Este documento fornece requisitos técnicos para a inspeção de equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos. Inclui itens como bombas, bicos, distribuição, cardans, depósito e agitador, fornecendo requisitos e possíveis anomalias para cada item. O objetivo é garantir a correta aplicação dos produtos e a segurança no manuseio dos equipamentos.
4. ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Equipament
s de
Medição,
Comandos e
Sistemas de
Regulação
Fugas e pouca fiabilidade em funcionamento. X
Comandos necessários à pulverização, fora do
alcance do operador e ilegíveis.
X
Impossibilidade de abrir e fechar todos os
bicos em simultâneo.
X
Escala do manómetro não adaptada à gama
de pressão de funcionamento e difícil de ler.
X
A escala do manómetro deve ser graduada:
- 0,2 em 0,2 bar, pressões inferiores a 5 bar;
- 1,0 em 1,0 bar, pressões entre 5 bar e 20 bar
ou, todos os 2,0 bar para pressões superiores
a 20 bar.
X
Diâmetro do manómetro inferior a 63mm. X
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Inspeção de
Equipamentos
de Medição,
Comandos e
Sistemas de
Regulação
5. Inspeção de
Equipamentos de
Medição,
Comandos e
Sistemas de
Regulação
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Impo
rtn
Continuaçã
o
Equipamen
tos de
Medição,
Comandos
e Sistemas
de
Regulação
A exactidão do manómetro deve ser ± 0,2 bar
nas pressões de trabalho compreendidas entre
1 bar e 2 bar (incluídos).
X
O manómetro deve medir com uma exactidão
de ± 10 % do valor real, a partir de uma
pressão de 2 bar.
X
A agulha do manómetro deve manter -se
estável a fim de permitir a leitura da pressão
de
trabalho.
X
Se existirem outros dispositivos de medição,
devem ter um erro não superior a 5 % do
valor real medido.
X
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7. Mangueiras e Tubos
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Mangueiras e
Tubos
Não devem ocorrer fugas provenientes dos tubos e
mangueiras quando submetidos à pressão máxima
que é possível obter pelo sistema.
X
O posicionamento das mangueiras deve evitar a
ocorrência de curvas apertadas ou fricções.
X
Quando em posição de trabalho, as mangueiras não
devem ficar suspensas na área do jacto de
pulverização.
X
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9. Filtragem
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Filtragem
Deve existir pelo menos um filtro no lado de pressão
da bomba (excluindo filtros de bicos); deve existir
um filtro no lado da aspiração no caso de bombas
volumétricas.
X
O ou os filtros devem estar em bom estado; os
filtros dos bicos devem ser de dimensão da malha
adaptada aos bicos montados (de acordo com as
especificações do fabricante dos bicos).
X
Quando for fornecido um dispositivo de isolamento,
deve ser possível, com o depósito
cheio até ao seu volume nominal, limpar os filtros;
nenhuma calda se deve escoar, com
excepção da eventualmente existente na caixa do
filtro e nos tubos de aspiração.
X
Deve ser possível a substituição dos elementos
filtrantes.
X
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11. Bicos
(Pulverizadores de culturas baixas)
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Bicos
Os bicos instalados devem ter os componentes
idênticos (filtros, dispositivos antigotejo).
X
Os bicos não devem gotejar 5 s depois da paragem
do jacto de pulverização
X
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13. ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Bicos
Todos os bicos devem ser idênticos (tipo, dimensão,
material e origem) ao longo de toda a
barra, com exceção dos que são destinados a
funções específicas.
X
Deve ser possível fechar cada bico individualmente
ou a cada porta -bicos múltiplo (se for caso disso). X
A posição dos bicos deve poder ser ajustada de
modo simétrico e reprodutível.
X
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Bicos
(Pulverizadores de culturas arbustivas e arbóreas)
15. Barras de
Pulverização
(pulverizadores de
culturas baixas)
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Import
n
Barras
de
Pulveriza
ção
(culturas
baixas)
Continua
A barra não deve estar dobrada nem ter folgas
em nenhuma articulação; a barra deve ser
estável em todas as direções.
X
O comprimento das secções (direita e esquerda)
da barra deve ser idêntico.
X
O sistema de reposicionamento automático da
barra, se existir, deve funcionar de modo fiável,
movimentando a barra para trás ou para a frente
quando do contacto com obstáculos
X
A barra deve poder ser bloqueada em posição de
transporte.
X
O espaçamento e a orientação dos bicos devem
ser uniformes ao longo da barra (são exceção
os equipamentos especiais, p. ex. para
pulverização de bordaduras).
X
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16. Barras de
Pulverização
(pulverizado
res de
culturas
baixas)
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Impor
tn
Continuaçã
o
Barras de
Pulverizaçã
o
(culturas
baixas)
Continua
A distância entre as extremidades inferiores dos bicos e
uma superfície plana não deve ocorrer variações
superiores a 10 cm ou a 1 % da metade da largura de
trabalho.
X
A calda não deve ser pulverizada sobre o próprio
pulverizador, qualquer que seja a altura da barra acima
do solo.
X
Em barras com largura de trabalho da barra superior ou
igual a 10 m deve estar instalado um dispositivo que
evite danificar os bicos se a barra tocar no solo.
X
As secções da barra devem poder ser abertas e fechadas
individualmente. X
Os dispositivos de regulação em altura da barra devem
ter um funcionamento fiável X
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17. Barras de Pulverização
(pulverizadores de culturas baixas)
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Continuação
Barras de
Pulverização
(culturas
baixas)
Os dispositivos de correcção da inclinação da barra e de
amortecimento dos movimentos imprevistos da barra
devem ser fiáveis.
X
Quando a pressão for medida à entrada das secções da
barra, a pressão não deve variar mais de 10 %, quando
as secções são fechadas uma a uma.
X
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19. ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Distribuiçã
o
transversal
Na zona de sobreposição a distribuição
transversal deve ser uniforme; não deve
ultrapassar 10 % na avaliação feita com base no
coeficiente de variação; o líquido recolhido em
cada canalete do banco de distribuição não deve
ter uma variação superior a ± 20 % do valor
médio total.
X
O desvio do débito medido em cada bico do
mesmo tipo não deve ter uma variação superior
a ± 10 % do débito nominal (indicado pelo
fabricante).
X
A perda de pressão medida na extremidade de
cada secção de barra não deve ultrapassar 10 %
da pressão indicada no manómetro do
pulverizador.
X
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Distribuição
Transversal
(Pulverizadores
de culturas
baixas)
21. Distribuição
(Pulverizadores de
culturas arbustivas e
arbóreas)
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Distribuição
Cada bico deve formar um jacto
uniforme na forma e homogeneidade.
X
O desvio do débito medido em cada
bico do mesmo tipo não deve ter uma
variação superior
a ± 15 % do débito nominal (indicado
pelo fabricante) ou superior 10 % em
relação ao
débito médio de todos os bicos com
referência idêntica.
X
Em pulverização simétrica, a
diferença entre os débitos médios de
ambos os lados não deve ser superior
a 10 %.
X
A diferença de pressão, à entrada de
cada secção, não deve ser superior a
15 %.
X
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23. Ventilador
(Pulverizadores
de culturas
arbustivas e
arbóreas)
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Ventilador
Deve existir um protetor que impeça o acesso
ao ventilador. X
O ventilador deve rodar à velocidade indicada
pelo fabricante. X
A embraiagem do ventilador deve ser fiável
(se existir) . X
Todos os deflectores reguláveis do sistema de
ventilação devem funcionar corretamente. X
Os elementos do equipamento só devem
estar expostos à pulverização quando isso se
tornar necessário para o funcionamento do
ventilador; neste caso não deve ocorrer a
formação de gotas.
X
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Calibragem de Pulverizadores
• Foi publicado no passado dia 21 de Outubro de 2009 a
Diretiva Europeia 2009/128/CE que obriga a inspeção de
pulverizadores em todos os Estados membros da União
Europeia. Diretiva Europeia 2009/128/CE.
• No passado dia 15 de Julho de 2010 foi também publicado o
Decreto-Lei n.º 86/2010 que transpõe para o direito nacional
a Diretiva atrás mencionada. Decreto-Lei n.º 86/2010.
26. Inspeção de
Cardans
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Órgãos
de
transmiss
ão de
Potência
(cardans)
Componentes do veio com marcas de
desgaste exagerado. X
Protetor do veio com sinais de desgaste,
deformações, buracos e rasgos. X
Falta de correntes no protetor do veio,
ou mal colocadas. X
Obstáculos ao bom funcionamento do
veio e da proteção. X
Falta de suporte para o veio de cardans
quando desligado. X
Falta de protetor do veio de cardans. X
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28. Inspeção da Bomba
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Bomba
Débito inferior a 90%, do débito nominal indicado
pelo fabricante.
X
Débito inferior ao indicado pelo fabricante, para a
pressão máxima de trabalho.
X
Identificar pulsações originadas pela bomba.
X
A válvula de segurança de pressão quando existir
deve funcionar corretamente.
X
Fugas visíveis na bomba.
X
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30. Inspeção do Agitador
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Agitador
Durante a pulverização, ao regime nominal da
tomada de força e com o depósito cheio
até metade da sua capacidade nominal, deve ser
obtida uma recirculação claramente
visível, caso em contrário…
X
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32. Depósito da
Calda
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Depósito
da Calda
Não devem ocorrer fugas visíveis
provenientes do depósito ou do
orifício de enchimento quando a
tampa está colocada.
X
O orifício de enchimento deve dispor
de um filtro em bom estado. X
O incorporador de produto (se existir)
deve dispor de um filtro. X
Deve estar assegurada a compensação
de pressão do depósito. X
O indicador do nível do líquido no
depósito deve ser claramente visível e
legível desde o
posto de condução e desde o local de
abastecimento do depósito.
X
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33. Depósito da
Calda
ITEM REQUISITOS
Anomalia
Menor Importn
Continuação
Depósito da
Calda
O esvaziamento do depósito deve ser
feito de modo simples, seguro e sem
recurso a ferramenta; a calda deve
poder ser recolhida e não devem
ocorrer fugas.
X
O sistema de não retorno no
dispositivo de abastecimento de água
ao depósito (se existir)
deve funcionar de modo fiável.
X
O incorporador do produto (se existir)
deve funcionar de modo fiável. X
O dispositivo de limpeza das
embalagens dos produtos
fitofarmacêuticos (se existir) deve
funcionar de modo fiável.
X
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34. Princípios da aprovação e reprovação
• 1 — São reprovados os equipamentos de aplicação de
produtos fitofarmacêuticos que numa inspeção:
a) Apresentem pelo menos uma anomalia importante;
e ou
b) Apresentem mais de duas anomalias menores; e ou
c) Apresentem qualquer anomalia menor detetada na
inspeção precedente.
• 2 — São reprovados os equipamentos de aplicação de
produtos fitofarmacêuticos que numa reinspecção apresentem as
anomalias que conduziram à reprovação na inspeção precedente.
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35. Componentes que devem ser Inspecionados:
• Transmissão de potência por veio de cardans;
• Bomba;
• Agitação;
• Depósito;
• Regulação, medição e controlo;
• Tubagens e ligações;
• Filtros;
• Barra de pulverização;
• Bicos;
• Ventilador.
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36. 3.4. Arrastamento da Calda
De acordo com a definição dada na ISO 22866 Standard “a
deriva ou arrastamento de pulverização é a quantidade de
produto fitofarmacêutico que é transportado para fora da
área a tratar pela ação de correntes de ar durante o
processo de aplicação”.
A consequência da dispersão de parte da calda de
pulverização para fora da área a tratar pode ser a
contaminação de cursos de água, zonas sensíveis (parques
naturais, parques infantis, áreas inundáveis, etc.), áreas
urbanas ou a indesejável contaminação de culturas
vizinhas. Mais tarde, poderá resultar em resíduos de
substâncias não autorizadas ou mesmo danos diretos,
como fitotoxicidade.
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3.5. Cálculo de doses, concentrações e volumes
de calda com herbicidas, inseticidas, fungicidas e
outros produtos fitofarmacêuticos
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Cálculo da Calda deve obedecer:
– Tipo de Cultura a tratar:
• Altas ou baixas
• Muito ou pouco densa
– Tipo de agente a combater:
• Pragas
• Doenças
• Infestantes
– Método de cálculo:
• Por áreas
• Por volume de massa vegetal
– As indicações do rótulo
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Cálculo da Calda deve obedecer:
– Tipo de Pulverizador disponível:
• Térmico
• Centrifugo
• Jacto projectado
• Jacto transportado
• Atomizador
– Volume de calda desejado:
• Ultra baixo volume
• Muito baixo volume
• Baixo volume
• Médio volume
• Alto volume
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Variação do Volume de Calda
• Maiores volumes para:
– Culturas altas e densas.
– Combater infestantes.
– Método de cálculo por área.
– Pulverizadores de Dorso e Jato projetado.
• Menores volumes para:
– Culturas baixas e pouco densas. Combater pragas e
doenças.
– Método de cálculo por volume de massa vegetal.
– Pulverizadores Centrífugos, Jato transportado e
Atomizadores.
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Volume (l/ha) por
altura da cultura
• Alto volume:
– Culturas Baixas – 700 l/ha
– Culturas Altas – 1000 l/ha
• Médio volume:
– Culturas Baixas – 200 a 700 l/ha
– Culturas Altas – 500 a 1000 l/ha
• Baixo volume:
– Culturas Baixas – 50 a 200 l/ha
– Culturas Altas – 200 a 500 l/ha
• Muito baixo volume:
– Culturas Baixas – 5 a 50 l/ha
– Culturas Altas – 50 a 200 l/ha
• Ultra baixo volume:
– Culturas Baixas e Altas – inferior a 5 l/ha
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Formulas de cálculo da quantidade de calda por área:
•Comprovar a velocidade de avanço e o débito em função da
quantidade de calda:
Quantidade de calda (l/ha)=
Débito (l/min) x 600 (constante)
Velocidade (km/h) x largura trabalho (m)
Quantidade de calda (l/m2)=
Débito (l/min)
Velocidade (m/min) x largura trabalho (m)
Velocidade (km/h)=
Débito (l/m) x 600
Quant. de Calda (l/ha) x Larg. Trab. (m)
Débito (l/min) = Quant. de Calda (l/ha) x Velocidade (km/h) x Larg. Trab. (m)
600
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Formulas de cálculo da quantidade de calda por volume de
massa vegetal:
Método de calibração por TRV (Tree- Row - Volume)
TRVM3
(vegetação/ha)=
Altura das árvores (m) x Largura de copa (m) x 10 000 m2
Distância entre linhas (m)
Exemplo:
Altura das árvores (T) - 4m
Largura de copa ( C) - 3m
Distancia entre linhas ( R) - 4m
TRV= 4x3x10000/4
= 30 000m3/ha
Litros por ha (l/ha)= (TRV(m3/ha) x calda (l/1000m3) )/1000
Litros por ha (l/ha)= (30 000 x 20 )/1000 = 600 l/ha
Fruticultura:
-Alto Volume = 60 litros/1000m3
-Médio Volume = 40 litros/ //
-Baixo Volume = 20 litros/ //
Cálculo das doses = (TVR * (litros calda/1000m3 vegetação) * (concentração do produto Comercial (kg/l de calda)) / 1000
Dose (para 600 l/ha) = (30 000 * 20) * (0,002) / 1000 = 1,2 kg/ha
Exemplo do Calculo da Dose para um PF que recomende 2 kg/ha
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Cálculo de Débitos
O Débito é a quantidade em Litros (líquidos) ou Quilos (sólidos),
que um determinado equipamento, aplica, espalha ou
distribui, numa determinada operação, durante um minuto.
• Sendo representado da seguinte forma:
– Líquidos – litros por minuto (l/min).
– Sólidos – quilos por minuto (kg/min).
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O Débito depende:
– Diâmetro e tipo de Bicos:
• Bico de jacto regulável
• Volume da câmara de turbulência
• Posição da pastilha (> maior / < menor)
– Pressão: Bar ou kg/cm2 ou PSI
• 1 Bar = 1 kg/cm2 = 14 PSI
• 14 PSI = 1 kg/cm2 = 1 Bar
– Número de bicos
46. Variação da pressão em função do débito desejado
• Pressão actual x ( volume desejado / Volume actual)2 = nova
pressão
• Exemplo:
10 Bar x ( 400 l/ha / 432 l/ha )2 = 8,5 Bar
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47. Ensaio de Débitos do Pulverizador
• Acertar a TDF para as 540 rpm;
• Regular a pressão;
• Abrir condutas de pulverização;
• Corrigir pressão;
• Fechar condutas de pulverização;
• Abrir condutas, cronometrar e recolher água durante um minuto;
• Medir débito individual e comparar valores tendo em conta a
regra dos 10%.
• Calcular e comparar valores por rampa e total.
• Substituir ou limpar bicos e repetir ensaio se necessário.
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50. Razões que levam à substituição dos Bicos
• Na zona de sobreposição a distribuição transversal deve ser
uniforme; não deve ultrapassar 10 % na avaliação feita com base
no coeficiente de variação;
• O líquido recolhido em cada canalete do banco de distribuição não
deve ter uma variação superior a ± 20 % do valor médio total.
• O desvio do débito medido em cada bico do mesmo tipo não deve
ter uma variação superior a ± 10 % do débito nominal (indicado
pelo fabricante).
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51. Pulverização Arbustiva e Arbórea
• Em pulverização simétrica, a diferença entre os débitos
médios de ambos os lados não deve ser superior a 10 %.
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Comprovar Velocidade de Avanço
Velocidade (Km/h) =
100 m (distância percorrida) x 3,6
Tempo em segundos
Comprovar Velocidade de Avanço
Velocidade (Km/h) =
100 m (distância percorrida) x 3,6
Tempo em segundos
54. Variação da Velocidade
• Variação da velocidade em função do volume pretendido.
Velocidade conhecida x (volume actual / volume pretendido) =
nova velocidade
Exemplo:
5 km/h x ( 480 l/ha / 600 l/ha ) = 4 km/h
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Ensaio em branco
O ensaio em branco, é um teste de pulverização real feito com
água, realizado antes de iniciar-mos a aplicação da calda. É
onde se avalia a qualidade da pulverização, em função da
quantidade de calda anteriormente determinada.
• Material necessário para realizar um Ensaio em Branco:
• Equipamento de Pulverização
• Resultados do cálculo de calda
• Papeis hidro-sensíveis
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Procedimentos na realização de um ensaio em branco:
• Colocar os papéis hidro-sensíveis em vários pontos da
planta (interior e exterior da copa) ou outra superfície a
tratar.
• Regular o pulverizador de forma a ter o débito predefinido.
• Avançar com a velocidade de deslocação predefinida.
• Dar inicio à pulverização.
• Avaliar os resultados.
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Tipos de equipamentos utilizados no tratamento
fitossanitário das plantas
• Polvilhadores
– Equipamentos que fazem a distribuição de produtos
fitofarmacêuticos sobre a forma sólida (pó).
• Pulverizadores
– Equipamentos que fraciona e reparte, homogeneamente,
uma determinada quantidade de líquido sobre a
vegetação ou o solo nu, fazendo a distribuição de
produtos fitofarmacêuticos em caldas.
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Polvilhadores
• São equipamentos de proteção
fitossanitária, utilizados para a
aplicação de produtos
fitofarmacêuticos com ação e
persistência no estado sólido
(ex: enxofre em pó), em que a sua
distribuição é feita através um fluxo de
ar produzido por uma turbina.
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Tipos de deslocação ou
transporte dos
equipamentos de
proteção das plantas
• Manuais
• Dorso
• Carro de Mão
• Montados ou Suspensos
• Semi-montados
• Rebocados
• Automotrizes
• Aéreos
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Pulverizador Térmico
• Acionado através da queima de combustível numa câmara de
combustão, que vai produzir o calor necessário para vaporizar
e espalhar a calda que vai saindo do depósito para o tubo de
escape.
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Pulverizador de Jato Projetado
• Dispõem de uma bomba hidráulica de
caudal contínuo, que permite através de um
regulador de pressão, ajustar a pressão de
saída do jato projetado por um orifício de
diâmetro reduzido (bico ou pastilha).
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Pulverizador de Jato Transportado
• Dispõem de uma bomba hidráulica de caudal contínuo,
que permite através de um regulador de pressão, ajustar
a pressão de saída do jato projetado por um orifício de
diâmetro reduzido (bico ou pastilha). Jato esse que é
transportado através de um fluxo de ar produzido por
uma turbina, que vai permitir o esmiuçamento das gotas
e transporta-las até ao interior da massa vegetativa,
permitindo assim uma pulverização homogénea por
toda a planta.
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Pulverizador Pneumático ou Atomizador
• A calda desce por gravidade às boquilhas de distribuição, onde é regulado o
caudal através de torneiras reguladoras, está equipado com uma turbina que
produz um fluxo de ar que passa pelas boquilhas, atomizando e conduzindo
as gotas de calda para o interior da massa vegetativa, permitindo assim uma
pulverização homogénea por toda a planta.
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Constituição do Pulverizador
• Tampa do depósito;
• Pré-filtro;
• Depósito
• Filtro (primário);
• Bomba (êmbolo, membrana ou êmbolo/membrana);
• Diafragma ou campânula;
• Filtro (secundário)(facultativo);
• Válvula reguladora de pressão;
• Manómetro;
• Comandos de distribuição (manuais ou automáticos);
• Filtro (secundário ou terciário);
• Rampas de distribuição (verticais ou horizontais);
• Bicos de pulverização (com filtro e anti-gota);
• Turbina e deflectores ou condutas (mangas) de ar, apenas nos
pulverizadores de Jato Transportado e Pneumáticos;
81. Bombas Volumétricas de Movimento Alternativo
• Êmbolos - Alta pressão e alto caudal.
• Êmbolo – membrana – Média pressão e médio
caudal. Também podem ser de alta pressão.
• Membrana – Baixa pressão e baixo/médio caudal.
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82. • Bombas de êmbolos
• Bomba êmbolo membrana
• Bomba de membranas
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83. Comandos: Pressão e Distribuição
• A escala do manómetro deve ser graduada:
• Todos os 0,2 bar para as pressões de trabalho inferiores a 5 bar;
• Todos os 1,0 bar para as pressões de trabalho compreendidas entre 5 bar
e 20 bar;
• Todos os 2,0 bar para as pressões de
trabalho superiores a 20 bar.
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85. Manómetro
• A escala do manómetro deve ser graduada da seguinte forma:
– 0,2 em 0,2 bar, pressões inferiores a 5 bar;
– 1,0 em 1,0 bar, pressões entre 5 bar e 20 bar;
– todos os 2,0 bar para pressões superiores a 20 bar.
• O manómetro deve ter um diâmetro igual ou superior a
63mm.
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91. Distância do bico ao solo ou alvo a tratar
• Tendo em conta a distância entre bicos de 50 cm ao longo
da barra de pulverização ao solo:
– Os bicos de 110º devem estar a uma altura de 50cm;
– Os bicos de 80º devem estar a uma altura de 70cm.
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92. Sobreposição do Jato Projetado pelos Bicos de Fenda ou
Leque na barra de pulverização:
Para garantir uma distribuição homogénea da calda, temos que garantir a
sobreposição do leque em 25% da largura de distribuição.
Ex: em bicos com 110º, a uma distância entre bicos de 50cm, à altura de 50cm, a
largura de distribuição é 75cm, a largura de trabalho vai ser 50cm.
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Dimensão das gotículas
• Quanto menores forem as
gotículas, maior é a
superfície tocada pelo
produto, logo mais eficiente
se torna a pulverização.
50 m
100 m
200 m
400 m
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Relação entre o diâmetro das gotas e o tipo de bico,
para um débito de 1 l / min, à pressão de 3 bar
Tipo de bico Diâmetro
volumétrico
médio (*), em mm
turbulência 260
fenda de
110º
300
fenda de 80º 400
espelho 650
(*) DVM é o diâmetro da gota cujo
volume é a média aritmética dos
volumes de todas as gotas de uma
população
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Fatores que condicionam a dimensão das gotas:
• Tipo de bicos;
• Ângulo do jato pois, quanto maior for este menor é o diâmetro das
gotas;
• Dimensão do orifício, quanto maior for este, maiores serão as gotas;
• Pressão no bico, quanto maior esta for menores serão as gotas.
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Manutenção do Pulverizador
• Limpeza interna e externa do pulverizador.
• Limpeza do circuito de pulverização.
• Limpeza de todos os filtros.
• Limpeza dos bicos.
• Verificação da pressão do diafragma da bomba.
• Verificação dos níveis de óleo.
• Substituição do óleo da bomba ás 200 horas.
• Substituição do óleo da transmissão ás 150 horas.
• Lubrificação do veio de cardan.
• Armazenar o pulverizador em cima de uma palete e sempre ao abrigo do
sol, da chuva e do frio, durante este período, devemos ter a bomba vazia
ou com anticongelante.