SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 28º andar
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br
ABNT – Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Copyright © 2001,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
OUT 2001 NBR 14751
Equipamento de proteção individual -
Cadeira suspensa - Especificação e
métodos de ensaio
Origem: Projeto 32:004.02-001:2001
ABNT/CB-32 - Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual
CE-32:004.02 - Comissão de Estudo de Cadeira Suspensa
NBR 14751- Personal protective equipment - Suspended chairs - Specification
and test methods
Descriptors: EPI. Suspended chairs
Esta Norma foi baseada na BS 2830:1994
Válida a partir de 30.11.2001
Palavras-chave: EPI. Cadeira suspensa 5 páginas
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos
5 Métodos de ensaio
6 Marcação
7 Instrução de uso
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma especifica os requisitos e os ensaios, das cadeiras suspensas.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. A edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento
NBR 6146:1980 - Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção - Especificação
Cópia não autorizada
NBR 14751:20012
NBR 8149:1983 - Máquina girante de tração elétrica - Especificação
NBR 11370:2001 - Equipamento de proteção individual - Cinturão e talabarte de segurança - Especificação e métodos
de ensaio
NBR 14626:2000 - Equipamento de proteção individual - Trava-queda guiado em linha flexível - Especificação e mé-
todos de ensaio
NBR 14628:2000 - Equipamento de proteção individual - Trava-queda retrátil - Especificação e método de ensaio
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 cadeira suspensa: Equipamento de movimentação vertical com ou sem acionamento, manual ou motorizado, cuja
estrutura e dimensões permitem a utilização por apenas uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço.
3.2 trava-queda guiado em linha flexível: Equipamento automático de travamento que se desloca numa linha de anco-
ragem flexível, destinado a travar a movimentação do cinturão de segurança quando ocorrer uma queda.
3.3 linha de ancoragem flexível: Cabo de aço ou corda de poliamida, poliéster ou material equivalente, preso num ponto
de ancoragem superior. Destina-se a servir para movimentação dos trava-quedas em linha flexível.
3.4 trava-queda retrátil: Equipamento automático de travamento que permite movimentação retrátil de um cabo ou fita,
destinado a travar a movimentação do cinturão de segurança quando ocorrer uma queda.
3.5 cabo retrátil: Elemento retrátil do trava-queda que se liga ao cinturão de segurança. Pode ser de cabo ou fita de ma-
terial sintético ou aço galvanizado.
3.6 ponto de ancoragem: Ponto com resistência mecânica superior a 15 kN, destinado a fixar cabo de sustentação da
cadeira suspensa, linha de ancoragem flexível ou trava-queda retrátil.
3.7 deslocamento vertical: Distância vertical percorrida pela cadeira suspensa, com aplicação da massa de ensaio, até a
sua imobilidade.
3.8 cinturão de segurança: Dispositivo posicionado, por meio de fivela, ao corpo do trabalhador, usado para sustentá-lo
ou evitar sua queda, através de cordas ou talabartes presos com mosquetões às argolas a ele fixadas (NBR 11370).
3.9 talabarte ou corda: Dispositivo, regulável ou não, para sustentar o trabalhador e limitar a sua queda (NBR 11370).
3.10 massa de ensaio: Cilindro metálico com massa de (100 ± 1) kg e olhal central, conforme figura 1.
Dimensões em milímetros
Figura 1 - Massa de ensaio
4 Requisitos
4.1 Projeto e ergonomia
A cadeira suspensa deve oferecer proteção adequada, a fim de impedir riscos e transtornos nas condições de uso.
Ela deve oferecer facilidade de posicionamento e ser tão leve quanto possível, sem prejudicar a resistência e a eficiência do
equipamento.
4.2 Materiais e construção
4.2.1 O dispositivo de movimentação vertical, manual ou motorizado deve possuir no mínimo duas travas de segurança.
4.2.2 O assento deve ter no mínimo 500 mm de comprimento e 250 mm de largura, e possuir os requisitos mínimos de
conforto.
4.2.3 A conexão da cadeira suspensa com o cabo deve estar no mínimo 500 mm acima do plano do assento.
Cópia não autorizada
NBR 14751:2001 3
4.2.4 A cadeira suspensa deve resistir a uma força de 7 kN, aplicada entre sua conexão com o cabo e o centro do plano
do assento, sem deformar ou romper soldas.
4.2.5 Todos os componentes da cadeira suspensa devem ser isentos de rebarbas ou quinas vivas.
4.2.6 O cabo de sustentação da cadeira suspensa deve ter carga de ruptura de no mínimo 15 kN para aço e 20 kN para
fibra sintética e, no caso de cadeira motorizada, deve ser de aço com diâmetro de no mínimo 8 mm.
4.2.7 O dispositivo de movimentação vertical pode ser instalado junto ou distante do assento e, sendo motorizado, deve
obedecer às NBR 5410, NBR 6146 e NBR 8149.
4.2.8 Deve-se utilizar cinturão de segurança e trava-queda ligados em cabo independente do cabo de sustentação da
cadeira suspensa.
4.2.9 O sistema de fixação do cinturão de segurança à cadeira suspensa deve estar a no mínimo 300 mm acima do plano
do assento.
4.2.10 A conexão do cabo da cadeira suspensa ao ponto de ancoragem deve ser feita com o uso de cabo independente,
corrente, mosquetão ou manilha, isto é, não se deve usar o próprio cabo da cadeira para amarração.
4.2.11 O cabo de sustentação da cadeira suspensa deve ser protegido das quinas vivas e saliências.
4.3 Carga de ruptura do cabo de sustentação da cadeira suspensa
No ensaio descrito em 5.2, a máxima força aplicada no cabo de sustentação da cadeira suspensa deve ser de 15 kN para
cabo de aço e 20 kN para cabo de fibra sintética.
4.4 Estrutura da cadeira suspensa
No ensaio descrito em 5.3, a máxima força aplicada na estrutura da cadeira suspensa deve ser de 7 kN.
4.5 Resistência à corrosão
As partes metálicas sujeitas à corrosão devem ser zincadas, com espessura mínima de 25 µm ou pintadas com fundo anti-
ferruginoso.
5 Métodos de ensaio
5.1 Amostragem
Nos ensaios de resistência estática e desempenho dinâmico são adotados o nível especial de inspeção S1 e NQA de
0,65%, conforme a NBR 5426.
5.2 Carga de ruptura do cabo de sustentação da cadeira suspensa
Para a execucão deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita a seguir:
5.2.1 Instalar a amostra do cabo a ser submetido ao ensaio, de acordo com o esquema da figura 2.
1. ponto de ancoragem
2. instrumento de medição de força (dinamômetro)
3. conexão entre o dinamômetro e a linha de ancoragem flexível
4. linha de ancoragem flexível
5. força aplicada (P)
Figura 2 - Esquema para o ensaio de ruptura do cabo de sustentação
Cópia não autorizada
NBR 14751:20014
5.2.2 Aplicar a força P progressivamente, de forma que o valor máximo seja obtido em 2 min e mantido neste valor
durante 3 min.
5.2.3 A máxima força aplicada deve ser de 15 kN para cabo de aço e 20 kN para cabo de fibra sintética.
5.2.4 Rejeitar o lote se a amostra retirada deste lote não satisfizer os requisitos deste ensaio.
5.3 Resistência estática da estrutura da cadeira suspensa
Para a execução deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita em 5.3.1 a 5.3.5.
5.3.1 Retirar o cabo de sustentação da cadeira suspensa.
5.3.2 Instalar o equipamento a ser submetido ao ensaio, de acordo com o esquema da figura 3.
1. ponto de ancoragem
2. instrumento de medição de força (dinamômetro)
3. conexão entre o dinamômetro e a cadeira suspensa
4. cadeira suspensa
5. conexão entre a cadeira suspensa e a máquina de tração
6. força aplicada (P)
Figura 3 - Esquema para o ensaio de resistência estática da estrutura da cadeira suspensa
5.3.3 Aplicar a força P progressivamente, de forma que o valor máximo seja obtido em 2 min e mantido neste valor durante
3 min.
5.3.4 A máxima força aplicada deve ser de 7 kN.
5.3.5 Rejeitar o lote se a amostra retirada deste lote não satisfizer os requisitos descritos em 4.2.4.
5.4 Desempenho dinâmico das travas de segurança
Cada uma das travas de segurança deve ser ensaiada isoladamente, isto é, desativando-se as outras travas ou dispositivos
que impeçam seu bom funcionamento.
Para execução deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita a seguir.
5.4.1 Instalar a cadeira suspensa com seu cabo de sustentação de acordo com o esquema da figura 4.
Cópia não autorizada
NBR 14751:2001 5
1. ponto de ancoragem
2. cabo de sustentação da cadeira suspensa
3. grampo
4. cadeira suspensa
5. conexão entre o centro do plano do assento a massa de ensaio
6. massa de ensaio de 100 kg
7. deslocamento vertical (H)
Figura 4 - Esquema para o ensaio de desempenho dinâmico das travas de segurança
5.4.2 Ativar a trava de segurança, quando seu funcionamento for manual.
5.4.3 Fixar no cabo de sustentação, junto à conexão com a cadeira suspensa, um grampo para referência de medição do
deslocamento vertical H.
5.4.4 Aplicar, por meio de um dispositivo de soltura rápida, uma massa de ensaio de 100 kg no centro do plano do assento
da cadeira suspensa.
5.4.5 Constatar e medir o deslocamento vertical H.
5.4.6 O deslocamento vertical (H) não deve exceder 1,0 m.
5.4.7 Rejeitar o lote se a amostra retirada deste lote não satisfizer os requisitos deste ensaio.
5.4.8 Após a realização dos ensaios (estático e dinâmico), os equipamentos devem ser revisados.
6 Marcação
A cadeira suspensa por cabo deve ser marcada de forma indelével com:
a) o nome do fabricante nacional ou importador;
b) o número do Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e Emprego;
c) o número de fabricação/série.
7 Instrução de uso
A instrução de uso da cadeira suspensa por cabo deve conter:
a) nome do fabricante nacional ou importador e número do Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e
Emprego;
b) indicação da limitação de carga da cadeira suspensa: máxima de 100 kg (pessoa mais material de trabalho);
c) advertência de que a cadeira suspensa deve ser usada em conjunto com um trava-queda;
d) advertência sobre a necessidade de revisão anual pelo fabricante ou representante credenciado;
e) orientação sobre inspeção antes do uso, manutenção, limpeza e armazenagem;
f) advertência sobre os produtos químicos que possam danificar o equipamento e cabos.
________________
Cópia não autorizada

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Espec. copel 1.038 corda de fibra para linha de vida r4_2012 - espec. copel 1...
Espec. copel 1.038 corda de fibra para linha de vida r4_2012 - espec. copel 1...Espec. copel 1.038 corda de fibra para linha de vida r4_2012 - espec. copel 1...
Espec. copel 1.038 corda de fibra para linha de vida r4_2012 - espec. copel 1...Kn Expedições
 
Cálculos trabalho em altura
Cálculos trabalho em alturaCálculos trabalho em altura
Cálculos trabalho em alturaElkjaer Braz
 
Nbr 14626 2000 - equipamento de proteção individual - trav
Nbr 14626   2000 - equipamento de proteção individual - travNbr 14626   2000 - equipamento de proteção individual - trav
Nbr 14626 2000 - equipamento de proteção individual - travAne Costa
 
Ep is trabalho em altura
Ep is   trabalho em alturaEp is   trabalho em altura
Ep is trabalho em alturatsfilipe
 
Treinamento em trabalho em altura e prevenção de quedas
Treinamento em trabalho em  altura e prevenção de quedas Treinamento em trabalho em  altura e prevenção de quedas
Treinamento em trabalho em altura e prevenção de quedas Alexandre Roque
 
EAS brochure Pressmag [English]
EAS brochure Pressmag [English]EAS brochure Pressmag [English]
EAS brochure Pressmag [English]EASchangesystems
 
232107594 treinamento-serra bancada
232107594 treinamento-serra bancada232107594 treinamento-serra bancada
232107594 treinamento-serra bancadassuser3dd51f
 
Apostila Comandos Elétricos - Prática CEFET
Apostila Comandos Elétricos - Prática CEFETApostila Comandos Elétricos - Prática CEFET
Apostila Comandos Elétricos - Prática CEFETFermi Xalegre
 
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras rev out 10
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras   rev out 10Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras   rev out 10
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras rev out 10Joaquim Machado
 
Conect instruções de uso e manutenção do trava-quedas retratil
Conect   instruções de uso e manutenção do trava-quedas retratilConect   instruções de uso e manutenção do trava-quedas retratil
Conect instruções de uso e manutenção do trava-quedas retratilCONECT
 

Mais procurados (19)

Espec. copel 1.038 corda de fibra para linha de vida r4_2012 - espec. copel 1...
Espec. copel 1.038 corda de fibra para linha de vida r4_2012 - espec. copel 1...Espec. copel 1.038 corda de fibra para linha de vida r4_2012 - espec. copel 1...
Espec. copel 1.038 corda de fibra para linha de vida r4_2012 - espec. copel 1...
 
NBR14627
NBR14627   NBR14627
NBR14627
 
218871
218871218871
218871
 
Cálculos trabalho em altura
Cálculos trabalho em alturaCálculos trabalho em altura
Cálculos trabalho em altura
 
Nbr 14626 2000 - equipamento de proteção individual - trav
Nbr 14626   2000 - equipamento de proteção individual - travNbr 14626   2000 - equipamento de proteção individual - trav
Nbr 14626 2000 - equipamento de proteção individual - trav
 
Ep is trabalho em altura
Ep is   trabalho em alturaEp is   trabalho em altura
Ep is trabalho em altura
 
Serra circular
Serra circularSerra circular
Serra circular
 
Mills andaimes
Mills andaimesMills andaimes
Mills andaimes
 
5-NBR15655-1-2009-
5-NBR15655-1-2009-5-NBR15655-1-2009-
5-NBR15655-1-2009-
 
Treinamento em trabalho em altura e prevenção de quedas
Treinamento em trabalho em  altura e prevenção de quedas Treinamento em trabalho em  altura e prevenção de quedas
Treinamento em trabalho em altura e prevenção de quedas
 
Gerdau exigencias SST
Gerdau exigencias SSTGerdau exigencias SST
Gerdau exigencias SST
 
EAS brochure Pressmag [English]
EAS brochure Pressmag [English]EAS brochure Pressmag [English]
EAS brochure Pressmag [English]
 
MANUAL PL-450
MANUAL PL-450MANUAL PL-450
MANUAL PL-450
 
232107594 treinamento-serra bancada
232107594 treinamento-serra bancada232107594 treinamento-serra bancada
232107594 treinamento-serra bancada
 
Laudo da serra circular b 100
Laudo da serra circular b  100Laudo da serra circular b  100
Laudo da serra circular b 100
 
Manual Clipper C13 E
Manual Clipper C13 EManual Clipper C13 E
Manual Clipper C13 E
 
Apostila Comandos Elétricos - Prática CEFET
Apostila Comandos Elétricos - Prática CEFETApostila Comandos Elétricos - Prática CEFET
Apostila Comandos Elétricos - Prática CEFET
 
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras rev out 10
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras   rev out 10Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras   rev out 10
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras rev out 10
 
Conect instruções de uso e manutenção do trava-quedas retratil
Conect   instruções de uso e manutenção do trava-quedas retratilConect   instruções de uso e manutenção do trava-quedas retratil
Conect instruções de uso e manutenção do trava-quedas retratil
 

Semelhante a Nbr 14751 equip protecao ind. cadeira sup.

ABNT CB32 - Trabalho em Altura.pdf
ABNT CB32 - Trabalho em Altura.pdfABNT CB32 - Trabalho em Altura.pdf
ABNT CB32 - Trabalho em Altura.pdfProtermicaTst
 
cap-02-materiais-e-sistemas-de-protensao.pdf
cap-02-materiais-e-sistemas-de-protensao.pdfcap-02-materiais-e-sistemas-de-protensao.pdf
cap-02-materiais-e-sistemas-de-protensao.pdfRanieriAbrantesSarme
 
Andaime suspenso cabo passante
Andaime suspenso   cabo passanteAndaime suspenso   cabo passante
Andaime suspenso cabo passanteFernando Fratta​
 
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concretoNbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concretoFabiana Cunha Consultare
 
Abnt nbr 6157
Abnt nbr 6157Abnt nbr 6157
Abnt nbr 6157casemods
 
Norma EDP-Escelsa Instalações Individuais
Norma EDP-Escelsa Instalações IndividuaisNorma EDP-Escelsa Instalações Individuais
Norma EDP-Escelsa Instalações Individuaisjacksoow Sobrenome
 
Nbr 15071 04 2004 - cones
Nbr 15071 04 2004 - conesNbr 15071 04 2004 - cones
Nbr 15071 04 2004 - conesAndré Fragoso
 
b21f56fed0d7a56d9ccd5acb4cd6e9fc_(1).pdf
b21f56fed0d7a56d9ccd5acb4cd6e9fc_(1).pdfb21f56fed0d7a56d9ccd5acb4cd6e9fc_(1).pdf
b21f56fed0d7a56d9ccd5acb4cd6e9fc_(1).pdfJohnatasGama
 
P re 001 rev00 - Ensaio de Integridade de Baixa Deformação
P re 001 rev00 - Ensaio de Integridade de Baixa DeformaçãoP re 001 rev00 - Ensaio de Integridade de Baixa Deformação
P re 001 rev00 - Ensaio de Integridade de Baixa DeformaçãoFelipe Souza Cruz
 
Piscina de Concreto - Show de Piscinas
Piscina de Concreto - Show de PiscinasPiscina de Concreto - Show de Piscinas
Piscina de Concreto - Show de PiscinasShow de Piscinas
 
Nbr 6979 conjunto de manobra e controle em involucro meta
Nbr 6979   conjunto de manobra e controle em involucro metaNbr 6979   conjunto de manobra e controle em involucro meta
Nbr 6979 conjunto de manobra e controle em involucro metaMaycon Fabio
 
Manual seguranca em_manutencao_de_fachadas_gianfranco
Manual seguranca em_manutencao_de_fachadas_gianfrancoManual seguranca em_manutencao_de_fachadas_gianfranco
Manual seguranca em_manutencao_de_fachadas_gianfrancoLucas Almeida
 
_Treinamento_Andaimes.ppt
_Treinamento_Andaimes.ppt_Treinamento_Andaimes.ppt
_Treinamento_Andaimes.pptssuser7d6b72
 
_Treinamento_Andaimes.ppt
_Treinamento_Andaimes.ppt_Treinamento_Andaimes.ppt
_Treinamento_Andaimes.pptantonio832480
 

Semelhante a Nbr 14751 equip protecao ind. cadeira sup. (20)

Andaimeparte1
Andaimeparte1Andaimeparte1
Andaimeparte1
 
Normas 171211
Normas 171211Normas 171211
Normas 171211
 
ABNT CB32 - Trabalho em Altura.pdf
ABNT CB32 - Trabalho em Altura.pdfABNT CB32 - Trabalho em Altura.pdf
ABNT CB32 - Trabalho em Altura.pdf
 
Cordas
CordasCordas
Cordas
 
cap-02-materiais-e-sistemas-de-protensao.pdf
cap-02-materiais-e-sistemas-de-protensao.pdfcap-02-materiais-e-sistemas-de-protensao.pdf
cap-02-materiais-e-sistemas-de-protensao.pdf
 
Andaime suspenso cabo passante
Andaime suspenso   cabo passanteAndaime suspenso   cabo passante
Andaime suspenso cabo passante
 
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concretoNbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
Nbr 14827-2002-chumbadores-instalados-em-elementos-de-concreto
 
Abnt nbr 6157
Abnt nbr 6157Abnt nbr 6157
Abnt nbr 6157
 
Norma EDP-Escelsa Instalações Individuais
Norma EDP-Escelsa Instalações IndividuaisNorma EDP-Escelsa Instalações Individuais
Norma EDP-Escelsa Instalações Individuais
 
Nbr 15071 04 2004 - cones
Nbr 15071 04 2004 - conesNbr 15071 04 2004 - cones
Nbr 15071 04 2004 - cones
 
b21f56fed0d7a56d9ccd5acb4cd6e9fc_(1).pdf
b21f56fed0d7a56d9ccd5acb4cd6e9fc_(1).pdfb21f56fed0d7a56d9ccd5acb4cd6e9fc_(1).pdf
b21f56fed0d7a56d9ccd5acb4cd6e9fc_(1).pdf
 
Manual bkl para_andaime_suspenso
Manual bkl para_andaime_suspensoManual bkl para_andaime_suspenso
Manual bkl para_andaime_suspenso
 
P re 001 rev00 - Ensaio de Integridade de Baixa Deformação
P re 001 rev00 - Ensaio de Integridade de Baixa DeformaçãoP re 001 rev00 - Ensaio de Integridade de Baixa Deformação
P re 001 rev00 - Ensaio de Integridade de Baixa Deformação
 
Piscina de Concreto - Show de Piscinas
Piscina de Concreto - Show de PiscinasPiscina de Concreto - Show de Piscinas
Piscina de Concreto - Show de Piscinas
 
Nbr 6979 conjunto de manobra e controle em involucro meta
Nbr 6979   conjunto de manobra e controle em involucro metaNbr 6979   conjunto de manobra e controle em involucro meta
Nbr 6979 conjunto de manobra e controle em involucro meta
 
Ply6manual robo
Ply6manual roboPly6manual robo
Ply6manual robo
 
Manual seguranca em_manutencao_de_fachadas_gianfranco
Manual seguranca em_manutencao_de_fachadas_gianfrancoManual seguranca em_manutencao_de_fachadas_gianfranco
Manual seguranca em_manutencao_de_fachadas_gianfranco
 
Regrasdeouronr10
Regrasdeouronr10Regrasdeouronr10
Regrasdeouronr10
 
_Treinamento_Andaimes.ppt
_Treinamento_Andaimes.ppt_Treinamento_Andaimes.ppt
_Treinamento_Andaimes.ppt
 
_Treinamento_Andaimes.ppt
_Treinamento_Andaimes.ppt_Treinamento_Andaimes.ppt
_Treinamento_Andaimes.ppt
 

Último

Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 

Último (6)

Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 

Nbr 14751 equip protecao ind. cadeira sup.

  • 1. Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2001, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados OUT 2001 NBR 14751 Equipamento de proteção individual - Cadeira suspensa - Especificação e métodos de ensaio Origem: Projeto 32:004.02-001:2001 ABNT/CB-32 - Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual CE-32:004.02 - Comissão de Estudo de Cadeira Suspensa NBR 14751- Personal protective equipment - Suspended chairs - Specification and test methods Descriptors: EPI. Suspended chairs Esta Norma foi baseada na BS 2830:1994 Válida a partir de 30.11.2001 Palavras-chave: EPI. Cadeira suspensa 5 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos 5 Métodos de ensaio 6 Marcação 7 Instrução de uso Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo Esta Norma especifica os requisitos e os ensaios, das cadeiras suspensas. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. A edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa tensão NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento NBR 6146:1980 - Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção - Especificação Cópia não autorizada
  • 2. NBR 14751:20012 NBR 8149:1983 - Máquina girante de tração elétrica - Especificação NBR 11370:2001 - Equipamento de proteção individual - Cinturão e talabarte de segurança - Especificação e métodos de ensaio NBR 14626:2000 - Equipamento de proteção individual - Trava-queda guiado em linha flexível - Especificação e mé- todos de ensaio NBR 14628:2000 - Equipamento de proteção individual - Trava-queda retrátil - Especificação e método de ensaio 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 cadeira suspensa: Equipamento de movimentação vertical com ou sem acionamento, manual ou motorizado, cuja estrutura e dimensões permitem a utilização por apenas uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço. 3.2 trava-queda guiado em linha flexível: Equipamento automático de travamento que se desloca numa linha de anco- ragem flexível, destinado a travar a movimentação do cinturão de segurança quando ocorrer uma queda. 3.3 linha de ancoragem flexível: Cabo de aço ou corda de poliamida, poliéster ou material equivalente, preso num ponto de ancoragem superior. Destina-se a servir para movimentação dos trava-quedas em linha flexível. 3.4 trava-queda retrátil: Equipamento automático de travamento que permite movimentação retrátil de um cabo ou fita, destinado a travar a movimentação do cinturão de segurança quando ocorrer uma queda. 3.5 cabo retrátil: Elemento retrátil do trava-queda que se liga ao cinturão de segurança. Pode ser de cabo ou fita de ma- terial sintético ou aço galvanizado. 3.6 ponto de ancoragem: Ponto com resistência mecânica superior a 15 kN, destinado a fixar cabo de sustentação da cadeira suspensa, linha de ancoragem flexível ou trava-queda retrátil. 3.7 deslocamento vertical: Distância vertical percorrida pela cadeira suspensa, com aplicação da massa de ensaio, até a sua imobilidade. 3.8 cinturão de segurança: Dispositivo posicionado, por meio de fivela, ao corpo do trabalhador, usado para sustentá-lo ou evitar sua queda, através de cordas ou talabartes presos com mosquetões às argolas a ele fixadas (NBR 11370). 3.9 talabarte ou corda: Dispositivo, regulável ou não, para sustentar o trabalhador e limitar a sua queda (NBR 11370). 3.10 massa de ensaio: Cilindro metálico com massa de (100 ± 1) kg e olhal central, conforme figura 1. Dimensões em milímetros Figura 1 - Massa de ensaio 4 Requisitos 4.1 Projeto e ergonomia A cadeira suspensa deve oferecer proteção adequada, a fim de impedir riscos e transtornos nas condições de uso. Ela deve oferecer facilidade de posicionamento e ser tão leve quanto possível, sem prejudicar a resistência e a eficiência do equipamento. 4.2 Materiais e construção 4.2.1 O dispositivo de movimentação vertical, manual ou motorizado deve possuir no mínimo duas travas de segurança. 4.2.2 O assento deve ter no mínimo 500 mm de comprimento e 250 mm de largura, e possuir os requisitos mínimos de conforto. 4.2.3 A conexão da cadeira suspensa com o cabo deve estar no mínimo 500 mm acima do plano do assento. Cópia não autorizada
  • 3. NBR 14751:2001 3 4.2.4 A cadeira suspensa deve resistir a uma força de 7 kN, aplicada entre sua conexão com o cabo e o centro do plano do assento, sem deformar ou romper soldas. 4.2.5 Todos os componentes da cadeira suspensa devem ser isentos de rebarbas ou quinas vivas. 4.2.6 O cabo de sustentação da cadeira suspensa deve ter carga de ruptura de no mínimo 15 kN para aço e 20 kN para fibra sintética e, no caso de cadeira motorizada, deve ser de aço com diâmetro de no mínimo 8 mm. 4.2.7 O dispositivo de movimentação vertical pode ser instalado junto ou distante do assento e, sendo motorizado, deve obedecer às NBR 5410, NBR 6146 e NBR 8149. 4.2.8 Deve-se utilizar cinturão de segurança e trava-queda ligados em cabo independente do cabo de sustentação da cadeira suspensa. 4.2.9 O sistema de fixação do cinturão de segurança à cadeira suspensa deve estar a no mínimo 300 mm acima do plano do assento. 4.2.10 A conexão do cabo da cadeira suspensa ao ponto de ancoragem deve ser feita com o uso de cabo independente, corrente, mosquetão ou manilha, isto é, não se deve usar o próprio cabo da cadeira para amarração. 4.2.11 O cabo de sustentação da cadeira suspensa deve ser protegido das quinas vivas e saliências. 4.3 Carga de ruptura do cabo de sustentação da cadeira suspensa No ensaio descrito em 5.2, a máxima força aplicada no cabo de sustentação da cadeira suspensa deve ser de 15 kN para cabo de aço e 20 kN para cabo de fibra sintética. 4.4 Estrutura da cadeira suspensa No ensaio descrito em 5.3, a máxima força aplicada na estrutura da cadeira suspensa deve ser de 7 kN. 4.5 Resistência à corrosão As partes metálicas sujeitas à corrosão devem ser zincadas, com espessura mínima de 25 µm ou pintadas com fundo anti- ferruginoso. 5 Métodos de ensaio 5.1 Amostragem Nos ensaios de resistência estática e desempenho dinâmico são adotados o nível especial de inspeção S1 e NQA de 0,65%, conforme a NBR 5426. 5.2 Carga de ruptura do cabo de sustentação da cadeira suspensa Para a execucão deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita a seguir: 5.2.1 Instalar a amostra do cabo a ser submetido ao ensaio, de acordo com o esquema da figura 2. 1. ponto de ancoragem 2. instrumento de medição de força (dinamômetro) 3. conexão entre o dinamômetro e a linha de ancoragem flexível 4. linha de ancoragem flexível 5. força aplicada (P) Figura 2 - Esquema para o ensaio de ruptura do cabo de sustentação Cópia não autorizada
  • 4. NBR 14751:20014 5.2.2 Aplicar a força P progressivamente, de forma que o valor máximo seja obtido em 2 min e mantido neste valor durante 3 min. 5.2.3 A máxima força aplicada deve ser de 15 kN para cabo de aço e 20 kN para cabo de fibra sintética. 5.2.4 Rejeitar o lote se a amostra retirada deste lote não satisfizer os requisitos deste ensaio. 5.3 Resistência estática da estrutura da cadeira suspensa Para a execução deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita em 5.3.1 a 5.3.5. 5.3.1 Retirar o cabo de sustentação da cadeira suspensa. 5.3.2 Instalar o equipamento a ser submetido ao ensaio, de acordo com o esquema da figura 3. 1. ponto de ancoragem 2. instrumento de medição de força (dinamômetro) 3. conexão entre o dinamômetro e a cadeira suspensa 4. cadeira suspensa 5. conexão entre a cadeira suspensa e a máquina de tração 6. força aplicada (P) Figura 3 - Esquema para o ensaio de resistência estática da estrutura da cadeira suspensa 5.3.3 Aplicar a força P progressivamente, de forma que o valor máximo seja obtido em 2 min e mantido neste valor durante 3 min. 5.3.4 A máxima força aplicada deve ser de 7 kN. 5.3.5 Rejeitar o lote se a amostra retirada deste lote não satisfizer os requisitos descritos em 4.2.4. 5.4 Desempenho dinâmico das travas de segurança Cada uma das travas de segurança deve ser ensaiada isoladamente, isto é, desativando-se as outras travas ou dispositivos que impeçam seu bom funcionamento. Para execução deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita a seguir. 5.4.1 Instalar a cadeira suspensa com seu cabo de sustentação de acordo com o esquema da figura 4. Cópia não autorizada
  • 5. NBR 14751:2001 5 1. ponto de ancoragem 2. cabo de sustentação da cadeira suspensa 3. grampo 4. cadeira suspensa 5. conexão entre o centro do plano do assento a massa de ensaio 6. massa de ensaio de 100 kg 7. deslocamento vertical (H) Figura 4 - Esquema para o ensaio de desempenho dinâmico das travas de segurança 5.4.2 Ativar a trava de segurança, quando seu funcionamento for manual. 5.4.3 Fixar no cabo de sustentação, junto à conexão com a cadeira suspensa, um grampo para referência de medição do deslocamento vertical H. 5.4.4 Aplicar, por meio de um dispositivo de soltura rápida, uma massa de ensaio de 100 kg no centro do plano do assento da cadeira suspensa. 5.4.5 Constatar e medir o deslocamento vertical H. 5.4.6 O deslocamento vertical (H) não deve exceder 1,0 m. 5.4.7 Rejeitar o lote se a amostra retirada deste lote não satisfizer os requisitos deste ensaio. 5.4.8 Após a realização dos ensaios (estático e dinâmico), os equipamentos devem ser revisados. 6 Marcação A cadeira suspensa por cabo deve ser marcada de forma indelével com: a) o nome do fabricante nacional ou importador; b) o número do Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e Emprego; c) o número de fabricação/série. 7 Instrução de uso A instrução de uso da cadeira suspensa por cabo deve conter: a) nome do fabricante nacional ou importador e número do Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e Emprego; b) indicação da limitação de carga da cadeira suspensa: máxima de 100 kg (pessoa mais material de trabalho); c) advertência de que a cadeira suspensa deve ser usada em conjunto com um trava-queda; d) advertência sobre a necessidade de revisão anual pelo fabricante ou representante credenciado; e) orientação sobre inspeção antes do uso, manutenção, limpeza e armazenagem; f) advertência sobre os produtos químicos que possam danificar o equipamento e cabos. ________________ Cópia não autorizada