1. Ceteris paribus, também grafado como coeteris paribus ('ce.te.ris 'pa.ri.bus na pronúncia
eclesiástica ou ko.'e.te.ris 'pa.ri.bus, na pronúncia restaurada1 ), é uma expressão do latim que
pode ser traduzida por "todo o mais é constante" ou "mantidas inalteradas todas as outras
coisas".
A condição ceteris paribus é usada na economia para fazer uma análise de mercado da
influência de um factor sobre outro, sem que as demais variáveis sofram alterações.
Por exemplo: Um aumento de preço de um determinado produto causa uma redução na procura,
"ceteris paribus". Se houvesse variação na renda do consumidor, ou seja, sem a condição
"ceteris paribus", não se poderia afirmar o mesmo a respeito da procura sem informações
adicionais.
Condição ceteris paribus
A condição ceteris paribus é muito usada na economia (mas não só), em razão da complexidade
da análise onde existe um número indeterminado de variáveis de influência remota que podem,
eventualmente, desconectar a observação do resultado. Pelo que existe a necessidade de reduzir
o número de variáveis dentro de todo o conjunto daquelas que são suscetíveis de exercer
influência permanente ou esporádica sobre o fenómeno, para que este possa ser explicado.
Uma predição ou constatação acerca da influência ou conexão esporádica ou permanente entre
dois fenómenos, é considerada coeteris paribus quando outras variáveis exógenas (externas) que
poderiam cancelar o relacionamento entre o antecedente e o consequente são tidas como tendo
influência remota para explicação do comportamento do fenómeno em análise e cuja variação é
desconsiderada, sendo assim compreendidas como constantes.
O que é Trade-off:
Trade-off ou tradeoff é uma expressão em inglês que significa o ato de escolher uma coisa em
detrimento de outra e muitas vezes é traduzida como "perde-e-ganha".
O trade-off implica um conflito de escolha e uma consequente relação de compromisso, porque
a escolha de uma coisa em relação à outra, implica não usufruir dos benefícios da coisa que não
2. é escolhida. Isso implica que para que aconteça o trade-off, elemento que faz a escolha deve
conhecer os lados positivos e negativos das suas oportunidades.
Estamos perante um cenário de trade-off quando é preciso sacrificar alguma coisa para obter um
bem maior, o que muitas vezes causa um tipo de dilema.
Um trade-off pode ocorrem em várias situações da vida. Por exemplo, um carro que é mais
pesado tem mais estabilidade e segurança, mas em princípio perde velocidade e consome mais
combustível. Assim, um aspecto positivo é perdido mas outros são adquiridos. O mesmo
acontece no caso do atletismo, porque se um atleta escolhe correr a maratona, ele não terá
sucesso se quiser competir nos 100 metros, porque a sua estrutura fisiológica estará adaptada
para participar na maratona. Neste último caso, o atleta decide trocar os 100 metros pela
maratona.
Trade-off na Economia
No âmbito da economia, a expressão trade-off é muitas vezes descrita como custo de
oportunidade, pois representa o que uma pessoa deixa de usufruir de uma coisa por ter escolhido
outra.
Um tema relacionado com isto é a Curva de Phillips, que indica que algumas políticas
econômicas de diminuir a taxa de desemprego implicaria um aumento da taxa de inflação.
Trade-off na Logística
Na logística, um trade-off implica um custo para uma determinada empresa, porque tem que
investir para melhorar vários aspectos do negócio (como equipamentos, formação de
trabalhadores, melhorar as estruturas e os transportes, etc.). Apesar disso, esse trade-off vai
compensar no médio e longo prazo, porque vai possibilitar o crescimento da organização e o
aumento da sua lucratividade.
3. Post hoc ergo propter hoc
A expressão latina post hoc ergo propter hoc ("depois disso, logo causado por isso") é o nome
de uma falácia lógica, também conhecida como correlação coincidente, que consiste na ideia
de que dois eventos que ocorram em seqüência cronológica estão necessariamente interligados
através de uma relação de causa e efeito1 .
Post hoc ergo propter hoc é um erro especialmente tentador, porque de fato a seqüência
temporal parece ser parte integrante de causalidade2 3 . Entretanto, a falácia está em chegar a
uma conclusão baseada unicamente na ordem dos acontecimentos, em vez de tomar em
consideração outros fatores que possam excluir ou confirmar tal conexão.
Estrutura lógica
Quando A ocorreu, B ocorreu
Logo, A é a causa de B
Exemplos
O galo sempre canta antes do nascer do sol. Logo, o sol nasce porque o galo canta.
Uma pessoa se muda para uma república. Os antigos moradores da república então
dizem: "Nós nunca tivemos problemas com o fogão até que você se mudou para cá.
Logo você é a causa desse problema."
Composição (falácia)
Composição é uma falácia que consiste em afirmar que o todo possui a mesma propriedade da
parte1 . É o raciocínio inverso da divisão.
Estrutura lógica
A é composto de partes B.
B tem características X.
Logo, A tem características X.
4. Exemplos
As células não têm consciência. Portanto, o cérebro, que é feito de células, não tem
consciência.
o A frase ignora que o cérebro como um todo possui propriedades diferentes de
suas células.
A instituição religiosa tem alguns membros corruptos, logo a instituição religiosa é toda
corrupto.