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Olá sou tia gê!
Nome: GESANA CRISTINA P.R.S
CASADA COM PR. LUIS ANDERSON S.S.R
MÃE DE QUATRO FILHOS
VICTOR GABRIEL, ERICK GUSTAVO
LUNNA ESTHER, LÔYSE MIRIÃN.
FAMÍLIA GRANDE EM....
Louvo a Deus por minha família, eu e minha casa
servimos ao Senhor para glória de Deus.
Eu e meu esposo somos pastores
Estou servindo ao ministério infantil a sete anos, amo
servir e dou o meu melhor, pois Deus me chamou pelo
nome, foi uma grande surpresa quando uma irmã da
igreja amiga da minha família me revelou que Deus
tinha pressa e já era pra mim estar ministrando para
crianças, na hora me lembrei da minha vó Missionária
Maria Dalva pereira, que me dizia minha filha você é
pastora de crianças, venha pra EBD pela manhã ensinar
as crianças, mais eu não ligava muito, e hoje sei que lá
do céu ela está Feliz em ver o ministério a qual Deus me
confiou, Estou aqui para aprender juntos com vocês, pois
costumo dizer, muitas vezes aquilo que estamos
ensinando nos mesmo que estamos aprendendo.
Que Deus vós abençõem
Sejam edificados em nome de Jesus!
Nadar nas águas do Espírito.
Discipulado
"Águas Mais Profundas"
Quando estamos em nossa caminhada, buscando
cumprir e viver o chamado que Deus nos deu é
necessário que revisitemos ("tornar a visitar; visitar de
novo") o nosso chamado. Lembrar do primeiro amor em
nosso chamado também. Procure lembrar:
- Como foi meu chamado?
- O que Deus me disse?
- Quem ele usou para me convidar?
Porque revisitar meu chamado:
1- Lembrar- essas lembranças vão nos ajudar a lembrar
do propósito para o qual nos chamou.
"Quero trazer à memória o que me pode dar esperança."
Lamentações 3:21
Somos chamados para servi-lo junto as crianças que
Jesus tanto ama. Você sabia que a infância é a época
mais importante da vida do ser humano?
Quantas coisas podemos ensinar para as crianças
durante a infância. É tempo de firmarmos as coisas de
Deus em suas vidas. E tudo o que semearmos vai ficar
para o resto de suas vidas.
"É consenso universal a ideia de que na Primeira
Infância se constrói o alicerce do humano, a base onde
serão fixadas todas as estruturas para a vida." (M.
Teresa V. de Carvalho)
Somos chamados para ensinarmos nessa época tão
propicia para receber a Palavra de Deus.
"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até
quando envelhecer não se desviará dele."
Provérbios 22:6
Que chamado maravilhoso e importante que Deus nos
deu. Obrigado Senhor!!!!
2- Aprendermos a valorizar esse chamado.
meu chamado
Que chamado único e precioso!!!
Quero mais uma vez afirmar que Ministério Infantil não
é menor que nenhum ministério na Igreja. Servir junto as
crianças é algo muito precioso e precisamos entender a
dimensão de tudo o que estamos fazendo. Quando
recebemos aos pequeninos, estamos recendo a Jesus:
"Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está
me recebendo."
Mateus 18:5
Muitos ministérios e líderes ainda não possuem a visão
desse ministério e por isso sofremos com essa falta de
visão. Precisamos orar para que Deus fale com nossos
líderes e continuar trabalhando, dando o nosso melhor
por amor a Deus e as crianças. Jesus disse que:
"Mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos
que crêem em mim..."
Mateus 18:6
Não podemos deixar essa falta de visão fazer nossos
pequeninos tropeçarem, Deus conta conosco para
"segurarmos as pontas" a fim de nossos pequeninos não
sofram e tropecem.
Mas você pode estar se perguntando:
- Mas como eu vou fazer isso sozinha?
3- Deus te capacita
Não esqueça de buscar na fonte que é Jesus e sua
Palavra.
É nele que encontramos tudo o que precisamos para
esse chamado. Mergulhe sem medo nesse chamado
pois, é necessário total dependência nele.
Na passagem de Ezequiel 47, o profeta está andando
nas águas do Espírito.
"Deus não quer que tenhamos uma vida rasa ou
superficial. Ele quer, com toda certeza, nos conduzir para
experiências mais profundas com Cristo e com o seu
reino. A experiência do profeta Ezequiel tem muito a nos
ensinar quando se trata de vivermos com mais
profundidade a vida cristã. Ele está diante de uma visão
onde um anjo (Ezequiel 40.3) o leva a uma nova
experiência.
Irmos ao fundo (rios, piscinas ou mar) nos dá muitas
vezes medo. Mas Deus quer nos levar a lugares mais
profundos." (Rev. Pedro Leal Junior)
mergulhar nas águas do Espírito
Quando estamos mergulhados nas águas do Espírito:
- Não dá para nadarmos sozinhos.
- Precisamos mergulhar nessas águas.
- Precisamos ter total dependência do Espírito Santo.
Quando nos deixamos ser vencidos por Deus, podemos
ser conduzidos por Ele.
Desafio dessa primeira etapa:
- Se deixe ser vencido e conduzido pelo Espírito Santo de
Deus.
Amém?
● QUANDO RECEBER CONVITE PARA MINISTRAR.
1. Converse com seu pastor e peça sua bênção, nunca vá
debaixo de desobediência.
2. Nunca aceite o convite de cara.
3.Antes do seu ministério vem a família e igreja, se
organize faça planejamento.
4.Ore e faça jejum esteja em constante oração por sua
vida, casa e ministério.
Confie no Espírito ao se empenhar para alcançar seu
próprio crescimento pessoal. Aprenda com o fracasso e
continue progredindo, buscando sempre o Espírito Santo
para ajudá-lo em seu desenvolvimento.
▪︎ AO CONFIRMAR O CONVITE.
▪︎Cumprimentar
▪︎Pedir permissão para orar para o pastor e para os pais
presentes.
▪︎quando aceitar o convite para ministrar, já pergunte
qual o foco, qual o alvo da igreja no ministério infantil e
o tema do culto ou congresso.
▪︎ CURSOS DICA;
▪︎dica bônus preciosa: compartilhe seus talentos e
sempre mostre o seu certificado de conclusão para o
pastor e diga que esta lá para servi.
▪︎ AO SERVIR NA IGREJA;
▪︎se alguém tiver uma ideia igual a sua, não se Íre, nem
critique, mais participe e incentive, observe.
▪︎sempre busque conhecimentos.
▪︎acima de tudo busque o Espírito Santo, o pai celestial
conhece seus talentos e as necessidades das outras
pessoas .
▪︎seja digno da companhia constante do Espírito Santo.
●Identifique a idade
Se você prega para crianças entre 3 e 5 anos:
Saiba que nessa idade:
As crianças já são capazes de entender uma conversa,
encontrar significado nas letras das músicas, histórias e
poesia.
Sua pronúncia e vocabulário melhoram e se esforçam
para falar o que chama sua atenção.
Eles percebem as quantidades e são capazes de
expressá-las em números, as habilidades motoras brutas
e finas avançaram bastante, o que lhes permite tocar
facilmente tudo o que tem a ver com pular, correr,
arremessar e outras atividades.
●Versículo bíblico e tema
Inicie sua mensagem identificando um versículo bíblico
que é o fio condutor da pregação e peça às crianças que
acompanhem algum elemento chave da mensagem,
repetindo, numerando, completando ou interagindo com
o sermão. Isso ajudara na fixação do conteúdo proposto.
Prepare o esboço
Sim, parece algo avançado para uma pregação para
crianças, mas o esboço nos ajuda a organizar as ações e
idéias a serem realizadas no meio do ensino. Poucos
tópicos já são suficientes pois nessa idade o tempo de
atenção não é muito longo. Logo abaixo coloquei uma
tabela com o tempo de concentração médio de cada
idade.
Elementos que pode enriquecer um sermão para
crianças:
Material áudio visual
Músicas infantis
Perguntas
Dramatização
Jogos
Trabalhos manuais
Jogo das instruções divertidas – O cubo do louvor
Decore uma caixa quadrada. Cole as seguintes
instruções em cada lado do cubo:
Levante suas mãos e adore a Deus
Bata palmas
Pule com alegria
Sussurre a música
Grite a música
Cumprimente seu amiguinho
Escolha uma música curta e conhecida pelas crianças e
aplique a atividade jogando o culpo enquanto canta a
música seguindo as instruções que aparecerem. Cante
repetindo algumas vezes.
Pode pedir para uma criança que jogue o cubo do
louvor. Diga às crianças que façam o que o cubo diz na
primeira vez que cantam a música. Permita que outra
criança jogue também e execute essa ação na segunda
vez que cantar a música.
Continue fazendo isso para ensinar às crianças as
diferentes maneiras pelas quais eles podem adorar o
Senhor.
Lembre-se de participar com as crianças. Devemos
exemplificar mais do que simplesmente ensiná-los.
Quando as crianças vêem você adorando, elas começam
a adorar também.
Tempo de concentração da criança por idade
IDADE CONCENTRAÇÃO
1 ano 3 a 5 minutos
2 anos 4 a 10 minutos
3 anos 6 a 15 minutos
4 anos 8 a 20 minutos
5 anos 10 a 25 minutos
6 anos 12 a 30 minutos
7 anos 14 a 35 minutos
8 anos 16 a 40 minutos
9 anos 18 a 45 minutos
10 anos 20 a 50 minutos
E aí, gostou de aprender como pregar para crianças?
●Qual o principal objetivo do Ministério Infantil?
O Ministério Infantil é o departamento da igreja
responsável pelo ensino cristão voltado para as crianças
que frequentam a igreja. Ele tem também a função de
envolver a criança nas atividades da igreja e promover o
compartilhamento e a vivência da vida cristã. Em meio a
tantas atribuições não podemos esquecer quais são os
valores e princípios desse ministério: ensinar a Palavra
de Deus as crianças. Todos nossos esforços precisam ser
direcionados para a transmissão do conhecimento sobre
Deus e a vida cristã para as elas, buscando desenvolver
através desse conhecimento seu caráter. Cuidado com a
sobrecarga de atividades que as vezes temos no
Ministério Infantil, pois elas podem nos fazer perder o
foco desse santo objetivo. Nada pode ser mais
importante do que isso!
Vamos conversar sobre o currículo que você vai usar no
Ministério Infantil. A primeira responsabilidade dos
professores do Ministério Infantil é a evangelização de
cada criança do ministério. Oriente os professores para
verificarem se cada criança já tem experiência da
salvação. Alguns temas são essenciais nesse currículo:
- A salvação de Jesus (Caminho da Salvação)
- A Palavra de Deus
- A Oração
-A confissão de pecados
- Santidade
- Obediência
- Louvor e Adoração
- Gratidão
- Vida com Deus
- Conhecendo a Palavra de Deus
- A Igreja de Jesus
- A vida de Jesus
- Os milagres de Jesus
- A Criação
- A Trindade
- Missões
Ufa! Temos muita coisa para ensinar, pois esses são
apenas alguns dos assuntos. Portanto não devemos nos
desviar do nosso objetivo afinal temos um longo
trabalho a fazer. A Palavre de Deus é uma fonte
inesgotável de conhecimento não precisamos buscar
assuntos fora dela, pois ela é completa!
Querido Educador Cristão quero te encorajar voltar- se
para essa missão de ensinar a Bíblia para as crianças.
Romanos 12:7 diz
"Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja
dedicação ao ensino;"
Precisamos nos dedicar nessa tarefa! Alguns dos
significados da palavra dedicação: " devotamento,
entrega, sacrifício" falam muito de nosso ofício como
Educadores Cristãos, eles apontam para a obra de Jesus.
●Ministério das Crianças: a bênção de servir
O ministério com crianças ainda é considerado como um
tempo de treinamento para outros chamados
ministeriais, já ouvi frases do tipo “Se você conseguir
passar por uma sala de crianças você chegará no seu
chamado” como se esse fosse um tempo de experiências
onde todos que pensam em entrar em um chamado
tivessem que se sacrificar por um tempo. Alguns até se
descobrem gostando do trabalho e vendo que esse era
realmente o seu lugar na igreja, outros descobrem que
aquele não é mesmo o seu lugar.
Muitas vezes a necessidade da igreja faz com que
algumas pessoas sirvam no Departamento Infantil,
porém sem nenhum prazer no que estão fazendo, mas se
você não está feliz com o seu serviço, mesmo que seja
para o Senhor, ele nunca será prioridade pra você e você
nunca terá um olhar diferenciado para o que está
fazendo.
Quando você tem no seu coração o prazer de ensinar às
crianças, tudo o que você vê pode se tornar possíveis
lições para uma aula, mesmo que, naturalmente, aquele
objeto não signifique nada para outra pessoa, você verá
um uso para ele e encaixará em uma aula para um
ensino especifico.
Deus o chamou para ser um ministro da Palavra, qual a
diferença entre você e outros ministros? Apenas o
tamanho e a idade dos seus ouvintes, porém na criação
divina elas tem o mesmo valor e, portanto, precisam de
pessoas que tenham no coração o ardor pelo chamado,
a vontade de ensinar e pregar a Palavra de Deus e essa
pessoa é VOCÊ.
A Bíblia diz em Lucas 2.52 que Jesus crescia em
sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos
homens, mas é claro que ele precisou de ajuda, porque
Ele era uma criança normal como outra qualquer e
precisava de pessoas que lhe ensinassem, para que
pudesse crescer em todas as áreas.
Sabemos que nem todas as crianças que recebem Jesus
se desenvolvem e crescem espiritualmente. A Palavra
ensinada poderá não render bons frutos e se perder,
mas nós como bons ministros do Senhor devemos nos
empenhar para sermos canais de bênção para vida delas
e para que possam ser conhecedoras de quem elas são
em Cristo, levando-as a ficar firmes na Palavra como
Timóteo, que desde a meninice conhecia as escrituras e
pôde permanecer firme no que aprendeu. Como diz a
Bíblia em 2 Timóteo 3.14-15 “Tu porém permanece
naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado,
sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a
infância sabes as sagradas escrituras, que podem fazer-
te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus”.
Qual é a bênção de se trabalhar com crianças? Vou falar
só algumas, dentre inúmeras: 1) você poderá levar a
salvação e por consequência elas terão muito tempo de
vida cristã; 2) ajudará essa criança a crescer em fé e
poder praticar o ensino que está recebendo no seu dia a
dia, com isso, ela não precisará crescer pra exercer fé,
ela pode viver pela fé hoje; 3) ela poderá dar
testemunho de um relacionamento com Jesus no seu
ambiente familiar, escolar e outros meios sociais; 4) a
criança terá uma vida espiritual saudável e poderá
desfrutar desse beneficio junto à igreja e sua família.
Essas bênçãos são dirigidas às crianças, mas e você
professor? Teria benefícios? Seria abençoado? Claro que
sim! A Bíblia diz em I Coríntios 15.58 “Portanto, meus
amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre
abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso
trabalho não é vão no Senhor”. Gosto muito desse
versículo porque ele nos incentiva, nos exorta e nos
recompensa por tudo que fizermos para o Senhor dentro
do que fomos chamados para fazer. A bênção virá para
nossa vida seja profissional, familiar, pessoal enfim ela
virá.
Eu, particularmente, fui e ainda sou muito abençoada na
minha vida profissional e, eu bem sei de onde veio tudo
isso, “Sede firmes e constantes, sempre abundantes na
obra do Senhor”, o Deus que eu sirvo é fiel e justo, sei
que o meu trabalho não é vão no Senhor. Por isso meus
amados professores as bênçãos correrão e o alcançarão
aí onde você está servindo a Deus, exatamente nesse
lugar chamado Ministério das Crianças.
●●Como transmitir a visão correta para o
ministério infantil
Transmita a visão correta do seu ministério infantil, se
você usa óculos de grau, sabe o quanto ele é necessário
para enxergar nitidamente as coisas, assim, se ele
estiver sujo ou embaçado é preciso parar e limpar o
óculos para conseguir enxergar outra vez e agora da
forma correta. Assim é com a igreja. Muitas igrejas até
utilizam o óculos da Bíblia, mas as suas lentes estão
embaçadas e sujas quando se trata das crianças. Seja
por falta de entendimento, porque nunca foram
ensinadas, porque se perderam na manutenção ou
porque o grau já está errado e precisa de ajuste a algum
tempo. Em outras palavras, muitas igrejas até sabem
que Jesus ama as crianças, mas como elas veem isso está
sujo e embaçado, elas pensam que Jesus ama as
crianças porque elas são fofas e engraçadinhas
enquanto se apresentam com um louvor, mas, na
verdade, Jesus as ama porque elas precisam de
salvação, assim como qualquer adulto,porque Jesus
morreu por todas as pessoas e isso às inclui. E sabe como
você consegue distinguir se o óculos da sua igreja está
sujo e embaçado? Através da importância que ela dá ao
ministério infantil ou não. Tendo isso em mente, como
transmitir a visão correta do seu ministério infantil para
a igreja?
Tomando as atitudes certas
Se a sua igreja acredita que o ministério infantil é um
lugar de entretenimento, creche gospel, ou um lugar
para elas brincarem e se divertirem enquanto os adultos
são ministrados, é hora de transmitir a visão correta do
ministério infantil para a igreja, você vai precisar de
muita oração e ajuda do Espírito Santo, mas não se
preocupe, Ele é especialista e o mais interessado que
esse óculo seja limpo. Após orar e pedir o convencimento
do Espírito Santo é hora de tomar alguns passos práticos
para limpar os óculos ou trazer um novo para a sua
igreja. Respondendo às 4 perguntas fundamentais
a primeira coisa para se fazer é responder a si mesmo as
quatro perguntas fundamentais do seu ministério, sem
elas é impossível explicar o que ele verdadeiramente é e
levar outros a limparem o seu óculos sujo ou embaçado,
elas precisam ser a base do seu ministério, deixe-me
mostrar quais são elas:
A primeira pergunta é: “Qual é o propósito do seu
ministério infantil?” Pare e reflita; por que ele foi criado?
Talvez no começo ele surgiu para suprir uma
necessidade de atender melhor os adultos que estavam
no culto e precisavam se concentrar. Mas, sabemos que
esse não deve ser o propósito, pois o ministério infantil
não é uma creche ou um lugar apenas de
entretenimento. Então, porque ele existe? Para que ele
serve? As respostas te mostrarão o propósito.
A segunda pergunta é: “Qual é a visão?” Quando temos
uma visão sabemos exatamente onde queremos chegar.
É a visão que se torna nosso combustível, seja nos bons
ou nos maus momentos. Então pare e responda: no
futuro, como você deseja ver essas crianças? Que tipo de
formação você quer que elas tenham tido? Como você
imagina seus voluntários daqui a cinco anos? Qual
estrutura vocês desejam alcançar física e
espiritualmente como ministério? As respostas te
mostrarão a visão.
A terceira pergunta é: “Quais são os valores?” Onde o
seu propósito e a sua visão serão pautados? A Bíblia é
repleta de versículos que podem pautar os seus valores
para o ministério infantil, como, por exemplo: Marcos
16:15, Mateus 19:14 e Mateus 28:19. Mas além deles
quais serão os princípios que cada voluntário precisa ter
para servir? Quais são os valores em que as crianças irão
ser desenvolvidas durante os cultos? As respostas te
mostrarão os valores.
E a quarta, e última pergunta é: “Como?” Com às três
primeiras perguntas definidas quais são os passos
necessários para que a teoria saia do papel e vocês
consigam projetar as crianças para viverem tudo isso?
Quais serão os temas de cada culto? O método de
ensino? Os materiais e visuais necessários? Quantas
pessoas vocês precisam?
Responder a essas perguntas vai te mostrar exatamente,
o porquê, para quê e como você vai trabalhar com as
crianças e fará com que a igreja compreenda de maneira
mais fácil a importância do ministério, e que as crianças
não estão ali para brincar e não atrapalhar o culto, pelo
contrário, elas estão sendo ministradas e vivendo tudo
aquilo que acontece no culto dos adultos.
Preparando um culto de ensino
É importante fazer um culto de ensino, ao responder às
perguntas, marque uma conversa de alinhamento com o
seu pastor, veja se as respostas estão alinhadas ao que a
igreja acredita e se preciso for mostre ao seu pastor
onde e, porque você está pautando essas respostas.
Depois juntos vejam uma data para realizar um culto
onde a ministração seja sobre: “O que Deus pensa sobre
as crianças”
Nesse culto o seu pastor vai ensinar a igreja e alinhar a
sua visão com a de Deus, as pessoas vão poder aprender
como o coração de Deus ama as crianças e se move por
elas (Marcos 10:13-16), como o Espírito Santo deseja
viver nas crianças desde a mais tenra idade (Atos 2:38-
39), como elas não são pequenas demais para servir no
reino de Deus (1 Samuel 2:18), como Deus as escuta e
fala com elas (Gênesis 21:16-17) e como elas não são
uma igreja a parte, mas elas fazem sim, parte do corpo
de Cristo (Deuteronômio 31:12).
Apresentando a visão para a igreja
Então nesse mesmo culto ou no próximo é o momento
de apresentar a igreja às quatro perguntas
fundamentais, assim ela entenderá a base e a estrutura
do ministério, ela também vai conseguir compreender
como é importante o trabalho feito com as crianças e
como ele é sério. Prepare para a sua apresentação, um
tempo de no máximo dez minutos, faça um slide se
desejar com os tópicos das quatro perguntas, e separe
um testemunho no final, de uma criança e de um
voluntário, que tem vivido algo especial no Senhor
dentro do ministério, isso despertará curiosidade e amor
nas pessoas.
Alinhando a visão com a Liderança
O próximo passo é reunir toda a liderança da igreja,
chame um representante de cada ministério e dentro de
trinta minutos, em uma pequena reunião, compartilhe
de forma mais aprofundada o seu como e convide a
liderança a contribuir com o ministério, seja: divulgando
ele para os adultos que eles são responsáveis, pedindo
para que eles verifiquem se as pessoas podem servir no
ministério, se alguém pode te auxiliar com a formação
dos pais e assim por diante.
Criando a parceria perfeita
E por fim o seu último passo será começar a realizar o
que eu chamo parceria perfeita, que é igreja + família,
juntas projetando as crianças em Deus. Esse tema
precisa de um texto só sobre ele, mas vamos te auxiliar a
começar agora. Prepare um café da manhã ou da tarde
para os pais, convidem todos os responsáveis para
estarem presentes, nessa reunião comece com o tempo
de comunhão, depois faça um quebra-gelo para que
todos se conheçam, em seguida ministre sobre a
formação de filhos e como o ministério está a disposição
para ser um suporte nesse processo e termine
apresentando novamente às quatro perguntas e
dividindo os pais em pequenos grupos (por faixa etária)
onde eles conhecerão os voluntários e poderão conhecer
de forma mais pessoal como os seus filhos tem sido
ministrados.
Pronto, agora sim! Depois de fazer esse passo a passo é
impossível que a sua igreja permaneça com o óculos sujo
e embaçado, eu tenho certeza que nesse tempo o
Espírito Santo vai fazer uma transformação na visão da
sua igreja e que ela vai a partir desse momento enxergar
o ministério e as crianças de uma nova e correta forma.
A minha oração para você que chegou até aqui é que o
Senhor te capacite para seguir esse passo a passo, que
Ele te dê toda a agenda e estratégia necessária e que Ele
te encha de coragem assim como Ele fez com Josué
(Josué 1:9). Você pode ser uma ferramenta nas mãos de
Deus para trazer uma nova visão de ministério infantil
para a sua igreja.
5 dicas para o Ministério Infantil que todo líder precisa!
O Ministério Infantil é o lugar em que plantamos
sementes que serão colhidas ao longo da jornada de
nossas crianças e impactarão nas próximas gerações da
Igreja. Buscamos amar nossas crianças e servir os pais,
mas tendo sempre em primeiro lugar a busca de ser
excelente para o Senhor. Pensando nisso, trouxemos 5
dicas para você, líder do Ministério Infantil:
1. TREINE E CAPACITE OS PROFESSORES DO MINISTÉRIO
INFANTIL
Um professor que sabe o objetivo do dia será muito mais
seguro e assertivo. Mas como ele pode saber quais os
objetivos de uma aula? Com planejamento!
Ensine seus professores a planejar o começo, o meio e o
fim de suas aulas. Ofereça formação continuada em
técnicas de contação de histórias, por exemplo, para que
as mensagens sejam facilmente transmitidas.
2. SEPARE AS CRIANÇAS POR IDADE
Separar as crianças por idade proporciona um melhor
aproveitamento no ensino e aprendizagem. Estudar as
fases do desenvolvimento infantil ajudará você e seu
professor a entender quem estão ensinando.
Cada idade tem sua especificidade. Oferecer esse
conhecimento para sua equipe trará clareza e
assertividade nos objetivos. Dessa forma o professor
saberá qual é a melhor atividade para sua turma. Se ele
conhece as fases do desenvolvimento infantil, terá maior
assertividade em seus objetivos e seu tempo com as
crianças será leve e agradável.
3. PREPARE UM MATERIAL LÚDICO E APROPRIADO PARA
CADA IDADE
Aprendendo sobre as fases do desenvolvimento infantil
e quais as atividades apropriadas para cada idade,
vamos ao próximo passo. Prepare um material lúdico
apropriado para cada fase.
A criança aprende muito mais usando seu sistema
sensorial. Sabendo disso, aproveite todos os recursos
lúdicos para ensiná-la. Confeccione painéis,
flanelógrafos, brinquedos e atividades que possam
contribuir para essa aprendizagem lúdica.
Que tal ensinar a história do mar vermelho com água de
verdade ou bexigas cheias de água? Não se preocupe
com a bagunça, com certeza ela fará parte dessa aula,
isso não é um problema.
4. FAÇA BRINCADEIRAS E JOGOS PARA REFORÇAR O QUE
FOI ENSINADO NA MINISTRAÇÃO
O jogo é um excelente recurso para ensinar todas as
idades. Além de estimular habilidades cognitivas,
emocionais e sócio-afetivas, irá auxiliar como reforçador
do conteúdo ensinado. Brinque e permita que as
crianças brinquem, com supervisão, mas deixe-os a
vontade para se expressarem e se relacionarem uns com
os outros nesse momento.
5 DOMINE A ESPADA DA VERDADE, A BÍBLIA
A Bíblia é a espada do professor do ministério infantil,
cada capítulo e versículo deve ser estudado com atenção
antes de ser ensinado. Como se diz: “ A história deve
estar na ponta da língua e dentro do coração”.
Pensando nisso, faça um cronograma e se organize
lendo, pesquisando e planejando sua aula.
Essas dicas para o ministério infantil são muito
importantes, experimente colocar em prática ai na sua
igreja e verá a diferença no seu ministério e
principalmente nas crianças.
●SÉRIE IGREJA IRRESISTÍVEL
Autismo na Igreja" surge como uma resposta aos muitos
questionamentos recebidos diariamente acerca do
processo de inclusão de pessoas autistas na agenda da
igreja local. O encontro entre a experiência de se ter um
filho diagnosticado com autismo e o exercício do
ministério pastoral numa igreja evangélica brasileira,
apresentado como uma resposta aos desafios de
acolher, incluir e viabilizar o pleno exercício da fé a mais
de dois milhões de famílias brasileiras que lidam
diariamente com pessoas autistas. A inclusão de pessoas
diagnosticadas com autismo nos mais diversos espaços
da sociedade ainda é um desafio, uma realidade muito
distante, e a sociedade caminha lentamente para a
efetivação de ações concretas que a torne, de fato,
inclusiva. Sendo assim, esta obra surge como uma
proposta de compartilhar todo o conhecimento
adquirido, tanto em pesquisas como na prática pastoral,
que viabilizou o processo de inclusão do Asafe nas
atividades da igreja local. Asafe nasceu numa família
pastoral e foi diagnosticado com autismo moderado em
agosto de 2012, aos dois anos de idade. De lá pra cá,
sempre esteve presente em todas as atividades da igreja
local, contrariando o que revelam as estatísticas - a
maioria das famílias de pessoas com autismo deixam de
congregar antes da criança completar três anos de
idade. O fato de ser filho dos pastores da igreja não
tornou o processo mais fácil, e nem minimizou os
desafios que precisaram ser superados. Contudo, a partir
do entendimento de que um caminho deveria ser
percorrido até que a inclusão do Asafe fosse alcançada
com êxito, uma proposta pedagógica foi posta em
prática a fim de conscientizar a igreja local sobre o
autismo, utilizando para isso quatro fundamentos bem
definidos: INFORMAR - CONSCIENTIZAR - ACOLHER -
INCLUIR. A partir destes quatro fundamentos
conseguimos edificar uma igreja que aprendeu a amar
as diferenças, que acolheu o que não conhecia e busca,
incessantemente, amar a todas as pessoas.
O Porquê Mateus Tem Autismo em The Chosen
Em uma entrevista para o site Academic.Logos.com, a
Produção de The Chosen revelou o porquê Mateus é
retratado autista na série.
“Isso foi ideia do Dallas (Criador, Diretor e Roteirista de
The Chosen). Ele tem uma história pessoal e familiar
próxima com o espectro do autismo e estudou o tema
extensivamente.
Ele notou que o evangelho de Mateus é mais orientado
para os detalhes do que os outros, quase ao ponto da
meticulosidade (minuciosidade).
E era importante para todos nós mostrarmos que as
pessoas com diferenças — ou possuindo o que a
sociedade percebe como fraquezas — são exatamente o
tipo de pessoa de quem Jesus se cercaria.”
Cinco passos para começar um
Ministério para Pessoas com Deficiência
•Antes de começar ...
•Passo 1: Perguntar
•Passo 2: Escutar
•Passo 3: Planejar
•Passo 4: Capacitar
•Passo 5: Iniciar
•As bênçãos.
•A Igreja Irresistível.
●Antes de começar
Se traçássemos uma rota com os cinco passos se-
guintes e déssemos a todos que desejam iniciar um
ministério de inclusão, veríamos muitas rotas diferentes,
tantas quanto existem pessoas diferentes. A maioria das
igrejas leva pelo menos um ano para completar a jorna-
da, enquanto algumas igrejas têm levado mais de uma
década para se tornarem uma igreja totalmente inclu-
dente. Nenhum ministério de inclusão será exatamente
parecido com outro – nem deveria. Estamos lidando
com as necessidades e dons das pessoas, todas únicas
e colocadas por Deus em seu corpo com um propó-
sito, por isso devemos esperar que Deus orquestre de
maneira única e criativa as formas de tornar seu corpo
acessível e receptivo.
Os passos são simples: perguntar, escutar, planejar,
capacitar e iniciar. Por favor, não pense que estes cinco
passos são uma fórmula mágica para um ministério de
inclusão próspero, mas reconheça que estes cinco passos
podem ajudá-lo a organizar a resposta da sua igreja a
uma
necessidade muito concreta. Oramos para que este
plano
de ação organizado possa fornecer orientação, clareza e
uma forma de compartilhar o propósito de Deus com o
restante de sua igreja.
●Passo 1: Perguntar
Pergunte a Deus
Você pode ter desenvolvido um plano brilhante e ter o
apoio
de pessoas brilhantes, que trabalham arduamente, e
mesmo
assim falhar. O ingrediente principal o qual está
faltando
neste caso é o Espírito Santo. Conforme o Salmo 127.1
diz,
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os
que a
edificam.” Esta é a igreja de Deus. Missão de Deus,
proposta
eterna de Deus, e o povo de Deus, então podemos e
devemos
esperar que Deus esteja no centro do ministério de
inclusão.
Antes de perguntar a qualquer outra pessoa, pergunte
a Deus. Busque a Deus em oração. Leia Sua Palavra.
Peça
a Deus que prepare os corações da liderança, da
congrega-
ção e das famílias com necessidades especiais. Peça a
Deus
para que envie trabalhadores para esse campo
específico da
colheita – onde os trabalhadores são muito poucos. Peça
a
Deus sabedoria quando você seguir esse caminho (Tiago
1.5). Seja paciente e espere no Senhor a cada passo.
Este passo nunca está terminado. Perguntar a Deus
é o primeiro passo e uma ação contínua em todos os
outros passos que se seguem (1 Tessalonicenses 5.17).
Perguntar a Deus sobre que ministério Ele tem para a
sua
igreja, incluindo a liderança e outros membros do corpo
da sua igreja, ajuda a promover um profundo senso de
unidade e comunidade.
●Pergunte à sua liderança
Pedir a Deus para realizar este trabalho é
importantíssimo.
Pedir a bênção e apoio de sua liderança também é
neces-
sário. Sem o processo de pedir, você terá vários grupos
de
pessoas altamente investidas (incluindo você mesmo!)
que
têm expectativas e medos variados. A liderança da sua
igreja
provavelmente elaborou cuidadosamente um estatuto
de
missão da igreja. Ele orienta tudo o que sua liderança
busca,
permite e apoa.
O estatuto de missão da sua igreja age como apoio para
tudo o que acontece dentro dela – inclusive o ministério
da inclusão. Imagine que você está em um campo aberto
atirando em um alvo com um arco e flecha. Você aponta
em uma direção específica a certa altura permitindo que
a
flecha faça uma curva graciosa para atingir bem no
alvo. O
estatuto de missão é a fórmula para acertar esse alvo.
Você
pode ter descoberto que os programas, mentalidades e
ambientes atuais não atuam com famílias ou pessoas
com
deficiência nesse trajeto até o alvo, mas isso não
significa
que o estatuto de missão esteja errado. Podemos ter que
mudar o arco, ou atirar contra o vento, ou nos
aproximar
do alvo, ou até mesmo usar uma série de outros
suportes
para levar a flecha até o centro do alvo, mas você
certamente
não pode mirar em outro alvo, direção e esperar
resultados
espetaculares.
Algumas vezes, iniciar um ministério de inclusão dá a
sensação de estar cumprindo uma nova e diferente
missão,
porque você está buscando uma mudança no modo
como
as coisas têm sido feitas atualmente. No entanto, a boa
notícia em tudo isso é que o estatuto de missão da sua
igre-
ja já inclui pessoas com deficiência e suas famílias, tendo
sido escrito com essa intenção ou não. Por exemplo,
uma
igreja vive de acordo com declaração “Convidar todas as
pessoas a um relacionamento de amor com Jesus
Cristo.”
Como está dizendo “todas as pessoas”, o que inclui tam-
bém as pessoas com deficiências, esta igreja buscou um
ministério formal de inclusão e agora inclui plenamente
várias famílias com necessidades especiais.
A sua igreja já está em missão e espera que você,
como membro dessa igreja, esteja nessa missão
também.
Contudo, dê uma boa olhada no regulamento
missionário
existente em sua igreja antes de se encontrar com seu
pastor
ou com a equipe de lideraça. Pergunte: Como é que
todas
as pessoas, todas com diferentes habilidades e
necessidades,
se encaixam em nossa missão? O que nossa igreja está
bus-
cando atualmente? Abordar seu líder da igreja com
esses
tópicos pode abrir espaço a uma conversa muito
produtiva
e positiva.
Além disso, peça a bênção e o apoio de sua liderança
enquanto você entrevista sua congregação e
comunidade
sobre as necessidades e desejos específicos das famílias
afe-
tadas pela deficiência. Descubra qual líder da igreja será
res-
ponsável pelo ministério de inclusão. À medida que você
avança nessa jornada, mantenha seu parceiro de
liderança
informado, celebrem juntos a provisão de Deus e apoie a
interação com outros líderes e membros da
congregação.
●Pergunte às pessoas as quais
você quer servir
História de Michelle
Michelle e eu nos sentamos para tomar um café
em um ban-
co de parque em um dia chuvoso de outono. Eu
sondei seu
coração e mente, perguntando como era a vida
dela e do ma-
rido, criando um filho com autismo e uma filha
pequena, na
nossa igreja. Eu queria conhecer o lado bom, o
ruim e o pior.
Quais feridas tinham sido suportadas ao longo dos
anos?
Por que eles escolheram a nossa igreja? Que
bênçãos eles
tinham experimentado? Que tipo de culto e
comunidade
eles desfrutaram? Discutimos os sonhos que ela
tinha para
os filhos, como ela gostaria que eles crescessem
em graça,
servindo ao reino, e fossem totalmente incluídos
na igreja.
Michelle gentilmente respondeu às minhas
perguntas
até que, de repente, ela disse surpresa: “Esta é a
primeira vez
que compartilho alguns desses pensamentos com
alguém.
Ninguém me fez essas perguntas ou dedicou
tempo para
meditar sobre as respostas.”
Alguns meses depois, Michelle compartilhou
comigo
que nossa conversa iniciou um processo de cura
em seu
coração. Michelle agora trabalha na equipe do
ministério
infantil e reuniu uma equipe de pessoas para
formar um
ministério de inclusão eficaz.
Compartilho a história de Michelle porque, mesmo
que uma simples pergunta pareça algo tão
pequeno, tão
comum, esta é, na verdade, a melhor forma de se
começar.
A razão pela qual perguntamos
Como você descobre o que permitiria que as
famílias se
juntassem à sua igreja? Como você sabe qual seria
o melhor
ambiente para aquela menina de oito anos com
síndrome
de Down, ou para aquele menino de quatorze anos
com au-
tismo, ou para aquele homem de meia-idade que
não fala?
Como você sabe se eles conhecem Jesus? Como
você sabe
quais programas seriam úteis ou em quais
ministérios a fa-
mília deseja participar? Você pergunta.
Esse tipo de conversa leva tempo e esforço e pode
en-
volver uma visita. Pode significar trazer outra
pessoa com a
mesma mentalidade para atender a pessoa com
deficiência,
para que o cuidador possa completar seus
pensamentos e
frases. Certamente significa uma conversa direta,
séria e
aberta sobre uma família e suas necessidades.
Ao conversar com Michelle, ela expressou como
sua
família era grata pelo apoio dado para incluir seu
filhinho
que tem autismo, mas ela também compartilhou
que se
preocupava por não saber se ele estava realmente
apren-
dendo sobre Jesus. Seu principal obstáculo para
expor suas
preocupações era o medo de que a liderança e os
volun-
tários que desenvolveram o plano pudessem
considerá-la
uma pessoa ingrata e reclamona. Ao trazer
Michelle para
a conversa e permitir que seus desejos, sonhos e
conheci-
mento internos moldassem o plano do ministério,
agora
um jovem com autismo está recebendo os
benefícios do
discipulado.
Primeiro as primeiras coisas
Esperamos que você agora esteja exclamando,
como muitos
outros líderes de ministério com quem
conversamos: “Mas
é tudo uma questão de senso comum!”
Exatamente! E ainda
assim recebemos perguntas intrigantes de
voluntários ardo-
rosos que sonham em prover um ministério para
pessoas
com deficiência, mas do qual ninguém desfruta.
Essas pes-
soas bondosas se afastam do ministério
imaginando o que
deu errado. Quando perguntadas se falaram com
as pessoas
a quem queriam servir, a resposta quase sempre
era não.
Líderes de ministério que tiram hora extra e se
esfor-
çam para se encontrarem pessoalmente com cada
família
ou pessoa afetada pela deficiência sempre
aprendem infor-
mações valiosas que moldam os esforços futuros
do minis-
tério. Ignorar este passo é como tentar decorar
uma casa no
escuro: as paredes podem ser pintadas, os quadros
podem
ser pendurados e a mobília pode ser colocada, mas
quando
a luz do dia chega ninguém vai querer morar lá.
Sua igreja pode já ter um formulário de inscrição
para
ajudar a colocar os alunos com deficiências nos
programas
para crianças ou jovens, e isso pode ser muito útil.
No en-
tanto, isso não substitui essa conversa
compreensiva de co-
ração a coração. Chamamos esta conversa inicial
de Perfil
do Ministério da Família.¨
Perfil do Ministério da Família
O esboço da entrevista a seguir é baseado nessa
primeira
conversa com Michelle. Provou-se útil várias vezes
com no-
vas famílias e novos esforços ministeriais. Não é
uma fórmu-
la mágica, mas pode ser um bom ponto de partida
para obter
uma compreensão abrangente de uma família que
você de-
seja apoiar e incluir. Orem juntos e deixem o
Espírito Santo
guiar sua conversa.
Envolvimento da Família na Igreja
• Há quanto tempo vocês têm participado da
Igreja?
• O que os trouxe aqui?
• Como a nossa igreja já está atendendo as
necessidades básicas da sua família?
• O que prejudicou sua família no passado em
relação
às necessidades especiais de sua família?
• Quais áreas da vida da Igreja você e sua família
desejam participar?
• O que impede a sua família de participar e servir
nas
atividades da igreja?
• Que tipo de apoio é necessário para você e sua
fa-
mília participarem plenamente do corpo de Cristo?
• Quais são as suas necessidades imediatas, dentro
ou
fora da igreja?
Perfil da Deficiência
• Nome da criança com deficiência:
• Gênero:
• Idade e nível escolar:
• Participa do(s) (ministérios ou atividades da
igreja):
• Deficiência:
• Esta deficiência se manifesta da seguinte
maneira:
• Esta criança gosta de:
O que você quer que nós saibamos sobre esta
criança?
• Essa criança tem algum tipo de gatilho?
• Há alguma atividade que possa acalmar essa
criança
se ela estiver se sentindo sobrecarregada?
Perfil de Discipulado Infantil
• A criança com deficiência seria melhor
disciplinada
(escolha a resposta apropriada):
• Na configuração típica para a faixa etária da
criança num grupo sem apoio.
• Na configuração típica para a faixa etária da
criança num grupo cujo acompanhante é:
• Um adulto
• Um aluno mais velho
• Um colega
• Em uma sala de aula separada com um profes-
sor treinador e outros alunos com necessidades
especiais.
• Uma combinação das opções acima :
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
Por que você acredita que sua criança crescerá
espiritualmente neste ambiente?
• Por que você acredita que sua criança não
crescerá
espiritualmente em outro ambiente?
• Qual o estágio espiritual atual de sua criança?
• Qual seu sonho para a sua criança
espiritualmente
falando?
Perfil do Discipulado dos Irmãos
• Nome do irmão:
• Gênero:
• Idade e nível escolar:
• Participa do(s) (ministérios ou atividades da
igreja):
• Esta criança é afetada pela deficiência de seu
irmão
ou irmã dos seguintes modos:
• Qual o estágio espiritual atual de sua criança?
• O que você acha que beneficiaria
espiritualmente a
criança?
• Qual seu sonho para a criança, espiritualmente
falando?
Acompanhamento
• Quem mais se beneficiaria com esta conversa?
Seguindo adiante
Você observará que estas questões são bem
abrangentes
e esperamos que levem a mais questões
pertinentes. Elas
também propositadamente focam sobre o
crescimento
espiritual, não em habilidades sociais ou motoras,
terapias ou objetivos acadêmicos. Embora essas
considerações
possam ter um papel na inclusão de uma pessoa,
nosso
propósito com essas perguntas está concentrado
no objetivo eterna. Os pais estão constantemente
defendendo
seus filhos em questões relacionadas à educação, a
ativi-
dades de enriquecimento e à medicina. Ainda que
a igreja
possa ser útil em todas as áreas, em última análise,
a igreja
não é uma extensão desses serviços e não se deve
esperar que ela cumpra essas funções. Em vez
disso, desde o
começo, permita que a igreja seja a igreja: um
lugar para
adoração, comunhão, serviço e crescimento.
Você notará também que toda a família é levada
em
consideração – não apenas a pessoa com
deficiência.
Muitas vezes as crianças são afetadas pela
deficiência
de seus irmãos ou irmãs e podem se sentir
ignorados,
abandonados, enciumados, superprotetores e
como cuidadores responsáveis também. Muitos se
tornam amigos
e cuidadores responsáveis por seus irmãos ou
irmãs durante as atividades da igreja. Mães e pais
geralmente não
conseguem usar seus dons para servir à igreja
porque o cuidado consome todo o seu tempo. Se
eles não frequentassem a escola dominical de
crianças com seus filhos, ou
se revezassem cuidando da criança em casa nas
manhãs
de domingo, o que gostariam de fazer ao invés
disso?
Esta questão vale a pena perguntar. Você pode
descobrir
um membro incrível para o coral, um especialista
em
hospitalidade ou um estudioso do Antigo
Testamento.
Você também pode descobrir uma pessoa
ansiando por
crescer espiritualmente em uma comunidade de
crentes
sem a oportunidade de fazê-lo.
A última pergunta é uma das mais importantes:
“Quem mais se beneficiaria com esta conversa?”
Famílias
com necessidades especiais nem sempre partilham
suas
necessidades, diagnósticos, dores, ou temores
abertamente em uma grande comunidade. Muitas
vezes, elas se relacionam com outras famílias que
experimentam situações
semelhantes. Você pode conhecer apenas uma
família
com necessidades especiais em sua congregação
quando
começar esse processo de perguntas, mas são
grandes as
chances de você descobrir outras famílias através
de conversas e perguntas.
Esta rede de conexões também fornece uma
valiosa
ponte para aproximá-los da comunidade. Michele
participa de um grupo de trinta mães em que
todas têm crianças
com autismo. Ela é a única mãe do grupo que
participa da igreja. Ao compartilhar como sua
igreja acolhe sua família,
ela tem sido capaz de convidar famílias a visitar e
experimentar o amor de Deus através de um grupo
inclusivo de
crentes.
Por favor, lembre-se que a deficiência afeta
pessoas de
todas as gerações e em todos os aspectos modos
de vida.
Cônjuges de uma pessoa com deficiência, filhos
cujos pais
possuem deficiências, ou alguém que vive com
enfermidade
crônica, perda de audição, demência, limitações
físicas, etc.
deviam também ser consultados quanto a suas
histórias e
necessidades. As perguntas e respostas podem ser
diferen-
tes, mas a necessidade de um lugar para louvar,
congregar,
servir e crescer é o mesmo para cada pessoa.
Uma nota à parte
Se você chegou à conclusão de que em sua
congregação
não tem sequer uma família para iniciar essa
conversa, não
se desespere. Pergunte à sua congregação quem
eles gostariam de convidar para a escola bíblica,
para o grupo de
jovens, para a igreja, etc., mas não o fizeram ainda
porque
tais pessoas possuem alguma deficiência. Muitas
vezes a
comunidade da sua igreja está ligada a várias
famílias com
necessidades especiais cujas pessoas
simplesmente não
se sentiram confortáveis para convidá-las para a
igreja.
Além disso, entre em contato com o distrito
escolar local, centros de terapia ou associações
sem fins lucrativos. Pergunte o que você pode
fazer para apoiar seus esforços e às
famílias que eles servem. Ao procurar a
comunidade com
deficiência, você estará construindo uma ponte
segura até
a sua família cristã.
Passo 2: Escutar
Ter conversas direcionadas e detalhadas com
famílias
com necessidades especiais muitas vezes desperta
uma sinfonia de emoções e sonhos. Talvez você
mesmo
tenha alguma pessoa com deficiência em casa e
entenda
pessoalmente as lutas e os triunfos delineados em
suas
entrevistas. De qualquer maneira, você fica
zangado com
as mágoas sofridas e gratificado pelas bênçãos
recebidas.
Isso pode fazer com que você decida mover
imediata-
mente o céu e a terra para garantir que cada
membro da
família seja completamente atendido e abraçado.
Pode
fazer com que você diga com confiança: “Teremos
uma
atividade mensal de descanso, um ministério de
amigos,
um espaço terapêutico, um grupo de apoio para as
mães
e em seis meses toda a igreja estará treinada e
conscientizada sobre deficiência em seis meses”.
Muitas igrejas estão emperradas aqui, querendo
fazer tudo, mas não sabendo fazer nada.
Frequentemente,
escutar de fato é a chave. Você veio para uma
conversa
esperando que cada família implore por descanso,
mas
o que eles realmente desejavam é que seus filhos
adolescentes fossem incluídos no grupo de jovens?
Talvez você
tenha iniciado este processo sonhando com uma
sala terapêutica especialmente equipada, mas os
pais continuam compartilhando seu desejo de
inclusão plena. Seja qual
for o cenário, esteja disposto a deixar de lado o
seu sonho por um instante e registre as
necessidades que foram
manifestadas.
Uma palavra sobre liderança
Escutar a liderança
Escutar as experiências e sentimentos da liderança
da sua igreja
é tão importante quanto escutar as famílias e as
pessoas individualmente. Alguns podem ter tido
experiências negativas com
tentativas anteriores de se fazer um ministério de
inclusão. Alguns podem não ter tido nenhuma
experiência e ter perguntas
consideráveis para serem respondidas antes que o
ministério
possa avançar. Independentemente disso, você
nunca entende-
rá o roteiro para estabelecer um ministério de
inclusão eficaz
em sua igreja sem ouvir sua liderança.
Você pode descobrir que os líderes de sua igreja
acham que
nenhuma mudança é necessária porque acreditam
que todas as
pessoas já são bem-vindas em sua igreja. Esta é
uma oportunidade para compartilhar, com
permissão, o que você aprendeu
perguntando às famílias sobre suas experiências.
Não há nada
tão eficaz quanto uma história verdadeira e
pessoal para ajudar
os outros a entender o que é necessário.
●Passo 3: Planejar
Você fez as perguntas certas às pessoas, às famílias
e
à liderança; você escutou as respostas de cada um
deles. Você calculou as necessidades e os recursos
disponíveis. É hora de começar a planejar e
organizar a implementação de um ministério
fecundo. Este passo muitas
vezes parece diferente de igreja para igreja. O
tamanho,
a organização e as responsabilidades da sua
equipe dependerão do tamanho da igreja, da
cultura, da influência
da denominação e da ênfase de programas e
ministérios
já existentes.
Comece pequeno
Começar pequeno é começar de forma inteligente,
construindo uma base que perdure mesmo através
das mudanças de liderança. Em vez de
implementar todas as ideias
ao mesmo tempo sob o título de ministério de
inclusão,
concentre seus esforços em uma ideia de cada vez.
Escolha
uma necessidade e busque atendê-la do começo
ao fim.
Caso ela exija um ministério contínuo, certifique-
se de
que o ministério esteja totalmente estabelecido
antes de
iniciar um novo esforço. Além de não perguntar e
escutar,
começar muito grande é um dos erros mais
comuns que fazem com que o ministério de
inclusão de uma igreja não
dure.
Uma palavra de cautela
A maioria das pessoas pensa que, o planejamento
geral-
mente equivale a criar um programa. Programas
são projetados para trazer resultados, como um
programa de perda
de peso ou um programa de artes para
principiantes. O
ministério, por outro lado, é um caminho para
atender às
necessidades das pessoas. As pessoas e suas
necessidades
mudam e crescem, enquanto os programas
normalmente
não. Lembre-se que um ministério fecundo é
aquele que
permite que todas as pessoas tenham acesso ao
evangelho
e um lugar para crescer em graça, comunhão, na
adoração
e no serviço. Se isso pode ser feito sem iniciar
outro pro-
grama da igreja, então um novo programa não é
necessário.
Assim, ao prosseguir, continue a focar nas pessoas,
não
nos programas.
Atendendo às necessidades imediatas
Ao iniciar, lide primeiro com as necessidades
imediatas
e práticas que não exijam um novo plano de
ministério,
apenas uma aplicação cuidadosa e criativa dos
recursos. Existem necessidades urgentes que
podem ser resolvidas através de um ministério ou
de pessoas já na
igreja?
Talvez uma emergência médica tenha criado um
peso
financeiro para uma família que possui
necessidades especiais, mas isso pode ser
resolvido por meio de um fundo
de caridade. Talvez a maior necessidade seja um
adulto de
confiança, que possa levar os irmãos ao grupo de
jovens,
para que a mãe possa levar uma criança mais nova
à terapia
uma vez por semana. Certa vez fui abordado por
um grupo
de estudo bíblico feminino me perguntando se eu
conhecia
alguém cuja casa precisasse ser limpa
regularmente – elas
sentiam que o serviço doméstico era um de seus
dons. No
começo daquele mês, um casal havia
compartilhado comi-
go a frustração de não poder manter a casa limpa
por causa
do horário de trabalho do marido e da significativa
deficiência física da esposa. Uma vez conectados, o
grupo de
estudo Bíblico e o casal se sentiram ambos amados
e parte
do corpo de Cristo. Embora nenhum desses
exemplos caia
sob o título tradicional de ministério de inclusão,
cada um
demonstra o amor de Cristo e ajuda a fornecer o
apoio para
que todas as famílias possam ser membros
plenamente funcionais do reino.
Algumas igrejas são ótimas para atender às
necessidades imediatas e ajudar famílias e pessoas
a passar por momentos de crise.
Planejamento em longo prazo
Se o ministério estiver servindo e incluindo
crianças, adolescentes, jovens ou adultos, comece
com as pessoas que
Deus já trouxe para sua igreja e que estejam
diariamente envolvidas. Você ouvirá repetidas
vezes como pais e filhos de
todas as idades desejam ter acesso às atividades e
às pessoas
que existem em sua igreja. Embora a inclusão
plena nem
sempre seja viável ou desejável, um grau de
inclusão é quase
sempre possível e benéfico. A inclusão apoiada,
proporcionando interação cara-a-cara dentro do
ambiente de grupo,
parece ser a resposta mais comum e razoável de
como tornar
a igreja e seu povo mais acessíveis.
A chave para encontrar o equilíbrio certo é nunca
per-
der de vista o propósito eterno: Qual a melhor
maneira dessa pessoa e seus familiares terem um
encontro com Jesus,
crescerem na graça e servirem com os dons que
Deus lhes
deu enquanto participam plenamente do corpo de
Cristo?
Filtre todas as suas dúvidas e decisões através
desta perspectiva e será muito difícil fazer a coisa
errada.
Descrições de trabalho
Quando solicitar pessoas para voluntariar,
coordenar, ou
preencher qualquer função de serviço, é
aconselhável ter
descrições de trabalho concretas. ¨ Essas
descrições podem crescer e mudar de tempos em
tempos, mas ter um
esboço básico de quais são as responsabilidades,
habilidades
necessárias e condições para o trabalho da pessoa
são sinais
de sucesso para todos.
Ao reunir uma equipe e criar essas descrições de
trabalho, enfatize que não é necessária
experiência prévia para
servir. Entrevistar famílias, descobrir os dons
espirituais e as
paixões dos voluntários, ou planejar um retiro
temático não
requer uma pessoa com experiência especializada.
Em vez
disso, concentre-se nas necessidades em mãos e
nas pessoas
a quem Deus deu dons para atendê-las.
Passo 4: Capacitar
Se você perguntou às famílias, às pessoas e à
liderança quais são as verdadeiras
necessidades
e quais os recursos disponíveis, se ouviu as
res-
postas, reuniu uma equipe e fez um plano,
agora
você está pronto para capacitar. A
capacitação é
a cola que mantém as peças do ministério
juntas.
Normalmente, existem três grupos de pessoas
que
necessitam de formação abrangente para que
uma
comunidade cristã se torne inclusiva: a equipe
do
ministério de inclusão, a liderança da igreja e
a
congregação.
Formação abrangente
A formação ganha nova vida quando é feita
por várias pessoas e através de múltiplas
experiências. Convidar médicos
e profissionais da educação, membros da
família, especialistas em ministérios de
inclusão, voluntários experientes,
outros líderes de ministérios e pessoas com
deficiências
para uma capacitação dará uma visão geral
abrangente do
ministério de inclusão.
Capacite sua equipe
Capacitar sua equipe de liderança e de
voluntários é essencial para um ministério
saudável. O treinamento pode ser
de várias formas e não tem fim. Condicionar
sua equipe a
aprender com os erros, a ter um interesse
ativo em conhecer a respeito das deficiências
e a aprender continuamente
com as pessoas a quem elas servem ajuda a
manter ativos os
membros de sua equipe.
Há vários tópicos de capacitação que devem
ser abordados com qualquer equipe de
ministério de inclusão antes
que o ministério seja formalmente lançado. ¨
Você saberá
quais lacunas de informação precisam ser
preenchidas por
sua equipe e que tipo de capacitação já
aconteceu por meio
dos procedimentos comuns para voluntários
da sua igreja.
Aqui está a lista de tópicos de formação que
são úteis
para abordar com uma equipe de ministério
de inclusão:
• Consciência da Deficiência e Etiqueta
• Que linguagem usar ou não usar em relação
a
pessoas com deficiência?
• Como interagir com equipamentos de
mobilidade pessoal, como cadeiras de rodas.
• Noções básicas sobre deficiências presentes
em
sua igreja e comuns em sua comunidade.
Passo 5: Iniciar
Todos os passos anteriores (perguntar,
escutar, planejar e capacitar) serão inúteis se
você não colocar o
que aprendeu em ação. Não deixe que o medo
lhe impeça
de experimentar a bênção de incluir todas as
pessoas na
vida de sua igreja.
Medos comuns
As igrejas ficam presas no ponto de partida
devido a vários
medos comuns:
• As necessidades na comunidade são muitas.
E se todos
vierem de uma só vez e sobrecarregarem
totalmente
o ministério e a igreja?
• Voluntários parecem entrar e sair da nossa
igreja. E
se não pudermos oferecer algo que
prometemos e
ferirmos os sentimentos de alguém?
• Estamos sentindo resistência por parte do
líder de
determinado programa. E se o ministério
falhar
por causa disso?
• E se não tivermos nenhuma família com
necessidades especiais engajadas no
ministério?
Observe que todos esses medos giram em
torno de
situações hipotéticas. Em vez de se concentrar
no que
pode vir a acontecer, concentre-se nas
informações que
você tem à mão. Você conhece as
necessidades, sabe
como atendê-las, tem um plano e uma equipe
a postos.
Nenhum desses “e se” será mais
decepcionante para suas
famílias do que passar por todas essas etapas
e depois
não agir.
Como iniciar
Escolha uma data de lançamento e continue
com ela. Peque-
nos experimentos antes de um lançamento
público também
podem ser úteis. Saiba que nunca será
perfeito e sempre ha-
verá surpresas; esta é a natureza de todos os
esforços ministeriais, não apenas do
ministério de inclusão!
Para ajudar a visualizar, considere a diferença
entre lançar seu ministério como um tiro de
estilingue em comparação a lançá-lo como um
balão de ar quente.
Iniciar como um estilingue
Os estilingues são ótimos para momentos
emocionantes e
de tirar o fôlego antes de acertar o alvo. Não
é preciso muita
habilidade para carregar um estilingue e
dispará-lo no alvo.
Infelizmente, em vez de acertar o alvo, outras
coisas são frequentemente atingidas e
quebradas no processo. Estilingues não
fornecem uma oportunidade para corrigir o
curso da
munição depois de deixar a funda. Em outras
palavras, você
só tem uma chance.
Lançar o ministério de inclusão como se fosse
um estilingue raramente produz um ministério
fecundo a longo
prazo. Sem a oportunidade de corrigir o curso,
o esforço
do ministério pode errar totalmente o alvo.
Você pode
acabar prejudicando os outros no processo.
Reunir mais
recursos para “carregar o estilingue”
novamente pode não
ser possível.
Iniciando como um balão de ar quente
Balões de ar quente são completamente
diferentes de estilingues. Leva tempo,
planejamento e energia para colocá-los no
ar, mas, uma vez erguido, o céu é o limite. O
piloto do balão
de ar quente utiliza o calor para controlar a
altura do balão,
buscando constantemente correntes de ar em
diferentes altitudes. Essas correntes, então,
conduzem o balão na direção
que o piloto deseja ir.
Iniciar um ministério de inclusão como se
fosse um balão de ar quente permite que o
Espírito Santo guie você. Ele
é o vento que dá direção ao seu ministério. Ele
lhe deu dons,
recursos e conhecimento para serem usados
como o calor
para reajustar o que for necessário. Iniciar
desta maneira
silenciosa e ponderada, seus recursos durarão
e proporcionarão um ministério fecundo.
As bênçãos
Lançar um ministério para pessoas com
deficiência fecundo trará bênçãos inesperadas
ao corpo da igreja.
Sua igreja se tornará irresistível tanto para os
que estão
fora da igreja quanto para os que lutam
dentro dela, quan-
do virem como você recebe, inclui e discipula
pessoas
com deficiência e suas famílias.
Você também descobrirá que evangelizar e
discipular
pessoas com deficiência ajuda a produzir
discípulos mais
fortes entre os membros comuns de sua
igreja. Membros
que não se encontram entusiasmo em outros
serviços mui-
tas vezes se destacam servindo no ministério
de inclusão
e parecem considerar o ministério como seu
lar. Como o
ministério de inclusão pode ocorrer junto a
todos os pro-
gramas e iniciativas, ele une a igreja e ajuda
impedir que
programas e tradições se tornem mais
importantes do que
as pessoas.
Enfim, um ministério de inclusão eficaz clama
que
Deus e seu povo valorizam aqueles que
parecem fracos, que
dependem de outros e que parecem
insignificantes para um
mundo que valoriza a perfeição, a beleza
superficial e o po-
der. O ministério de inclusão proclama que o
evangelho é
para todas as pessoas que têm fé em Jesus,
independente-
mente de suas habilidades, posição social ou
cultura. Não há um quadro mais claro das
boas novas de Jesus Cristo do
que os cristãos que vivem em 1 Coríntios
12.22–26:
Os membros do corpo que parecem ser os
mais
fracos são necessários; e os que nos parecem
meno
dignos no corpo, a estes daremos muito maior
honra. [...] Deus coordenou o corpo,
concedendo
muito mais honra àquilo que menos tinha,
para
que não haja divisão no corpo, mas para que
os
membros cooperem, com igual cuidado, em
favor
uns dos outros. De maneira que, se um
membro
sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é
hon-
rado, todos os outros se alegram com ele.
Se uma igreja cuida e honra aqueles que
parecem ser
mais fracos, o resultado final é que todos os
membros se
alegram juntos. Que você e sua igreja possam
experimentar
a alegria do ministério de inclusão!
A Igreja Irresistível
Lucas 14 ordena aos seguidores de Cristo:
“Saia depressa [...]
e traga para cá os pobres, os aleijados, os
cegos e os coxos
[...] e obrigue todos a entrar!” Enquanto isso
soa inspirador e
intimidador, emocionante e irresistível,
motivador e assusta-
dor, tudo ao mesmo tempo, mas o que isso
realmente signifi-
ca? Temos vivido e trabalhado dentro da
igreja de modo que
as famílias com necessidades especiais se
sintam atraídas para
atravessar nossas portas para experimentar o
corpo de Cristo?
Certamente podemos convencê-los,
oferecendo pro-
gramas, ministérios, eventos e outras
atividades da igreja,
mas, e se o aspecto convincente fosse mais
sobre coração,
cultura, aceitação e engajamento? E se nossas
igrejas estives-
sem transbordando com a esperança de Jesus
Cristo? Uma
esperança não apenas para aqueles que
procuram uma parte
ou “se encaixam”, mas uma esperança para
todos, incluindo
os marginalizados, os oprimidos e os exilados?
Tornar-se irresistível é mais do que programas
e atividades
– trata-se de um trabalho transformador em
nossos corações:
primeiro como indivíduos e depois como o
corpo de Cristo. O
fato de ser irresistível nos permite ver cada ser
humano como ele
ou ela verdadeiramente é: criado à imagem
de Deus (Gênesis
1.26-27), concebido propositalmente como
uma obra-prima
(Salmo 139.13-14), inspirado com propósito,
planos e sonhos (Jeremias 29.11), e um
membro verdadeiramente indispensá-
vel do reino de Deus (1 Coríntios 12.22).
O irresistível é uma mentalidade, uma
perspectiva, uma
consciência. É a capacidade de ver o mundo
através dos olhos
de Cristo e amar as pessoas onde elas estão
sabendo que Deus
projetou um futuro incrível e cheio de
esperança para cada
pessoa nesta terra. O irresistível captura o
coração da igreja
como deveria ser – de que outra forma
explicamos o rápido
crescimento e a intensa atração pela igreja no
livro de Atos?
As pessoas faziam fila para se juntar a esse
grupo de pessoas,
apesar de sofrerem uma intensa perseguição
e ridicularização.
O coração de Deus foi incorporado através do
povo de Deus
pelo Espírito de Deus... e isto é simplesmente
irresistível!
A Série da Igreja Irresistível foi projetada para
ajudar,
não apenas moldar e transformar o coração
da Igreja, mas
também fornecer passos e atividades práticas
para colocar
a carne em volta do coração da Igreja.
Obrigado por res-
ponder ao chamado para se tornar irresistível
– isso não
acontecerá da noite para o dia, mas
acontecerá. Tal como
acontece com todas as coisas boas, é preciso
paciência e
perseverança, determinação e dedicação e,
finalmente, uma
confiança profunda na fidelidade de Deus.
Que Deus os
abençoe nessa jornada e tenha a certeza de
que você não está
sozinho – há muitos no caminho irresistível.
Tentei resumir bastante este conteúdo sobre
inclusão espero ter ajudado.
“Deus abençoe a todos”
Se temos diante de nós, hoje, bilhões de
pessoas abaixo de vinte e cinco anos, não há
dúvida de que precisamos investir mais nos
ministérios com crianças, adolescentes e
jovens, pois podemos ganhar essas gerações
somente por meio de um evangelismo
eficiente.
Creio que a mesma pergunta que Deus fez ao
profeta Ezequiel está hoje sobre nós: “acaso é
possível acontecer um mover de Deus, hoje,
no meio dessas crianças e adolescentes?”
A resposta do profeta foi: “Senhor, Tu sabes!”
A resposta hoje é: “sim, é possível para Deus,
se Ele encontrar os canais disponíveis”. Deus
mandou Ezequiel fazer três coisas
profeticamente: “ver, andar e falar.” Primeiro,
ele viu o vale de ossos, ou seja, ele viu a
necessidade; segundo, ele andou no meio
deles, ou seja, ele foi até eles; e terceiro, ele
profetizou sobre eles.
Para experimentarmos o mover de Deus no
ministério com crianças precisamos fazer o
mesmo que o profeta fez. São sobre esses três
aspectos:
1- Um olhar de amor é um olhar profético.
2- Andar em fé é um andar profético, porque a
fé se opõe
ao sentimento.
3- O falar profético é um falar espiritual.
Como canais de Deus, precisamos ter um olhar
de amor para com as crianças, andar em fé e,
também, um falar profético.
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Ensinando a Palavra de Deus às crianças

  • 1.
  • 2. Olá sou tia gê! Nome: GESANA CRISTINA P.R.S CASADA COM PR. LUIS ANDERSON S.S.R MÃE DE QUATRO FILHOS VICTOR GABRIEL, ERICK GUSTAVO LUNNA ESTHER, LÔYSE MIRIÃN. FAMÍLIA GRANDE EM.... Louvo a Deus por minha família, eu e minha casa servimos ao Senhor para glória de Deus. Eu e meu esposo somos pastores Estou servindo ao ministério infantil a sete anos, amo servir e dou o meu melhor, pois Deus me chamou pelo nome, foi uma grande surpresa quando uma irmã da igreja amiga da minha família me revelou que Deus tinha pressa e já era pra mim estar ministrando para crianças, na hora me lembrei da minha vó Missionária Maria Dalva pereira, que me dizia minha filha você é pastora de crianças, venha pra EBD pela manhã ensinar as crianças, mais eu não ligava muito, e hoje sei que lá do céu ela está Feliz em ver o ministério a qual Deus me confiou, Estou aqui para aprender juntos com vocês, pois costumo dizer, muitas vezes aquilo que estamos ensinando nos mesmo que estamos aprendendo. Que Deus vós abençõem Sejam edificados em nome de Jesus!
  • 3. Nadar nas águas do Espírito. Discipulado "Águas Mais Profundas" Quando estamos em nossa caminhada, buscando cumprir e viver o chamado que Deus nos deu é necessário que revisitemos ("tornar a visitar; visitar de
  • 4. novo") o nosso chamado. Lembrar do primeiro amor em nosso chamado também. Procure lembrar: - Como foi meu chamado? - O que Deus me disse? - Quem ele usou para me convidar? Porque revisitar meu chamado: 1- Lembrar- essas lembranças vão nos ajudar a lembrar do propósito para o qual nos chamou. "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança." Lamentações 3:21 Somos chamados para servi-lo junto as crianças que Jesus tanto ama. Você sabia que a infância é a época mais importante da vida do ser humano? Quantas coisas podemos ensinar para as crianças durante a infância. É tempo de firmarmos as coisas de
  • 5. Deus em suas vidas. E tudo o que semearmos vai ficar para o resto de suas vidas. "É consenso universal a ideia de que na Primeira Infância se constrói o alicerce do humano, a base onde serão fixadas todas as estruturas para a vida." (M. Teresa V. de Carvalho) Somos chamados para ensinarmos nessa época tão propicia para receber a Palavra de Deus. "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele." Provérbios 22:6 Que chamado maravilhoso e importante que Deus nos deu. Obrigado Senhor!!!! 2- Aprendermos a valorizar esse chamado. meu chamado Que chamado único e precioso!!! Quero mais uma vez afirmar que Ministério Infantil não é menor que nenhum ministério na Igreja. Servir junto as
  • 6. crianças é algo muito precioso e precisamos entender a dimensão de tudo o que estamos fazendo. Quando recebemos aos pequeninos, estamos recendo a Jesus: "Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo." Mateus 18:5 Muitos ministérios e líderes ainda não possuem a visão desse ministério e por isso sofremos com essa falta de visão. Precisamos orar para que Deus fale com nossos líderes e continuar trabalhando, dando o nosso melhor por amor a Deus e as crianças. Jesus disse que: "Mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim..." Mateus 18:6 Não podemos deixar essa falta de visão fazer nossos pequeninos tropeçarem, Deus conta conosco para "segurarmos as pontas" a fim de nossos pequeninos não sofram e tropecem.
  • 7. Mas você pode estar se perguntando: - Mas como eu vou fazer isso sozinha? 3- Deus te capacita Não esqueça de buscar na fonte que é Jesus e sua Palavra. É nele que encontramos tudo o que precisamos para esse chamado. Mergulhe sem medo nesse chamado pois, é necessário total dependência nele. Na passagem de Ezequiel 47, o profeta está andando nas águas do Espírito. "Deus não quer que tenhamos uma vida rasa ou superficial. Ele quer, com toda certeza, nos conduzir para experiências mais profundas com Cristo e com o seu reino. A experiência do profeta Ezequiel tem muito a nos ensinar quando se trata de vivermos com mais profundidade a vida cristã. Ele está diante de uma visão onde um anjo (Ezequiel 40.3) o leva a uma nova experiência.
  • 8. Irmos ao fundo (rios, piscinas ou mar) nos dá muitas vezes medo. Mas Deus quer nos levar a lugares mais profundos." (Rev. Pedro Leal Junior) mergulhar nas águas do Espírito Quando estamos mergulhados nas águas do Espírito: - Não dá para nadarmos sozinhos. - Precisamos mergulhar nessas águas. - Precisamos ter total dependência do Espírito Santo. Quando nos deixamos ser vencidos por Deus, podemos ser conduzidos por Ele. Desafio dessa primeira etapa: - Se deixe ser vencido e conduzido pelo Espírito Santo de Deus. Amém? ● QUANDO RECEBER CONVITE PARA MINISTRAR.
  • 9. 1. Converse com seu pastor e peça sua bênção, nunca vá debaixo de desobediência. 2. Nunca aceite o convite de cara. 3.Antes do seu ministério vem a família e igreja, se organize faça planejamento. 4.Ore e faça jejum esteja em constante oração por sua vida, casa e ministério. Confie no Espírito ao se empenhar para alcançar seu próprio crescimento pessoal. Aprenda com o fracasso e continue progredindo, buscando sempre o Espírito Santo para ajudá-lo em seu desenvolvimento. ▪︎ AO CONFIRMAR O CONVITE. ▪︎Cumprimentar ▪︎Pedir permissão para orar para o pastor e para os pais presentes. ▪︎quando aceitar o convite para ministrar, já pergunte qual o foco, qual o alvo da igreja no ministério infantil e o tema do culto ou congresso. ▪︎ CURSOS DICA; ▪︎dica bônus preciosa: compartilhe seus talentos e sempre mostre o seu certificado de conclusão para o pastor e diga que esta lá para servi. ▪︎ AO SERVIR NA IGREJA; ▪︎se alguém tiver uma ideia igual a sua, não se Íre, nem critique, mais participe e incentive, observe.
  • 10. ▪︎sempre busque conhecimentos. ▪︎acima de tudo busque o Espírito Santo, o pai celestial conhece seus talentos e as necessidades das outras pessoas . ▪︎seja digno da companhia constante do Espírito Santo. ●Identifique a idade Se você prega para crianças entre 3 e 5 anos: Saiba que nessa idade: As crianças já são capazes de entender uma conversa, encontrar significado nas letras das músicas, histórias e poesia. Sua pronúncia e vocabulário melhoram e se esforçam para falar o que chama sua atenção. Eles percebem as quantidades e são capazes de expressá-las em números, as habilidades motoras brutas e finas avançaram bastante, o que lhes permite tocar facilmente tudo o que tem a ver com pular, correr, arremessar e outras atividades. ●Versículo bíblico e tema Inicie sua mensagem identificando um versículo bíblico que é o fio condutor da pregação e peça às crianças que acompanhem algum elemento chave da mensagem,
  • 11. repetindo, numerando, completando ou interagindo com o sermão. Isso ajudara na fixação do conteúdo proposto. Prepare o esboço Sim, parece algo avançado para uma pregação para crianças, mas o esboço nos ajuda a organizar as ações e idéias a serem realizadas no meio do ensino. Poucos tópicos já são suficientes pois nessa idade o tempo de atenção não é muito longo. Logo abaixo coloquei uma tabela com o tempo de concentração médio de cada idade. Elementos que pode enriquecer um sermão para crianças: Material áudio visual Músicas infantis Perguntas Dramatização Jogos Trabalhos manuais Jogo das instruções divertidas – O cubo do louvor
  • 12. Decore uma caixa quadrada. Cole as seguintes instruções em cada lado do cubo: Levante suas mãos e adore a Deus Bata palmas Pule com alegria Sussurre a música Grite a música Cumprimente seu amiguinho Escolha uma música curta e conhecida pelas crianças e aplique a atividade jogando o culpo enquanto canta a música seguindo as instruções que aparecerem. Cante repetindo algumas vezes. Pode pedir para uma criança que jogue o cubo do louvor. Diga às crianças que façam o que o cubo diz na primeira vez que cantam a música. Permita que outra criança jogue também e execute essa ação na segunda vez que cantar a música. Continue fazendo isso para ensinar às crianças as diferentes maneiras pelas quais eles podem adorar o Senhor. Lembre-se de participar com as crianças. Devemos exemplificar mais do que simplesmente ensiná-los.
  • 13. Quando as crianças vêem você adorando, elas começam a adorar também. Tempo de concentração da criança por idade IDADE CONCENTRAÇÃO 1 ano 3 a 5 minutos 2 anos 4 a 10 minutos 3 anos 6 a 15 minutos 4 anos 8 a 20 minutos 5 anos 10 a 25 minutos 6 anos 12 a 30 minutos 7 anos 14 a 35 minutos 8 anos 16 a 40 minutos 9 anos 18 a 45 minutos 10 anos 20 a 50 minutos E aí, gostou de aprender como pregar para crianças? ●Qual o principal objetivo do Ministério Infantil? O Ministério Infantil é o departamento da igreja responsável pelo ensino cristão voltado para as crianças que frequentam a igreja. Ele tem também a função de envolver a criança nas atividades da igreja e promover o compartilhamento e a vivência da vida cristã. Em meio a
  • 14. tantas atribuições não podemos esquecer quais são os valores e princípios desse ministério: ensinar a Palavra de Deus as crianças. Todos nossos esforços precisam ser direcionados para a transmissão do conhecimento sobre Deus e a vida cristã para as elas, buscando desenvolver através desse conhecimento seu caráter. Cuidado com a sobrecarga de atividades que as vezes temos no Ministério Infantil, pois elas podem nos fazer perder o foco desse santo objetivo. Nada pode ser mais importante do que isso! Vamos conversar sobre o currículo que você vai usar no Ministério Infantil. A primeira responsabilidade dos professores do Ministério Infantil é a evangelização de cada criança do ministério. Oriente os professores para verificarem se cada criança já tem experiência da salvação. Alguns temas são essenciais nesse currículo: - A salvação de Jesus (Caminho da Salvação) - A Palavra de Deus - A Oração -A confissão de pecados
  • 15. - Santidade - Obediência - Louvor e Adoração - Gratidão - Vida com Deus - Conhecendo a Palavra de Deus - A Igreja de Jesus - A vida de Jesus - Os milagres de Jesus - A Criação - A Trindade
  • 16. - Missões Ufa! Temos muita coisa para ensinar, pois esses são apenas alguns dos assuntos. Portanto não devemos nos desviar do nosso objetivo afinal temos um longo trabalho a fazer. A Palavre de Deus é uma fonte inesgotável de conhecimento não precisamos buscar assuntos fora dela, pois ela é completa! Querido Educador Cristão quero te encorajar voltar- se para essa missão de ensinar a Bíblia para as crianças. Romanos 12:7 diz "Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;" Precisamos nos dedicar nessa tarefa! Alguns dos significados da palavra dedicação: " devotamento, entrega, sacrifício" falam muito de nosso ofício como Educadores Cristãos, eles apontam para a obra de Jesus. ●Ministério das Crianças: a bênção de servir O ministério com crianças ainda é considerado como um tempo de treinamento para outros chamados
  • 17. ministeriais, já ouvi frases do tipo “Se você conseguir passar por uma sala de crianças você chegará no seu chamado” como se esse fosse um tempo de experiências onde todos que pensam em entrar em um chamado tivessem que se sacrificar por um tempo. Alguns até se descobrem gostando do trabalho e vendo que esse era realmente o seu lugar na igreja, outros descobrem que aquele não é mesmo o seu lugar. Muitas vezes a necessidade da igreja faz com que algumas pessoas sirvam no Departamento Infantil, porém sem nenhum prazer no que estão fazendo, mas se você não está feliz com o seu serviço, mesmo que seja para o Senhor, ele nunca será prioridade pra você e você nunca terá um olhar diferenciado para o que está fazendo. Quando você tem no seu coração o prazer de ensinar às crianças, tudo o que você vê pode se tornar possíveis lições para uma aula, mesmo que, naturalmente, aquele objeto não signifique nada para outra pessoa, você verá um uso para ele e encaixará em uma aula para um ensino especifico. Deus o chamou para ser um ministro da Palavra, qual a diferença entre você e outros ministros? Apenas o tamanho e a idade dos seus ouvintes, porém na criação
  • 18. divina elas tem o mesmo valor e, portanto, precisam de pessoas que tenham no coração o ardor pelo chamado, a vontade de ensinar e pregar a Palavra de Deus e essa pessoa é VOCÊ. A Bíblia diz em Lucas 2.52 que Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens, mas é claro que ele precisou de ajuda, porque Ele era uma criança normal como outra qualquer e precisava de pessoas que lhe ensinassem, para que pudesse crescer em todas as áreas. Sabemos que nem todas as crianças que recebem Jesus se desenvolvem e crescem espiritualmente. A Palavra ensinada poderá não render bons frutos e se perder, mas nós como bons ministros do Senhor devemos nos empenhar para sermos canais de bênção para vida delas e para que possam ser conhecedoras de quem elas são em Cristo, levando-as a ficar firmes na Palavra como Timóteo, que desde a meninice conhecia as escrituras e pôde permanecer firme no que aprendeu. Como diz a Bíblia em 2 Timóteo 3.14-15 “Tu porém permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a infância sabes as sagradas escrituras, que podem fazer- te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus”.
  • 19. Qual é a bênção de se trabalhar com crianças? Vou falar só algumas, dentre inúmeras: 1) você poderá levar a salvação e por consequência elas terão muito tempo de vida cristã; 2) ajudará essa criança a crescer em fé e poder praticar o ensino que está recebendo no seu dia a dia, com isso, ela não precisará crescer pra exercer fé, ela pode viver pela fé hoje; 3) ela poderá dar testemunho de um relacionamento com Jesus no seu ambiente familiar, escolar e outros meios sociais; 4) a criança terá uma vida espiritual saudável e poderá desfrutar desse beneficio junto à igreja e sua família. Essas bênçãos são dirigidas às crianças, mas e você professor? Teria benefícios? Seria abençoado? Claro que sim! A Bíblia diz em I Coríntios 15.58 “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”. Gosto muito desse versículo porque ele nos incentiva, nos exorta e nos recompensa por tudo que fizermos para o Senhor dentro do que fomos chamados para fazer. A bênção virá para nossa vida seja profissional, familiar, pessoal enfim ela virá. Eu, particularmente, fui e ainda sou muito abençoada na minha vida profissional e, eu bem sei de onde veio tudo isso, “Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor”, o Deus que eu sirvo é fiel e justo, sei
  • 20. que o meu trabalho não é vão no Senhor. Por isso meus amados professores as bênçãos correrão e o alcançarão aí onde você está servindo a Deus, exatamente nesse lugar chamado Ministério das Crianças. ●●Como transmitir a visão correta para o ministério infantil Transmita a visão correta do seu ministério infantil, se você usa óculos de grau, sabe o quanto ele é necessário para enxergar nitidamente as coisas, assim, se ele estiver sujo ou embaçado é preciso parar e limpar o óculos para conseguir enxergar outra vez e agora da forma correta. Assim é com a igreja. Muitas igrejas até utilizam o óculos da Bíblia, mas as suas lentes estão embaçadas e sujas quando se trata das crianças. Seja por falta de entendimento, porque nunca foram ensinadas, porque se perderam na manutenção ou porque o grau já está errado e precisa de ajuste a algum tempo. Em outras palavras, muitas igrejas até sabem que Jesus ama as crianças, mas como elas veem isso está sujo e embaçado, elas pensam que Jesus ama as crianças porque elas são fofas e engraçadinhas enquanto se apresentam com um louvor, mas, na verdade, Jesus as ama porque elas precisam de salvação, assim como qualquer adulto,porque Jesus morreu por todas as pessoas e isso às inclui. E sabe como você consegue distinguir se o óculos da sua igreja está
  • 21. sujo e embaçado? Através da importância que ela dá ao ministério infantil ou não. Tendo isso em mente, como transmitir a visão correta do seu ministério infantil para a igreja? Tomando as atitudes certas Se a sua igreja acredita que o ministério infantil é um lugar de entretenimento, creche gospel, ou um lugar para elas brincarem e se divertirem enquanto os adultos são ministrados, é hora de transmitir a visão correta do ministério infantil para a igreja, você vai precisar de muita oração e ajuda do Espírito Santo, mas não se preocupe, Ele é especialista e o mais interessado que esse óculo seja limpo. Após orar e pedir o convencimento do Espírito Santo é hora de tomar alguns passos práticos para limpar os óculos ou trazer um novo para a sua igreja. Respondendo às 4 perguntas fundamentais a primeira coisa para se fazer é responder a si mesmo as quatro perguntas fundamentais do seu ministério, sem elas é impossível explicar o que ele verdadeiramente é e levar outros a limparem o seu óculos sujo ou embaçado, elas precisam ser a base do seu ministério, deixe-me mostrar quais são elas: A primeira pergunta é: “Qual é o propósito do seu ministério infantil?” Pare e reflita; por que ele foi criado? Talvez no começo ele surgiu para suprir uma
  • 22. necessidade de atender melhor os adultos que estavam no culto e precisavam se concentrar. Mas, sabemos que esse não deve ser o propósito, pois o ministério infantil não é uma creche ou um lugar apenas de entretenimento. Então, porque ele existe? Para que ele serve? As respostas te mostrarão o propósito. A segunda pergunta é: “Qual é a visão?” Quando temos uma visão sabemos exatamente onde queremos chegar. É a visão que se torna nosso combustível, seja nos bons ou nos maus momentos. Então pare e responda: no futuro, como você deseja ver essas crianças? Que tipo de formação você quer que elas tenham tido? Como você imagina seus voluntários daqui a cinco anos? Qual estrutura vocês desejam alcançar física e espiritualmente como ministério? As respostas te mostrarão a visão. A terceira pergunta é: “Quais são os valores?” Onde o seu propósito e a sua visão serão pautados? A Bíblia é repleta de versículos que podem pautar os seus valores para o ministério infantil, como, por exemplo: Marcos 16:15, Mateus 19:14 e Mateus 28:19. Mas além deles quais serão os princípios que cada voluntário precisa ter para servir? Quais são os valores em que as crianças irão ser desenvolvidas durante os cultos? As respostas te mostrarão os valores. E a quarta, e última pergunta é: “Como?” Com às três primeiras perguntas definidas quais são os passos necessários para que a teoria saia do papel e vocês
  • 23. consigam projetar as crianças para viverem tudo isso? Quais serão os temas de cada culto? O método de ensino? Os materiais e visuais necessários? Quantas pessoas vocês precisam? Responder a essas perguntas vai te mostrar exatamente, o porquê, para quê e como você vai trabalhar com as crianças e fará com que a igreja compreenda de maneira mais fácil a importância do ministério, e que as crianças não estão ali para brincar e não atrapalhar o culto, pelo contrário, elas estão sendo ministradas e vivendo tudo aquilo que acontece no culto dos adultos. Preparando um culto de ensino É importante fazer um culto de ensino, ao responder às perguntas, marque uma conversa de alinhamento com o seu pastor, veja se as respostas estão alinhadas ao que a igreja acredita e se preciso for mostre ao seu pastor onde e, porque você está pautando essas respostas. Depois juntos vejam uma data para realizar um culto onde a ministração seja sobre: “O que Deus pensa sobre as crianças” Nesse culto o seu pastor vai ensinar a igreja e alinhar a sua visão com a de Deus, as pessoas vão poder aprender como o coração de Deus ama as crianças e se move por elas (Marcos 10:13-16), como o Espírito Santo deseja viver nas crianças desde a mais tenra idade (Atos 2:38-
  • 24. 39), como elas não são pequenas demais para servir no reino de Deus (1 Samuel 2:18), como Deus as escuta e fala com elas (Gênesis 21:16-17) e como elas não são uma igreja a parte, mas elas fazem sim, parte do corpo de Cristo (Deuteronômio 31:12). Apresentando a visão para a igreja Então nesse mesmo culto ou no próximo é o momento de apresentar a igreja às quatro perguntas fundamentais, assim ela entenderá a base e a estrutura do ministério, ela também vai conseguir compreender como é importante o trabalho feito com as crianças e como ele é sério. Prepare para a sua apresentação, um tempo de no máximo dez minutos, faça um slide se desejar com os tópicos das quatro perguntas, e separe um testemunho no final, de uma criança e de um voluntário, que tem vivido algo especial no Senhor dentro do ministério, isso despertará curiosidade e amor nas pessoas. Alinhando a visão com a Liderança O próximo passo é reunir toda a liderança da igreja, chame um representante de cada ministério e dentro de trinta minutos, em uma pequena reunião, compartilhe
  • 25. de forma mais aprofundada o seu como e convide a liderança a contribuir com o ministério, seja: divulgando ele para os adultos que eles são responsáveis, pedindo para que eles verifiquem se as pessoas podem servir no ministério, se alguém pode te auxiliar com a formação dos pais e assim por diante. Criando a parceria perfeita E por fim o seu último passo será começar a realizar o que eu chamo parceria perfeita, que é igreja + família, juntas projetando as crianças em Deus. Esse tema precisa de um texto só sobre ele, mas vamos te auxiliar a começar agora. Prepare um café da manhã ou da tarde para os pais, convidem todos os responsáveis para estarem presentes, nessa reunião comece com o tempo de comunhão, depois faça um quebra-gelo para que todos se conheçam, em seguida ministre sobre a formação de filhos e como o ministério está a disposição para ser um suporte nesse processo e termine apresentando novamente às quatro perguntas e dividindo os pais em pequenos grupos (por faixa etária) onde eles conhecerão os voluntários e poderão conhecer de forma mais pessoal como os seus filhos tem sido ministrados. Pronto, agora sim! Depois de fazer esse passo a passo é impossível que a sua igreja permaneça com o óculos sujo
  • 26. e embaçado, eu tenho certeza que nesse tempo o Espírito Santo vai fazer uma transformação na visão da sua igreja e que ela vai a partir desse momento enxergar o ministério e as crianças de uma nova e correta forma. A minha oração para você que chegou até aqui é que o Senhor te capacite para seguir esse passo a passo, que Ele te dê toda a agenda e estratégia necessária e que Ele te encha de coragem assim como Ele fez com Josué (Josué 1:9). Você pode ser uma ferramenta nas mãos de Deus para trazer uma nova visão de ministério infantil para a sua igreja. 5 dicas para o Ministério Infantil que todo líder precisa! O Ministério Infantil é o lugar em que plantamos sementes que serão colhidas ao longo da jornada de nossas crianças e impactarão nas próximas gerações da Igreja. Buscamos amar nossas crianças e servir os pais, mas tendo sempre em primeiro lugar a busca de ser excelente para o Senhor. Pensando nisso, trouxemos 5 dicas para você, líder do Ministério Infantil: 1. TREINE E CAPACITE OS PROFESSORES DO MINISTÉRIO INFANTIL
  • 27. Um professor que sabe o objetivo do dia será muito mais seguro e assertivo. Mas como ele pode saber quais os objetivos de uma aula? Com planejamento! Ensine seus professores a planejar o começo, o meio e o fim de suas aulas. Ofereça formação continuada em técnicas de contação de histórias, por exemplo, para que as mensagens sejam facilmente transmitidas. 2. SEPARE AS CRIANÇAS POR IDADE Separar as crianças por idade proporciona um melhor aproveitamento no ensino e aprendizagem. Estudar as fases do desenvolvimento infantil ajudará você e seu professor a entender quem estão ensinando. Cada idade tem sua especificidade. Oferecer esse conhecimento para sua equipe trará clareza e assertividade nos objetivos. Dessa forma o professor saberá qual é a melhor atividade para sua turma. Se ele conhece as fases do desenvolvimento infantil, terá maior assertividade em seus objetivos e seu tempo com as crianças será leve e agradável. 3. PREPARE UM MATERIAL LÚDICO E APROPRIADO PARA CADA IDADE
  • 28. Aprendendo sobre as fases do desenvolvimento infantil e quais as atividades apropriadas para cada idade, vamos ao próximo passo. Prepare um material lúdico apropriado para cada fase. A criança aprende muito mais usando seu sistema sensorial. Sabendo disso, aproveite todos os recursos lúdicos para ensiná-la. Confeccione painéis, flanelógrafos, brinquedos e atividades que possam contribuir para essa aprendizagem lúdica. Que tal ensinar a história do mar vermelho com água de verdade ou bexigas cheias de água? Não se preocupe com a bagunça, com certeza ela fará parte dessa aula, isso não é um problema. 4. FAÇA BRINCADEIRAS E JOGOS PARA REFORÇAR O QUE FOI ENSINADO NA MINISTRAÇÃO O jogo é um excelente recurso para ensinar todas as idades. Além de estimular habilidades cognitivas, emocionais e sócio-afetivas, irá auxiliar como reforçador do conteúdo ensinado. Brinque e permita que as crianças brinquem, com supervisão, mas deixe-os a vontade para se expressarem e se relacionarem uns com os outros nesse momento. 5 DOMINE A ESPADA DA VERDADE, A BÍBLIA
  • 29. A Bíblia é a espada do professor do ministério infantil, cada capítulo e versículo deve ser estudado com atenção antes de ser ensinado. Como se diz: “ A história deve estar na ponta da língua e dentro do coração”. Pensando nisso, faça um cronograma e se organize lendo, pesquisando e planejando sua aula. Essas dicas para o ministério infantil são muito importantes, experimente colocar em prática ai na sua igreja e verá a diferença no seu ministério e principalmente nas crianças. ●SÉRIE IGREJA IRRESISTÍVEL Autismo na Igreja" surge como uma resposta aos muitos questionamentos recebidos diariamente acerca do processo de inclusão de pessoas autistas na agenda da igreja local. O encontro entre a experiência de se ter um filho diagnosticado com autismo e o exercício do ministério pastoral numa igreja evangélica brasileira, apresentado como uma resposta aos desafios de acolher, incluir e viabilizar o pleno exercício da fé a mais de dois milhões de famílias brasileiras que lidam diariamente com pessoas autistas. A inclusão de pessoas diagnosticadas com autismo nos mais diversos espaços da sociedade ainda é um desafio, uma realidade muito distante, e a sociedade caminha lentamente para a
  • 30. efetivação de ações concretas que a torne, de fato, inclusiva. Sendo assim, esta obra surge como uma proposta de compartilhar todo o conhecimento adquirido, tanto em pesquisas como na prática pastoral, que viabilizou o processo de inclusão do Asafe nas atividades da igreja local. Asafe nasceu numa família pastoral e foi diagnosticado com autismo moderado em agosto de 2012, aos dois anos de idade. De lá pra cá, sempre esteve presente em todas as atividades da igreja local, contrariando o que revelam as estatísticas - a maioria das famílias de pessoas com autismo deixam de congregar antes da criança completar três anos de idade. O fato de ser filho dos pastores da igreja não tornou o processo mais fácil, e nem minimizou os desafios que precisaram ser superados. Contudo, a partir do entendimento de que um caminho deveria ser percorrido até que a inclusão do Asafe fosse alcançada com êxito, uma proposta pedagógica foi posta em prática a fim de conscientizar a igreja local sobre o autismo, utilizando para isso quatro fundamentos bem definidos: INFORMAR - CONSCIENTIZAR - ACOLHER - INCLUIR. A partir destes quatro fundamentos conseguimos edificar uma igreja que aprendeu a amar as diferenças, que acolheu o que não conhecia e busca, incessantemente, amar a todas as pessoas. O Porquê Mateus Tem Autismo em The Chosen
  • 31. Em uma entrevista para o site Academic.Logos.com, a Produção de The Chosen revelou o porquê Mateus é retratado autista na série. “Isso foi ideia do Dallas (Criador, Diretor e Roteirista de The Chosen). Ele tem uma história pessoal e familiar próxima com o espectro do autismo e estudou o tema extensivamente. Ele notou que o evangelho de Mateus é mais orientado para os detalhes do que os outros, quase ao ponto da meticulosidade (minuciosidade). E era importante para todos nós mostrarmos que as pessoas com diferenças — ou possuindo o que a sociedade percebe como fraquezas — são exatamente o tipo de pessoa de quem Jesus se cercaria.”
  • 32. Cinco passos para começar um Ministério para Pessoas com Deficiência •Antes de começar ... •Passo 1: Perguntar •Passo 2: Escutar •Passo 3: Planejar •Passo 4: Capacitar •Passo 5: Iniciar •As bênçãos. •A Igreja Irresistível. ●Antes de começar Se traçássemos uma rota com os cinco passos se- guintes e déssemos a todos que desejam iniciar um ministério de inclusão, veríamos muitas rotas diferentes, tantas quanto existem pessoas diferentes. A maioria das igrejas leva pelo menos um ano para completar a jorna- da, enquanto algumas igrejas têm levado mais de uma
  • 33. década para se tornarem uma igreja totalmente inclu- dente. Nenhum ministério de inclusão será exatamente parecido com outro – nem deveria. Estamos lidando com as necessidades e dons das pessoas, todas únicas e colocadas por Deus em seu corpo com um propó- sito, por isso devemos esperar que Deus orquestre de maneira única e criativa as formas de tornar seu corpo acessível e receptivo. Os passos são simples: perguntar, escutar, planejar, capacitar e iniciar. Por favor, não pense que estes cinco passos são uma fórmula mágica para um ministério de inclusão próspero, mas reconheça que estes cinco passos podem ajudá-lo a organizar a resposta da sua igreja a uma necessidade muito concreta. Oramos para que este plano de ação organizado possa fornecer orientação, clareza e uma forma de compartilhar o propósito de Deus com o restante de sua igreja. ●Passo 1: Perguntar Pergunte a Deus
  • 34. Você pode ter desenvolvido um plano brilhante e ter o apoio de pessoas brilhantes, que trabalham arduamente, e mesmo assim falhar. O ingrediente principal o qual está faltando neste caso é o Espírito Santo. Conforme o Salmo 127.1 diz, “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam.” Esta é a igreja de Deus. Missão de Deus, proposta eterna de Deus, e o povo de Deus, então podemos e devemos esperar que Deus esteja no centro do ministério de inclusão. Antes de perguntar a qualquer outra pessoa, pergunte a Deus. Busque a Deus em oração. Leia Sua Palavra. Peça a Deus que prepare os corações da liderança, da congrega- ção e das famílias com necessidades especiais. Peça a Deus para que envie trabalhadores para esse campo específico da
  • 35. colheita – onde os trabalhadores são muito poucos. Peça a Deus sabedoria quando você seguir esse caminho (Tiago 1.5). Seja paciente e espere no Senhor a cada passo. Este passo nunca está terminado. Perguntar a Deus é o primeiro passo e uma ação contínua em todos os outros passos que se seguem (1 Tessalonicenses 5.17). Perguntar a Deus sobre que ministério Ele tem para a sua igreja, incluindo a liderança e outros membros do corpo da sua igreja, ajuda a promover um profundo senso de unidade e comunidade. ●Pergunte à sua liderança Pedir a Deus para realizar este trabalho é importantíssimo. Pedir a bênção e apoio de sua liderança também é neces- sário. Sem o processo de pedir, você terá vários grupos de pessoas altamente investidas (incluindo você mesmo!) que têm expectativas e medos variados. A liderança da sua igreja
  • 36. provavelmente elaborou cuidadosamente um estatuto de missão da igreja. Ele orienta tudo o que sua liderança busca, permite e apoa. O estatuto de missão da sua igreja age como apoio para tudo o que acontece dentro dela – inclusive o ministério da inclusão. Imagine que você está em um campo aberto atirando em um alvo com um arco e flecha. Você aponta em uma direção específica a certa altura permitindo que a flecha faça uma curva graciosa para atingir bem no alvo. O estatuto de missão é a fórmula para acertar esse alvo. Você pode ter descoberto que os programas, mentalidades e ambientes atuais não atuam com famílias ou pessoas com deficiência nesse trajeto até o alvo, mas isso não significa que o estatuto de missão esteja errado. Podemos ter que mudar o arco, ou atirar contra o vento, ou nos aproximar
  • 37. do alvo, ou até mesmo usar uma série de outros suportes para levar a flecha até o centro do alvo, mas você certamente não pode mirar em outro alvo, direção e esperar resultados espetaculares. Algumas vezes, iniciar um ministério de inclusão dá a sensação de estar cumprindo uma nova e diferente missão, porque você está buscando uma mudança no modo como as coisas têm sido feitas atualmente. No entanto, a boa notícia em tudo isso é que o estatuto de missão da sua igre- ja já inclui pessoas com deficiência e suas famílias, tendo sido escrito com essa intenção ou não. Por exemplo, uma igreja vive de acordo com declaração “Convidar todas as pessoas a um relacionamento de amor com Jesus Cristo.” Como está dizendo “todas as pessoas”, o que inclui tam- bém as pessoas com deficiências, esta igreja buscou um ministério formal de inclusão e agora inclui plenamente
  • 38. várias famílias com necessidades especiais. A sua igreja já está em missão e espera que você, como membro dessa igreja, esteja nessa missão também. Contudo, dê uma boa olhada no regulamento missionário existente em sua igreja antes de se encontrar com seu pastor ou com a equipe de lideraça. Pergunte: Como é que todas as pessoas, todas com diferentes habilidades e necessidades, se encaixam em nossa missão? O que nossa igreja está bus- cando atualmente? Abordar seu líder da igreja com esses tópicos pode abrir espaço a uma conversa muito produtiva e positiva. Além disso, peça a bênção e o apoio de sua liderança enquanto você entrevista sua congregação e comunidade sobre as necessidades e desejos específicos das famílias afe-
  • 39. tadas pela deficiência. Descubra qual líder da igreja será res- ponsável pelo ministério de inclusão. À medida que você avança nessa jornada, mantenha seu parceiro de liderança informado, celebrem juntos a provisão de Deus e apoie a interação com outros líderes e membros da congregação. ●Pergunte às pessoas as quais você quer servir História de Michelle Michelle e eu nos sentamos para tomar um café em um ban- co de parque em um dia chuvoso de outono. Eu sondei seu coração e mente, perguntando como era a vida dela e do ma- rido, criando um filho com autismo e uma filha pequena, na nossa igreja. Eu queria conhecer o lado bom, o ruim e o pior. Quais feridas tinham sido suportadas ao longo dos anos?
  • 40. Por que eles escolheram a nossa igreja? Que bênçãos eles tinham experimentado? Que tipo de culto e comunidade eles desfrutaram? Discutimos os sonhos que ela tinha para os filhos, como ela gostaria que eles crescessem em graça, servindo ao reino, e fossem totalmente incluídos na igreja. Michelle gentilmente respondeu às minhas perguntas até que, de repente, ela disse surpresa: “Esta é a primeira vez que compartilho alguns desses pensamentos com alguém. Ninguém me fez essas perguntas ou dedicou tempo para meditar sobre as respostas.” Alguns meses depois, Michelle compartilhou comigo que nossa conversa iniciou um processo de cura em seu
  • 41. coração. Michelle agora trabalha na equipe do ministério infantil e reuniu uma equipe de pessoas para formar um ministério de inclusão eficaz. Compartilho a história de Michelle porque, mesmo que uma simples pergunta pareça algo tão pequeno, tão comum, esta é, na verdade, a melhor forma de se começar. A razão pela qual perguntamos Como você descobre o que permitiria que as famílias se juntassem à sua igreja? Como você sabe qual seria o melhor ambiente para aquela menina de oito anos com síndrome de Down, ou para aquele menino de quatorze anos com au- tismo, ou para aquele homem de meia-idade que não fala? Como você sabe se eles conhecem Jesus? Como você sabe
  • 42. quais programas seriam úteis ou em quais ministérios a fa- mília deseja participar? Você pergunta. Esse tipo de conversa leva tempo e esforço e pode en- volver uma visita. Pode significar trazer outra pessoa com a mesma mentalidade para atender a pessoa com deficiência, para que o cuidador possa completar seus pensamentos e frases. Certamente significa uma conversa direta, séria e aberta sobre uma família e suas necessidades. Ao conversar com Michelle, ela expressou como sua família era grata pelo apoio dado para incluir seu filhinho que tem autismo, mas ela também compartilhou que se preocupava por não saber se ele estava realmente apren-
  • 43. dendo sobre Jesus. Seu principal obstáculo para expor suas preocupações era o medo de que a liderança e os volun- tários que desenvolveram o plano pudessem considerá-la uma pessoa ingrata e reclamona. Ao trazer Michelle para a conversa e permitir que seus desejos, sonhos e conheci- mento internos moldassem o plano do ministério, agora um jovem com autismo está recebendo os benefícios do discipulado. Primeiro as primeiras coisas Esperamos que você agora esteja exclamando, como muitos outros líderes de ministério com quem conversamos: “Mas é tudo uma questão de senso comum!” Exatamente! E ainda
  • 44. assim recebemos perguntas intrigantes de voluntários ardo- rosos que sonham em prover um ministério para pessoas com deficiência, mas do qual ninguém desfruta. Essas pes- soas bondosas se afastam do ministério imaginando o que deu errado. Quando perguntadas se falaram com as pessoas a quem queriam servir, a resposta quase sempre era não. Líderes de ministério que tiram hora extra e se esfor- çam para se encontrarem pessoalmente com cada família ou pessoa afetada pela deficiência sempre aprendem infor- mações valiosas que moldam os esforços futuros do minis- tério. Ignorar este passo é como tentar decorar uma casa no
  • 45. escuro: as paredes podem ser pintadas, os quadros podem ser pendurados e a mobília pode ser colocada, mas quando a luz do dia chega ninguém vai querer morar lá. Sua igreja pode já ter um formulário de inscrição para ajudar a colocar os alunos com deficiências nos programas para crianças ou jovens, e isso pode ser muito útil. No en- tanto, isso não substitui essa conversa compreensiva de co- ração a coração. Chamamos esta conversa inicial de Perfil do Ministério da Família.¨ Perfil do Ministério da Família O esboço da entrevista a seguir é baseado nessa primeira conversa com Michelle. Provou-se útil várias vezes com no- vas famílias e novos esforços ministeriais. Não é uma fórmu-
  • 46. la mágica, mas pode ser um bom ponto de partida para obter uma compreensão abrangente de uma família que você de- seja apoiar e incluir. Orem juntos e deixem o Espírito Santo guiar sua conversa. Envolvimento da Família na Igreja • Há quanto tempo vocês têm participado da Igreja? • O que os trouxe aqui? • Como a nossa igreja já está atendendo as necessidades básicas da sua família? • O que prejudicou sua família no passado em relação às necessidades especiais de sua família? • Quais áreas da vida da Igreja você e sua família desejam participar? • O que impede a sua família de participar e servir nas
  • 47. atividades da igreja? • Que tipo de apoio é necessário para você e sua fa- mília participarem plenamente do corpo de Cristo? • Quais são as suas necessidades imediatas, dentro ou fora da igreja? Perfil da Deficiência • Nome da criança com deficiência: • Gênero: • Idade e nível escolar: • Participa do(s) (ministérios ou atividades da igreja): • Deficiência: • Esta deficiência se manifesta da seguinte maneira: • Esta criança gosta de: O que você quer que nós saibamos sobre esta criança? • Essa criança tem algum tipo de gatilho? • Há alguma atividade que possa acalmar essa criança
  • 48. se ela estiver se sentindo sobrecarregada? Perfil de Discipulado Infantil • A criança com deficiência seria melhor disciplinada (escolha a resposta apropriada): • Na configuração típica para a faixa etária da criança num grupo sem apoio. • Na configuração típica para a faixa etária da criança num grupo cujo acompanhante é: • Um adulto • Um aluno mais velho • Um colega • Em uma sala de aula separada com um profes- sor treinador e outros alunos com necessidades especiais. • Uma combinação das opções acima : ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________
  • 49. Por que você acredita que sua criança crescerá espiritualmente neste ambiente? • Por que você acredita que sua criança não crescerá espiritualmente em outro ambiente? • Qual o estágio espiritual atual de sua criança? • Qual seu sonho para a sua criança espiritualmente falando? Perfil do Discipulado dos Irmãos • Nome do irmão: • Gênero: • Idade e nível escolar: • Participa do(s) (ministérios ou atividades da igreja): • Esta criança é afetada pela deficiência de seu irmão ou irmã dos seguintes modos: • Qual o estágio espiritual atual de sua criança? • O que você acha que beneficiaria espiritualmente a criança?
  • 50. • Qual seu sonho para a criança, espiritualmente falando? Acompanhamento • Quem mais se beneficiaria com esta conversa? Seguindo adiante Você observará que estas questões são bem abrangentes e esperamos que levem a mais questões pertinentes. Elas também propositadamente focam sobre o crescimento espiritual, não em habilidades sociais ou motoras, terapias ou objetivos acadêmicos. Embora essas considerações possam ter um papel na inclusão de uma pessoa, nosso propósito com essas perguntas está concentrado no objetivo eterna. Os pais estão constantemente defendendo seus filhos em questões relacionadas à educação, a ativi-
  • 51. dades de enriquecimento e à medicina. Ainda que a igreja possa ser útil em todas as áreas, em última análise, a igreja não é uma extensão desses serviços e não se deve esperar que ela cumpra essas funções. Em vez disso, desde o começo, permita que a igreja seja a igreja: um lugar para adoração, comunhão, serviço e crescimento. Você notará também que toda a família é levada em consideração – não apenas a pessoa com deficiência. Muitas vezes as crianças são afetadas pela deficiência de seus irmãos ou irmãs e podem se sentir ignorados, abandonados, enciumados, superprotetores e como cuidadores responsáveis também. Muitos se tornam amigos
  • 52. e cuidadores responsáveis por seus irmãos ou irmãs durante as atividades da igreja. Mães e pais geralmente não conseguem usar seus dons para servir à igreja porque o cuidado consome todo o seu tempo. Se eles não frequentassem a escola dominical de crianças com seus filhos, ou se revezassem cuidando da criança em casa nas manhãs de domingo, o que gostariam de fazer ao invés disso? Esta questão vale a pena perguntar. Você pode descobrir um membro incrível para o coral, um especialista em hospitalidade ou um estudioso do Antigo Testamento. Você também pode descobrir uma pessoa ansiando por crescer espiritualmente em uma comunidade de crentes sem a oportunidade de fazê-lo. A última pergunta é uma das mais importantes:
  • 53. “Quem mais se beneficiaria com esta conversa?” Famílias com necessidades especiais nem sempre partilham suas necessidades, diagnósticos, dores, ou temores abertamente em uma grande comunidade. Muitas vezes, elas se relacionam com outras famílias que experimentam situações semelhantes. Você pode conhecer apenas uma família com necessidades especiais em sua congregação quando começar esse processo de perguntas, mas são grandes as chances de você descobrir outras famílias através de conversas e perguntas. Esta rede de conexões também fornece uma valiosa ponte para aproximá-los da comunidade. Michele participa de um grupo de trinta mães em que todas têm crianças
  • 54. com autismo. Ela é a única mãe do grupo que participa da igreja. Ao compartilhar como sua igreja acolhe sua família, ela tem sido capaz de convidar famílias a visitar e experimentar o amor de Deus através de um grupo inclusivo de crentes. Por favor, lembre-se que a deficiência afeta pessoas de todas as gerações e em todos os aspectos modos de vida. Cônjuges de uma pessoa com deficiência, filhos cujos pais possuem deficiências, ou alguém que vive com enfermidade crônica, perda de audição, demência, limitações físicas, etc. deviam também ser consultados quanto a suas histórias e necessidades. As perguntas e respostas podem ser diferen- tes, mas a necessidade de um lugar para louvar, congregar,
  • 55. servir e crescer é o mesmo para cada pessoa. Uma nota à parte Se você chegou à conclusão de que em sua congregação não tem sequer uma família para iniciar essa conversa, não se desespere. Pergunte à sua congregação quem eles gostariam de convidar para a escola bíblica, para o grupo de jovens, para a igreja, etc., mas não o fizeram ainda porque tais pessoas possuem alguma deficiência. Muitas vezes a comunidade da sua igreja está ligada a várias famílias com necessidades especiais cujas pessoas simplesmente não se sentiram confortáveis para convidá-las para a igreja. Além disso, entre em contato com o distrito escolar local, centros de terapia ou associações sem fins lucrativos. Pergunte o que você pode fazer para apoiar seus esforços e às
  • 56. famílias que eles servem. Ao procurar a comunidade com deficiência, você estará construindo uma ponte segura até a sua família cristã. Passo 2: Escutar Ter conversas direcionadas e detalhadas com famílias com necessidades especiais muitas vezes desperta uma sinfonia de emoções e sonhos. Talvez você mesmo tenha alguma pessoa com deficiência em casa e entenda pessoalmente as lutas e os triunfos delineados em suas
  • 57. entrevistas. De qualquer maneira, você fica zangado com as mágoas sofridas e gratificado pelas bênçãos recebidas. Isso pode fazer com que você decida mover imediata- mente o céu e a terra para garantir que cada membro da família seja completamente atendido e abraçado. Pode fazer com que você diga com confiança: “Teremos uma atividade mensal de descanso, um ministério de amigos, um espaço terapêutico, um grupo de apoio para as mães e em seis meses toda a igreja estará treinada e conscientizada sobre deficiência em seis meses”. Muitas igrejas estão emperradas aqui, querendo fazer tudo, mas não sabendo fazer nada. Frequentemente, escutar de fato é a chave. Você veio para uma conversa
  • 58. esperando que cada família implore por descanso, mas o que eles realmente desejavam é que seus filhos adolescentes fossem incluídos no grupo de jovens? Talvez você tenha iniciado este processo sonhando com uma sala terapêutica especialmente equipada, mas os pais continuam compartilhando seu desejo de inclusão plena. Seja qual for o cenário, esteja disposto a deixar de lado o seu sonho por um instante e registre as necessidades que foram manifestadas. Uma palavra sobre liderança Escutar a liderança Escutar as experiências e sentimentos da liderança da sua igreja é tão importante quanto escutar as famílias e as pessoas individualmente. Alguns podem ter tido experiências negativas com
  • 59. tentativas anteriores de se fazer um ministério de inclusão. Alguns podem não ter tido nenhuma experiência e ter perguntas consideráveis para serem respondidas antes que o ministério possa avançar. Independentemente disso, você nunca entende- rá o roteiro para estabelecer um ministério de inclusão eficaz em sua igreja sem ouvir sua liderança. Você pode descobrir que os líderes de sua igreja acham que nenhuma mudança é necessária porque acreditam que todas as pessoas já são bem-vindas em sua igreja. Esta é uma oportunidade para compartilhar, com permissão, o que você aprendeu perguntando às famílias sobre suas experiências. Não há nada tão eficaz quanto uma história verdadeira e pessoal para ajudar os outros a entender o que é necessário.
  • 60. ●Passo 3: Planejar Você fez as perguntas certas às pessoas, às famílias e à liderança; você escutou as respostas de cada um deles. Você calculou as necessidades e os recursos disponíveis. É hora de começar a planejar e organizar a implementação de um ministério fecundo. Este passo muitas vezes parece diferente de igreja para igreja. O tamanho, a organização e as responsabilidades da sua equipe dependerão do tamanho da igreja, da cultura, da influência da denominação e da ênfase de programas e ministérios já existentes. Comece pequeno Começar pequeno é começar de forma inteligente, construindo uma base que perdure mesmo através das mudanças de liderança. Em vez de implementar todas as ideias
  • 61. ao mesmo tempo sob o título de ministério de inclusão, concentre seus esforços em uma ideia de cada vez. Escolha uma necessidade e busque atendê-la do começo ao fim. Caso ela exija um ministério contínuo, certifique- se de que o ministério esteja totalmente estabelecido antes de iniciar um novo esforço. Além de não perguntar e escutar, começar muito grande é um dos erros mais comuns que fazem com que o ministério de inclusão de uma igreja não dure. Uma palavra de cautela A maioria das pessoas pensa que, o planejamento geral- mente equivale a criar um programa. Programas são projetados para trazer resultados, como um programa de perda
  • 62. de peso ou um programa de artes para principiantes. O ministério, por outro lado, é um caminho para atender às necessidades das pessoas. As pessoas e suas necessidades mudam e crescem, enquanto os programas normalmente não. Lembre-se que um ministério fecundo é aquele que permite que todas as pessoas tenham acesso ao evangelho e um lugar para crescer em graça, comunhão, na adoração e no serviço. Se isso pode ser feito sem iniciar outro pro- grama da igreja, então um novo programa não é necessário. Assim, ao prosseguir, continue a focar nas pessoas, não nos programas. Atendendo às necessidades imediatas
  • 63. Ao iniciar, lide primeiro com as necessidades imediatas e práticas que não exijam um novo plano de ministério, apenas uma aplicação cuidadosa e criativa dos recursos. Existem necessidades urgentes que podem ser resolvidas através de um ministério ou de pessoas já na igreja? Talvez uma emergência médica tenha criado um peso financeiro para uma família que possui necessidades especiais, mas isso pode ser resolvido por meio de um fundo de caridade. Talvez a maior necessidade seja um adulto de confiança, que possa levar os irmãos ao grupo de jovens, para que a mãe possa levar uma criança mais nova à terapia uma vez por semana. Certa vez fui abordado por um grupo
  • 64. de estudo bíblico feminino me perguntando se eu conhecia alguém cuja casa precisasse ser limpa regularmente – elas sentiam que o serviço doméstico era um de seus dons. No começo daquele mês, um casal havia compartilhado comi- go a frustração de não poder manter a casa limpa por causa do horário de trabalho do marido e da significativa deficiência física da esposa. Uma vez conectados, o grupo de estudo Bíblico e o casal se sentiram ambos amados e parte do corpo de Cristo. Embora nenhum desses exemplos caia sob o título tradicional de ministério de inclusão, cada um demonstra o amor de Cristo e ajuda a fornecer o apoio para que todas as famílias possam ser membros plenamente funcionais do reino.
  • 65. Algumas igrejas são ótimas para atender às necessidades imediatas e ajudar famílias e pessoas a passar por momentos de crise. Planejamento em longo prazo Se o ministério estiver servindo e incluindo crianças, adolescentes, jovens ou adultos, comece com as pessoas que Deus já trouxe para sua igreja e que estejam diariamente envolvidas. Você ouvirá repetidas vezes como pais e filhos de todas as idades desejam ter acesso às atividades e às pessoas que existem em sua igreja. Embora a inclusão plena nem sempre seja viável ou desejável, um grau de inclusão é quase sempre possível e benéfico. A inclusão apoiada, proporcionando interação cara-a-cara dentro do ambiente de grupo, parece ser a resposta mais comum e razoável de como tornar a igreja e seu povo mais acessíveis.
  • 66. A chave para encontrar o equilíbrio certo é nunca per- der de vista o propósito eterno: Qual a melhor maneira dessa pessoa e seus familiares terem um encontro com Jesus, crescerem na graça e servirem com os dons que Deus lhes deu enquanto participam plenamente do corpo de Cristo? Filtre todas as suas dúvidas e decisões através desta perspectiva e será muito difícil fazer a coisa errada. Descrições de trabalho Quando solicitar pessoas para voluntariar, coordenar, ou preencher qualquer função de serviço, é aconselhável ter descrições de trabalho concretas. ¨ Essas descrições podem crescer e mudar de tempos em tempos, mas ter um esboço básico de quais são as responsabilidades, habilidades
  • 67. necessárias e condições para o trabalho da pessoa são sinais de sucesso para todos. Ao reunir uma equipe e criar essas descrições de trabalho, enfatize que não é necessária experiência prévia para servir. Entrevistar famílias, descobrir os dons espirituais e as paixões dos voluntários, ou planejar um retiro temático não requer uma pessoa com experiência especializada. Em vez disso, concentre-se nas necessidades em mãos e nas pessoas a quem Deus deu dons para atendê-las. Passo 4: Capacitar Se você perguntou às famílias, às pessoas e à liderança quais são as verdadeiras necessidades
  • 68. e quais os recursos disponíveis, se ouviu as res- postas, reuniu uma equipe e fez um plano, agora você está pronto para capacitar. A capacitação é a cola que mantém as peças do ministério juntas. Normalmente, existem três grupos de pessoas que necessitam de formação abrangente para que uma comunidade cristã se torne inclusiva: a equipe do ministério de inclusão, a liderança da igreja e a congregação. Formação abrangente
  • 69. A formação ganha nova vida quando é feita por várias pessoas e através de múltiplas experiências. Convidar médicos e profissionais da educação, membros da família, especialistas em ministérios de inclusão, voluntários experientes, outros líderes de ministérios e pessoas com deficiências para uma capacitação dará uma visão geral abrangente do ministério de inclusão. Capacite sua equipe Capacitar sua equipe de liderança e de voluntários é essencial para um ministério saudável. O treinamento pode ser de várias formas e não tem fim. Condicionar sua equipe a aprender com os erros, a ter um interesse ativo em conhecer a respeito das deficiências e a aprender continuamente
  • 70. com as pessoas a quem elas servem ajuda a manter ativos os membros de sua equipe. Há vários tópicos de capacitação que devem ser abordados com qualquer equipe de ministério de inclusão antes que o ministério seja formalmente lançado. ¨ Você saberá quais lacunas de informação precisam ser preenchidas por sua equipe e que tipo de capacitação já aconteceu por meio dos procedimentos comuns para voluntários da sua igreja. Aqui está a lista de tópicos de formação que são úteis para abordar com uma equipe de ministério de inclusão: • Consciência da Deficiência e Etiqueta • Que linguagem usar ou não usar em relação a
  • 71. pessoas com deficiência? • Como interagir com equipamentos de mobilidade pessoal, como cadeiras de rodas. • Noções básicas sobre deficiências presentes em sua igreja e comuns em sua comunidade. Passo 5: Iniciar Todos os passos anteriores (perguntar, escutar, planejar e capacitar) serão inúteis se você não colocar o que aprendeu em ação. Não deixe que o medo lhe impeça de experimentar a bênção de incluir todas as pessoas na vida de sua igreja. Medos comuns As igrejas ficam presas no ponto de partida devido a vários medos comuns:
  • 72. • As necessidades na comunidade são muitas. E se todos vierem de uma só vez e sobrecarregarem totalmente o ministério e a igreja? • Voluntários parecem entrar e sair da nossa igreja. E se não pudermos oferecer algo que prometemos e ferirmos os sentimentos de alguém? • Estamos sentindo resistência por parte do líder de determinado programa. E se o ministério falhar por causa disso? • E se não tivermos nenhuma família com necessidades especiais engajadas no ministério? Observe que todos esses medos giram em torno de
  • 73. situações hipotéticas. Em vez de se concentrar no que pode vir a acontecer, concentre-se nas informações que você tem à mão. Você conhece as necessidades, sabe como atendê-las, tem um plano e uma equipe a postos. Nenhum desses “e se” será mais decepcionante para suas famílias do que passar por todas essas etapas e depois não agir. Como iniciar Escolha uma data de lançamento e continue com ela. Peque- nos experimentos antes de um lançamento público também podem ser úteis. Saiba que nunca será perfeito e sempre ha-
  • 74. verá surpresas; esta é a natureza de todos os esforços ministeriais, não apenas do ministério de inclusão! Para ajudar a visualizar, considere a diferença entre lançar seu ministério como um tiro de estilingue em comparação a lançá-lo como um balão de ar quente. Iniciar como um estilingue Os estilingues são ótimos para momentos emocionantes e de tirar o fôlego antes de acertar o alvo. Não é preciso muita habilidade para carregar um estilingue e dispará-lo no alvo. Infelizmente, em vez de acertar o alvo, outras coisas são frequentemente atingidas e quebradas no processo. Estilingues não fornecem uma oportunidade para corrigir o curso da munição depois de deixar a funda. Em outras palavras, você só tem uma chance.
  • 75. Lançar o ministério de inclusão como se fosse um estilingue raramente produz um ministério fecundo a longo prazo. Sem a oportunidade de corrigir o curso, o esforço do ministério pode errar totalmente o alvo. Você pode acabar prejudicando os outros no processo. Reunir mais recursos para “carregar o estilingue” novamente pode não ser possível. Iniciando como um balão de ar quente Balões de ar quente são completamente diferentes de estilingues. Leva tempo, planejamento e energia para colocá-los no ar, mas, uma vez erguido, o céu é o limite. O piloto do balão de ar quente utiliza o calor para controlar a altura do balão,
  • 76. buscando constantemente correntes de ar em diferentes altitudes. Essas correntes, então, conduzem o balão na direção que o piloto deseja ir. Iniciar um ministério de inclusão como se fosse um balão de ar quente permite que o Espírito Santo guie você. Ele é o vento que dá direção ao seu ministério. Ele lhe deu dons, recursos e conhecimento para serem usados como o calor para reajustar o que for necessário. Iniciar desta maneira silenciosa e ponderada, seus recursos durarão e proporcionarão um ministério fecundo. As bênçãos Lançar um ministério para pessoas com deficiência fecundo trará bênçãos inesperadas ao corpo da igreja.
  • 77. Sua igreja se tornará irresistível tanto para os que estão fora da igreja quanto para os que lutam dentro dela, quan- do virem como você recebe, inclui e discipula pessoas com deficiência e suas famílias. Você também descobrirá que evangelizar e discipular pessoas com deficiência ajuda a produzir discípulos mais fortes entre os membros comuns de sua igreja. Membros que não se encontram entusiasmo em outros serviços mui- tas vezes se destacam servindo no ministério de inclusão e parecem considerar o ministério como seu lar. Como o ministério de inclusão pode ocorrer junto a todos os pro-
  • 78. gramas e iniciativas, ele une a igreja e ajuda impedir que programas e tradições se tornem mais importantes do que as pessoas. Enfim, um ministério de inclusão eficaz clama que Deus e seu povo valorizam aqueles que parecem fracos, que dependem de outros e que parecem insignificantes para um mundo que valoriza a perfeição, a beleza superficial e o po- der. O ministério de inclusão proclama que o evangelho é para todas as pessoas que têm fé em Jesus, independente- mente de suas habilidades, posição social ou cultura. Não há um quadro mais claro das boas novas de Jesus Cristo do
  • 79. que os cristãos que vivem em 1 Coríntios 12.22–26: Os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários; e os que nos parecem meno dignos no corpo, a estes daremos muito maior honra. [...] Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha, para que não haja divisão no corpo, mas para que os membros cooperem, com igual cuidado, em favor uns dos outros. De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é hon- rado, todos os outros se alegram com ele.
  • 80. Se uma igreja cuida e honra aqueles que parecem ser mais fracos, o resultado final é que todos os membros se alegram juntos. Que você e sua igreja possam experimentar a alegria do ministério de inclusão! A Igreja Irresistível Lucas 14 ordena aos seguidores de Cristo: “Saia depressa [...] e traga para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos [...] e obrigue todos a entrar!” Enquanto isso soa inspirador e intimidador, emocionante e irresistível, motivador e assusta- dor, tudo ao mesmo tempo, mas o que isso realmente signifi- ca? Temos vivido e trabalhado dentro da igreja de modo que
  • 81. as famílias com necessidades especiais se sintam atraídas para atravessar nossas portas para experimentar o corpo de Cristo? Certamente podemos convencê-los, oferecendo pro- gramas, ministérios, eventos e outras atividades da igreja, mas, e se o aspecto convincente fosse mais sobre coração, cultura, aceitação e engajamento? E se nossas igrejas estives- sem transbordando com a esperança de Jesus Cristo? Uma esperança não apenas para aqueles que procuram uma parte ou “se encaixam”, mas uma esperança para todos, incluindo os marginalizados, os oprimidos e os exilados? Tornar-se irresistível é mais do que programas e atividades
  • 82. – trata-se de um trabalho transformador em nossos corações: primeiro como indivíduos e depois como o corpo de Cristo. O fato de ser irresistível nos permite ver cada ser humano como ele ou ela verdadeiramente é: criado à imagem de Deus (Gênesis 1.26-27), concebido propositalmente como uma obra-prima (Salmo 139.13-14), inspirado com propósito, planos e sonhos (Jeremias 29.11), e um membro verdadeiramente indispensá- vel do reino de Deus (1 Coríntios 12.22). O irresistível é uma mentalidade, uma perspectiva, uma consciência. É a capacidade de ver o mundo através dos olhos de Cristo e amar as pessoas onde elas estão sabendo que Deus
  • 83. projetou um futuro incrível e cheio de esperança para cada pessoa nesta terra. O irresistível captura o coração da igreja como deveria ser – de que outra forma explicamos o rápido crescimento e a intensa atração pela igreja no livro de Atos? As pessoas faziam fila para se juntar a esse grupo de pessoas, apesar de sofrerem uma intensa perseguição e ridicularização. O coração de Deus foi incorporado através do povo de Deus pelo Espírito de Deus... e isto é simplesmente irresistível! A Série da Igreja Irresistível foi projetada para ajudar, não apenas moldar e transformar o coração da Igreja, mas
  • 84. também fornecer passos e atividades práticas para colocar a carne em volta do coração da Igreja. Obrigado por res- ponder ao chamado para se tornar irresistível – isso não acontecerá da noite para o dia, mas acontecerá. Tal como acontece com todas as coisas boas, é preciso paciência e perseverança, determinação e dedicação e, finalmente, uma confiança profunda na fidelidade de Deus. Que Deus os abençoe nessa jornada e tenha a certeza de que você não está sozinho – há muitos no caminho irresistível. Tentei resumir bastante este conteúdo sobre inclusão espero ter ajudado. “Deus abençoe a todos”
  • 85. Se temos diante de nós, hoje, bilhões de pessoas abaixo de vinte e cinco anos, não há dúvida de que precisamos investir mais nos ministérios com crianças, adolescentes e jovens, pois podemos ganhar essas gerações somente por meio de um evangelismo eficiente. Creio que a mesma pergunta que Deus fez ao profeta Ezequiel está hoje sobre nós: “acaso é possível acontecer um mover de Deus, hoje, no meio dessas crianças e adolescentes?” A resposta do profeta foi: “Senhor, Tu sabes!” A resposta hoje é: “sim, é possível para Deus, se Ele encontrar os canais disponíveis”. Deus mandou Ezequiel fazer três coisas profeticamente: “ver, andar e falar.” Primeiro, ele viu o vale de ossos, ou seja, ele viu a necessidade; segundo, ele andou no meio deles, ou seja, ele foi até eles; e terceiro, ele profetizou sobre eles.
  • 86. Para experimentarmos o mover de Deus no ministério com crianças precisamos fazer o mesmo que o profeta fez. São sobre esses três aspectos: 1- Um olhar de amor é um olhar profético. 2- Andar em fé é um andar profético, porque a fé se opõe ao sentimento. 3- O falar profético é um falar espiritual. Como canais de Deus, precisamos ter um olhar de amor para com as crianças, andar em fé e, também, um falar profético. BÔNUS E MAIS DICAS NO GRUPO DO CURSO.
  • 87. PARA ADQUIRIR O CERTIFICADO É SÓ UMA OFERTA DE 15,00$ PARA EDIÇÃO DO MATERIAL. Pix: salaogecrys6@gmail.com Gesana Cristina P.R.S Me envie o comprovante e nome completo, imprimir na folha A4 e apresente ao seu pastor. Redes sociais; @tiagekidss@gmail.com @tiagekidss (99) 99112-94-05 Tia gê kidss. 💜