronave com capacidade para pressurização, deve manter a cabine aberta quando os motores começarem a funcionar. Deve deixar uma janela, porta ou rampa aberta algum tempo após a decolagem. b. Isto serve para garantir que a pressão da cabine não seja superior à do chão (os altímetros dos paraquedistas nunca devem descer abaixo de "0"). c. Sempre ficar abaixo da velocidade vertical de ativação dentro da janela de ativação (6.900 ft/min ou 5.700 ft/min para o 2500/29/A CYPRES) se estiver dentro da aeronave na sua descida. 2-14
  • 27. EB60-MT-34.408 Fig 2-27 Utilização do CYPRES 2.17.2 PARA UTILIZADORES a. O CYPRES 2 Militar não deverá ser utilizado para parapente, asa-delta, nem para paraquedismo ascensional. b. O CYPRES 2 Militar não deve ser usado para saltos de base (base jump). Se estiver montado no equipamento, deverá ser desligado. c. Para ter a certeza que o CYPRES 2 Militar está ligado quando se utiliza o Modo Treino, deverá voar pelo menos 1.500 ft acima da altitude de ativação programada (especificações exatas disponíveis pelo fabricante). O CYPRES 2 Militar estará sempre ligado quando for usado o Modo Operacional. d. A situação de dois velames abertos pode ser provocada pela ativação do CYPRES 2 Militar, se a abertura do paraquedas principal for efetuada a baixa altura. e. O CYPRES 2 Militar está protegido contra transmissores de sinal a rádio. Foram efetuados esforços no sentido de proteger o CYPRES 2 Militar dessas ondas de rádio, mas isto não é 100% eficaz. Recomenda-se que se afaste de todos os transmissores fortes. Se tiver alguma dúvida, não hesite em contatar o fabricante. f. A unidade de corte, após ser ativada, mantém uma alta pressão interior. Nunca tentar forçar a sua abertura. Entretanto, poderá ser guardada em segurança por tempo indeterminado se não apresentar danos exteriores. g. Possuir um piloto de qualidade free bag do reserva é de máxima importância para a sua segurança. Nos sistemas montados com piloto da free bag do reserva interno, recomenda-se aos utilizadores que se certifiquem de que os mesmos estejam de acordo com os testes efetuados pelo fabricante do equipamento. Normalmente, os equipamen- tos são fornecidos com estes pilotos. Se tiver alguma dúvida, não hesitar em contactar o fabricante. -Nunca voar abaixo da altitude de decolagem -Sempre ir a pelo menos ft acima da altitude de ativação Mini 1500 pés NÃO! 2-15
  • 28. EB60-MT-34.408 2.18 SUPORTE TÉCNICO 2.18.1 A extrema confiabilidade do CYPRES 2 depende de quatro fatores: a) o uso cuidadoso de componentes aprovados; b) procedimentos de fábrica extremamente detalhados; c) controle permanente de qualidade sobre todo o processo de fabricação; e d) manutenção periódica. 2.18.2 Aos quatro e oito anos após a data de fabricação do aparelho, é necessário proceder à sua manutenção de acordo com as normas do fabricante. Existem quatro principais razões para esta manutenção: a) desvios entre valores nominais e atuais são corrigidos para valores ideais. Todos os detalhes são observados, sendo comum efetuar alguns tratamentos "cosméticos" nos aparelhos; b) a condição técnica de cada unidade é analisada. O fato de uma grande percentagem de aparelhos serem analisados para manutenção periódica permite retirar dados estatísticos e prever possíveis problemas numa fase muito primária. Outra vantagem consiste em efetuar modificações nos aparelhos durante a manutenção periódica; c) a experiência mostra que durante o período de quatro anos, muitas modificações e inovações são conseguidas. Só será possível efetuar estas atualizações durante a manu- tenção. Estas atualizações podem ter como base inovações técnicas, experiência na uti- lização e fabricação, ou até inovações no nível do próprio desporto, como, por exemplo, novas disciplinas, estando o fabricante atento e tomando em consideração este fato; e d) a principal razão da manutenção periódica é o ajuste individual de cada aparelho para os próximos quatro anos. Nenhum aparelho é enviado ao remetente sem ter atingido o mais alto nível de confiança na sua operacionalidade para os próximos quatro anos. 2.18.3 A manutenção deve ser efetuada aos quatro e oito anos a contar da data de fabricação. Deverá efetuar-se entre seis meses antes até seis meses depois do mês de fabricação. 2.18.4 Não existem vantagens em atrasar as datas das manutenções. Isto não diminui os custos nem aumenta o tempo de vida útil do aparelho. A manutenção poderá ser efetuada num intervalo de 13 meses. Seria vantajoso enviar o aparelho o mais breve possível, ou mesmo antes do início da próxima época de atividade. 2.18.5 Em virtude do fabricante já ter efetuado mais de 90.000 manutenções, com alterações efetuadas no CYPRES 2, existe a possibilidade de extensão dessa janela de 13 meses no CYPRES 2. Esta janela dará uma maior liberdade de escolha do momento ideal para enviar o aparelho para manutenção. 2.18.6 A qualquer momento, poderá ser verificada a data da próxima manutenção, bastando para isso ligar o aparelho e, quando aparecer a pressão local (“0” seta para baixo nos modelos desportivos), imediatamente, pressionar e manter pressionado o botão até aparecer no visor next maint. em mês/ano (próxima manutenção). Se a data da unidade se situar seis meses antes da manutenção, esta aparecerá automaticamente sempre no fim da autoverificação; se situar seis meses depois, aparecerá no visor as palavras next maint. now (próxima manutenção. já) Todas as datas são só para relembrar. 2-16
  • 29. EB60-MT-34.408 2.18.7 Escolher uma data entre os 13 meses para um conveniente desempenho de manutenção. De acordo com a experiência do fabricante, os números de manutenções aumentam entre fevereiro e maio. Por este fato, são mais demoradas. 2.18.8 Para um serviço mais rápido, sugere-se que enviar os aparelhos entre os meses de junho e janeiro. 2.18.9 Após a manutenção do 8º ano, o CYPRES 2 poderá ser usado até ao fim da sua vida útil. Espera-se que a vida útil do CYPRES 2 seja de 12 anos a contar da data de fabricação. 2.18.10 Para efetuar as manutenções, deve-se contatar o representante do CYPRES 2. Poderá, também, contatar o fabricante para saber o contato do representante mais próximo. 2.19 DOBRAGEM DO PARAQUEDAS RESERVA 2.19.1 As descrições seguintes são apenas recomendações. As instruções detalhadas para especialistas DOMPSA poderão ser consultadas nas publicações especiais do CYPRES ("Rigger’s guide for installation e CYPRES packer’s checklist"). 2.19.2 Informações gerais: verificar os ilhoses das abas do invólucro do reserva em cada dobragem. Se estes tiverem "rebarbas" ou "quinas vivas", destruirão qualquer loop. Substituí-los imediatamente. Na montagem do CYPRES, usar, unicamente, loops e "ajudas" originais fornecidos pelo fabricante, bem como os discos "sorriso" para fixar o loop. Mesmo que o equipamento não tenha CYPRES, um loop CYPRES aumentará a segurança. LOR-loops para equipamentos da Parachute de France são fornecidos unicamente pela Parachute de France ou seus representantes. Os loops não ajustáveis que são montados em equipamentos de piloto da free bag do paraquedas reserva inter- no deverão ser substituídos em cada dobragem. Os ciclos de dobragem de reservas estão cada vez mais longos. Isto diminui a sua segurança. Após fixar o loop à anilha CYPRES, deverá impregnar com silicone CYPRES os primeiros quatro centímetros do mesmo. Os loops CYPRES fornecidos pelo fabricante já estão impregnados com silicone. 2.19.3 Com um pino Pop Top: verificar, cuidadosamente, o loop, e, se necessário, substituí-lo. Nos loops ajustáveis (running loops) não se usa o silicone. O ajustamento não se manterá fixo. 2.19.4 Com dois pinos Pop Top: desde 1991, o fabricante fornece os running loop para equipamentos de dois pinos Pop Top. A característica do running loop é que, mesmo que puxe só um dos dois pinos, o piloto da free bag do paraquedas reserva será liberado. Certificar-se que tenha um running loop instalado. Estes loops deverão ser impregnados com silicone, estando disponíveis no fabricante sem custos. 2.19.5 Em todos os loops, incluindo os running loops e os quick loops, deverá ser utilizado material original CYPRES para fabricação de loops. 2-17
  • 30. EB60-MT-34.408 2.19.6 Tópicos para especialistas DOMPSA: o "Pacote do dobrador" está disponível nos representantes do CYPRES 2. Este "pacote" contém muitas informações que facilitarão o trabalho: rolo de 50 m de material de loops, agulhas finger trapping, anilhas, pinos temporários, silicone, guia do utilizador e checklist do dobrador com informações detalhadas de montagem em equipamentos mais antigos, tópicos para dobrar equipa- mentos com CYPRES 2, etc. 2.19.7 Informações adicionais de montagem do CYPRES 2 e de dobragem de equipamentos com CYPRES 2 poderão ser encontrados em www.cypres.cc . 2.19.8 Loop do CYPRES 2: este loop é extremamente flexível e deslizante, com resistência de 450 lb e diâmetro de 1,8 mm. Fig 2-28 Loop do CYPRES 2.19.9 Disco do CYPRES 2: este disco não possui cantos e é mínimo o deslize do loop. Fig 2-29 Disco do CYPRES (sorriso) 2.20 VIAGEM DE AVIÃO 2.20.1 Um equipamento com CYPRES 2 pode ser transportado em aviões de carga ou de passageiros sem limitações. Todos os seus componentes (técnicas de medição, eletrônica, baterias, unidades de corte e de controle, plugues, cabos e caixas), bem como todo o sistema, foram aprovados pelo USDOT (United States Department Of Transportation – Departamento de Transporte dos Estados Unidos) e outras entidades do mundo, não estando sujeitos a qualquer regulamentação especial de transporte. 2-18
  • 31. EB60-MT-34.408 2.20.2 Devido ao tamanho de todo o equipamento, recomenda-se que seja transportado no compartimento de carga, evitando o seu transporte como bagagem de mão dentro da cabine de passageiros. Em caso de dúvida ou de ser questionado pelas entidades de segurança dos aeroportos, mostrar-lhes o cartão que acompanha o manual do fabricante. Esse cartão mostra um "raio X" de um equipamento completo com CYPRES 2. Dependendo do modelo do equipamento, o "raio X" poderá variar. Fig 2-30 Raio X de um paraquedas utilizando o CYPRES 2.21 DADOS TÉCNICOS Comprimento, largura e altura da unidade de processamento. Aproximadamente, 85 x 43 x 32 mm Comprimento, largura e altura da unidade de controle Aproximadamente, 65 x 18 x 6.5 mm Comprimento e diâmetro da unidade de corte Aproximadamente, 43 x 8.0 mm Comprimento do cabo da unidade de controle Aproximadamente, 1.200 mm Comprimento do cabo da unidade de corte Aproximadamente, 500 mm Volume Aproximadamente, 150 cm³ Peso Aproximadamente, 210 gramas Temperatura de armazenamento Entre + 71°C e - 50°C Pressão de armazenamento Entre 200 e 1.075 hpa ( 5,906 e 31,745 In.Hg) Temperatura de funcionamento Entre + 63°C e - 32°C * Umidade máxima permitida Até 99,9 % de umidade relativa Resistência à água Até 15 minutos a 15 ft de profundidade ou até 24 horas a 5 ft de profundidade Limite de ajuste de altitude 200 a 1.075 hPa ( 5,906 a 31,745 In.Hg) Limite operacional ao nível do mar Entre – 1.600 ft e + 65.500 ft Período de funcionamento 14 horas Fonte de alimentação Vitalícia** Manutenção 4 e 8 anos após a data de fabricação Vida útil 12 anos após a data de fabricação*** Tab 2-1 Dados técnicos para todos os CYPRES 2 Militar 2-19
  • 32. EB60-MT-34.408 * Este limite não corresponde à temperatura exterior (ambiente), mas à temperatura interior da unidade de processamento. Mesmo assim, estes limites não importarão até que a unidade de processamento propriamente dita chegue a essas temperaturas. Na verdade, esses limites raramente serão alcançados devido ao local obrigatório de instalação do CYPRES 2 Militar no contêiner do reserva, e das propriedades isolantes do alojamento da unidade de processamento e do velame do paraquedas. ** Se a manutenção obrigatória for efetuada. *** Prevista, de acordo com os conhecimentos atuais. Altitude de ativação Aproximadamente, 1.000 ft Velocidade de ativação Aproximadamente, 35 m/s ao nível do mar Tab 2-2 Dados específicos para o CYPRES 1000/35A Altitude de ativação Aproximadamente, 1.500 ft Velocidade de ativação Aproximadamente, 35 m/s ao nível do mar Tab 2-3 Dados específicos para o CYPRES 1500/35A Altitude de ativação Aproximadamente, 1.900 ft Velocidade de ativação Aproximadamente, 35 m/s ao nível do mar Tab 2-4 Dados específicos para o CYPRES 1900/35A Altitude de ativação Aproximadamente, 2.500 ft Velocidade de ativação Aproximadamente, 29 m/s ao nível do mar Tab 2-5 Dados específicos para o CYPRES 2500/29A 2.22 GARANTIA 2.22.1 Todos os defeitos técnicos detectados durante os primeiros dois anos após a data de fabricação serão reparados pelo fabricante sem custos. 2.22.2 O fabricante reserva o direito de decidir se o aparelho é reparado ou substituído. Nem a reparação nem a substituição do aparelho alteram a garantia original pelo período de dois anos após a data de fabricação do aparelho inicial. 2.22.3 Quando um CYPRES 2 é enviado ao fabricante ou centro de serviço, deve ser embalado na sua caixa original ou em uma caixa de características idênticas. 2.22.4 Não serão aceitas reclamações se o aparelho sofrer danos causados pela sua deficiente embalagem, se for aberta por pessoal não autorizado, ou se qualquer unidade do aparelho for violada. 2.22.5 Após o término do tempo de vida, o CYPRES usado poderá ser enviado ao seu revendedor para o correto descarte e receber créditos para a aquisição de novos CYPRES. 2-20
  • 33. EB60-MT-34.408 CAPÍTULO III CYPRES 2 DESPORTIVO 3.1 INTRODUÇÃO 3.1.1 Na família dos DAA, o CYPRES foi construído com uma notável confia- bilidade. Até a data, de aprovação deste manual, a produção de CYPRES 1, que terminou no verão de 2003, salvou a vida de mais de 1.000 paraquedistas, sem uma única ativação prematura. 3.1.2 O CYPRES 2 combina a qualidade e confiabilidade com a realização de novas tecnologias descobertas durante os últimos 12 anos de contínua procura e aperfeiçoamento. 3.1.3 Comparado ao CYPRES 1, o CYPRES 2 oferece um número adicio- nal de funções e todas as caracterís- ticas existentes no CYPRES 2 Militar, com exceção de que: a) permite trocar a escala de “m“ para “ft“ ou vice-versa; b) permite ajustes de 3.000 ft/1.000 m para mais ou para menos; c) permite a conversão entre cada modelo (Expert, Student, Tandem e Speed); d) não permite ser ligado em voo; e e) não possui o Modo Operacional. 3.2 DIVISÃO É idêntica aos modelos de CYPRES 2 Militar. 3.3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO É idêntico aos modelos de CYPRES 2 Militar. 3.4 MODELOS CYPRES 2 DESPORTIVO O CYPRES 2 está disponível em quatro modelos para saltos desportivos: CYPRES 2 Expert; CYPRES 2 Tandem, CYPRES 2 Student e CYPRES 2 Speed. OBSERVAÇÃO: atualmente, há um novo CYPRES 2 chamado Changeable Mode. Este CYPRES pode ser convertido pelo usuário para qualquer um dos quatro modelos citados. O Exército Brasileiro ainda não adquiriu este modelo. 3.1 INTRODUÇÃO 3.2 DIVISÃO 3.3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 3.4 MODELOS CYPRES 2 DESPORTIVO 3.5 CYPRES 2 EXPERT 3.6 CYPRES 2 TANDEM 3.7 CYPRES 2 STUDENT 3.8 CYPRES 2 SPEED 3.9 CONVERSÃO DE MODELOS 3.10 COMO OPERAR O CYPRES 2 DESPORTIVO 3.11 CONVERSÃO DE ESCALAS (ft/m) 3.12 EQUIPAMENTO COM UM OU DOIS PINOS DE FECHAMENTO DO PARAQUEDAS RESERVA 3.13 SUBSTITUIÇÃO DA UNIDADE DE CORTE 3.14 CÓDIGOS INDICADORES DE ERRO 3.15 SALTOS EM MASSA D’ ÁGUA 3.16 INSTALAÇÃO 3.17 FONTE DE ALIMENTAÇÃO 3.18 NOTAS IMPORTANTES 3.19 SUPORTE TÉCNICO 3.20 DOBRAGEM DO PARAQUEDAS RESERVA 3.21 VIAGEM DE AVIÃO 3.22 DADOS TÉCNICOS 3.23 GARANTIA 3-1
  • 34. EB60-MT-34.408 3.5 CYPRES 2 EXPERT Fig 3-1 CYPRES 2 Expert O CYPRES 2 Expert pode ser reconhecido pelo botão vermelho da unidade de controle. Este modelo aciona a unidade de corte quando a velocidade de descida for superior a 78 mph (35 m/s) a uma altura aproximada de 750 ft (Aprx 225 m) acima do nível do solo . No entanto, no caso de uma desconexão do paraquedas principal abaixo de 750 ft (inferior a 225 m), o CYPRES 2 atuará até a altura mínima de 130 ft (40m) acima do nível do solo. Entretanto, a ativação não irá ocorrer se não houver velocidade suficiente. Abaixo desta altura (130 ft), o CYPRES 2 não será acionado, pois não seria mais útil. 3.6 CYPRES 2 TANDEM Fig 3-2 CYPRES 2 Tandem 3.6.1 O CYPRES 2 Tandem pode ser reconhecido pelo botão azul da unidade de controle com a palavra Tandem impressa. Este modelo aciona a unidade de corte quando a velocidade de descida for superior a 78 mph (35 m/s) a uma altura aproximada de 1.900 ft (Aprx. 570 m) acima do nível do solo. 3.6.2 Como no modelo CYPRES 2 Expert, o CYPRES 2 Tandem não atuará abaixo dos 130 ft (40m) acima do nível do solo. No entanto, a ativação não irá ocorrer se não houver velocidade suficiente. 3.7 CYPRES 2 STUDENT Fig 3-3 CYPRES 2 Student 3.7.1 O CYPRES 2 Student pode ser reconhecido pelo botão amarelo da unidade de controle com a palavra Student impressa. Este modelo aciona a unidade de corte quando a velocidade de descida for superior a 29 mph (13 m/s). A ativação do dispositivo é efetuada a duas alturas diferentes de acordo com a velocidade de descida. 3-2
  • 35. EB60-MT-34.408 3.7.2 Se a velocidade de descida corresponder à de queda livre, o CYPRES 2 Student atuará aproximadamente aos 750 ft (225 m) tal como a versão Expert; se a velocidade de descida for mais lenta que a de queda livre, porém mais rápida do que 29 mph (13 m/s), o CYPRES Student acionará a unidade de corte, aproximadamente, a 1.000 ft (300 m) acima do nível do solo. Esse disparo a uma velocidade de descida mais baixa destina-se a situações de mau funcionamento do paraquedas principal. A altura de acionamento foi pensada de forma a permitir que o aluno tenha mais tempo para preparar o seu pouso com o máximo de segurança. 3.7.3 Como nos outros modelos de CYPRES 2 desportivo, o CYPRES 2 Student não atuará abaixo dos 130 ft (40m) acima do nível do solo. 3.7.4 É necessário ter atenção, pois a velocidade vertical poderá exceder as 29 mph (13 m/s) com um velame completamente aberto. 3.7.5 Caso a aeronave efetue uma descida com alunos a bordo, deve-se desligar o CYPRES Student antes de atingir os 1.500 ft de altura. Se isto não for possível, a velocidade de descida da aeronave não deverá exceder a 1.500 ft/min abaixo dos 1.500 ft do solo. Deve-se fechar todas as portas. 3.8 CYPRES 2 SPEED Fig 3-4 CYPRES 2 Speed 3.8.1 Este modelo pode ser reconhecido pelo botão vermelho com a impressão em branco de Speed na unidade de controle. 3.8.2 A unidade de corte atuará quando for detectada a velocidade de descida superior a 96 mph (Aprx 43 m/s), a uma altura inferior a 750 ft (225 m) acima do solo. 3.8.3 Ao contrário dos outros modelos de CYPRES 2 desportivos, o CYPRES 2 Speed não atuará abaixo dos 330 ft (100 m) do solo. 3.8.4 Esse aparelho é destinado a saltadores muito experientes, que praticam manobras super-radicais com velames radicais extremos, com áreas de 100 ft² ou menos, tendo em vista que a alta velocidade de ativação (aproximadamente 86% da velocidade de queda livre) mais a característica de cessar a operacionalidade abaixo dos 330 ft de altura são específicas para este tipo de salto. 3.8.5 O CYPRES 2 Speed está destinado a ativar com confiança na situação de queda livre. Para algumas atividades, esse DAA pode não ser satisfatório. Ex: o CYPRES 2 Expert poderá não ativar durante um salto onde ocorra uma pane com velame aberto, porque nestas situações a velocidade vertical tem que exceder a 35 m/s (aproximadamente 70% da velocidade de queda livre). Será muito mais difícil, ainda, se 3-3
  • 36. EB60-MT-34.408 estiver com o CYPRES Speed, em que a velocidade vertical tem que exceder a 43 m/s. Poderá haver outras situações. 3.8.6 Os 35 m/s de velocidade vertical requerido para ativação do CYPRES Expert não foi alcançado com o velame aberto por toda a comunidade de paraquedismo por décadas. Mesmo depois da introdução de velames extremamente radicais de 100 ft² ou menos, levou anos para saltadores radicais da melhor classe desenvolverem habilidades para ultrapassarem esta velocidade vertical. Hoje, parece que a única forma de ser tão rápido é executar múltiplos giros de 360º. Estando com velame aberto nesta velocidade vertical abaixo de 1.000 ft, realmente, aumenta as chances de risco. Importante levar em conta todos estes fatos e o bom senso antes de escolher o CYPRES 2 Speed. 3.8.7 Os CYPRES 2 Speed produzidos ou manutenidos após JAN 13 tiveram a velocidade de ativação modificada de 43 m/s para 46 m/s. 3.9 CONVERSÃO DE MODELOS A conversão entre cada modelo (Expert – Student - Tandem - Speed) é possível. Para prevenir a regulagem acidental, o procedimento será executado apenas pelo fabricante. Será executado pelas mesmas pessoas que construíram a unidade, incluindo novos ajustes, uma nova cor no botão de ligar/desligar correspondente, um rótulo novo e um teste funcional completo. 3.10 COMO OPERAR O CYPRES 2 DESPORTIVO 3.10.1 UTILIZAÇÃO DO BOTÃO DE COMANDO a. Pressionar o botão de comando com a ponta do dedo. Não deve ser usado, nem a unha, nem outro objeto. A pressão deve ser enérgica e ser aplicada no centro do botão. Deverá familiarizar-se em como ligar e desligar o CYPRES 2 e alterar a altitude da Zona de Lançamento antes da utilização do aparelho. b. Este botão é a única ferramenta para controlar as funções do CYPRES 2 para as necessidades dos paraquedistas. Estas foram reduzidas às seguintes cinco funções: - ligar; - desligar; - aumentar a altitude de referência; - diminuir a altitude de referência; e - visualização do contador de saltos, do Nr de série e da data da próxima manutenção. Fig 3-5 Luz indicando que o botão foi corretamente pressionado 3-4
  • 37. EB60-MT-34.408 3.10.2 LIGAR/DESLIGAR O CYPRES 2 DESPORTIVO a. Liga-se o CYPRES 2 pressionando o botão de comando quatro vezes. A sequência de ligar o aparelho inicia-se com uma breve pressão (click), bem no centro do botão. Após cerca de um segundo, o LED vermelho acende-se. De imediato, efetua-se novo click. Esta sequência LED/click, repetir-se-á mais duas vezes antes do início do funcionamento do CYPRES. Se a pressão no botão (click) não for efetuada no momento exato, o CYPRES ignorará a sua intenção de ligá-lo. Este procedimento foi estudado a fim de evitar ligar o CYPRES inadvertidamente. b. Uma vez ligado, inicia-se o procedimento de autoverificação. Inicialmente, o mostrador apresenta o Nr 10, e inicia a contagem decrescente até o 0 (zero). Quando o 0 (zero) com a seta para baixo aparece no mostrador, o aparelho estará operacional durante as próximas 14 horas. Após passadas estas 14 horas, o aparelho desligar-se-á automatica- mente, podendo também ser desligado a qualquer momento pelo utilizador. Se o procedimento de autoverificação não for bem sucedido, um código de erro aparecerá no visor durante cerca de dois segundos, após os quais o aparelho desligar-se-á. O procedimento para desligar o aparelho é semelhante ao de ligar (click, luz, click, luz, click, luz, click). Esta sequência evita que o CYPRES possa ser desligado acidentalmente. 3.10.3 QUANDO É QUE SE LIGA/DESLIGA O CYPRES 2 DESPORTIVO a. Como regra, o CYPRES 2 é sempre ligado no solo, no local de embarque. O momento ideal será quando os paraquedistas estiverem se preparando para equipar. Nunca deverá ser ligado dentro da aeronave. Se todos os saltos forem efetuados na mesma Zona de Lançamento, bastará ligar o CYPRES 2 uma vez para que se mantenha em funcionamento durante as próximas 14 horas (desde que o local de embarque e a Zona de Lançamento tenham a mesma altitude). Ex: se houver dois locais de embarque (o inicial com uma altitude diferente da Zona de Lançamento e um segundo com a mesma altitude da Zona de Lançamento), regula-se o CYPRES 2 para o salto. Após o salto, desliga-se o CYPRES e liga-se novamente no novo local de embarque (mesma altitude da Zona de Lançamento). A partir deste momento, poderão ser realizados diversos saltos sem a necessidade de desligar o CYPRES 2 novamente. No entanto, o CYPRES 2 deve ser desligado e ligado novamente antes do próximo salto, sempre que: - a aterragem não for efetuada no local previsto e tenha uma altura diferente da mesma em pelo menos 30 ft (10 m); - no regresso à Zona de Lançamento, o terreno mudar frequentemente de altura; - o equipamento for transportado de carro/viatura entre dois saltos; e - o tempo total entre o voo e a aterragem exceder uma hora e meia. Apesar de o CYPRES 2 funcionar normalmente para esse salto, após a aterragem, recomenda-se que se desligue e ligue o CYPRES 2 novamente. OBSERVAÇÃO: em caso de dúvidas, desligue e ligue o CYPRES 2 novamente. 3.10.4 DIFERENÇA DE ALTITUDE ENTRE O LOCAL DE EMBARQUE E A ZONA DE LANÇAMENTO a. Caso exista diferença de altitude entre o local de embarque e a Zona de Lançamento, é necessário regular o CYPRES 2 para a altitude da Zona de Lançamento prevista, antes do voo e no local de embarque. b. O CYPRES 2 permite ajustes de 3.000 ft ou 1.000 m para mais ou para menos. Se o ajuste for efetuado em "m" ou "ft", será exibido no mostrador. Se for em "m", será 3-5
  • 38. EB60-MT-34.408 mostrado o valor em m. Se for em "ft", é mostrado o valor em ft. Assim, para regular a diferença de altitude do CYPRES 2, terá que manter o botão de comando pressionado após o último click do procedimento de ligar o aparelho e até o fim da sua autoverificação; após este procedimento, o CYPRES 2 apresentará no mostrador as diferentes alturas por ordem crescente e em patamares de 30 ft ou 10 m. Por exemplo, o CYPRES 2 apresentará no mostrador "30 ft" ("10 m") e uma seta no sentido ascendente. Dessa forma, o CYPRES 2 estará perguntando se a Zona de Lançamento será "30” ft ("10"m) acima do local onde o saltador se encontra. O Nr "30" ou "10" manter-se-á no visor, mas agora aparecerá uma seta no sentido descendente, perguntando, desta forma, se a Zona de Lançamento vai ser "30 ft" ("10 m") abaixo do local onde o saltador se encontra. Continuando a manter o botão pressionado, surgirá o Nr "60 ft" ("20 m"), com a seta no sentido ascendente, e depois os mesmos "60 ft" ("20 m“), mas agora com a seta no sentido descendente, perguntando se a Zona de Lançamento é "60" ft ("20"m) acima ou abaixo do local onde o saltador se encontra. Este procedimento continuará de 30 em 30 ft ou 10 em 10 m, consoante as versões dos aparelhos, e com setas ascendente e descendente, até à altitude de aterragem desejada, bastando largar o botão quando esta for atingida, ou até ao máximo de 3.000 ft ou 1.000 m. c. A altitude escolhida manter-se-á no mostrador e será levada em conta unicamente para o próximo salto. Se durante a autoverificação deixar de pressionar o botão, o CYPRES fará uma autoverificação normal terminando em "0" sem possibilidade de ajustar as diferentes altitudes. Caso isto ocorra, terá de iniciar todo o procedimento de desligar e ligar o aparelho novamente. Uma vez efetuada a alteração da altitude da Zona de Lançamento, esta será mantida até o salto ser efetuado, até o CYPRES 2 se desligar ou até ser desligado pelo usuário. Fig 3-6 Zona de Lançamento 360 ft acima Fig 3-7 Zona de Lançamento 360 ft abaixo d. Após o pouso, o CYPRES 2 assumirá esta altitude referência como “zero“ quando o ajuste é efetuado com precisão ou se a altitude de aterragem for inferior ao ajuste. e. Esta ação será observada após 30 segundos da aterragem, e aparecerá no mostrador "0" em substituição à altitude antes programada. Se a altitude de aterragem for mais alta do que a ajustada, a unidade não mudará para zero no mostrador, mas, se decolar nesta altitude e aterrar numa Zona de Lançamento de diferente altura, terá que ajustar o CYPRES 2 para esta altitude. Se a regulagem da altitude não for igual à altitude da Zona de Lançamento, o aparelho não alterará o "0" do mostrador. Neste caso, o CYPRES 2 3-6
  • 39. EB60-MT-34.408 deverá ser reajustado na Zona de Lançamento, desligando e ligando novamente antes do próximo salto. Deverá efetuar esta operação onde a aeronave decolar. 3.10.5 ACRESCENTAR ALTURA À ATIVAÇÃO DO CYPRES a. Os CYPRES 2 produzidos ou manutenidos após JAN 13 possuem uma nova funcionalidade: pode-se acrescentar altura à ativação prevista do CYPRES. b. Podem ser feitas até nove diferentes adições de aproximadamente 100 ft (30 m) cada. Esses passos são nomeados A1 até A9 (A de altura). c. A1 indica uma adição de aproximadamente 100 ft (30 m) à altura de ativação prevista do CYPRES 2. d. A2 indica uma adição de aproximadamente 200 ft (60 m), e assim por diante, até o A9. e. Se selecionado entre o A1 e A9, será mostrado durante a autoverificação entre o 10 e o 0. Por exemplo, se A1 foi selecionado, a autoverificação será 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, A1 e 0. E após a autoverificação, o número selecionado (entre 1 e 9) irá piscar no canto mais à esquerda do visor(Fig 3-9). Fig 3-8 Entre o 2 e o 0 durante a autoverificação Fig 3-9 Adição de 100 ft à altura prevista do CYPRES f. O CYPRES 2 continuará deixando de funcionar abaixo de 130 ft (40 m) ou 330 ft (100 m), mesmo com a adição de altura. g.Para realizar o procedimento de adição de altura, deverá entrar na área de informações da unidade. Para isso, após a autoverificação (quando o contador chegar a zero), pressionar o botão de ajuste e mantê-lo pressionado. h.Após ser mostrada a quantidade de saltos, o número de série, a próxima manutenção e a atual escala (ft ou m), a próxima informação mostrada será a adição de altura (A0, A1, etc). i. Soltar o botão de ajuste ½ segundo após a adição ser mostrada e pressioná-lo de novo imediatamente. O LED (luz indicadora vermelha) vai ligar. j.Soltar imediatamente quando o LED desligar e, então, observar-se-á a sequência A0, A1, A2, A3, A4, A5, A6, A7, A8 e A9 (sendo repetida) no display. k. Clicar na escolha e o CYPRES 2 desligar-se-á. l.Por questões de segurança (para ter certeza que essa opção não será mudada aciden- talmente), deverá repetir o procedimento mais uma vez, confirmando a modificação. 3-7
  • 40. EB60-MT-34.408 m.Durante a confirmação, se fizer qualquer coisa que não seja idêntica ao procedimento acima descrito, a tentativa será invalidada e terá que reiniciar todo o procedimento (realizando-o duas vezes). n. A partir do momento que a adição de altura for confirmada, ela estará ativa até um próximo procedimento de mudança ser realizado. Durante a autoverificação, o CYPRES 2 irá indicar essa adição, mostrando (A1-A9) no momento apropriado da contagem da autoverificação. Após a completa autoverificação, o número selecionado (1-9) irá piscar no canto mais à esquerda do visor enquanto o CYPRES 2 estiver ligado. o. O procedimento leva oitenta segundos e não pode ser realizado sem intenção. p. Por causa das variáveis envolvidas, é de responsabilidade exclusiva do usuário sobre as consequências da adição de altura do CYPRES 2. 3.10.6 UTILIZAÇÃO DA DIFERENÇA DE ALTITUDE ENTRE A ZONA DE LANÇAMENTO E O LOCAL DE EMBARQUE EM CONJUNTO COM ADIÇÃO DE ALTURA a. A regulagem da diferença de altitude entre a Zona de Lançamento e o local de embarque e a adição de altura podem ser utilizadas independentemente ou em conjunto. b. Quando utilizadas em conjunto, a adição de altura selecionada estará piscando no canto esquerdo e a diferença de altitude estará no canto direito quando o CYPRES estiver ligado. Fig 3-10 Utilização da adição de altura e diferença de altitude em conjunto 3.10.7 ACESSO À INFORMAÇÃO DA UNIDADE a.O CYPRES 2 disponibiliza um fácil acesso à informação do contador de saltos, número de série e data da próxima manutenção, bastando, para tal, seguir os seguintes procedi- mentos: - quando o “0” aparecer no fim do procedimento de ligar, pressionar o botão imediata- mente, que aparecerá por cinco segundos o contador de saltos; - após isso, o mostrador ficará em branco por meio segundo; em seguida, será mostrado o Nr de série da unidade por cinco segundos; e Fig 3-11 Mostrador com o Nr de série 00148 Adição de 100 ft à altura prevista do CYPRES Diferença altimétrica 3-8
  • 41. EB60-MT-34.408 - para verificar a data da próxima manutenção, manter, simplesmente, o botão pressio- nado. Após aparecer o Nr de série da unidade, será mostrado o mês e o ano da próxima manutenção por cinco segundos. Fig 3-12 Próxima manutenção em 05/2007 b.Pode-se parar esta sequência de informação quando bem entender. Para isto, basta largar o botão. 3.11 CONVERSÃO DE ESCALAS (ft/m) 3.11.1 Todos os CYPRES 2 podem mostrar altitude em ft ou m. Pode-se trocar a referência de altitude de ft para m ou vice-versa, sempre que necessário. Uma vez escolhida, a unidade ligará sempre nesta escala. 3.11.2 Mudança de ft para m ou vice-versa: se a escala das unidades não mostrar a medida que deseja ser usada, esta poderá ser trocada. Para isto, deve-se seguir a seguinte sequência: a) quando for ligar o CYPRES 2, deixar o dedo pressionando firmemente no botão de ajuste após a quarta vez; b) manter o botão pressionado e esperar que a altura de ajuste esteja completa (3.000 ft ou 1.000 m); continuar pressionando por mais 30 segundos; c) após isto, terá uma janela de 5 segundos para largar o botão. Após este procedi- mento, poderá ver alternadamente “m" e “ft“; e d) fazer a escolha tocando no botão quando aparecer a escala que pretende utilizar. Para confirmação, tocar novamente no botão três vezes. Após isto, a escala será adaptada pela unidade e o CYPRES 2 desligar-se-á. 3.11.3 Se o CYPRES 2 não mostra "m" nem “ft” quando altera a altitude de referência, é porque se trata de uma versão mais antiga, na qual não é possível trocar as escalas. 3.11.4 Esta alteração será adotada pela unidade até ser efetuado outro procedimento idêntico para alterar a escala. 3.11.5 Os CYPRES 2 produzidos ou manutenidos após JAN 13 estarão com um novo procedimento para a mudança de escalas, como será descrito abaixo: a) ao final da autoverificação (quando o contador chegar a zero), apertar o botão de ajuste e mantê-lo pressionado; b) após ser mostrada a quantidade de saltos, o número de série e a próxima manuten- ção, será mostrada, a atual escala (ft ou m); c) soltar o botão de ajuste ½ segundo após a atual escala ser mostrada, e pressioná-lo de novo, imediatamente; e 3-9
  • 42. EB60-MT-34.408 d) soltar quando o LED desligar e, então, clicar na opção de ft ou m. 3.12 EQUIPAMENTO COM UM OU DOIS PINOS DE FECHAMENTO DO PARAQUEDAS RESERVA É idêntico aos modelos de CYPRES 2 Militar. 3.13 SUBSTITUIÇÃO DA UNIDADE DE CORTE É idêntica aos modelos de CYPRES 2 Militar. 3.14 CÓDIGOS INDICADORES DE ERRO São idênticos aos modelos de CYPRES 2 Militar, com exceção do erro 7777. 3.15 SALTOS EM MASSA D’ ÀGUA Procedimentos idênticos aos modelos de CYPRES 2 Militar. 3.16 INSTALAÇÃO É idêntica aos modelos do CYPRES 2 Militar. 3.17 FONTE DE ALIMENTAÇÃO É idêntica aos modelos do CYPRES 2 Militar. 3.18 NOTAS IMPORTANTES 3.18.1 PARA OS MESTRES DE SALTO LIVRE a.Os CYPRES 2 modelos Student, Expert ou Speed não funcionam enquanto a aeronave não atingir os 1.500 ft (450 m) acima do local de embarque e 1.500 ft acima da Zona de Lançamento. No caso do CYPRES 2 Tandem, esta altura é de 3.000 ft (900 m). b. Nunca descer para uma altitude abaixo da altitude de decolagem. c. Se o CYPRES 2 foi ajustado para uma Zona de Lançamento com altitude acima da altitude de decolagem, e essa altitude já foi ultrapassada pela aeronave, nunca voltar a descer a aeronave abaixo da altitude da Zona de Lançamento. d. Se o CYPRES 2 foi ajustado para uma Zona de Lançamento com altitude abaixo da altitude de decolagem, a aeronave não deverá descer abaixo da altitude da Zona de Lançamento. e. Uma regra simples: nunca descer abaixo da altitude de decolagem ou da Zona de Lançamento. f. Quando se utilizar uma aeronave com capacidade para pressurização, deve-se manter a cabine aberta quando os motores começarem a funcionar. Deve deixar uma janela, porta ou rampa aberta algum tempo após a decolagem. Isto serve para garantir que a pressão da cabine não seja superior à do chão (os altímetros dos paraquedistas nunca devem descer abaixo de “0"). 3-10
  • 43. EB60-MT-34.408 g. É da responsabilidade do paraquedista informar aos pilotos estas circunstâncias que podem interferir no correto funcionamento do CYPRES 2. Se eventualmente o piloto não for capaz de cumprir estes requisitos, ou se após o salto chegar à conclusão que estes não foram cumpridos, deverá desligar o CYPRES 2 e ligar novamente antes do próximo salto. h. O não cumprimento das condições descritas acima poderá resultar em uma ativação baixa ou não ativação. Logo, não haverá risco se existir uma ativação alta. i. Portanto: - nunca voar abaixo da altitude do aeródromo de decolagem; - tendo como base a altitude de decolagem, voar sempre acima dos 1.500 ft (450 m) para Student, Expert e Speed. Para Tandem, 3.000 ft (900 m) ; e - se a referência de altitude foi ajustada, nunca voar abaixo da altitude da Zona de Lançamento. Fig 3-13 Utilização em voo 3.18.2 PARA UTILIZADORES a. O CYPRES 2 não deverá ser usado para parapente, asa delta, nem para paraquedismo ascensional. b. O CYPRES 2 não deve ser usado para saltos de base (base jump). Se estiver monta- do no equipamento, deverá ser desligado. c. Os CYPRES 2 modelos Student, Expert ou Speed não funcionarão até a aeronave atingir a altura de 1.500 ft (450m) acima da altura do local de embarque e da Zona de Lançamento. No caso do CYPRES modelo Tandem, essa altura é de 3.000 ft (900m). d. A situação de dois velames abertos pode ser provocada pela ativação do CYPRES 2, se a abertura do paraquedas principal for efetuada a baixa altura. e. O CYPRES 2 está protegido contra transmissores de sinal a rádio. Foram efetuados esforços no sentido de proteger o CYPRES 2 dessas ondas de rádio, mas isto não é 100% eficaz. Recomenda-se que se afaste de todos os transmissores fortes. Se tiver alguma dúvida, não hesitar em contatar o fabricante. f. A unidade de corte após ser ativada mantém uma alta pressão interior. Nunca tentar forçar a sua abertura. Entretanto, poderá ser guardada em segurança por tempo indeterminado se não apresentar danos exteriores. 3-11
  • 44. EB60-MT-34.408 g. Possuir um piloto da free bag do reserva de qualidade é de máxima importância para a segurança. Nos sistemas montados com piloto da free bag do reserva interno, recomenda-se aos utilizadores que se certifiquem que os mesmos estejam de acordo com os testes efetuados pelo fabricante do CYPRES 2 e pelo fabricante do equipamento. Normalmente, os equipamentos são fornecidos com estes pilotos. Se tiver alguma dúvida, não hesite em contatar o fabricante. 3.19 SUPORTE TÉCNICO É idêntico aos modelos do CYPRES 2 Militar. 3.20 DOBRAGEM DO PARAQUEDAS RESERVA É idêntica aos modelos do CYPRES 2 Militar. 3.21 VIAGEM DE AVIÃO Procedimentos idênticos aos modelos do CYPRES 2 Militar. 3.22 DADOS TÉCNICOS 3.22.1 DADOS COMUNS AOS MODELOS EXPERT, TANDEM, E STUDENT Comprimento, largura e altura da caixa da unidade de processamento Aproximadamente 85 x 43 x 32 mm Comprimento, largura e altura da unidade de controle Aproximadamente 65 x 18 x 6,5 mm Comprimento e diâmetro da unidade de corte Aproximadamente 43 x 8 mm Comprimento do cabo da unidade de corte (incluindo unidade de corte) Aproximadamente 500 mm Temperatura de armazenamento Entre -25°C e +71°C Pressão de armazenamento 200 até 1.070 hpa (5,906 até 31,597 In.Hg) Temperatura de funcionamento Entre -20°C e +63°C* Umidade máxima permitida Até 99,9 % de umidade relativa Prova d’água Até 15 minutos a 15 ft de profundidade ou até 24 horas a 5 ft de profundidade Ajuste máximo de altitude ±3.000 ft ou ±1.000 m Limites de funcionamento ao nível do mar -1.500 ft a +26.000 ft (-500 m a +8.000 m) Período de funcionamento 14 horas desde que é ligado Fonte de alimentação Garantia vitalícia** Manutenção 4 e 8 anos após a data de fabricação Vida útil 12,5 anos após a data de fabricação*** Tab 3-1 Características dos CYPRES em geral 3-12
  • 45. EB60-MT-34.408 * Este limite não corresponde à temperatura exterior (ambiente), mas à temperatura interior da unidade de processamento. Mesmo assim, estes limites não importarão até que a unidade de processamento propriamente dita chegue a essas temperaturas. Na verdade, esses limites raramente serão alcançados devido ao local obrigatório de instalação do CYPRES no contêiner do paraquedas reserva e às propriedades isolantes do alojamento da unidade de processamento e do velame do paraquedas. ** Se a manutenção obrigatória for efetuada. *** Prevista, de acordo com os conhecimentos atuais. 3.22.2 DADOS ESPECIAIS PARA O CYPRES EXPERT Comprimento do cabo da unidade de controle Aproximadamente 650 mm Volume Aproximadamente 139 cm³ Peso Aproximadamente 188 g Altura de ativação Aproximadamente 750 – 130 ft (225 – 40 m) Velocidade de ativação Aproximadamente > 78 mph (35 m/s) Tab 3-2 Características dos CYPRES Expert 3.22.3 DADOS ESPECIAIS PARA O CYPRES TANDEM Comprimento do cabo da unidade de controle Aproximadamente 650 mm Volume Aproximadamente 139 cm³ Peso Aproximadamente 188 g Altura de ativação Aproximadamente 1.900 a 130 ft (580 a 40 m) Velocidade de ativação Aproximadamente > 78 mph (35 m/s) Tab 3-3 Características dos CYPRES Tandem 3.22.4 DADOS ESPECIAIS PARA O CYPRES STUDENT Comprimento do cabo da unidade de controle Aproximadamente 1.000 mm Volume Aproximadamente 144 cm³ Peso Aproximadamente 205 g Altura de ativação Aproximadamente 1.000 ou 750 a 130 ft (aproximadamente 300 ou 225 a 40 m) Velocidade de ativação Aproximadamente > 29 mph (13 m/s) Tab 3-4 Características dos CYPRES Student 3.22.5 DADOS ESPECIAIS PARA O CYPRES SPEED Comprimento do cabo da unidade de controle Aproximadamente 650 mm Volume Aproximadamente 139 cm³ Peso Aproximadamente 188 g Altura de ativação Aproximadamente 750 a 330 ft (225 a 100 m) Velocidade de ativação Aproximadamente > 96 mph (43 m/s) Tab 3-5 Características dos CYPRES Speed 3.23 GARANTIA É idêntica aos modelos do CYPRES 2 Militar. 3-13
  • 47. EB60-MT-34.408 LISTA DE DISTRIBUIÇÃO 1. ÓRGÃOS INTERNOS EXEMPLARES DECEx: - Asse Dout ....................................................................... 01 - DET Mil ........................................................................... 01 2. ÓRGÃOS EXTERNOS - Brigada de Infantaria Pára-quedista................................. 01 - Comando de Operações Especiais.................................. 01
  • 48. EB60-MT-34.408 COMANDO DO EXÉRCITO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO Rio de Janeiro, RJ, 05 de janeiro de 2018 http://www.doutrina.decex.eb.mil.br