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Relação da hermenêutica com outros campos de estudo bíblico. A hermenêutica não se encontra isolada de outros campos de estudo bíblico. Ela se relaciona com o estudo do cânon, da crítica textual, da crítica histórica, da exegese, e da teologia bíblica bem como a sistemática.
1 – A Canonicidade: Dentre esses vários campos de estudos, a área que precede a todas as demais é o estudo da canonicidade, isto é, a diferenciação entre os livros que trazem o selo da inspiração divina e os que não trazem. Essencialmente, a fixação do cânon foi um processo histórico no qual o Espírito Santo guiou a igreja no reconhecimento de que certos livros trazem o selo da autoridade divina.
2 – A Crítica Textual: A crítica textual é a tentativa de averiguar o fraseado primitivo de um texto. Tal crítica é necessária porque não possuímos os originais dos manuscritos, temos apenas muitas cópias dos originais, e essas cópias variam entre si. Mediante cuidadosa comparação de um manuscrito com outro, os críticos textuais executam um inestimável serviço, proporcionando-nos um texto bíblico que se aproxima intimamente dos escritos originais dados aos crentes do Antigo e do Novo Testamento. Um dos mais famosos eruditos que o mundo conhece em assuntos do Novo Testamento. F. F. Bruce, disse com relação a este ponto: “As variantes leituras acerca das quais permanece alguma dúvida entre os críticos textuais do Novo Testamento não afetam nenhuma questão essencial do fato histórico ou da fé e prática cristãs”.
3 – A Crítica Histórica: O terceiro campo de estudo bíblico é conhecido como histórico, ou alta crítica. Os eruditos neste campo estudam a autoria de um livro, a data de sua composição, as circunstâncias históricas que cercam sua composição, a autenticidade de seu conteúdo, e sua unidade literária.
4 – A Crítica Exegética: Somente após um estudo da canonicidade, da crítica textual e da crítica histórica, é que o estudioso está preparado para fazer exegese. Exegese é a aplicação dos princípios da hermenêutica para chegar-se a um entendimento correto do texto. O prefixo ex (“fora de”, “para fora”, ou “de”) refere-se a idéia de que o intérprete está tentando derivar seu entendimento do texto, em vez de ler seu significado no (“para dentro”) texto (eisegese).
5 – A Crítica Teológica Bíblica: Seguindo a exegese são os campos gêmeos da teologia bíblica e da teologia sistemática. Teologia bíblica é o estudo da revelação divina no Antigo e no Novo Testamento. Ele indaga: “Como foi que esta revelação específica contribuiu para o conhecimento que os crentes já possuíam naquele tempo?” Tenta mostrar o desenvolvimento do conhecimento teológico através dos tempos do Antigo e do Novo Testamento.
6 – A Crítica Teológica Sistemática: Contrastando com a teologia bíblica, a teologia sistemática organiza os dados bíblicos de uma maneira lógica antes que histórica. A teologia bíblica e a sistemática são campos complementares; juntas elas nos proporcionam maior entendimento do que qualquer uma delas isoladamente. Ativando a compreensão A hermenêutica é, em essência, uma codificação dos processos que normalmente empregamos em um nível consciente para entender o significado de uma comunicação.

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  • 1. Relação da hermenêutica com outros campos de estudo bíblico. A hermenêutica não se encontra isolada de outros campos de estudo bíblico. Ela se relaciona com o estudo do cânon, da crítica textual, da crítica histórica, da exegese, e da teologia bíblica bem como a sistemática.
  • 2. 1 – A Canonicidade: Dentre esses vários campos de estudos, a área que precede a todas as demais é o estudo da canonicidade, isto é, a diferenciação entre os livros que trazem o selo da inspiração divina e os que não trazem. Essencialmente, a fixação do cânon foi um processo histórico no qual o Espírito Santo guiou a igreja no reconhecimento de que certos livros trazem o selo da autoridade divina.
  • 3. 2 – A Crítica Textual: A crítica textual é a tentativa de averiguar o fraseado primitivo de um texto. Tal crítica é necessária porque não possuímos os originais dos manuscritos, temos apenas muitas cópias dos originais, e essas cópias variam entre si. Mediante cuidadosa comparação de um manuscrito com outro, os críticos textuais executam um inestimável serviço, proporcionando-nos um texto bíblico que se aproxima intimamente dos escritos originais dados aos crentes do Antigo e do Novo Testamento. Um dos mais famosos eruditos que o mundo conhece em assuntos do Novo Testamento. F. F. Bruce, disse com relação a este ponto: “As variantes leituras acerca das quais permanece alguma dúvida entre os críticos textuais do Novo Testamento não afetam nenhuma questão essencial do fato histórico ou da fé e prática cristãs”.
  • 4. 3 – A Crítica Histórica: O terceiro campo de estudo bíblico é conhecido como histórico, ou alta crítica. Os eruditos neste campo estudam a autoria de um livro, a data de sua composição, as circunstâncias históricas que cercam sua composição, a autenticidade de seu conteúdo, e sua unidade literária.
  • 5. 4 – A Crítica Exegética: Somente após um estudo da canonicidade, da crítica textual e da crítica histórica, é que o estudioso está preparado para fazer exegese. Exegese é a aplicação dos princípios da hermenêutica para chegar-se a um entendimento correto do texto. O prefixo ex (“fora de”, “para fora”, ou “de”) refere-se a idéia de que o intérprete está tentando derivar seu entendimento do texto, em vez de ler seu significado no (“para dentro”) texto (eisegese).
  • 6. 5 – A Crítica Teológica Bíblica: Seguindo a exegese são os campos gêmeos da teologia bíblica e da teologia sistemática. Teologia bíblica é o estudo da revelação divina no Antigo e no Novo Testamento. Ele indaga: “Como foi que esta revelação específica contribuiu para o conhecimento que os crentes já possuíam naquele tempo?” Tenta mostrar o desenvolvimento do conhecimento teológico através dos tempos do Antigo e do Novo Testamento.
  • 7. 6 – A Crítica Teológica Sistemática: Contrastando com a teologia bíblica, a teologia sistemática organiza os dados bíblicos de uma maneira lógica antes que histórica. A teologia bíblica e a sistemática são campos complementares; juntas elas nos proporcionam maior entendimento do que qualquer uma delas isoladamente. Ativando a compreensão A hermenêutica é, em essência, uma codificação dos processos que normalmente empregamos em um nível consciente para entender o significado de uma comunicação.