O turista é aquela pessoa que, por algum motivo, viaja de um lugar a outro. Quando pensamos em turista, imediatamente vem a nossa mente a imagem estereotipada de uma pessoa que não fala português, com bonezinho e máquina fotográfica pendurada no pescoço pedindo informação. Mas a realidade não é bem assim.
5. Estrangeiro ou não, precisamos sempre
nos preocupar com o atendimento
prestado ao turista, que não deixa de ser
um cliente. Pesquisas apontam, por
exemplo, que quase metade dos clientes
dá mais importância a serviços ou
produtos de qualidade que ao preço pago
por tais serviços. Daí concluímos o quão
importante é um bom atendimento. O
boca a boca de clientes satisfeitos é uma
poderosa arma para o sucesso de
qualquer empreendimento.
Fica a dica
8. Pessoacomdeficiência
Uso de cadeira de rodas
• Mantenha-se na frente do turista ao
falar, posicionando-se na mesma
altura que ele.
• Dirija-se a ele e não a seu
acompanhante.
• Ajude-o a descer ou subir rampas,
escadas ou de transportes não
adaptados.
9. Pessoacomdeficiência
Deficiência auditiva
• Mantenha-se calmo na tentativa de
comunicação.
• Não demonstre ter entendido algo
que não entendeu e, se necessário,
peça para repetir.
• Posicione-se de modo que permita a
leitura labial.
• Use a expressão facial ou corporal
durante a comunicação.
• Chame o turista tocando seu braço ou
fazendo sinais manuais
10. Pessoacomdeficiência
Deficiência visual
• Use o braço para guiar o turista por
algum caminho.
• Identifique-se quando se aproximar e
não saia sem avisar, deixando-o
sozinho.
• Ao apresentar alguém ao turista cego,
deixe um de frente para o outro, para
que deem as mãos corretamente.
11. Pessoacomdeficiência
Deficiência mental
• Cumprimente o turista normalmente.
• Evite superproteção.
• Não o trate como doente nem como
criança, a deficiência mental não é
uma doença.
• Deixe que o turista faça sozinho
aquilo que conseguir, ajudando-o
apenas quando necessário.
• Fale devagar e com clareza.
13. Não podemos ser negligentes nem
omissos, devemos alertar nossos
visitantes sobre locais e horários
inapropriados para visitação. No entanto,
devemos tomar o cuidado para não os
assustar e criar uma imagem negativa da
cidade. O ideal é mencionar os cuidados
e, na sequência, valorizar as inúmeras
outras qualidades da região.
Lembre-se
Quando pensamos em turista, imediatamente vem a nossa mente a imagem estereotipada de uma pessoa que não fala português, com bonezinho e máquina fotográfica pendurada no pescoço pedindo informação. Mas a realidade não é bem assim. Muitas vezes o turista que chega a nossa cidade é brasileiro, vindo de outro estado ou de outra cidade, e de modo algum se assemelha ao estereótipo que citamos. Muitas vezes, inclusive, não pede informações por estar muito bem informado sobre o local que visita.
E por falar em atendimento diferenciado, vamos ver três questões que merecem destaque especial nesse assunto: as diferenças culturais, as deficiências e a segurança. Em seguida, vamos falar sobre algumas dicas que fazem o diferencial na forma de tratar o turista.
É indiscutível que cada povo traz consigo marcas culturais. Para nós brasileiros, é comum ver na praia mulheres de biquíni e homens de sunga; mas para muitos árabes, por exemplo, essa mesma cena está longe de ser considerada comum. Esse é apenas um de inúmeros exemplos que poderiam ser dados sobre as diferenças culturais. Quando trabalhamos com o turismo, precisamos ter consciência de que aquilo que é natural em nossa cultura pode não ser na do outro. O respeito às diferenças é essencial no atendimento ao turista. Ele deve se sentir à vontade para expressar-se culturalmente, sem que se sinta um “alienígena” por ter hábitos diferentes. Assim, quanto mais conhecermos a cultura do outro, mais fácil será nos relacionarmos com ele. Por isso, buscar informações sobre a cultura alheia (mesmo que com relação a gestos simples, como a forma de cumprimentar) e respeitar essas diferenças é essencial para fazer o turista sentir-se bem em nossa cidade.
Você sabia que 14,5% da população brasileira (correspondente a 24,5 milhões de pessoas) tem algum tipo de deficiência e outros 8,6% (cerca de 2,8 milhões de pessoas) são idosos? Para atender essa parcela dos turistas, precisamos estar atentos a detalhes indispensáveis, como o atendimento prioritário e adequado (manter assentos reservados, vagas de estacionamento exclusivas, locais de atendimento adaptados com fácil acesso a cadeiras de rodas, por exemplo). Buscar conhecimento sobre Libras e Braille é também um diferencial.
Muitos turistas, durante a viagem, se esquecem de que o lugar que estão visitando faz parte do “mundo real” – em oposição ao “mundo dos sonhos”, que muitas vezes imaginam com a expectativa da viagem – e não se preocupam com a segurança. Sabemos que o Brasil tem sérios problemas de segurança pública – o que, inclusive, prejudica a imagem do País internacionalmente. Apesar dessa repercussão mundial, nem sempre o turista que chega aqui sabe o que fazer para não ser vítima dessa violência. Em geral, conhecemos bem o local onde vivemos. Cabe a cada um de nós, então, ajudar a prevenir o turista, orientando-o sobre golpes comuns ou locais que, em determinado horário, devem ser evitados. Em vez de denegrir a região, isso faz parte do bom atendimento, como sinal de zelo com o turista.