3. As relações afetivas estabelecidas entre a mãe e o seu
filho (a) são fundamentais para assegurar a construção
do cognitivo e socioemocional da criança, possibilitando
um desenvolvimento saudável da personalidade e dos
comportamentos sociais. É através do relacionamento
seguro, contínuo e afetivo que a criança desenvolve a
formação da sua autoestima e toma conhecimento do
mundo exterior. (Suely Amarante)
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4. Vínculos afetivos são toda e qualquer interação
entre a criança e seus responsáveis. São gestos de
carinho, cuidado e principalmente de atenção
destinada às necessidades básicas. Esses fatores e
atitudes já são percebidos pela criança desde a
primeira infância. Criar esse tipo de relacionamento
significa proporcionar caminhos para formar
pessoas inteligentes emocionalmente
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5. Como estratégia de sobrevivência, a criança possui uma
tendência natural a buscar vincular-se afetivamente a
um cuidador, principalmente em situações de estresse.
Para se desenvolverem plenamente, as crianças devem
ter não apenas suas necessidades básicas supridas,
como alimentação, higiene e proteção física, mas
também suas necessidades de conforto e segurança
emocional atendidas.
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6. Esse senso de bem-estar e proteção emocional
permite que as crianças formem vínculos, desde os
primeiros dias. Para construir vínculos seguros, os
cuidadores devem agir de forma responsiva,
confortadora e acolhedora, atendendo de modo
consistente à criança quando ela demonstra sinais
de desconforto, dor ou necessidade de atenção.
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7. À medida que a criança se desenvolve, é esperado que
os adultos cuidadores construam uma base segura,
que permita com que ela se sinta confiante para
explorar o mundo e saiba que pode retornar à sua
base diante da experiência de sofrimentos e
decepções, pois tem segurança de que será bem
recepcionada e confortada.
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8. Esta proteção básica também é necessária para os
momentos em que os próprios pais e familiares serão
os agentes de frustração da criança, vivência
educacional necessária que ajuda a criança a
desenvolver sua tolerância à frustração.
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9. BATE PAPO DELAS
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Crianças com baixa tolerância à frustração são mais
impacientes e impulsivas, tem dificuldade de
controlar suas emoções, são muito exigentes, choram
e fazem birra se não conseguem seus objetivos, são
mais propensas a desenvolver quadros de depressão
ou ansiedade frente a dificuldades ou conflitos
importantes pois não sabem trabalhar com eles,
possuem uma reduzida capacidade de adaptação e
flexibilidade
10. Sinal de vínculo bem
estabelecido
Quando você chega, Ele(a) se sente a vontade para
expressar seus sentimentos.
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11. A construção desse vínculo afetivo
durante toda a infância fará com que o
filho se sinta seguro nesse
relacionamento, diminuindo os impactos
durante a fase da adolescência.
A pré-adolescência é indicada por muitos
pais como o período mais difícil no
relacionamento com os filhos. Apesar de
ser um período desafiador para ambos, é
essencial a continuação de laços afetivos
nesse momento para que os jovens
encontrem nos pais a ajuda e conselhos
necessários em uma fase de tantas
descobertas.
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12. Mas como construir esse vínculo?
Tendo Tempo de Qualidade com
seu filho(a)!
E esse é um longo caminho!
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13. BATE PAPO DELAS
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O tempo de qualidade precisa ser todos os
dias!
O que não devemos fazer
Preencher nossa ausência com bens
materiais
Sermos permissivas em acceso, para
compensar
Sempre darmos desculpas
Transferir responsabilidade
14. BATE PAPO DELAS
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O que pode ser feito
Brinque com seu filho(a). Deixe ele
escolher.
Faça devocional bíblico e orem
juntos.
Peça ajuda para elaborar uma
receita.
Ligue e pergunte como está sendo o dia. Reforce isso
pessoalmente.
Peça opinião dele(a). Deixa ele(a) se sentir importante
e entender que faz parte da sua vida.
Escute-o(a) sempre. Ainda que seja pela milésima
vez.
Chame-o para assistir um filme com você. Assista
desenhos com ele.
15. BATE PAPO DELAS
UM TEMPO SÓ PARA MÃES
O que pode ser feito
Converse com seu filho sobre assuntos
diversos.
Coloque ele(a) para “participar” de uma forma
leve e divertida, das tarefas da casa.
Seja criativa, pergunte ao Senhor!
Passeie com ele(a).
Surpreenda-o de vez em quando.
16. BATE PAPO DELAS
UM TEMPO SÓ PARA MÃES
Para o adolescente
Entenda o momento que ele(a) está passando.
Mantenha um canal de relacionamento aberto.
Ensine seu filho a dizer Não.
Não minimize seus sentimentos.
Imponha limites.
Invista em tempo juntos (novos hobbies e
esportes).
17. Carinho e afeto nunca são demais!
As crianças crescem rápido e em breve não vão querer
o seu colo ou dormir na sua cama.
Pesquisas mostram que crianças que possuem vínculos
afetivos na primeira infância são mais seguras e
autônomas.
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lembrete
18. E talvez o mais importante, não há uma receita que
sirva para todos e todas! Os filhos são diferentes uns
dos outras e as famílias também!
O importante é garantir que compreendemos as fases
e necessidades que cada etapa de desenvolvimento
demanda e dar o melhor que pudermos para garantir
que nossos meninos e meninas terão seu pleno
desenvolvimento e proteção.
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