Este documento apresenta um curso introdutório sobre inteligência estratégica, definindo o tema, discutindo suas vantagens, aspectos éticos e o ciclo de inteligência. O curso explora como avaliar informações e identificar sinais fracos para antecipar mudanças, e discute a aplicação desses conceitos no Brasil.
2. Conteúdo Programático:
01. Introdução
O2. Definições
03. Principais vantagens da inteligência estratégica
04. Importância da ética
05. Carta da Fépie
06. Informação
07. Informação estratégica ou não?
08. Ciclo da inteligência
09. Agir
10. Qual é a cor da informação?
11. Avaliar uma fonte
12. Sinais fracos
13. Inteligência competitiva no Brasil
14. Não perder de vista a essência
15. Ambiente e capacitação
16. Sistemas de planejamento
17. Planejamento extrapolativo e macroanálise
18. Análise econômica e análise política
19. Empresas globais e posicionamento setorial
20. Capacitação presencial ou remota (E-Learning)
3. 01. INTRODUÇÃO
A inteligência estratégica pode ser definida como o conjunto das
ações coordenadas de busca, tratamento e distribuição, para uso, da
informação útil para os atores econômicos. Essas ações são feitas
dentro da lei com todas as garantias para a proteção do patrimônio
da empresa, nos melhores prazos e custo. A informação útil é a que é
precisada pelos diferentes níveis de decisão da empresa ou da
coletividade, para elaborar e pôr em prática de maneira coerente as
estratégias e táticas necessárias para cumprir os objetivos da
empresa para melhorar o posicionamento dela no ambiente
competitivo. Estas ações, na empresa, se ordenam em um ciclo sem
interrupção que gera uma visão compartilhada dos objetivos da
empresa.
O2. DEFINIÇÕES
A primeira parte da definição nos mostra que a inteligência
estratégica é uma “ação coordenada”, que é um processo consciente,
pensado e organizado para aproveitar as informações disponíveis. A
gestão da informação útil compreende três fases: “busca”,
“tratamento” e “distribuição” que serão explicadas no conceito de
ciclo da inteligência que será apresentado mais na frente nesse
documento. Outro aspecto muito importante revelado na primeira
fase é o “para uso”, em efeito, o objetivo da inteligência estratégica é
a ação apoiando-se sobre as informações transmitidas pelo processo,
a empresa tem que tomar decisões para reagir às mudanças
contínuas que estão acontecendo. A segunda parte destaca que a
inteligência estratégica é um esforço totalmente legal que respeita
todas as leis dos países onde é aplicada. Outro ponto contemplado
pela inteligência estratégica é a proteção da informação da empresa.
Algumas considerações básicas permitem melhorar rapidamente os
4. aspectos de segurança informacional. Geralmente, uma tomada de
consciência já permite baixar muito esse risco: por exemplo, não
trabalhar nos aeroportos sobre um assunto sensível.
03. PRINCIPAIS VANTAGENS DA INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA
Estruturando um processo de inteligência estratégica a organização
vai experimentar várias vantagens que vão chegar com o tempo.
Lidando com o intangível, informação, essas vantagens são difíceis de
valorar financeiramente para as empresas:
- Antecipar e reagir rapidamente às mudanças do ambiente: Sendo
informada logo, a organização tem uma capacidade de reação muito
maior. Ela pode adaptar-se à mudança que está ocorrendo, ou tentar
influenciar a mudança num sentido mais favorável para ela.
Resumindo, a IE permite adotar uma atitude realmente proativa.
- Identificar oportunidades / ameaças: Ficando atenta e fazendo
circular a informação, a organização poderá identificar mais
facilmente novas oportunidades e ameaças.
- Redução dos riscos: A tomada de decisões num ambiente mais
conhecido e mapeado é menos arriscada. Cabe nessa vantagem o
lado de proteção das informações da organização.
- Independência: A inteligência estratégica é alimentada por várias
reflexões estratégicas: grau de dependência a um fornecedor, grau
de independência tecnológica...
- Transversalidade: A inteligência estratégica é um conceito que
necessita de troca de informações dentro das empresas, em
particular, entre funções diferentes. Ela pode facilitar uma mudança
cultural progressiva para uma organização mais aberta.
5. 04. IMPORTÂNCIA DA ÉTICA
A IE traz uma reputação sulfurosa vinculada aos serviços de
inteligência governamental. Os profissionais da IE desvinculam-se
claramente dessa reputação, insistindo sobre a importância dos
aspetos éticos que são compartilhados pelos praticantes. Juntam-se a
esse documento as traduções da carta da Federação dos Profissionais
da Inteligência Econômica (Fépie) francesa e do código de ética da
Sociedade dos Profissionais da Inteligência Competitiva (SCIP)
internacional de origem norte-americana.
05. CARTA DA FÉPIE
- “Artigo 1: Os profissionais da inteligência estratégica se
comprometem aos termos da Carta.
- Artigo 2: Os signatários da carta se comprometem a usar
unicamente meios legais durante o exercício da profissão, qual seja o
local da atividade.
- Artigo 3: Os profissionais da IE se comprometem a não causar
prejuízo aos interesses fundamentais da França. Eles têm que
informar o cliente quando a execução da prestação pedida poderia
causar prejuízo aos interesses superiores da nação. A missão teria
que ser redefinida ou abandonada.
- Artigo 4: Os profissionais da IE se comprometem a aceitar
unicamente contratos para os quais eles têm a competência
profissional ou a capacidade de montar uma equipe de trabalho
respondendo às necessidades.
- Artigo 5: Os signatários da carta se comprometem a transmitir
informações acessíveis legalmente. Eles transmitem e usam
unicamente informações verificadas de fontes credíveis.
6. - Artigo 6: O contrato entre as partes tem necessariamente uma
cláusula de confidencialidade sobre as informações e os dados
transmitidos e captados durante o contrato.
- Artigo 7: Os signatários da carta se comprometem a respeitar a
imagem da profissão, não empregando práticas que poderiam
prejudicá-la.
- Artigo 8: Os profissionais da Federação se comprometem a não
trabalhar para duas empresas concorrentes sobre questões similares
que poderia causar um conflito de interesses.
06. INFORMAÇÃO
A informação é o conceito central da IE que visa a liderar a
informação estratégica. Cada mudança no ambiente, cada evento é
sempre precedido por sinais informacionais. Essa seção mostra as
características de uma informação e como agregar valor a ela. Uma
análise pós-evento permite ver qual foi o processo informacional que
poderia ter sido seguido para antecipar o dito evento. Desse conjunto
é possível captar alguns sinais relacionados ao evento. Alguns são
rumores que vão voltar ao ruído, outros podem ser agrupados e
formar informações com valor agregado maior. Nessa etapa, a
captação desses sinais fracos passa geralmente para canais
informais, mas também às vezes formais. O trabalho é bem parecido
ao de um jornalista que quer escrever uma matéria nova. As
informações formadas a partir dos sinais fracos iniciais se
multiplicam, se agrupam e ficam mais fáceis de captar. É possível
captar informações em canais formais. O evento, que já está em
andamento, ocorre logo depois.
7. 07. INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA OU NÃO?
Informação estratégica é uma expressão que faz muitos executivos
sonharem, mas é pertinente quebrar logo esse mito porque nenhuma
informação é estratégica em si. O caráter estratégico de uma
informação depende de dois critérios principais. O mais obvio é,
segundo a organização, o indivíduo ou o projeto. Em efeito, segundo
o tema de interesse, uma mesma informação terá um peso
totalmente diferente. Outro caráter fundamental é o tempo. É preciso
ter a informação em bom tempo, não adianta nada descobrir uma
nova norma técnica no dia em que ela entra em vigor, essa
informação teria sido muito estratégica alguns meses antes.
08. CICLO DA INTELIGÊNCIA
Na sessão precedente falou-se do conceito de informação e da
importância de captar e dar valor aos sinais fracos o mais cedo
possível. O ciclo da inteligência foi desenvolvido por serviços de
inteligência governamentais para cumprir esse objetivo. Esse conceito
fundamental da IE permite estruturar um percurso de inteligência
estratégica, como:
– Planejar: Essa fase define as necessidades informacionais da
organização. Os objetivos podem ser ad-hoc (um projeto, um tema
particular prioritário), mas a empresa ou o serviço público tem que
definir temas que necessitem uma atenção contínua. No caso de
objetivos ad-hoc será muito importante definir as perguntas a serem
resolvidas.
– Coletar: A coleta de informação é feita a partir de várias fontes que
podem ser formais ou informais.
– Filtrar: O processo pode captar muitas informações e um primeiro
filtro tem que ser aplicado para se livrar do ruído.
8. 09. AGIR
Última etapa do ciclo: pôr em prática as decisões e monitorar os
resultados obtidos. Esse ciclo virtuoso vai gerar outras perguntas que
vão alimentá-lo. O objetivo é que ele seja continuamente alimentado
por todas as partes da empresa, cada uma fazendo seu próprio ciclo
de inteligência. Uma armadilha seria que os temas prioritários deixem
a organização cega e surda: é preciso ficar atento ao ambiente,
obviamente o objetivo não é de se focalizar demais e deixar passar
outras informações importantes. Esse ciclo é um conceito antigo que
hoje enfrenta várias críticas. Na verdade, esse conceito teve origem
na inteligência militar e cada etapa era realizada por pessoas
diferentes. O mundo é tão veloz que um funcionário tem que cumprir
várias, para não falar todas, as etapas do ciclo. O objetivo é reduzir o
tamanho desse ciclo e fazer girá-lo mais. Outra critica é que como as
organizações são complexas não se pode imaginar um sistema
centralizado, uma descentralização é necessária.
10. QUAL É A COR DA INFORMAÇÃO?
Segundo a disponibilidade e o jeito de coletá-la, a informação pode
ser classificada em três cores diferentes: branca, cinza, preta. A
informação branca é uma informação totalmente livre, formal, fácil de
achar e que é obtida de uma maneira legal. A informação cinza é uma
informação menos acessível, informal, que é obtida de uma maneira
legal. A informação preta é uma informação obtida de uma maneira
ilegal. A inteligência estratégica só trabalha com as informações de
cor branca e cinza. É importante ressaltar que 90% da informação
útil para as empresas podem ser captadas de maneira totalmente
legal e corresponde a informações brancas e cinzas.
9. 11. AVALIAR UMA FONTE
Outra etapa fundamental é avaliar a confiabilidade de uma fonte. O
tempo vai ser uma dimensão importante no processo, mas existe
uma classificação para começar a avaliar as fontes, avaliar a distância
entre o transmissor e o receptor. Fonte de primeiro nível emite a
informação, em consequência é uma fonte de maior confiança. Fonte
de segundo nível transmite informação, menos confiável, porque
pode dar uma interpretação da informação inicial. Fonte de terceiro
nível recebe de uma fonte de segundo grau e transmite. De novo,
existe um risco de interpretação, mas desta vez de uma informação
que já pode ser interpretada. A classificação segue segundo a
distância com a fonte de primeiro nível. Assim, é possível saber quão
distante do emissor fica a organização quando ela recebe uma
informação. O princípio geral é mais perto do emissor inicial, melhor
porque a informação recebida tem menos riscos de ter sido
interpretada. Evidentemente uma informação emitida por uma fonte
de primeiro grau não pode ser, sistematicamente, considerada como
confiável, pois sempre existe uma possibilidade de desinformação.
Sobre esse aspecto, a dimensão temporal é muito importante para
verificar a confiabilidade de uma fonte. O processo de inteligência
estratégica tem que procurar outras fontes e verificar a confiabilidade
regularmente, especialmente no caso das fontes Internet.
12. SINAIS FRACOS
Os sinais fracos são elementos muito poderosos que dão uma
capacidade de antecipação e de influência forte. É possível captá-los
dentro e fora da organização. A inteligência estratégica tem
precisamente como objetivo o de captar, interpretar e dar valor a
esses sinais. A empresa precisa estruturar e organizar essa busca que
todos já fazem inconscientemente. Nesse processo o fator humano
10. tem um papel fundamental e a tomada de consciência dos
funcionários sobre esse potencial é uma necessidade. A inteligência
estratégica é uma atitude caracterizada pela curiosidade, pela
abertura e pelo pragmatismo. A implantação dessa prática nas
organizações mexe com a cultura existente e consequentemente a
implicação dos líderes é fundamental.
13. INTELIGÊNCIA COMPETITIVA NO BRASIL
No Brasil, a inteligência competitiva é um pouco mais recente, porém
está se desenvolvendo. A relação franco-brasileira contribuiu desde o
início ao desenvolvimento da prática no país por intermédio de cursos
de IE realizados em parceria. Ainda não existe no Brasil uma
verdadeira ação coordenada e de grande porte para desenvolver a
inteligência estratégica no país, mas é possível perceber que o
interesse sobre o tema cresce a cada dia. Várias ações estão sendo
estudadas para manter a dinâmica franco-brasileira em inteligência
estratégica. Existe uma vontade de se apoiar sobre a lógica dos polos
de competitividade franceses e dos polos tecnológicos brasileiros no
sentido de trabalhar com os vértices de um triângulo formado por
empresas, instituições governamentais e universidades.
14. NÃO PERDER DE VISTA A ESSÊNCIA
Estratégia é a palavra chave para o conhecimento do processo de
planejamento que aborda mercados, produtos, inovações, vantagens
competitivas e novos negócios. A estratégia dos negócios consiste na
alavanca organizacional mais importante para um mundo
competitivo. Estratégia é a essência, a síntese da busca da direção
que a empresa vai tomar no caminho para o futuro e essa busca
confronta-se o objetivo com o subjetivo na busca do insight
11. estratégico. O raciocínio estratégico deve girar em torno do que é
essencial no contexto externo. É necessária a reflexão e seleção dos
fatores críticos, avaliação do grau de urgência da resposta e
criatividade das alternativas.
15. AMBIENTE E CAPACITAÇÃO
Entende-se por ambiente tudo o que é externo à empresa: ecologia,
regulamentação governamental, política econômica, poder do cliente,
concorrência, disponibilidade de recursos etc. (cenários). Deve-se,
portanto, procurar as situações favoráveis para a empresa. A
capacitação vem depois da estratégia. Todos os envolvidos no
negócio, inclusive os funcionários, devem passar por uma reciclagem
para ganhar novos conhecimentos e habilidades. Às vezes é
necessário comprar novas tecnologias de produtos e de processos.
16. SISTEMAS DE PLANEJAMENTO
O perfil de um profissional de planejamento exige características
subjetivas de percepção do que está acontecendo, criatividade para
formular alternativas, poder de síntese, extroversão para busca de
informação. Além dessas características, existem as características
objetivas como quantificação de resultados, metas, cálculo de riscos
etc. Este sistema engloba o plano de capacitação. O sistema de
planejamento define quem vai fazer o quê e quando, especifica quais
as informações necessárias para que sejam tiradas conclusões.
Existem empresas que apesar de não ter um planejamento nem
objetivos claros vai bem. Apesar de serem exceções, essas empresas
possuem planos não escritos, que se subentendem como declarações
dos proprietários. E existem também aquelas que têm um
planejamento rigoroso, mas se encontram em situação difícil. Neste
12. caso pode-se dizer que o que se pratica nesta empresa é a
burocracia. Os meios são mais importantes que os fins. Portanto, um
planejamento só é bom quando se conhece o ambiente e quando
motiva os executivos e trabalhadores com programas de capacitação.
17. PLANEJAMENTO EXTRAPOLATIVO E MACROANÁLISE
Esse tipo de planejamento funciona em ambientes de pouca
turbulência. Os planos vêm de baixo para cima e determinam a
direção da empresa. Cada executivo tem uma visão do ambiente
limitada a sua função e os objetivos em geral são financeiros. Com a
aceleração das mudanças ambientais esse tipo de planejamento está
com os dias contados, pois quase todas as empresas já adotam uma
forma de planejamento estratégico. É uma avaliação e projeção de
cenários. Implica em verificar as mudanças na política que mexem
com a economia e alterações sociais.
18. ANÁLISE ECONÔMICA E ANÁLISE POLÍTICA
Acompanha a análise macroeconômica e seus efeitos sobre a firma. É
uma análise de como anda a inflação, exportação, aumento de renda
per capita, importações, investimentos públicos, fronteiras agrícolas.
Conduz à descoberta do que está atrás da fachada, a diferenciar as
verdades que são ditas das intenções que não são faladas. A
organização necessita do programa de capacitação e precisa avaliar o
ambiente no contexto, fazer uma macroanálise, uma análise
econômica e, uma análise política para saber que caminho seguir.
Nas empresas globais a análise tem que ser permanente, pois, as
mudanças políticas/econômicas mudam diferentemente de país para
país, fazendo com que a empresa tenha riscos. A Inteligência
antecede o planejamento e mostra a diferença entre o planejamento
13. estratégico e operacional, alertando que a grande maioria das
organizações se limita ao planejamento operacional, por vezes
burocrático e totalmente destituído de Inteligência Estratégica.
19. EMPRESAS GLOBAIS E POSICIONAMENTO SETORIAL
Empresas globais são as que atuam em outros mercados e ampliam a
macroanálise para o ambiente internacional. Nos sistemas de
planejamento estratégico destas empresas é comum encontrar
técnicas sofisticadas de análise de risco. A macroanálise é
fundamental e tem que ser realizada continuamente para se chegar a
uma estratégia certa. O posicionamento setorial é a análise de
mercados, concorrentes, fontes de tecnologia, fontes de
financiamento e regulamentação do governo para as empresas que
atuam em determinado tipo de indústria. Implica em conhecer o
histórico da indústria desde como surgiu. Por exemplo, as questões
estratégicas de um banco devem considerar a evolução histórica do
setor, pois caminha para a agência eletrônica sem funcionários, para
a diversificação de serviços e para o terminal bancário na casa do
cliente.
20. CAPACITAÇÃO PRESENCIAL OU REMOTA (E-LEARNING)
Saber selecionar as boas informações é uma questão de formação.
Trabalhar individualmente já não é fácil, em equipe é menos evidente
ainda. Exercer o papel de “antena”, perceber como um “radar” se
estabelece e se mantém em funcionamento são ideias simples, mas
que exigem astúcia, percepção aguçada, e que pode ser melhor
realizado com a orientação de uma equipe técnica capaz. A
Inteligência Estratégica é um processo complexo, e requer tempo
para a realização das suas diferentes fases. A implantação de tal
14. dispositivo supõe uma abordagem modular, que inicia pela
sensibilização e definição da equipe de projeto, seguidos de uma
formação geral dos membros da organização disposta a praticar a
inteligência estratégica. Deve-se então realizar capacitação específica
às etapas do método escolhido, o que deve ser feito de forma
sequencial e evolutiva, à medida que os profissionais envolvidos no
processo compreendam e avancem na realização das tarefas
definidas.