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1. A indisciplina é um dos temas cíclicos na escola. Um comportamento analisado como amplo
desafio a ser encarado pelos professores, constitui-se uma dificuldade de muitas escolas, não
importando classe social ou nível de ensino. Qual a matéria-prima para se entender a indisciplina
na escola?
A as atitudes autoritárias do professor
B a relação professor-aluno e a saída razoável está nos vínculos cotidianos.
C as atitudes antidemocráticas dos alunos por não saberem como se portar na sala de aula.
D padronização e controle dos alunos.
E regimento interno escolar autoritário e errôneo.
2. Uma aula expositiva pode exigir silêncio e acompanhamento do raciocínio. Por outro lado, a
resolução de problemas de matemática, por exemplo, pode exigir a troca de ideias sobre
procedimentos e tentativas, como parte constituinte da disciplina e não como manifestação de
indisciplina.
AQUINO, J. G. Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus,
1996. (Adaptado).
Segundo o autor, a origem da disciplina ou da indisciplina no âmbito escolar se deve
essencialmente ao fato de
A ensinar certas maneiras de trabalhar.
B obter um tipo padronizado de comportamento.
C ensinar a controlar os verdadeiros desejos.
D cultivar a obediência e a passividade.
3. Leia o excerto.
É muito estranho tomar uma descrição do cotidiano escolar do século passado ou do meio desse século
e perceber que as escolas atuais têm um funcionamento ainda parecido, em termos de normas
disciplinares, com aquelas escolas do passado. A punição, a represália, a submissão e o medo ainda
parecem habitar silenciosamente as salas de aula [...]. Talvez a indisciplina escolar nos indique que se
trata de uma recusa desse novo sujeito histórico a práticas fortemente arraigadas no cotidiano escolar.
AQUINO, J. G. A indisciplina e a escola atual. Revista da Faculdade de Educação, São Paulo, jul. dez.,
1998. Tomando como referência o excerto, a expressão da indisciplina na escola hoje indica sobretudo
que
A existe uma postura delinquente dos estudantes, que não reconhecem a importância da ameaça e do castigo
para o bom funcionamento da escola.
B é preciso reestabelecer as práticas militarizadas no cotidiano escolar, as quais garantem as relações de
respeito necessárias à convivência na escola.
C há reivindicação, por parte dos estudantes, de transformação das relações no interior da escola, no sentido
de uma instituição escolar mais aberta e mais democrática.
D deve-se alimentar nos estudantes um espírito hierarquizado e hierarquizante, por meio do medo e da coação,
já que, hoje, é o que garante o bom funcionamento da escola.
4. No livro Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas, Julio Groppa Aquino toma a
relação professor-aluno como foco conceitual para o enfretamento da problemática disciplinar,
pois considera que a escola, do ponto de vista institucional, tem nessa relação o seu núcleo
fundamental. Assinale a alternativa que apresenta uma asserção correspondente com a
perspectiva apresentada pelo autor
A O que deve regular a relação professor-aluno é uma proposta de trabalho intrinsecamente sustentada no
conhecimento; por meio dela, pode-se fundar a moralidade discente na medida em que o trabalho do
conhecimento pressupõe a observância de regras de semelhanças e diferenças, de regularidades e exceções.
B A indisciplina é um problema advindo da ampliação do acesso às escolas, ou seja, abriram-se as vagas, mas
não se cuidou da infraestrutura das unidades escolares, nem se deu o necessário preparo e formação aos
profissionais da educação, o que acarretou na decadência das escolas públicas.
C Fruto de uma prática pedagógica permissiva, a indisciplina é decorrência de uma visão educacional que dá
ao aluno uma importância exagerada, de tal modo que as crianças e os adolescentes aprendem que têm muitos
direitos, mas pouco deveres.
D O fenômeno do bullying é o mais corriqueiro no cotidiano escolar, podendo ser caracterizado como um
comportamento agressivo ou debochado em relação a um aluno da turma; a sua solução deve basear-se no
diálogo entre os alunos e na parceria entre as famílias e a escola.
E A indisciplina é decorrência de famílias ausentes na vida das crianças, de modo que a educação que deveria
ser dada em casa acaba recaindo sobre a escola, ou seja, além de ensinar os conteúdos pedagógicos previstos
no currículo, a escola precisa preocupar-se com questões básicas de convivência.
5. Os diretores de escola de um município do interior paulista realizaram estudos e debates sobre
a indisciplina na escola, apoiados em diversos artigos da obra organizada por Julio Groppa
Aquino (1996). Todos foram proveitosos, mas o de autoria de Marlene Guirado: Poder
indisciplina: os surpreendentes rumos da relação de poder foi o que provocou um maior número
de questionamentos dos profissionais sobre suas próprias condutas diante dos casos de
indisciplina. Isso se deveu à concepção de poder que a autora adota, com base na teoria de
Foucault, na qual “poder é relação de forças, isto é, uma dimensão constitutiva de qualquer
relação social ou discursiva”. Essa leitura evidenciou que o tema é complexo e exige novos
estudos. No entanto, os educadores participantes compreenderam que, segundo Guirado, para
Foucault, ao estigmatizar e reprimir, por meio de procedimentos institucionalmente legitimados
e/ou legalmente previstos, o poder
A tem caráter “disciplinar”, implicando castigo físico.
B tem efeitos positivos: elimina desvios de conduta.
C marginaliza o autor da ação que foi estigmatizada.
D incita as práticas que se quer eliminar ou combater.
E é exercido unilateralmente, podendo se enfraquecer.
6. De acordo com a obra de Cosenza & Guerra (2011), a respeito das relações entre a neurociência
e a educação, analise.
I. A educação é caracterizada por um processo que envolve aprendizagem, e esta é mediada pelas
propriedades estruturais e funcionais do sistema nervoso. II. A educação e a neurociência são
áreas interdependentes do conhecimento. III. A neurociência propõe soluções para as
dificuldades da aprendizagem através de novas práticas pedagógicas. IV. Na interface entre
educação e neurociência, emergem desafios como a divulgação adequada da neurociência para
educadores e o público em geral.
Estão corretas apenas as afirmativas
A I e IV.
B II e III.
C III e IV.
D II, III e IV.
7. A neurociência vem colaborando na última década com novas descobertas sobre o
funcionamento do cérebro humano e como as funções cognitivas e executivas podem auxiliar no
processo de aprendizagem do indivíduo. As tarefas realizadas diariamente pressupõem uma
atividade cerebral. Assim, podemos dizer que
A a neurociência e a aprendizagem não se relacionam com a aprendizagem na vida do sujeito. Os pressupostos
da neurociência podem apenas auxiliar na educação e na aprendizagem dos estudantes, visando melhorar seu
desempenho acadêmico.
B as pesquisas realizadas no estudo do funcionamento do cérebro têm contribuído muito pouco para o
entendimento de sua participação no processo cognitivo, tais como: memória, alfabetização, leitura/ escrita,
aprendizagem, tomada de decisões, inteligência, interpretação textual, linguagem, raciocínio lógico – cálculos,
interpretação de símbolos numéricos –, sonhos e emoções.
C a neurociência comprovou que os estudos mais recentes sobre o cérebro humano coadunam com a ideia dos
dois hemisférios cerebrais trabalharem separadamente, não conectam informações e ações, o que pode ser
denominada neuroplasticidade cerebral.
D a neurociência é um campo interdisciplinar, que compreende o estudo do sistema nervoso e suas ligações
com toda a fisiologia do organismo, incluindo a relação entre cérebro e comportamento. O controle neural das
funções vegetativas – digestão, circulação, respiração, homeostase, temperatura –, das funções sensoriais e
motoras, da locomoção, reprodução, alimentação e ingestão de água, os mecanismos da atenção e memória,
aprendizagem, emoção, linguagem e comunicação, são temas de estudo da neurociência.
E a neurociência e a aprendizagem não se relacionam objetivando o sucesso no aprendizado em qualquer etapa
da vida do sujeito. Os pressupostos da neurociência podem auxiliar na educação e na aprendizagem dos
estudantes, visando melhorar seu desempenho acadêmico.
8. Para Moran, as metodologias ativas são caminhos para avançar mais:
A No conhecimento profundo, nas competências socioemocionais e em novas práticas.
B Nas competências sociopolíticas, em práticas já trabalhadas em sala de aula e em saberes mais convexos.
C Em práticas já trabalhadas, nas resoluções de problemas e em saberes mais superficiais.
D Nas avaliações padronizadas, nos conteúdos básicos de cada etapa do ensino e em competências técnicas.
E Nas competências técnicas, nas resoluções de problemas e no conhecimento básico.
9. Segundo Moran, a aprendizagem se constrói em um processo equilibrado entre três movimentos
principais, quais sejam:
A Pragmático, individual e competitivo para o mercado de trabalho.
B Não diretivo, de construção técnica e orientada.
C De construção individual, grupal e orientada.
D Tradicional, de construção técnica e grupal.
E Normativo, pragmático e orientado para o exercício acadêmico.
10. Bacich e Moran (2018) salientam que a aprendizagem personalizada, na perspectiva do
educador e da escola, é um movimento que procura desenvolver nos alunos:
I. Competências mais amplas.
II. Motivação para aprender.
III. Todo o seu potencial.
Quais estão corretas?
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas I e III.
D Apenas II e III.
E I, II e III.
11. Aprendizagem baseada em projetos é uma metodologia de aprendizagem em que os alunos se
envolvem com tarefas e desafios para resolver um problema ou desenvolver um projeto que
tenha ligação com a sua vida fora da sala de aula. (BACICH & MORAN. Metodologias ativas
para uma educação inovadora.) Considerando a aprendizagem baseada em projetos, assinale a
afirmativa INCORRETA.
A Adota o princípio da aprendizagem colaborativa, baseada no trabalho coletivo.
B Neste projeto há preocupação em gerar um produto, que seja um objeto concreto ao final do trabalho.
C Os alunos são avaliados de acordo com o desempenho durante as atividades e na entrega dos projetos.
D Os projetos preveem paradas para reflexão, feedback, autoavaliação e avaliação de pares, discussão com
outros grupos e atividades para “melhoria de ideias”.

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A indisciplina na escola

  • 1. 1. A indisciplina é um dos temas cíclicos na escola. Um comportamento analisado como amplo desafio a ser encarado pelos professores, constitui-se uma dificuldade de muitas escolas, não importando classe social ou nível de ensino. Qual a matéria-prima para se entender a indisciplina na escola? A as atitudes autoritárias do professor B a relação professor-aluno e a saída razoável está nos vínculos cotidianos. C as atitudes antidemocráticas dos alunos por não saberem como se portar na sala de aula. D padronização e controle dos alunos. E regimento interno escolar autoritário e errôneo. 2. Uma aula expositiva pode exigir silêncio e acompanhamento do raciocínio. Por outro lado, a resolução de problemas de matemática, por exemplo, pode exigir a troca de ideias sobre procedimentos e tentativas, como parte constituinte da disciplina e não como manifestação de indisciplina. AQUINO, J. G. Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996. (Adaptado). Segundo o autor, a origem da disciplina ou da indisciplina no âmbito escolar se deve essencialmente ao fato de A ensinar certas maneiras de trabalhar. B obter um tipo padronizado de comportamento. C ensinar a controlar os verdadeiros desejos. D cultivar a obediência e a passividade. 3. Leia o excerto. É muito estranho tomar uma descrição do cotidiano escolar do século passado ou do meio desse século e perceber que as escolas atuais têm um funcionamento ainda parecido, em termos de normas disciplinares, com aquelas escolas do passado. A punição, a represália, a submissão e o medo ainda parecem habitar silenciosamente as salas de aula [...]. Talvez a indisciplina escolar nos indique que se trata de uma recusa desse novo sujeito histórico a práticas fortemente arraigadas no cotidiano escolar. AQUINO, J. G. A indisciplina e a escola atual. Revista da Faculdade de Educação, São Paulo, jul. dez., 1998. Tomando como referência o excerto, a expressão da indisciplina na escola hoje indica sobretudo que A existe uma postura delinquente dos estudantes, que não reconhecem a importância da ameaça e do castigo para o bom funcionamento da escola. B é preciso reestabelecer as práticas militarizadas no cotidiano escolar, as quais garantem as relações de respeito necessárias à convivência na escola. C há reivindicação, por parte dos estudantes, de transformação das relações no interior da escola, no sentido de uma instituição escolar mais aberta e mais democrática. D deve-se alimentar nos estudantes um espírito hierarquizado e hierarquizante, por meio do medo e da coação, já que, hoje, é o que garante o bom funcionamento da escola. 4. No livro Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas, Julio Groppa Aquino toma a relação professor-aluno como foco conceitual para o enfretamento da problemática disciplinar, pois considera que a escola, do ponto de vista institucional, tem nessa relação o seu núcleo
  • 2. fundamental. Assinale a alternativa que apresenta uma asserção correspondente com a perspectiva apresentada pelo autor A O que deve regular a relação professor-aluno é uma proposta de trabalho intrinsecamente sustentada no conhecimento; por meio dela, pode-se fundar a moralidade discente na medida em que o trabalho do conhecimento pressupõe a observância de regras de semelhanças e diferenças, de regularidades e exceções. B A indisciplina é um problema advindo da ampliação do acesso às escolas, ou seja, abriram-se as vagas, mas não se cuidou da infraestrutura das unidades escolares, nem se deu o necessário preparo e formação aos profissionais da educação, o que acarretou na decadência das escolas públicas. C Fruto de uma prática pedagógica permissiva, a indisciplina é decorrência de uma visão educacional que dá ao aluno uma importância exagerada, de tal modo que as crianças e os adolescentes aprendem que têm muitos direitos, mas pouco deveres. D O fenômeno do bullying é o mais corriqueiro no cotidiano escolar, podendo ser caracterizado como um comportamento agressivo ou debochado em relação a um aluno da turma; a sua solução deve basear-se no diálogo entre os alunos e na parceria entre as famílias e a escola. E A indisciplina é decorrência de famílias ausentes na vida das crianças, de modo que a educação que deveria ser dada em casa acaba recaindo sobre a escola, ou seja, além de ensinar os conteúdos pedagógicos previstos no currículo, a escola precisa preocupar-se com questões básicas de convivência. 5. Os diretores de escola de um município do interior paulista realizaram estudos e debates sobre a indisciplina na escola, apoiados em diversos artigos da obra organizada por Julio Groppa Aquino (1996). Todos foram proveitosos, mas o de autoria de Marlene Guirado: Poder indisciplina: os surpreendentes rumos da relação de poder foi o que provocou um maior número de questionamentos dos profissionais sobre suas próprias condutas diante dos casos de indisciplina. Isso se deveu à concepção de poder que a autora adota, com base na teoria de Foucault, na qual “poder é relação de forças, isto é, uma dimensão constitutiva de qualquer relação social ou discursiva”. Essa leitura evidenciou que o tema é complexo e exige novos estudos. No entanto, os educadores participantes compreenderam que, segundo Guirado, para Foucault, ao estigmatizar e reprimir, por meio de procedimentos institucionalmente legitimados e/ou legalmente previstos, o poder A tem caráter “disciplinar”, implicando castigo físico. B tem efeitos positivos: elimina desvios de conduta. C marginaliza o autor da ação que foi estigmatizada. D incita as práticas que se quer eliminar ou combater. E é exercido unilateralmente, podendo se enfraquecer. 6. De acordo com a obra de Cosenza & Guerra (2011), a respeito das relações entre a neurociência e a educação, analise. I. A educação é caracterizada por um processo que envolve aprendizagem, e esta é mediada pelas propriedades estruturais e funcionais do sistema nervoso. II. A educação e a neurociência são áreas interdependentes do conhecimento. III. A neurociência propõe soluções para as dificuldades da aprendizagem através de novas práticas pedagógicas. IV. Na interface entre educação e neurociência, emergem desafios como a divulgação adequada da neurociência para educadores e o público em geral. Estão corretas apenas as afirmativas A I e IV. B II e III.
  • 3. C III e IV. D II, III e IV. 7. A neurociência vem colaborando na última década com novas descobertas sobre o funcionamento do cérebro humano e como as funções cognitivas e executivas podem auxiliar no processo de aprendizagem do indivíduo. As tarefas realizadas diariamente pressupõem uma atividade cerebral. Assim, podemos dizer que A a neurociência e a aprendizagem não se relacionam com a aprendizagem na vida do sujeito. Os pressupostos da neurociência podem apenas auxiliar na educação e na aprendizagem dos estudantes, visando melhorar seu desempenho acadêmico. B as pesquisas realizadas no estudo do funcionamento do cérebro têm contribuído muito pouco para o entendimento de sua participação no processo cognitivo, tais como: memória, alfabetização, leitura/ escrita, aprendizagem, tomada de decisões, inteligência, interpretação textual, linguagem, raciocínio lógico – cálculos, interpretação de símbolos numéricos –, sonhos e emoções. C a neurociência comprovou que os estudos mais recentes sobre o cérebro humano coadunam com a ideia dos dois hemisférios cerebrais trabalharem separadamente, não conectam informações e ações, o que pode ser denominada neuroplasticidade cerebral. D a neurociência é um campo interdisciplinar, que compreende o estudo do sistema nervoso e suas ligações com toda a fisiologia do organismo, incluindo a relação entre cérebro e comportamento. O controle neural das funções vegetativas – digestão, circulação, respiração, homeostase, temperatura –, das funções sensoriais e motoras, da locomoção, reprodução, alimentação e ingestão de água, os mecanismos da atenção e memória, aprendizagem, emoção, linguagem e comunicação, são temas de estudo da neurociência. E a neurociência e a aprendizagem não se relacionam objetivando o sucesso no aprendizado em qualquer etapa da vida do sujeito. Os pressupostos da neurociência podem auxiliar na educação e na aprendizagem dos estudantes, visando melhorar seu desempenho acadêmico. 8. Para Moran, as metodologias ativas são caminhos para avançar mais: A No conhecimento profundo, nas competências socioemocionais e em novas práticas. B Nas competências sociopolíticas, em práticas já trabalhadas em sala de aula e em saberes mais convexos. C Em práticas já trabalhadas, nas resoluções de problemas e em saberes mais superficiais. D Nas avaliações padronizadas, nos conteúdos básicos de cada etapa do ensino e em competências técnicas. E Nas competências técnicas, nas resoluções de problemas e no conhecimento básico. 9. Segundo Moran, a aprendizagem se constrói em um processo equilibrado entre três movimentos principais, quais sejam: A Pragmático, individual e competitivo para o mercado de trabalho. B Não diretivo, de construção técnica e orientada. C De construção individual, grupal e orientada. D Tradicional, de construção técnica e grupal. E Normativo, pragmático e orientado para o exercício acadêmico. 10. Bacich e Moran (2018) salientam que a aprendizagem personalizada, na perspectiva do educador e da escola, é um movimento que procura desenvolver nos alunos:
  • 4. I. Competências mais amplas. II. Motivação para aprender. III. Todo o seu potencial. Quais estão corretas? A Apenas I. B Apenas II. C Apenas I e III. D Apenas II e III. E I, II e III. 11. Aprendizagem baseada em projetos é uma metodologia de aprendizagem em que os alunos se envolvem com tarefas e desafios para resolver um problema ou desenvolver um projeto que tenha ligação com a sua vida fora da sala de aula. (BACICH & MORAN. Metodologias ativas para uma educação inovadora.) Considerando a aprendizagem baseada em projetos, assinale a afirmativa INCORRETA. A Adota o princípio da aprendizagem colaborativa, baseada no trabalho coletivo. B Neste projeto há preocupação em gerar um produto, que seja um objeto concreto ao final do trabalho. C Os alunos são avaliados de acordo com o desempenho durante as atividades e na entrega dos projetos. D Os projetos preveem paradas para reflexão, feedback, autoavaliação e avaliação de pares, discussão com outros grupos e atividades para “melhoria de ideias”.