2. RESPIRAÇÃO
Respiração é o conjunto de ações que inclui inspiração e
expiração, permitindo a um organismo vivo a troca de oxigênio e
dióxido de carbono com o meio ambiente.
(SALAZAR e CHIARINI, 2007)
3. RESPIRAÇÃO
Há milênios sabe-se que o ciclo da respiração, o inspirar e o expirar,
está ligado a todos os ciclos da natureza e que é por este processo que
o corpo e a mente do homem são alimentados de uma energia sutil.
Esta energia recebe vários nomes: prana para os hindus, ki para os
japoneses, Chi para os chineses ou força vital para os ocidentais.
(SALAZAR e CHIARINI, 2007)
4. RESPIRAÇÃO
O ciclo respiratório apresenta duas fases, separadas entre si por um
pequeno intervalo: a inspiração e a expiração.
Na respiração em repouso, o tempo da fase inspiratória é, em média,
três vezes maior que o da fase expiratória. (BEHLAU E PONTES, 1995)
Inspiração
ativa
Expiração
passiva
6. RESPIRAÇÃO
Quanto ao tipo de respiração, encontramos na literatura referências a
quatro tipos básicos:
• 1. Clavicular, Superior ou Peitoral;
• 2. Média, Mista, Torácica, Intercostal;
• 3. Inferior ou abdominal;
• 4. Completa, Profunda, Diafragmático-abdominal ou
Costo-diafragmático-abdominal.
(OLIVEIRA, 2000; BIGHELINI , 2015)
13. O transverso do abdômen é o principal
músculo estabilizador do tronco.
Em conjunto com o diafragma, sua
contração contribui para a estabilidade do
tronco, antes e durante o movimento de
um membro e esta ação é aumentada
quando as demandas de carga e
respiratórias aumentam.
15. Associado ao aumento de pressão intra-abdominal causado pela contração
do diafragma e transverso, o assoalho pélvico também responde por meio
do aumento de tensão dos músculos pélvicos, promovendo assim uma
coativação entre os músculos do assoalho, diafragma e transverso.
16. Essa coativação é
importante para o controle
do aumento da pressão
intra-abdominal e
estabilidade da coluna e do
tronco.
Assoalho Pélvico
24. RESPIRAÇÃO
Quanto ao tipo de respiração, encontramos na literatura referências a quatro
tipos básicos:
1. Clavicular ou superior
Expansão somente da parte superior da caixa torácica, o que
ocasiona uma elevação visual dos ombros, podendo ou não ser
acompanhada da anteriorização do pescoço.
Participação da mm do pescoço. Observa-se a contração do músculo esternocleidomastóideo (auxiliar da
inspiração -emissão em forte intensidade) e tensão laríngea, com redução do espaço da membrana tíreo-
hióidea. Produção vocal alterada, aporte insuficiente de ar, som resultante agudo, pela elevação e tensão
da laringe. (OLIVEIRA, 2000)
25. RESPIRAÇÃO
Quanto ao tipo de respiração, encontramos na literatura referências a quatro
tipos básicos:
2. Média, mista ou torácica
(OLIVEIRA, 2000)
Apresenta pouca movimentação superior ou inferior durante a
inspiração e um deslocamento anterior da região torácica média.
Respiração corriqueira, mas inadequada para a voz profissional
26. RESPIRAÇÃO
Quanto ao tipo de respiração, encontramos na literatura referências a quatro
tipos básicos:
3. Inferior ou abdominal
(OLIVEIRA, 2000)
Ausência de movimentos da região superior (que geralmente
apresenta-se hipodesenvolvida e com rotação anterior de ombros) e
expansão da região inferior.
Aparece em indivíduos com pouca energia, nos quais a sensação de colabamento do tórax é
bastante evidente, mas também pode ter sido desenvolvida como sendo a "respiração correta",
em consequência de uma orientação equivocada.
27. RESPIRAÇÃO
Quanto ao tipo de respiração, encontramos na literatura referências a quatro
tipos básicos:
4. Completa, diafragmático-abdominal ou costo-diafragmáticoabdominal
(OLIVEIRA, 2000)
Expansão harmônica de toda a caixa torácica, sem excessos na região
superior ou inferior.
Adequada para voz profissional.
28. CANTO
Cantar é um ato que envolve diversos recursos do aparelho fonador e impõe
uma demanda sensivelmente maior quando comparada à fala natural.
Para falar e cantar os mesmos órgãos fonoarticulatórios são utilizados,
No canto os ajustes variam de acordo com as exigências impostas pela música
e estilo em questão, como por exemplo, os de sustentação da coluna sonora,
os de igualdade tímbrica, de dicção, de fraseado e de Interpretação.
(ANDRADE, FONTOURA, 2007)
30. APPOGGIO
Support (inglês) ou appoggio (italiano) - melhorar o controle da emissão vocal:
Refere-se ao jogo entre o fluxo expiratório e a função da laringe, ou seja
ao movimento mioelástico-aerodinâmico produzido durante a fonação.
(MONSALVE, FUENTES , SALAS , VILLEGAS , DÍAZ , 2008)
A arte do canto exige o controle da respiração e esse é o resultado de um sinergismo de todo o
aparelho vocal.
(GAVA Júnior, FERREIRA, SILVA, 2010)
31. APPOGGIO
(ROBBIN, 2014)
Appoggio em seu sentido original incorporou estratégias de resistência da
glote e ressonância equilibrando bem como a gestão respiração.
Imagem figurativa - termo inventado para simplificar os conceitos
difíceis relacionadas com a fisiologia da respiração e da coordenação muscular
na gestão da respiração.
33. RESPIRAÇÃO E APPOGGIO
Soltar o ar durante a contração do abdômen.
Iniciar com 8 vezes.
(SALAZAR e CHIARINI, 2007)
Reto Abdominal
34. RESPIRAÇÃO E APPOGGIO
Fazer a expiração durante a contração do abdômen.
(SALAZAR e CHIARINI, 2007)
Reto Abdominal + Oblíquo Interno
35. RESPIRAÇÃO E APPOGGIO
Manter a lombar em contato com o solo.
(SALAZAR e CHIARINI, 2007)
Oblíquo Interno (Externo e Interno)
Oblíquo Interno
36. RESPIRAÇÃO E APPOGGIO
Manter a lombar em contato com o solo.
(SALAZAR e CHIARINI, 2007)
Oblíquo Interno (Externo e Interno)
Oblíquo Interno
37. RESPIRAÇÃO E APPOGGIO
Manter quadril em contato com o solo.
(SALAZAR e CHIARINI, 2007)
Oblíquo Interno (Externo e Interno)
Oblíquo Interno
38. RESPIRAÇÃO E APPOGGIO
Mm – micção, defecação, parto normal e expiração forçada
Localizar – estique os três dedos maiores de uma das mãos e coloque-
os meio centímetro acima do osso do quadril. Pressione profundamente
e tussa levemente sem esforço.
(SALAZAR e CHIARINI, 2007)
Transverso
39. RESPIRAÇÃO E APPOGGIO
Puxar o pescoço com as mãos. Mãos como sustentação.
(SALAZAR e CHIARINI, 2007)
Transverso
Reto + Oblíquo Interno + Transverso
40. RESPIRAÇÃO E APPOGGIO
Não prender a respiração e não puxar o pescoço.
(SALAZAR e CHIARINI, 2007)
Transverso
Oblíquo Externo + Transverso
41. RESPIRAÇÃO E APPOGGIO
Não torcer a coluna.
(SALAZAR e CHIARINI, 2007)
Transverso
Oblíquo Externo e Interno + Transverso
42. RESPIRAÇÃO E APPOGGIO
Calcanhar para o teto, outra perna flexionada.
(SALAZAR e CHIARINI, 2007)
Transverso
Reto + Oblíquo Interno + Transverso
47. RESPIRAÇÃO E APPOGGIO
Deitado de costas.
Braços esticados longe do corpo
Calcanhar para o chão, pernas esticadas.
Praticando a respiração
“Apertar” a barriga para dentro + /S/
15x
56. RESPIRAÇÃO E APPOGGIO
Praticando a respiração INSPIRAÇÃO
Em pé, pernas afastadas na altura dos ombros.
Joelhos destravados.
Cabeça a 90º em relação aos ombros.
Inspirar rapidamente pelo nariz ao
mesmo tempo em que aperta as mãos
15x
Evitar o exercício se
com secreção em vias
aéreas superiores
70. REFERÊNCIAS
SALAZAR M, CHIARINI M. Yoga da voz. São Paulo: Tahyu, 2007.
OLIVEIRA M.C. - Diversas Técnicas de Respiração para o Canto. Salvador. 2000. 29p. 30cm. ( Monografia - Curso de
Especialização em Fonoaudiologia Clínica - CEFAC )
BEHLAU MS, PONTES PAL. A avaliação da voz. In: Avaliação e Tratamento das disfonias. São Paulo. Lovise, 1995. P.106
– 117.
GAVA Júnior W, FERREIRA LP, SILVA MAA. Apoio Respiratório Na Voz Cantada: Perspectiva De Professores De
Canto E Fonoaudiólogos. Rev. CEFAC. 2010 Jul-Ago; 12(4):551-562..
ANDRADE SR, FONTOURA DR. Inter-relações entre fonoaudiologia e canto. Música Hodie Rev Acad Mus. 2007; 7(1):83-
98.
THORPE CW, Cala SJ, CHAPMAN J, DAVIS, PJ. Patterns of breath support in projection of the singing voice. J Voice.
2001; 15(1):86-104.
MONSALVE SA, FUENTES MJA, SALAS BE, VILLEGAS FO, DÍAZ FW. Caracterización de la técnica de apoyo
respiratorio utilizada por cantantes líricos y actores de teatro. Santiago – Chile, 2008.
BIGHELINI Eduardo. O canto e suas técnicas. Acesso em: 25 mai 2015. disponível em: <www.ebighelini.com.br>.
ROBBIN, Catherine. Appoggio Demystified. The Phenomenon of Singing, [S.l.], v. 9, p. 199-203, jan. 2014. Available at:
<http://journals.library.mun.ca/ojs/index.php/singing/article/view/1035/889>. Date accessed: 27 May. 2015.
71. REFERÊNCIAS
AMATO, R.C.F. Voz, pneumologia e fisioterapia respiratória.investigação interdisciplinarsobre a configuração
tóraco-abdominal durante o canto lírico. IV Simpósio de Cognição e Artes Musicais, maio 2008. Disponível
em: http://www.fflch.usp.br/dl/simcam4/downloads_anais/SIMCAM4_Rita_Fucci_Amato.pdf.
http://marcialyra.blogspot.com.br/ - cantarolando