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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 
RETOMADA/CONSOLIDAÇÃO (A PARTIR DA IDÉIA DE PROGRESSÃO EM 
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Graduação em Letras, ministrada 
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3 
Compreende-se que se configuram gêneros textuais, à luz da teoria 
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e de inovações tecnológicas, cada uma na sua esfera específica, chegando 
a atingir o leitor que interage com uma ou outra das diversas esferas da 
comunicação. 
Uma tese de doutorado ou um artigo científico, por exemplo, requerem tanto 
de quem os produz tanto do leitor que pretende interagir com eles um alto grau de 
conhecimento acerca do assunto neles tratado, só assim ocorrerá aquilo a que 
Bakhtin teorizou como atitude ativo/responsiva. 
De acordo com Bakhtin os gêneros textuais discursivos circulam em mais 
de uma esfera, podendo ser de linguagem mais simples como é o caso dos gêneros 
cotidianos, a saber, receita de alimentos; talão de luz, água, telefone; bilhete, cartas 
pessoais, ou nas produções de linguagem ou estilo mais formal onde a linguagem 
não varia, como no caso dos gêneros da esfera burocrática (ofício, memorando), 
esfera científica (teses, livros), esfera jornalística (jornal, charge). 
Os elementos se definem a partir do assunto (tema) a ser tratado. Como 
exemplo, podemos citar a política, a economia, a segurança, onde a forma de 
composição pode variar de acordo com o estilo, pois esta é a forma de linguagem 
utilizada para falar do tema ao leitor de tal esfera. 
A estabilidade relativa dos gêneros textuais está diretamente ligada à 
circulação de textos em várias esferas e estilos como, por exemplo: o tema 
jornalístico falando de corrupção pode ser facilmente revertido ao estilo paródia, 
satirizando tal atitude referente ao tema.
4 
Com o advento das inovações tecnológicas, sobretudo na escrita, 
diversificou-se a transmissão das idéias e dos pensamentos. O que se dava quase 
que exclusivamente pela oralidade, ampliou-se em virtude dos modos de transporte 
e de fixação das mensagens, por exemplo, o rádio, a televisão e, hodiernamente, a 
internet. 
O processo de comunicação prescinde os diferentes suportes, que, embora 
ainda em meio a controvérsias, de alguma forma, alteram, sim, um gênero textual. 
Pode-se dizer que gênero e suporte se complementam. Um exemplo disso é a 
conversa virtual (bate-papo), que por suas particularidades, sobretudo da rapidez 
com que se tem que interagir no diálogo, promoveu verdadeiras inovações em 
certas palavras, que passaram a apresentar formas típicas desse tipo de gênero. Se 
se deseja escrever a palavra “você”, basta digitar “vc”; “axo” em vez de “acho”, “pq” 
no lugar de “porque”, pois o internauta que tiver familiaridade com esse tipo de 
gênero certamente compreenderá. Se esse mesmo internauta for escrever uma 
carta familiar, é pouco provável que utilize as palavras nas formas acima 
apresentadas. 
Sabe-se que a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) traz 
em seu bojo uma série de mudanças nas quais se percebe nitidamente a voz de 
Bakhtin e que, uma vez engendradas, promoverão uma nova visão e, 
consequentemente, uma nova postura em relação ao que se tem como ensino da 
língua materna. Em síntese, os PCN’s colocam que, em vez de insistência nos 
exercícios mecânicos e estruturados em frases soltas, de valorizar a gramática 
normativa como única possibilidade de expressão da língua e de utilizar o texto 
como pretexto, o ensino da Língua Portuguesa deveria priorizar a formação de
5 
sujeitos pensantes com competência para entender e se expressar nas diferentes 
esferas sociais. 
Justifica-se, então, desde o ensino fundamental, o trabalho com os 
diferentes gêneros que circulam na sociedade. Segundo Marcushi (2001), vivencia-se 
uma “explosão de novos gêneros e novas formas de comunicação” na oralidade e 
na escrita, sobretudo na atual fase da cultura eletrônica. Imersos num universo 
textual, não se pode ficar alheio a este processo. Assim, o aluno, melhor ainda, o 
cidadão precisa conhecer esse universo textual e interagir nele e com ele; precisa 
saber que existem gêneros que emanam das esferas jornalística, escolar, religiosa, 
literária, cientifica, publicitária, burocrática, cotidiana e artístico-cultural, cada um 
com suas especificidades, atendendo a necessidade, a atividades sócio-culturais 
repletas de intenções, não muito raras, sutilmente proferidas nos discursos. 
Cada uma dessas esferas que compõem a sociedade produz, na sua 
dinâmica, gêneros que apresentam características próprias referentes a estilo, 
estrutura e intenção. Ao primeiro contato com um gênero de uma esfera com a qual 
ainda não se tenha interagido, percebe-se uma limitação, principalmente, do pleno 
exercício da cidadania. Com efeito, é grande, por exemplo, a parcela de pessoas 
que não conhecem e não conhecerão a Lei Magna ou o Código de Defesa do 
Consumidor por serem gêneros provenientes da esfera jurídica e apresentarem uma 
linguagem típica e não-habitual da maioria da população. 
Dessa forma, cabe também à escola, na qualidade de locus de ensino-aprendizagem 
da língua materna, permitir a seus educandos o contato com os 
diversos gêneros e, antes de tudo, construir com eles a competência comunicativa 
para que possam interagir nas esferas sociais e ter uma postura crítico-reflexiva em 
relação aos discursos nelas produzidos.
6 
Dentre os gêneros que deveriam penetrar no ambiente escola, mesmo no 
ensino fundamental, este grupo vê no artigo de opinião um gênero que, devido sua 
intenção de produção, estimula a argumentação e a postura crítica. 
A atividade a seguir propõe um trabalho com artigos de opinião que poderia 
ser elaborado com turmas de 5ª e 6ª séries do ensino fundamental. 
Com base numa seqüência didática, o primeiro momento é o momento do 
contato com o gênero. É importante que o professor leve para a sala de aula não os 
recortes, mas os textos nos seus devidos suportes (jornais, revistas, etc.). Assim, os 
alunos já tenham noção da esfera social a que pertencem os textos que lerão, pois, 
“a identificação do gênero é um dado valioso para a interpretação do texto” 
(BAKHTIN, 1953/1997) e permitem a construção do intertexto, onde estão os 
conhecimentos prévios sobre o gênero. 
Neste momento, trabalha-se a capacidade de ação. Com a leitura dos 
artigos de opinião, vão sendo construídas as idéias de que esses gêneros são 
produzidos com a intenção de defender uma opinião acerca de alguma questão 
polêmica ou de relevância social e que são basicamente estruturados sobre 
argumentos. 
Um texto bem interessante (claro, dentre muitos outros) de linguagem 
acessível e com uma discussão bem envolvente, principalmente para a idade dos 
alunos aos quais está voltada a atividade, é o artigo “Abolir celular pode ser o 
primeiro acordo do ano” (Folha de São Paulo, São Paulo, 5 fev. 2004. Folha 
Equilíbrio, p. 9), de Rosely Sayão, onde a autora defende a opinião de que escola 
não é lugar adequado para levar telefone celular. 
Concluído o momento da observação dos modelos, da estrutura, da forma, 
da esfera de circulação e dos suportes dos artigos de opinião, os alunos são
7 
encorajados a escrever seus próprios artigos, supondo, por exemplo, que seus 
textos serão publicados num jornal de circulação na cidade ou até mesmo realmente 
publicá-los à comunidade escolar num jornalzinho da turma ou num mural-jornal. 
O momento seguinte é o da construção textual, da produção dirigida, onde 
se trabalham as capacidades discursiva e lingüístico-discursiva, ou seja, os 
elementos necessários à formação de um produtor de textos competente: 
planejamento, controle do que está escrito, revisão, entre outros. 
Pode-se iniciar a produção dos textos com uma questão polêmica do tipo “o 
uso do uniforme escolar deve ser obrigatório?”. A partir daí, os alunos são 
orientados a levantar opiniões junto à comunidade (alunos, professores, pais de 
alunos, administradores e coordenadores escolares, etc.) para conhecer as 
diferentes opiniões com o objetivo de embasar a própria e defendê-la. 
Após os alunos terem assumido uma posição em relação à questão 
proposta, inicia-se a elaboração dos artigos. Eis, aí, um bom motivo para se 
trabalhar a gramática, pois surgirão dificuldades relacionadas à coerência textual, à 
partição de palavras no final da margem, às concordâncias verbal e nominal, 
elementos exigidos de um texto que será publicado, principalmente no ambiente 
formal que possui um jornal. 
Textos estruturados, é hora de avaliá-los. O aluno precisa analisar se sua 
posição está claramente definida, se sua opinião se baseia em argumentos 
convincentes e se seu texto provoca no leitor a reflexão sobre o assunto e uma 
postura diante dele. Se as respostas a essas questões não forem plenamente 
satisfatórias, é importante que se promova a refacção, outro momento importante da 
construção de textos, pois é coerente que não se apontem as falhas simplesmente, 
mas, acima de tudo, que se apontem horizontes de fluência para os textos.
8 
Superada a fase de reconstrução dos textos, segue-se a publicação dos artigos, 
conforme o definido no planejamento.

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Generos textuais

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ RETOMADA/CONSOLIDAÇÃO (A PARTIR DA IDÉIA DE PROGRESSÃO EM ESPIRAL) DAS DISCUSSÕES SOBRE A TEORIA DE GÊNEROS TEXTUAIS/DISCURSIVOS MACAPÁ-AP DEZ/2007 1
  • 2. CHARLIE RITTER DE LIMA CARDOSO MAURISÂNGELA DOS SANTOS NERES RETOMADA/CONSOLIDAÇÃO (A PARTIR DA IDÉIA DE PROGRESSÃO EM ESPIRAL) DAS DISCUSSÕES SOBRE A TEORIA DE GÊNEROS TEXTUAIS/DISCURSIVOS MACAPÁ-AP DEZ/2007 2 Trabalho apresentado à Universidade Federal do Amapá para fins avaliativos na disciplina Produção de Textos II, do Curso de Graduação em Letras, ministrada pela Professora Adelma Barros- Mendes.
  • 3. 3 Compreende-se que se configuram gêneros textuais, à luz da teoria bakhtiniana, as várias produções textuais circundantes na sociedade e que foram sócio-historicamente produzidas a partir de necessidades, de atividades sócio-culturais e de inovações tecnológicas, cada uma na sua esfera específica, chegando a atingir o leitor que interage com uma ou outra das diversas esferas da comunicação. Uma tese de doutorado ou um artigo científico, por exemplo, requerem tanto de quem os produz tanto do leitor que pretende interagir com eles um alto grau de conhecimento acerca do assunto neles tratado, só assim ocorrerá aquilo a que Bakhtin teorizou como atitude ativo/responsiva. De acordo com Bakhtin os gêneros textuais discursivos circulam em mais de uma esfera, podendo ser de linguagem mais simples como é o caso dos gêneros cotidianos, a saber, receita de alimentos; talão de luz, água, telefone; bilhete, cartas pessoais, ou nas produções de linguagem ou estilo mais formal onde a linguagem não varia, como no caso dos gêneros da esfera burocrática (ofício, memorando), esfera científica (teses, livros), esfera jornalística (jornal, charge). Os elementos se definem a partir do assunto (tema) a ser tratado. Como exemplo, podemos citar a política, a economia, a segurança, onde a forma de composição pode variar de acordo com o estilo, pois esta é a forma de linguagem utilizada para falar do tema ao leitor de tal esfera. A estabilidade relativa dos gêneros textuais está diretamente ligada à circulação de textos em várias esferas e estilos como, por exemplo: o tema jornalístico falando de corrupção pode ser facilmente revertido ao estilo paródia, satirizando tal atitude referente ao tema.
  • 4. 4 Com o advento das inovações tecnológicas, sobretudo na escrita, diversificou-se a transmissão das idéias e dos pensamentos. O que se dava quase que exclusivamente pela oralidade, ampliou-se em virtude dos modos de transporte e de fixação das mensagens, por exemplo, o rádio, a televisão e, hodiernamente, a internet. O processo de comunicação prescinde os diferentes suportes, que, embora ainda em meio a controvérsias, de alguma forma, alteram, sim, um gênero textual. Pode-se dizer que gênero e suporte se complementam. Um exemplo disso é a conversa virtual (bate-papo), que por suas particularidades, sobretudo da rapidez com que se tem que interagir no diálogo, promoveu verdadeiras inovações em certas palavras, que passaram a apresentar formas típicas desse tipo de gênero. Se se deseja escrever a palavra “você”, basta digitar “vc”; “axo” em vez de “acho”, “pq” no lugar de “porque”, pois o internauta que tiver familiaridade com esse tipo de gênero certamente compreenderá. Se esse mesmo internauta for escrever uma carta familiar, é pouco provável que utilize as palavras nas formas acima apresentadas. Sabe-se que a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) traz em seu bojo uma série de mudanças nas quais se percebe nitidamente a voz de Bakhtin e que, uma vez engendradas, promoverão uma nova visão e, consequentemente, uma nova postura em relação ao que se tem como ensino da língua materna. Em síntese, os PCN’s colocam que, em vez de insistência nos exercícios mecânicos e estruturados em frases soltas, de valorizar a gramática normativa como única possibilidade de expressão da língua e de utilizar o texto como pretexto, o ensino da Língua Portuguesa deveria priorizar a formação de
  • 5. 5 sujeitos pensantes com competência para entender e se expressar nas diferentes esferas sociais. Justifica-se, então, desde o ensino fundamental, o trabalho com os diferentes gêneros que circulam na sociedade. Segundo Marcushi (2001), vivencia-se uma “explosão de novos gêneros e novas formas de comunicação” na oralidade e na escrita, sobretudo na atual fase da cultura eletrônica. Imersos num universo textual, não se pode ficar alheio a este processo. Assim, o aluno, melhor ainda, o cidadão precisa conhecer esse universo textual e interagir nele e com ele; precisa saber que existem gêneros que emanam das esferas jornalística, escolar, religiosa, literária, cientifica, publicitária, burocrática, cotidiana e artístico-cultural, cada um com suas especificidades, atendendo a necessidade, a atividades sócio-culturais repletas de intenções, não muito raras, sutilmente proferidas nos discursos. Cada uma dessas esferas que compõem a sociedade produz, na sua dinâmica, gêneros que apresentam características próprias referentes a estilo, estrutura e intenção. Ao primeiro contato com um gênero de uma esfera com a qual ainda não se tenha interagido, percebe-se uma limitação, principalmente, do pleno exercício da cidadania. Com efeito, é grande, por exemplo, a parcela de pessoas que não conhecem e não conhecerão a Lei Magna ou o Código de Defesa do Consumidor por serem gêneros provenientes da esfera jurídica e apresentarem uma linguagem típica e não-habitual da maioria da população. Dessa forma, cabe também à escola, na qualidade de locus de ensino-aprendizagem da língua materna, permitir a seus educandos o contato com os diversos gêneros e, antes de tudo, construir com eles a competência comunicativa para que possam interagir nas esferas sociais e ter uma postura crítico-reflexiva em relação aos discursos nelas produzidos.
  • 6. 6 Dentre os gêneros que deveriam penetrar no ambiente escola, mesmo no ensino fundamental, este grupo vê no artigo de opinião um gênero que, devido sua intenção de produção, estimula a argumentação e a postura crítica. A atividade a seguir propõe um trabalho com artigos de opinião que poderia ser elaborado com turmas de 5ª e 6ª séries do ensino fundamental. Com base numa seqüência didática, o primeiro momento é o momento do contato com o gênero. É importante que o professor leve para a sala de aula não os recortes, mas os textos nos seus devidos suportes (jornais, revistas, etc.). Assim, os alunos já tenham noção da esfera social a que pertencem os textos que lerão, pois, “a identificação do gênero é um dado valioso para a interpretação do texto” (BAKHTIN, 1953/1997) e permitem a construção do intertexto, onde estão os conhecimentos prévios sobre o gênero. Neste momento, trabalha-se a capacidade de ação. Com a leitura dos artigos de opinião, vão sendo construídas as idéias de que esses gêneros são produzidos com a intenção de defender uma opinião acerca de alguma questão polêmica ou de relevância social e que são basicamente estruturados sobre argumentos. Um texto bem interessante (claro, dentre muitos outros) de linguagem acessível e com uma discussão bem envolvente, principalmente para a idade dos alunos aos quais está voltada a atividade, é o artigo “Abolir celular pode ser o primeiro acordo do ano” (Folha de São Paulo, São Paulo, 5 fev. 2004. Folha Equilíbrio, p. 9), de Rosely Sayão, onde a autora defende a opinião de que escola não é lugar adequado para levar telefone celular. Concluído o momento da observação dos modelos, da estrutura, da forma, da esfera de circulação e dos suportes dos artigos de opinião, os alunos são
  • 7. 7 encorajados a escrever seus próprios artigos, supondo, por exemplo, que seus textos serão publicados num jornal de circulação na cidade ou até mesmo realmente publicá-los à comunidade escolar num jornalzinho da turma ou num mural-jornal. O momento seguinte é o da construção textual, da produção dirigida, onde se trabalham as capacidades discursiva e lingüístico-discursiva, ou seja, os elementos necessários à formação de um produtor de textos competente: planejamento, controle do que está escrito, revisão, entre outros. Pode-se iniciar a produção dos textos com uma questão polêmica do tipo “o uso do uniforme escolar deve ser obrigatório?”. A partir daí, os alunos são orientados a levantar opiniões junto à comunidade (alunos, professores, pais de alunos, administradores e coordenadores escolares, etc.) para conhecer as diferentes opiniões com o objetivo de embasar a própria e defendê-la. Após os alunos terem assumido uma posição em relação à questão proposta, inicia-se a elaboração dos artigos. Eis, aí, um bom motivo para se trabalhar a gramática, pois surgirão dificuldades relacionadas à coerência textual, à partição de palavras no final da margem, às concordâncias verbal e nominal, elementos exigidos de um texto que será publicado, principalmente no ambiente formal que possui um jornal. Textos estruturados, é hora de avaliá-los. O aluno precisa analisar se sua posição está claramente definida, se sua opinião se baseia em argumentos convincentes e se seu texto provoca no leitor a reflexão sobre o assunto e uma postura diante dele. Se as respostas a essas questões não forem plenamente satisfatórias, é importante que se promova a refacção, outro momento importante da construção de textos, pois é coerente que não se apontem as falhas simplesmente, mas, acima de tudo, que se apontem horizontes de fluência para os textos.
  • 8. 8 Superada a fase de reconstrução dos textos, segue-se a publicação dos artigos, conforme o definido no planejamento.