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Transcrição da Teleconferência
                                                       Resultados do 3T06
                                CCR – companhia de Concessões Rodoviárias
                                                   14 de novembro de 2006


Operadora:

Bom dia senhoras e senhores, e obrigada por aguardarem. Sejam bem-vindos à
teleconferência da Companhia de Concessões Rodoviárias – CCR, para
discussão dos resultados referentes ao 3T06.

Informamos que todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência
durante a apresentação da empresa e em seguida iniciaremos a sessão de
perguntas e respostas, quando maiores instruções serão fornecidas. Caso algum
dos senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queiram,
por favor, solicitar a ajuda de um operador digitando *0.

Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que
possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de
negócios da companhia, projeções e metas operacionais e financeiras,
constituem-se em crenças e premissas da diretoria da CCR, bem como em
informações atualmente disponíveis para a companhia. Considerações futuras
não são garantias de desempenho. Envolvem riscos, incertezas e premissas, pois
se referem a eventos futuros e, portanto dependem de circunstâncias que podem
ou não ocorrer.

Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições
da indústria e outros fatores operacionais, podem afetar os resultados futuros da
empresa e podem conduzir a resultados que diferem, materialmente, daqueles
expressos em tais considerações futuras.

Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Arthur Piotto Filho, Gerente de
Relações com Investidores. Por favor, Sr. Arthur, pode prosseguir.

Arthur Piotto:

Obrigado operadora. Bom dia a todos e obrigado pela presença em nossa
teleconferência. Hoje contamos com a presença do nosso diretor financeiro,
Ricardo Froes, Francisco Mendes, Diretor de Planejamento, Mário Cordeiro,
responsável pela área de controladoria e Flávia Godoy, integrante da equipe de
RI.

Informamos que a apresentação sobre esta divulgação de resultados, utilizada na
reunião com analistas e investidores, se encontra disponibilizada no website da
Companhia www.ccrnet.com.br, na seção de relações com investidores.

Neste trimestre, vocês puderam verificar através de nosso press-release,
divulgado hoje pela manhã, que os resultados da Companhia foram impactados,
principalmente, pela recuperação do tráfego, pela evolução dos custos totais
acima da evolução das receitas, o que produziu uma leve redução das margens
operacionais.

No que diz respeito ao resultado financeiro líquido e seu impacto no lucro líquido,
ressaltamos que na comparação deste trimestre com igual período do ano


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                                CCR – companhia de Concessões Rodoviárias
                                                   14 de novembro de 2006


anterior, deve ser considerado o efeito positivo contabilizado no 3T05, relativo ao
estorno não recorrente, de provisões para contingências fiscais na concessionária
AutoBan e também na ViaOeste. Mais detalhes sobre estes impactos serão
fornecidos ao longo desta teleconferência.

Continuamos a crer que seguiremos capturando ganhos de sinergias através da
racionalização e otimização administrativa do conjunto de nossos negócios, com
reflexos positivos em nossas margens operacionais.

Como contexto geral no qual a Companhia opera, citamos a seguir alguns
indicadores macroeconômicos que são importantes para o nosso setor de
atuação, exemplo: a expansão do crédito ao consumidor, as exportações FOB
continuam a crescer significativamente, aproximadamente 20% na comparação
trimestral e 16% no acumulado do ano, Quanto as importações que também
afetam nosso tráfego, estas apresentaram alta de 25% no trimestre e 23% no
acumulado no ano.

Considerando que o tráfego é o principal indicador do desempenho da companhia,
citamos a seguir o desempenho deste trimestre.

Com relação à performance do tráfego consolidado, o trimestre mostrou uma
recuperação de 2,4%, o que indica uma retomada da tendência de crescimento,
notadamente em relação ao 2T passado, período em registramos causas pontuais
que afetaram nosso desempenho. A distribuição desses veículos, entre leves e
comerciais, no 3T se manteve estável, entre 60% comerciais e 40% leves.

Passamos agora a detalhar, por concessionária, o desempenho trimestral do
tráfego.

A maior parte das nossas concessionárias apresentou crescimento, sendo que a
AutoBan e ViaOeste cresceram, respectivamente, 3,2% e 4,4%. No caso dessas
concessionárias, esse crescimento foi impulsionado pela maior exportação
através do porto de Santos, notadamente dos produtos: açúcar, álcool e também
de suco de laranja, produzidos no interior de São Paulo e na região central do
país. A ViaOeste, teve ainda a seu favoro bloqueio de uma rota alternativa, além
da implantação do pedágio bi-direcional em uma de suas praças.

Na NovaDutra, nós verificamos uma evolução de 1,8%, como resultado do
aumento da atividade industrial na região. Quanto a Rodonorte, o aumento
verificado foi de 1,5%, favorecido pela melhor atividade do agronegócio e com a
retomada do embarque de produtos transgênicos pelo porto de Paranaguá.

Somente a Ponte Rio-Niterói e a ViaLagos apresentaram queda de tráfego, de
respectivamente 0,5% e 1,4%. No caso da ViaLagos, o clima mais chuvoso foi
preponderante, enquanto que na Ponte Rio-Niterói o tráfego permaneceu
praticamente estável, sendo que pequenas flutuações, como esta de 0,5%, são
consideradas normais pela dinâmica do tráfego face a principal característica de
ser um tráfego pendular entre a cidade do Rio de Janeiro e Niterói.



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                                                  14 de novembro de 2006


Adicionalmente, gostaríamos de informar que a despeito da recuperação
verificada ao longo deste 3T, o desempenho de outubro, ainda que preliminar,
indica uma aceleração desta tendência, indicando que a comparação outubro de
2006 versus outubro de 2005, um crescimento superior a 4%.

Com relação aos custos operacionais, as elevações relevantes deste trimestre
comparadas às de igual período do ano anterior se deram nos itens: Depreciação
e Amortização – devido a amortização do ágio produzido na transação de
aumento da participação da CCR na Rodonorte, e do início da depreciação da 4ª
faixa de rolamento na AutoBAn; No item Serviços de Terceiros - decorrentes do
aumento de custos de manutenção do pavimento da NovaDutra, no total de R$ 12
milhões, efeito este que deverá perdurar até o 1T07; no item Pessoal – como
resultado do dissídio anual, da readequação da equipe da Companhia,
notadamente na área de novos negócios; e por último no item Outros – sendo os
mais relevantes, fomento a pesquisas na NovaDutra, assim como seguros e
custos associados a busca de outros negócios fora do Brasil, assim como o
aumento de usuários do pedágio “sem parar”.

Como resultado de todos esses fatores citados, as margens operacionais EBIT e
EBITDA do 3T06, sofreram reduções de 1,4 p.p. e 1,1 p.p., respectivamente. Para
melhor compreensão da dinâmica do negócio, se analisarmos o desempenho
destas margens no acumulado do ano, excluindo-se a ViaOeste, para termos uma
perfeita comparação, observaremos, em ambas as margens, uma discreta
redução de 0,3 p.p. e 0,2 p.p., indicando que, apesar das elevações dos citados
componentes dos custos operacionais, o desempenho da Companhia se mantém
dentro da normalidade.

A titulo de informação adicional, a Companhia trabalha com a hipótese de obter
margem EBITDA de aproximadamente 58% para o 4T06. A despeito dos
aumentos de custos verificados neste trimestre, esperamos fechar o ano com
relativa estabilidade ou ligeira melhora desta margem em relação ao ano de 2005.

Neste trimestre, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 48,7 milhões,
comparado a um resultado positivo de R$ 47,9 milhões no 3T05, devido ao citado
estorno de provisões para contingências fiscais, no montante de R$ 95 milhões,
contabilizado como juros e outras despesas financeiras.

Quanto ao lucro líquido do 3T06, este apresentou uma redução de 33,6%,
totalizando R$ 121,1 milhões, fundamentalmente, como conseqüência dos fatores
expostos anteriormente e ainda, do impacto fiscal associado ao referido
lançamento citado no parágrafo anterior, ou seja, aqueles R$ 95 milhões. Quando
analisamos o acumulado do ano, o lucro líquido atingiu R$ 314,5 milhões, de novo
influenciado por esse efeito não recorrente.

A título de informação complementar, ressaltamos que a participação da CCR no
índice Ibovespa teve seu peso elevado de 0,815 p.p. para 0,969 p.p. na revisão
quadrimestral ocorrida em setembro passado. Aproveito a oportunidade para
reafirmar o nosso compromisso com o aumento da liquidez das ações, dada a
importância deste fator quanto a capacidade de atração de novos investidores.


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A seguir, tecemos alguns comentários sobre diversos pontos da estratégia de
crescimento da empresa.

Concessões Federais – Na divulgação anterior informamos que a Companhia
acredita que somente será possível determinar a maior ou menor atratividade
financeira destas rodovias após a deliberação acerca das sugestões recebidas no
processo de audiência pública, o que ainda não ocorreu, portanto continuamos
aguardando o desfecho desta situação.

Todos sabem do recente pronunciamento do TCU quanto ao seu “de acordo” para
a agência nacional de transportes terrestres quanto ao segmento do processo das
licitações federais ocorrido agora na semana passada. No entanto, nós ainda
acreditamos que somente será possível determinar tão logo o edital seja
publicado, ou seja, em relação ao trimestre passado, nós ainda sabemos que o
processo, agora, tem uma chance de andar mais rápido, mas, quanto as
condições que teriam sido aceitas ou modificadas pelo TCU, poucas informações
foram publicadas.

Concessões Estaduais em São Paulo – Sem alterações em relação ao trimestre
anterior, ou seja, não há novidades em relação à data de publicação dos editais
de licitação.

Mercado Secundário – Informamos que a CCR encontra-se, atualmente,
envolvida em duas negociações em diferentes estágios, visando potenciais
aquisições e por tratar-se de processos competitivos a empresa se encontra
impossibilitada de dar mais detalhes.

Mercado Externo – Em relação aos mercados norte-americano e canadense, a
CCR e a Brisa, conjuntamente, continuam a prospectar oportunidades de
investimento e nos demais mercados de interesse, Chile e México, nossa atuação
pode se dar através de parcerias com empresas locais ou não. No caso do
México, gostaríamos de reportar a colocação da proposta apresentada pela CCR
na licitação da rodovia Saltillo-Monterrey, classificada como a terceira melhor, o
que renova nosso interesse em relação a este mercado, principalmente devido ao
seu elevado potencial de negócios, estimado em vários bilhões de dólares, que
devem se desenvolver nos próximos dois a três anos.

Metrô de São Paulo – Encontra-se sem alterações em relação ao trimestre
anterior, ou seja, a assinatura do contrato continua pendente do julgamento do
mérito do agravo que permitiu o seguimento da licitação. Esclarecemos que não
existe um prazo estabelecido para tal julgamento. Considerando tratar-se de
projeto do tipo “greenfield”, no qual o início das operações comerciais está
previsto para meados de 2009, acreditamos que não deverão ocorrer atrasos
relevantes.

Gostaríamos de comunicar, e convidar a todos, que estaremos realizando o 2º
CCR Day, no próximo dia 24 de Novembro, em São Paulo, no hotel Hyatt,
localizado à Av. das Nações Unidas nº 13.301, na Marginal Pinheiros. Neste
evento estarão presentes representantes das áreas governamentais que estão a


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frente das principais licitações nas quais a CCR deverá concorrer, contamos com
a presença de todos.

Com isto, nós concluímos nossos comentários iniciais, e nos colocamos a
disposição para responder as perguntas que vocês porventura tenham.

Pedro Batista, Banco Pactual:

Bom dia a todos. Alguns pontos eu queria passar. Primeiro com relação ao
CAPEX da Companhia, vocês têm um número ainda de R$ 562 milhões para o
ano de 2006 e o CAPEX acumulado até agora, se eu não me engano, está em
R$ 330 milhões, então, é um valor bem mais alto, implicaria um valor bem mais
alto no 4T do que a empresa investiu nos últimos trimestres. Então, eu queria
entender qual a probabilidade de a empresa estar cumprindo este guidance de
CAPEX para esse ano ou se vai ter alguma parte desses investimentos que vai
ser prorrogado para o ano de 2007.

A segunda pergunta, com relação ao Metrô de São Paulo. Eu só queria passar de
novo o montante a ser investido pela Companhia. O montante, se eu não me
engano, é algo perto de US$ 200 milhões, eu queria saber se teve alguma
mudança na previsão desse orçamento e o prazo também. Imagino que no prazo
para 2009, quando precisaria, necessariamente, ser assinado o contrato para se
manter esse prazo para o início de operações, e para completar, um terceiro
ponto, com relação aos dividendos. A empresa anunciou esse ano, se eu não me
engano, R$ 250 milhões, se a gente pode imaginar mais pagamentos de
dividendos para o ano, tanto que apesar de todas as possibilidades de
crescimento da Companhia, a estrutura de capital da empresa ainda está
bastante desalavancada, considerando o perfil de fluxo de caixa e previsibilidade
da Companhia. São esses os pontos, obrigado.

Arthur Piotto:

Com relação ao CAPEX então, nós não comentamos, mas dos R$ 562 milhões
indicados para serem realizados esse ano, as possibilidades, as indicações que
nós temos aqui indicam que pode haver uma diferença de R$ 80 milhões que
seriam necessariamente carreados para o ano de 2007. Essa diferença está
fundamentalmente ligada a alguns atrasos de licenças ambientais para que as
obras sejam, efetivamente, iniciadas. Então, possivelmente, o valor total desses
R$ 562 milhões deve ser reduzido em R$ 80 milhões.

Quanto à segunda parte da sua pergunta, relativa ao Metrô, o valor dos
investimentos é aquele mesmo divulgado, ou seja, nos dois próximos anos, 2007
e 2008, seriam US$ 234 milhões, então não houve alteração relevante, assim
como os prazos ainda estão absolutamente dentro do cronograma. Só para
relembrar um pouco, a idéia é que esse projeto se torne ou entre em operação
comercial por volta da metade do ano de 2009, então nós temos ainda uma boa
folga de tempo para que essa pendência legal seja resolvida, para que a
encomenda dos trens ocorra e que os trens, efetivamente, sejam fabricados a
tempo de cumprir esse cronograma.


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E quanto a dívida, que é a parte final da sua pergunta, dos dividendos, acho que
está tudo seguindo seu curso normal. Nós fizemos, agora em setembro, o
adiantamento do pagamento de dividendos relativo ao adiantamento do resultado
do ano e o próximo pagamento que os investidores podem aguardar seguramente
é lá na outra data que nós pagamos tradicionalmente, ou seja, em fevereiro ou
março ou até abril.

Pedro Batista:

Está ótimo. Muito obrigado.

Arthur Piotto:

De nada.

Gustavo Gattass, Banco UBS:

Arthur, eu tinha algumas perguntas também, olhando um pouco para o futuro e
talvez focando um pouco nos ativos que vocês têm agora. Primeiro, no que diz
respeito a ViaOeste, a gente já viu que você já fez uma bi-direcional, eu estava só
querendo saber para os próximos 12 meses, vocês estão planejando alguma
grande mudança, ou de fechamento de saída, rota de fuga, ou de bi-direcional em
alguma das estradas?

Arthur Piotto:

Oi Gattass. Não, isso é parte de um trabalho quase que rotineiro das
concessionárias no sentido de tentar monitorar essas rotas alternativas e de que
forma poderiam ser fechadas ou, enfim, feito algum trabalho junto aos poderes
concedentes para que o seu efeito, pelo menos, fosse reduzido.

Então, existe esse trabalho, mas eu acho que não é nada que seja tão relevante
que a gente possa, numa conferência dessa, pensar em determinado exemplo e
dar para você. No caso do pedagiamento bi-direcional, da possibilidade que ele
se replique ou se expanda para as outras praças dessa concessionária, da
ViaOeste, existe sim essa possibilidade, mas é algo que não dá para precisar.
Certamente, existe essa busca pela Companhia, mas quando isso pode, digamos,
se tornar realidade é algo muito difícil de prever.

O que existe, não foi bem sua pergunta, mas particularmente em relação a
ViaOeste e também com relação a AutoBan, a Companhia espera, para dentro
das próximas semanas, poder levar, naquele nosso evento CCR Day, a boa
notícia que seria a extensão do prazo dessas concessionárias.

Gustavo Gattass:

Está ótimo, para te falar a verdade essa era minha próxima pergunta. Deixa só eu
lhe fazer uma pergunta nesse sentido. Hoje a administração estadual que
efetivamente estaria negociando esses contratos teve alguma mudança ou vai ser


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o mesmo time que toca isso na época do Serra. Vocês vêem algum risco de
contestação disso no futuro?

Arthur Piotto:

Olha, Gattass, que a gente saiba, o secretário deve ser trocado, então, deve
entrar alguém do Serra. Agora, digamos assim, no corpo técnico ou na equipe
que vem acompanhando na própria agência estadual aqui em São Paulo, na
ARTESP, não se espera nenhuma alteração, seja de orientação, seja de equipe
ou até pelas informações todas que nós temos tido, todas elas são muito
promissoras para o setor.

Gustavo Gattass:

Está ótimo. Obrigado então.

Arthur Piotto:

Obrigado você.

Caio Dias, Santander:

Bom dia, Arthur. Minha pergunta é em relação ao endividamento, qual é o
guidance de endividamento da CCR daqui para frente? Em relação ao custo da
dívida também, a despesa financeira, vocês acreditam que para os próximos
trimestres as despesas financeiras líquidas vão ficar nesse mesmo patamar, deve
ser reduzido, vocês têm algum guidance nesse sentido?

Arthur Piotto:

Caio, novas dívidas na CCR só serão adicionadas se nós tivermos mais negócios.
Então, o que pode acontecer diferente disso seria talvez um refinanciamento.
Então, se nós partirmos da premissa de que a dívida “vai se manter”, dado que
ela é 100% flutuante e quase 50% hoje relacionada ao CDI, a nossa expectativa é
de que num futuro próximo, a cada reunião do COPOM que efetivamente a gente
perceber uma redução da taxa de juros ela deve se refletir nas despesas relativas
a juros. Então, olhando para frente com o atual portfólio, naturalmente não
somando nenhum, digamos, novo investimento como, por exemplo, o caso do
Metrô, a tendência é que você veja uma gradual redução dessas despesas.

Caio dias:

OK. Uma segunda pergunta minha é em relação aos pedágios no Rodoanel.
Estão acontecendo conversas que podem levar a serem instaladas algumas
praças de pedágios no Rodoanel. A CCR tem interesse nesse projeto e você sabe
um timing previsto para quando isso pode acontecer?




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Arthur Piotto:

Eu queria deixar claro que a CCR tem muito interesse. Quando isso pode
acontecer, hoje, por acaso, está ocorrendo uma reunião aqui em São Paulo de
uma empresa chamada Companhia Paulista de Desestatização, na qual está
sendo discutido esse ponto que você levantou, ou seja, como resolver a
construção da segunda parte do Rodoanel ou como dar uma solução para esse
projeto e ela, pelo que foi dito pelos porta vozes do estado, indicam que o trecho
existente seria sim pedagiado. Agora, quando essa licitação poderia ocorrer, eu
acho que a expectativa é que ela possa ocorrer agora no 1S07. Honestamente, a
gente não tem mais informações, principalmente com relação ao timing disso, em
que velocidade ele deve andar.

Caio Dias:

OK. Excelente. Muito obrigado.

Arthur Piotto:

Obrigado você.

Operadora:

Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de
passar a palavra ao Sr. Arthur Piotto Filho para suas considerações finais.

Arthur Piotto:

Uma vez mais, juntamente com os demais executivos da CCR, eu gostaria de
agradecer pelo tempo e interesse na empresa. Por favor, não hesitem em nos
contatar, qualquer das pessoas caso tenham dúvidas adicionais.

Nossas informações de contato estão disponíveis em nossos releases e em
nosso website: www.ccrnet.com.br – seção de investidores. Lá você pode
encontrar informações sobre a nossa Companhia. Muito obrigado.

Operadora:

A teleconferência da CCR está encerrada. Agradecemos a participação de todos
e tenham um bom dia.




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CCR discute resultados do 3T06 e perspectivas

  • 1. Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T06 CCR – companhia de Concessões Rodoviárias 14 de novembro de 2006 Operadora: Bom dia senhoras e senhores, e obrigada por aguardarem. Sejam bem-vindos à teleconferência da Companhia de Concessões Rodoviárias – CCR, para discussão dos resultados referentes ao 3T06. Informamos que todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da empresa e em seguida iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando maiores instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queiram, por favor, solicitar a ajuda de um operador digitando *0. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da companhia, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da diretoria da CCR, bem como em informações atualmente disponíveis para a companhia. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais, podem afetar os resultados futuros da empresa e podem conduzir a resultados que diferem, materialmente, daqueles expressos em tais considerações futuras. Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Arthur Piotto Filho, Gerente de Relações com Investidores. Por favor, Sr. Arthur, pode prosseguir. Arthur Piotto: Obrigado operadora. Bom dia a todos e obrigado pela presença em nossa teleconferência. Hoje contamos com a presença do nosso diretor financeiro, Ricardo Froes, Francisco Mendes, Diretor de Planejamento, Mário Cordeiro, responsável pela área de controladoria e Flávia Godoy, integrante da equipe de RI. Informamos que a apresentação sobre esta divulgação de resultados, utilizada na reunião com analistas e investidores, se encontra disponibilizada no website da Companhia www.ccrnet.com.br, na seção de relações com investidores. Neste trimestre, vocês puderam verificar através de nosso press-release, divulgado hoje pela manhã, que os resultados da Companhia foram impactados, principalmente, pela recuperação do tráfego, pela evolução dos custos totais acima da evolução das receitas, o que produziu uma leve redução das margens operacionais. No que diz respeito ao resultado financeiro líquido e seu impacto no lucro líquido, ressaltamos que na comparação deste trimestre com igual período do ano 1
  • 2. Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T06 CCR – companhia de Concessões Rodoviárias 14 de novembro de 2006 anterior, deve ser considerado o efeito positivo contabilizado no 3T05, relativo ao estorno não recorrente, de provisões para contingências fiscais na concessionária AutoBan e também na ViaOeste. Mais detalhes sobre estes impactos serão fornecidos ao longo desta teleconferência. Continuamos a crer que seguiremos capturando ganhos de sinergias através da racionalização e otimização administrativa do conjunto de nossos negócios, com reflexos positivos em nossas margens operacionais. Como contexto geral no qual a Companhia opera, citamos a seguir alguns indicadores macroeconômicos que são importantes para o nosso setor de atuação, exemplo: a expansão do crédito ao consumidor, as exportações FOB continuam a crescer significativamente, aproximadamente 20% na comparação trimestral e 16% no acumulado do ano, Quanto as importações que também afetam nosso tráfego, estas apresentaram alta de 25% no trimestre e 23% no acumulado no ano. Considerando que o tráfego é o principal indicador do desempenho da companhia, citamos a seguir o desempenho deste trimestre. Com relação à performance do tráfego consolidado, o trimestre mostrou uma recuperação de 2,4%, o que indica uma retomada da tendência de crescimento, notadamente em relação ao 2T passado, período em registramos causas pontuais que afetaram nosso desempenho. A distribuição desses veículos, entre leves e comerciais, no 3T se manteve estável, entre 60% comerciais e 40% leves. Passamos agora a detalhar, por concessionária, o desempenho trimestral do tráfego. A maior parte das nossas concessionárias apresentou crescimento, sendo que a AutoBan e ViaOeste cresceram, respectivamente, 3,2% e 4,4%. No caso dessas concessionárias, esse crescimento foi impulsionado pela maior exportação através do porto de Santos, notadamente dos produtos: açúcar, álcool e também de suco de laranja, produzidos no interior de São Paulo e na região central do país. A ViaOeste, teve ainda a seu favoro bloqueio de uma rota alternativa, além da implantação do pedágio bi-direcional em uma de suas praças. Na NovaDutra, nós verificamos uma evolução de 1,8%, como resultado do aumento da atividade industrial na região. Quanto a Rodonorte, o aumento verificado foi de 1,5%, favorecido pela melhor atividade do agronegócio e com a retomada do embarque de produtos transgênicos pelo porto de Paranaguá. Somente a Ponte Rio-Niterói e a ViaLagos apresentaram queda de tráfego, de respectivamente 0,5% e 1,4%. No caso da ViaLagos, o clima mais chuvoso foi preponderante, enquanto que na Ponte Rio-Niterói o tráfego permaneceu praticamente estável, sendo que pequenas flutuações, como esta de 0,5%, são consideradas normais pela dinâmica do tráfego face a principal característica de ser um tráfego pendular entre a cidade do Rio de Janeiro e Niterói. 2
  • 3. Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T06 CCR – companhia de Concessões Rodoviárias 14 de novembro de 2006 Adicionalmente, gostaríamos de informar que a despeito da recuperação verificada ao longo deste 3T, o desempenho de outubro, ainda que preliminar, indica uma aceleração desta tendência, indicando que a comparação outubro de 2006 versus outubro de 2005, um crescimento superior a 4%. Com relação aos custos operacionais, as elevações relevantes deste trimestre comparadas às de igual período do ano anterior se deram nos itens: Depreciação e Amortização – devido a amortização do ágio produzido na transação de aumento da participação da CCR na Rodonorte, e do início da depreciação da 4ª faixa de rolamento na AutoBAn; No item Serviços de Terceiros - decorrentes do aumento de custos de manutenção do pavimento da NovaDutra, no total de R$ 12 milhões, efeito este que deverá perdurar até o 1T07; no item Pessoal – como resultado do dissídio anual, da readequação da equipe da Companhia, notadamente na área de novos negócios; e por último no item Outros – sendo os mais relevantes, fomento a pesquisas na NovaDutra, assim como seguros e custos associados a busca de outros negócios fora do Brasil, assim como o aumento de usuários do pedágio “sem parar”. Como resultado de todos esses fatores citados, as margens operacionais EBIT e EBITDA do 3T06, sofreram reduções de 1,4 p.p. e 1,1 p.p., respectivamente. Para melhor compreensão da dinâmica do negócio, se analisarmos o desempenho destas margens no acumulado do ano, excluindo-se a ViaOeste, para termos uma perfeita comparação, observaremos, em ambas as margens, uma discreta redução de 0,3 p.p. e 0,2 p.p., indicando que, apesar das elevações dos citados componentes dos custos operacionais, o desempenho da Companhia se mantém dentro da normalidade. A titulo de informação adicional, a Companhia trabalha com a hipótese de obter margem EBITDA de aproximadamente 58% para o 4T06. A despeito dos aumentos de custos verificados neste trimestre, esperamos fechar o ano com relativa estabilidade ou ligeira melhora desta margem em relação ao ano de 2005. Neste trimestre, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 48,7 milhões, comparado a um resultado positivo de R$ 47,9 milhões no 3T05, devido ao citado estorno de provisões para contingências fiscais, no montante de R$ 95 milhões, contabilizado como juros e outras despesas financeiras. Quanto ao lucro líquido do 3T06, este apresentou uma redução de 33,6%, totalizando R$ 121,1 milhões, fundamentalmente, como conseqüência dos fatores expostos anteriormente e ainda, do impacto fiscal associado ao referido lançamento citado no parágrafo anterior, ou seja, aqueles R$ 95 milhões. Quando analisamos o acumulado do ano, o lucro líquido atingiu R$ 314,5 milhões, de novo influenciado por esse efeito não recorrente. A título de informação complementar, ressaltamos que a participação da CCR no índice Ibovespa teve seu peso elevado de 0,815 p.p. para 0,969 p.p. na revisão quadrimestral ocorrida em setembro passado. Aproveito a oportunidade para reafirmar o nosso compromisso com o aumento da liquidez das ações, dada a importância deste fator quanto a capacidade de atração de novos investidores. 3
  • 4. Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T06 CCR – companhia de Concessões Rodoviárias 14 de novembro de 2006 A seguir, tecemos alguns comentários sobre diversos pontos da estratégia de crescimento da empresa. Concessões Federais – Na divulgação anterior informamos que a Companhia acredita que somente será possível determinar a maior ou menor atratividade financeira destas rodovias após a deliberação acerca das sugestões recebidas no processo de audiência pública, o que ainda não ocorreu, portanto continuamos aguardando o desfecho desta situação. Todos sabem do recente pronunciamento do TCU quanto ao seu “de acordo” para a agência nacional de transportes terrestres quanto ao segmento do processo das licitações federais ocorrido agora na semana passada. No entanto, nós ainda acreditamos que somente será possível determinar tão logo o edital seja publicado, ou seja, em relação ao trimestre passado, nós ainda sabemos que o processo, agora, tem uma chance de andar mais rápido, mas, quanto as condições que teriam sido aceitas ou modificadas pelo TCU, poucas informações foram publicadas. Concessões Estaduais em São Paulo – Sem alterações em relação ao trimestre anterior, ou seja, não há novidades em relação à data de publicação dos editais de licitação. Mercado Secundário – Informamos que a CCR encontra-se, atualmente, envolvida em duas negociações em diferentes estágios, visando potenciais aquisições e por tratar-se de processos competitivos a empresa se encontra impossibilitada de dar mais detalhes. Mercado Externo – Em relação aos mercados norte-americano e canadense, a CCR e a Brisa, conjuntamente, continuam a prospectar oportunidades de investimento e nos demais mercados de interesse, Chile e México, nossa atuação pode se dar através de parcerias com empresas locais ou não. No caso do México, gostaríamos de reportar a colocação da proposta apresentada pela CCR na licitação da rodovia Saltillo-Monterrey, classificada como a terceira melhor, o que renova nosso interesse em relação a este mercado, principalmente devido ao seu elevado potencial de negócios, estimado em vários bilhões de dólares, que devem se desenvolver nos próximos dois a três anos. Metrô de São Paulo – Encontra-se sem alterações em relação ao trimestre anterior, ou seja, a assinatura do contrato continua pendente do julgamento do mérito do agravo que permitiu o seguimento da licitação. Esclarecemos que não existe um prazo estabelecido para tal julgamento. Considerando tratar-se de projeto do tipo “greenfield”, no qual o início das operações comerciais está previsto para meados de 2009, acreditamos que não deverão ocorrer atrasos relevantes. Gostaríamos de comunicar, e convidar a todos, que estaremos realizando o 2º CCR Day, no próximo dia 24 de Novembro, em São Paulo, no hotel Hyatt, localizado à Av. das Nações Unidas nº 13.301, na Marginal Pinheiros. Neste evento estarão presentes representantes das áreas governamentais que estão a 4
  • 5. Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T06 CCR – companhia de Concessões Rodoviárias 14 de novembro de 2006 frente das principais licitações nas quais a CCR deverá concorrer, contamos com a presença de todos. Com isto, nós concluímos nossos comentários iniciais, e nos colocamos a disposição para responder as perguntas que vocês porventura tenham. Pedro Batista, Banco Pactual: Bom dia a todos. Alguns pontos eu queria passar. Primeiro com relação ao CAPEX da Companhia, vocês têm um número ainda de R$ 562 milhões para o ano de 2006 e o CAPEX acumulado até agora, se eu não me engano, está em R$ 330 milhões, então, é um valor bem mais alto, implicaria um valor bem mais alto no 4T do que a empresa investiu nos últimos trimestres. Então, eu queria entender qual a probabilidade de a empresa estar cumprindo este guidance de CAPEX para esse ano ou se vai ter alguma parte desses investimentos que vai ser prorrogado para o ano de 2007. A segunda pergunta, com relação ao Metrô de São Paulo. Eu só queria passar de novo o montante a ser investido pela Companhia. O montante, se eu não me engano, é algo perto de US$ 200 milhões, eu queria saber se teve alguma mudança na previsão desse orçamento e o prazo também. Imagino que no prazo para 2009, quando precisaria, necessariamente, ser assinado o contrato para se manter esse prazo para o início de operações, e para completar, um terceiro ponto, com relação aos dividendos. A empresa anunciou esse ano, se eu não me engano, R$ 250 milhões, se a gente pode imaginar mais pagamentos de dividendos para o ano, tanto que apesar de todas as possibilidades de crescimento da Companhia, a estrutura de capital da empresa ainda está bastante desalavancada, considerando o perfil de fluxo de caixa e previsibilidade da Companhia. São esses os pontos, obrigado. Arthur Piotto: Com relação ao CAPEX então, nós não comentamos, mas dos R$ 562 milhões indicados para serem realizados esse ano, as possibilidades, as indicações que nós temos aqui indicam que pode haver uma diferença de R$ 80 milhões que seriam necessariamente carreados para o ano de 2007. Essa diferença está fundamentalmente ligada a alguns atrasos de licenças ambientais para que as obras sejam, efetivamente, iniciadas. Então, possivelmente, o valor total desses R$ 562 milhões deve ser reduzido em R$ 80 milhões. Quanto à segunda parte da sua pergunta, relativa ao Metrô, o valor dos investimentos é aquele mesmo divulgado, ou seja, nos dois próximos anos, 2007 e 2008, seriam US$ 234 milhões, então não houve alteração relevante, assim como os prazos ainda estão absolutamente dentro do cronograma. Só para relembrar um pouco, a idéia é que esse projeto se torne ou entre em operação comercial por volta da metade do ano de 2009, então nós temos ainda uma boa folga de tempo para que essa pendência legal seja resolvida, para que a encomenda dos trens ocorra e que os trens, efetivamente, sejam fabricados a tempo de cumprir esse cronograma. 5
  • 6. Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T06 CCR – companhia de Concessões Rodoviárias 14 de novembro de 2006 E quanto a dívida, que é a parte final da sua pergunta, dos dividendos, acho que está tudo seguindo seu curso normal. Nós fizemos, agora em setembro, o adiantamento do pagamento de dividendos relativo ao adiantamento do resultado do ano e o próximo pagamento que os investidores podem aguardar seguramente é lá na outra data que nós pagamos tradicionalmente, ou seja, em fevereiro ou março ou até abril. Pedro Batista: Está ótimo. Muito obrigado. Arthur Piotto: De nada. Gustavo Gattass, Banco UBS: Arthur, eu tinha algumas perguntas também, olhando um pouco para o futuro e talvez focando um pouco nos ativos que vocês têm agora. Primeiro, no que diz respeito a ViaOeste, a gente já viu que você já fez uma bi-direcional, eu estava só querendo saber para os próximos 12 meses, vocês estão planejando alguma grande mudança, ou de fechamento de saída, rota de fuga, ou de bi-direcional em alguma das estradas? Arthur Piotto: Oi Gattass. Não, isso é parte de um trabalho quase que rotineiro das concessionárias no sentido de tentar monitorar essas rotas alternativas e de que forma poderiam ser fechadas ou, enfim, feito algum trabalho junto aos poderes concedentes para que o seu efeito, pelo menos, fosse reduzido. Então, existe esse trabalho, mas eu acho que não é nada que seja tão relevante que a gente possa, numa conferência dessa, pensar em determinado exemplo e dar para você. No caso do pedagiamento bi-direcional, da possibilidade que ele se replique ou se expanda para as outras praças dessa concessionária, da ViaOeste, existe sim essa possibilidade, mas é algo que não dá para precisar. Certamente, existe essa busca pela Companhia, mas quando isso pode, digamos, se tornar realidade é algo muito difícil de prever. O que existe, não foi bem sua pergunta, mas particularmente em relação a ViaOeste e também com relação a AutoBan, a Companhia espera, para dentro das próximas semanas, poder levar, naquele nosso evento CCR Day, a boa notícia que seria a extensão do prazo dessas concessionárias. Gustavo Gattass: Está ótimo, para te falar a verdade essa era minha próxima pergunta. Deixa só eu lhe fazer uma pergunta nesse sentido. Hoje a administração estadual que efetivamente estaria negociando esses contratos teve alguma mudança ou vai ser 6
  • 7. Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T06 CCR – companhia de Concessões Rodoviárias 14 de novembro de 2006 o mesmo time que toca isso na época do Serra. Vocês vêem algum risco de contestação disso no futuro? Arthur Piotto: Olha, Gattass, que a gente saiba, o secretário deve ser trocado, então, deve entrar alguém do Serra. Agora, digamos assim, no corpo técnico ou na equipe que vem acompanhando na própria agência estadual aqui em São Paulo, na ARTESP, não se espera nenhuma alteração, seja de orientação, seja de equipe ou até pelas informações todas que nós temos tido, todas elas são muito promissoras para o setor. Gustavo Gattass: Está ótimo. Obrigado então. Arthur Piotto: Obrigado você. Caio Dias, Santander: Bom dia, Arthur. Minha pergunta é em relação ao endividamento, qual é o guidance de endividamento da CCR daqui para frente? Em relação ao custo da dívida também, a despesa financeira, vocês acreditam que para os próximos trimestres as despesas financeiras líquidas vão ficar nesse mesmo patamar, deve ser reduzido, vocês têm algum guidance nesse sentido? Arthur Piotto: Caio, novas dívidas na CCR só serão adicionadas se nós tivermos mais negócios. Então, o que pode acontecer diferente disso seria talvez um refinanciamento. Então, se nós partirmos da premissa de que a dívida “vai se manter”, dado que ela é 100% flutuante e quase 50% hoje relacionada ao CDI, a nossa expectativa é de que num futuro próximo, a cada reunião do COPOM que efetivamente a gente perceber uma redução da taxa de juros ela deve se refletir nas despesas relativas a juros. Então, olhando para frente com o atual portfólio, naturalmente não somando nenhum, digamos, novo investimento como, por exemplo, o caso do Metrô, a tendência é que você veja uma gradual redução dessas despesas. Caio dias: OK. Uma segunda pergunta minha é em relação aos pedágios no Rodoanel. Estão acontecendo conversas que podem levar a serem instaladas algumas praças de pedágios no Rodoanel. A CCR tem interesse nesse projeto e você sabe um timing previsto para quando isso pode acontecer? 7
  • 8. Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T06 CCR – companhia de Concessões Rodoviárias 14 de novembro de 2006 Arthur Piotto: Eu queria deixar claro que a CCR tem muito interesse. Quando isso pode acontecer, hoje, por acaso, está ocorrendo uma reunião aqui em São Paulo de uma empresa chamada Companhia Paulista de Desestatização, na qual está sendo discutido esse ponto que você levantou, ou seja, como resolver a construção da segunda parte do Rodoanel ou como dar uma solução para esse projeto e ela, pelo que foi dito pelos porta vozes do estado, indicam que o trecho existente seria sim pedagiado. Agora, quando essa licitação poderia ocorrer, eu acho que a expectativa é que ela possa ocorrer agora no 1S07. Honestamente, a gente não tem mais informações, principalmente com relação ao timing disso, em que velocidade ele deve andar. Caio Dias: OK. Excelente. Muito obrigado. Arthur Piotto: Obrigado você. Operadora: Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de passar a palavra ao Sr. Arthur Piotto Filho para suas considerações finais. Arthur Piotto: Uma vez mais, juntamente com os demais executivos da CCR, eu gostaria de agradecer pelo tempo e interesse na empresa. Por favor, não hesitem em nos contatar, qualquer das pessoas caso tenham dúvidas adicionais. Nossas informações de contato estão disponíveis em nossos releases e em nosso website: www.ccrnet.com.br – seção de investidores. Lá você pode encontrar informações sobre a nossa Companhia. Muito obrigado. Operadora: A teleconferência da CCR está encerrada. Agradecemos a participação de todos e tenham um bom dia. 8