Uma pesquisa científica sobre a influência do grupo sanguóneo, na atracção afecto-amorosa. Entender que indivíduos do mesmo grupo se atraem, com facilidade.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
Psicologia do amor
1. WILLIAM
_________________ AUGUSTO AMBRÓSIO BUNGA________________
PSICOBIOLOGIA
O GRUPO SANGUÍNEO E SUA INFLUÊNCIA
NA ATRACÇÃO AFECTO-AMOROSA
_____________________________ UÍGE/2019 _____________________________
2. 2
Índice
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................3
1.1– O SANGUE .........................................................................................................................4
1.2- TIPOS DE GRUPOS SANGUÍNEOS ................................................................................5
1.3 - A SUA CONSTITUIÇÃO ...................................................................................................6
1.4 – AMOR.................................................................................................................................6
1.4.2 – Afecto........................................................................................................................10
1.4.3 – Atracão amorosa........................................................................................................11
1.5 - TEORIAS DA ATRAÇÃO INTERPESSOAL.................................................................13
1.5 - AMOR ROMÁNTICO .......................................................................................................14
1.6 – HIPÓTESE SOBRE A INFLUENCIA DO GRUPO SANGUINEO NA ATRACÇÃO
AMOROSA................................................................................................................................15
CAPITULO II - METODOLOGIA.............................................................................................16
2.1 – TIPO DE PESQUISA ......................................................................................................16
2.1.1 – Pesquisa Exploratória ...........................................................................................17
2.1.2 – Pesquisa Correlacional .........................................................................................17
2.2 – POPULAÇÃO E AMOSTRA..........................................................................................18
2.3 – MÉTODOS DE RECOLHA DE DADOS........................................................................18
2.3.1 – Observação...................................................................................................................19
2.3.2 – Questionário............................................................................................................19
2.3.3 – Estatístico ................................................................................................................19
2.3.4 – Bibliográfico ............................................................................................................19
2.3.5 - Análise-síntese..............................................................................................................19
2.3.6 – Dedutivo-indutivo ...................................................................................................20
CAPITULO III - ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ........................................20
3.1 – TABELAS .........................................................................................................................20
3.1.1 – Tabela de frequências .................................................Erro! Indicador não definido.
3.1.2 - Tabela de Casais/ Grupos Sanguíneos / Fator Rhesus ...................................20
3.1.3 – Tabela percentual de casais / Grupos Sanguíneos / Fator Rhesus..............21
3.2 – Gráficos de sector.........................................................................................................21
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................Erro! Indicador não definido.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................................21
3. 3
INTRODUÇÃO
A problemática sobre a influência do grupo sanguíneo na atracção afecto-amorosa,
tem sido analisado, observado e estudado desde o ano de 2008. Por constatação
de vários casais ao seu arredor e influência, despertando deste modo o interesse
no estudo do assunto.
Somente no ano de 2019, foi possível realisar um estudo científico correlacional,
com os estudantes dos cursos de Pedagogia do Ensino Primário e o de Psicologia
Criminal, no Instuto Superior Politécnico Privado do Uíge, onde o pesquisador é
Docente.
Entretanto, foram abordadas questões ligadas ao sangue, os seus tipo bem como
a sua constituição do ponto de vista de componentes. Na filosofia da Antiga Grécia,
o sangue foi comparado com o “fogo”, pois sem ele o corpo esfria e se esfria o
individuo perde a vida.
Na tradição cultural Bakongo, é sustentável que os indivíduos só se agrupam
quando o sangue se conjuga, por isso se diz «o fulano de tal gosta do cicrano ou
da beltrana, é porque o seu sangue conjugou».
Todavia, o povo Bakongo, carrega uma cultural socioatropológica muito forte.
Razão pela qual, deve-se estudar pormenorizadamente e conseguir-se encontrar o
que é cientificamente útil, para o conhecimento deste mesmo povo, e não só, como
também os outros povos ou grupos etnicos culturais de Angola. E também servir
de um conhecimento universal.
Abordou-se também sobre o amor, que não é um facto fácil de se estudar
atendendo a sua complexidade. Pois, cada pessoa, casal e cultura tem a sua forma
peculiar de como viver e caracterizar o amor, apesar de alguns padrões universais
que se vão impondo através de interação entre povos e da globalização.
Portanto, através das pesquisas Exploratória e Correlacional, feitas levaram a
aceitar a hipótese na qual, o grupo sanguíneo influencia na atracção afecto-
amorosa. Sendo assim os indivíduos do grupo O Rh entre si, e B e O Rh, são que
mais se atraem afetuosa e amorasamente de acordo com a pesquisa feita.
4. 4
1.1– O SANGUE
O sangue é um líquido vermelho que corre pelas veias, artérias e vasos circulando
deste modo por todo o corpo, bombeado pelo coração ocorrendo deste modo a
pequena e grande circulação.
De acordo com Almeida, G. de (2002,p.48)
O sangue é um fluido viscoso de cor vermelha que percorre sem
cessar o interior do aparelho circulatório, levando a todos os tecidos
do corpo tanto o oxigénio e os nutrientes como outros elementos
requeridos pelas células para o seu metabolismo e, ao mesmo
tempo, transportando os resíduos tóxicos até aos encarregados
da sua eliminação.
De modo geral um indivíduo adulto tem cerca de cinco (5) litros de sangue, pois ele
se produz dia-a-dia através da alimentação tomada diariamente. Ele é composto
de plasma (é um liquido amarelo que constitui a maior parte do sangue), glóbulos
brancos (essenciais no sistema imunitário) e plaquetas (fundamental na
coagulação) e glóbulos vermelhos (responsável no transporte do oxigénio e do
dióxido de carbono) e dá a cor vermelha ao sangue.
Segundo Roberts, A. et al (2011,p.334)
O componente líquido do sangue (plasma) é água em uma
percentagem de 92%, mas também contém glicose, minerais,
enzimas, hormônios e resíduos, como o dióxido de carbono, ureia
e ácido lático. Algumas destas substâncias, como o dióxido de
carbono, estão dissolvidas no plasma. Outras como minerais de
cobre e de ferro, ligam-se a proteínas plasmáticas transportadoras
especializadas. O plasma também contém anticorpos que
combatem infecções.
Portanto, o sangue é um líquido fundamental no organismo humano, pois ele
literalmente simboliza a vida. «Quando se perde sangue perde-se a vida, quando
se doa sangue doa-se vida». Em África em geral e em Angola em particular morre
muita gente nos hospitais ou fora deles, por falta de sangue; razão pela qual hoje
é comum e muito incentivado grupos voluntários ou seja Organizações Juvenis
Filantrópicas de dadores de sangue. Por exemplo a Organização Filantrópica de
Jovens Solidários do Uíge.
5. 5
1.2- TIPOS DE GRUPOS SANGUÍNEOS
Na verdade até hoje universalmente são reconhecidos quatro (4) grupos
sanguíneos, pois é necessário também que se lembre aqui que o grupo sanguíneo
é hereditário e determinado pelos antígenos. Esses grupos são nomeadamente: A,
B, AB e O. Portanto, em cada grupo acima apresentado contém sempre um
aglutígeno O.
Roberts A. et al (2011, p.335)
O grupo sanguíneo é hereditário e é determinado pelos antígenos,
proteínas que se encontram na superfície dos glóbulos vermelhos.
Os dois principais são o A e o B, e as células podem ter antígenos
A (sangue do grupo A), antígenos B (grupo B), ambos (grupo AB)
ou nenhum (grupo O). Ativam o sistema imunitário, que passa por
alto os antígenos de seus próprios glóbulos vermelhos, mas produz
anticorpos que reconhecem e destoem células estranhas com
outros antígenos. Por exemplo, os glóbulos vermelhos do grupo
sanguíneo A têm antígenos A que o sistema imunitário ignora, mas
este produz anticorpos para o antígeno B e destrói as células
estranhas que o contém.
Portanto, as teorias de que o indivíduo do grupo O Rh- pode doar sangue a
indivíduo de qualquer grupo, sendo considerado como dador ou doador universal
já caiu no desuso. Da mesma sorte, a de o indivíduo do grupo AB Rh- ser
considerado como receptor universal, querendo dizer que pode receber sangue de
indivíduo qualquer grupo já foi também ultrapassado.
Tudo por causa de várias mortes que se registavam na época e levou-se a
ultrapassar essa teoria de dador e de receptor universal. Agora as transfusões são
feitas com base a compatibilidade dos grupos sanguíneos, bem como dos seus
fatores Rhesus ou seja (Rh) que pode ser positivo ou negativo. A expressão Rhesus
significa macaco, isto implica que todos os seres humanos são descentes do
mesmo primata que os macacos obedecendo as várias etapas de hominização
(Pitecantropus, Australopitecus, Homoretus, Homoábils e homosapien sapien).
Nesta ordem de ideia, todos os seres humanos somente deveriam ser do factor Rh
positivo. Pois, originalmente só tem factor Rhesus quem é do grupo sanguíneo
positivo e quem é do grupo negativo, não tem factor Rhesus literalmente. Surge a
pergunta de que origem são os indivíduos do factor Rh negativo? Terá o sangue
deles sofrido uma mutação?
6. 6
1.3 - A SUA CONSTITUIÇÃO
Os grupos sanguíneos são constituídos essencialmente por quatro, tal como já foi
frisado no item anterior, com três (3) antígenos e três anticorpos. Tal como foi tirado
do livro de Roberts, A. e outros, intitulado o livro completo do corpo humano: guia
visual definitivo, na página 335.
GRUPO A GRUPO B GRUPO AB GRUPO O
GRUPO
SANGUÍNEO
AO BO ABO OO
ANTÍGENOS Antígeno A Antígeno B Antígeno A e B Nenhum
ANTICORPOS Anti – B Anti – A Nenhum Anti – A e Anti – B
Portanto, de qualquer combinação de casais pode surgir descendentes ou filhos do
grupo O, pois é um aglutígeno existem em qualquer grupo sanguíneo. Porém,
nenhum casal que seja, do grupo O pode ter um descendente ou filho de outro
grupo senão mesmo do grupo O.
Ex.:
ikm
1.4 – AMOR
O amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
Luís de Camões
Falar de amor não é uma temática fácil de abordar se termos em conta o seu
percurso que data desde o surgimento do homem na natureza. Desde os filósofos
antigos se procurou compreender a verdade sobre o amor e os seus tipos. Vários
OO OO
OO OO
7. 7
poetas tanto da Idade Média bem como da Idade Moderna, se dedicaram a
descrever verdades sobre amor.
Destacam-se por exemplo poetas de renome que tanto escreveram sobre o amor,
tais como: William Shakespeare (romance sobre Romeu + Julieta) e Luís Vais de
Camões (Os Lusíadas), Sófocles, Dante, Cervantes, e tantos outros.
Hoje o estudo sobre amor é do domínio da ciência que antes parecia impossível
estuda-lo do ponto de vista científico, tendo em conta a sua subjetividade, hoje com
o evoluir dos tempos é domínio das Psicologia Social que é estudo científico de
como os pensamentos, os sentimentos e o comportamento afeta as outras pessoas
e leva-las a mudar de opinião.
Em conformidade com Berscheid, Walster (1978) e Burgess e Wallin (1957) apud
Neto, F. (2000,p.225)
Sugere três razões dessa negligência. Em primeiro lugar «amor e
romance eram vistos como pertencendo ao domínio do romance e
não da ciência». Por isso, muito embora formas mais simples de
atração pudessem ser estudadas pelos cientistas sociais, pensava-
se que o amor era demasiado misterioso e intangível para ser
estudado cientificamente. Mas mesmo quando se reconhecia a
possibilidade do estudo do amor, o assunto era muitas vezes
considerado tabú. (…) uma terceira razão, talvez era mais prática,
para não se estudar o amor, tem a ver com a dificuldade de fazê-lo.
O amor não pode ser facilmente manipulado no laboratório, e as
suas causas e consequências não se isolam de modo fácil numa só
sessão.
O amor é um desejo muito ardente que se tem de outra pessoa, em querer vê-la,
estar com ela, partilhar experiencias, carícias, afagos, intimidades enfim. Ela se
apresenta de uma forma emocional em três aspectos fundamentais: cognitivo,
afectivo e comportamental.
Segundo VandenBos, G. R. (2010,p.63) “amor é uma emoção complexa contudo
basicamente integrada envolvendo fortes sentimentos de afecto e ternura pelo
objecto amado, sensações prazerosas em sua presença, devoção ao bem-estar e
sensibilidade a suas reacções a si próprio”.
Portanto, o amor é uma emoção e/ou sentimento que qualquer indivíduo pode
desenvolver no tempo e no espaço, mediante as suas componentes tais como
atração, paixão, intimidade e comprometimento. Segundo Neto, F. (2000,p.229)
8. 8
“mais concretamente o amor é mais que um sentimento. É uma tendência complexa
para pensar e agir de determinadas maneiras em relação a outra pessoa”.
1.4.1 – Tipos de amor
Realmente existem vários tipos de amor, nomeadamente: amor fraterno, amor
platónico, amor apaixonado, amor amical, amor familiar, amor paternal, amor
maternal, amor sexual, amor romântico, amor sensual, etc.
Segundo Avanti, G. (2007,p.63) “Um estudo do professor J. Sternberg, da
Universidade de Yale, permite-nos observar ainda mais de perto a relação afectiva
mediante a análise dos três factores que a compõem: paixão, intimidade e
compromisso”.
E como se não bastasse o autor descreve os três tipos e também demonstra o amor
e as suas principais componentes por meio de um triângulo. Avanti, G. (2007) e
Neto, F. (2000) “ Robert Stenberg propôs um modelo triangular do amor de modo
a conceptualizar as analogias e as diferenças entre tipos de amor. Portanto, de
modo resumido pode-se dizer que 1) paixão «corpo», relacionado à atracção física,
a Intimidade «coração» relacionado com o sentimento e Compromisso
«responsabilidade» relacionado com a consciência e a decisão do indivíduo.
INTIMIDADE
PAIXÃO COMPROMISSO
Depois de uma abordagem e ter mencionado os vários tipos de amor existentes,
surgem da mesma sorte um grande interesse em falar dos estilos de amores. A
quem pergunta, será que também existe tipos e estilos de amor? Obviamente que
sim. Entretanto, existem seis fundamentais estilos de amor, sendo três primários e
três secundários.
De acordo com as pesquisas de Lee (1973) apud Neto, F. (2000,p.245)
AMOR
9. 9
Tipologia de amar é constituída por seis estilos de amor, três
primários e três secundários. Os primários são Eros (amor
apaixonado, amor romântico), Lodus (amor como jogo) e Storge
(amor baseado na amizade), e compara-os com as três cores
primárias – o vermelho, o amarelo e o azul. Como estas três cores,
Lee pensa que os estilos de amor primários podem ser combinados
para formar três estilos de amor secundários: Pragma (amor
prático), Mania (amor dependente, possessivo) e Ágape (amor
altruísta).
Apresenta-se em primeiro lugar os três primeiros estilos de amor por meio de um
triângulo de modo a facilitar a compreensão dos leitores.
LUDUS
EROS STOREGE
Tendo já elucidado apresentado os três primeiros estilos de amor, agora segue-se
os outros três combinados e completando deste modo os seis estilos propostos por
Lee.
LUDUS
MANIA PRAGMA
ERUS STOREGE
AGAPE
10. 10
1.4.2 – Afecto
Afecto é a disposição de alguém por alguma coisa. Entretanto, é a partir do afeto
construido que se demonstram emoções ou sentimentos. Pode-se ter afecto por
alguma coisa, por alguém, por um lugar, etc. Este mecanismo em psicologia
designa-se por processo afectivo.
Do ponto de vista da Psicologia (ciencia do comportamento e processos mentais),
o afecto é um agente modificador do comportamento, influencia directamente na
forma como se pensa sobre alguma coisa.
Todavia, a expressão afecto, é também substituido por seguintes expressões
sinónimas: amor, apego, simpatia, ternura, afeição, estima, carinho, admiração,
dedicação enfim.
Será que o afecto é biológicamente determinado ou socialmente construído?
Na verdade diferente das tendências (instintos), do temperamento etc. Ninguém
cria afecto ou amor por aquilo que não vê, não toca ou não sente. Segundo Beni,
M.de et al (2004,p.269)
a relação que o homem estabelece com o ambiente externo e,
portanto, com a realidade social, é uma relação dialética. Homem e
ambiente representam dois sujeitos em interação, existindo entre
eles uma relação de osmose e de troca que se prolonga por toda
vida; o homem influencia a realidade externa e é inlfuenciado por
ela.
para uma boa sustentação e esclarecimento recorre-se aos estudos etológicos de
Harry Harllow, ele dá uma explicação exaustiva e convicente a respeito do afeto
nos animais superiores e a sua aplicabilidade na realidade humana.
Os estudos de Harry Harlow desenvolveu são muito sugestivos. Harlow criou um
grupo de macacos com mães substitutas. Uma das mães foi construída de arame,
não oferecia conforto, possibilidade de contacto corporal e aconchego. Portanto,
ela dispunha de um aparato especial, uma espécie de mamadeira, da qual os
animais obtinham o alimento. A outra mãe não oferecia alimentação, mas fora
construída de pano e feltro, oportunizando o contacto corporal.
Harlow observou que os filhotes ficavam quase todo o tempo junto à mãe de pano,
embora tivessem que buscar alimentos na mãe de arame. Particularmente quando
11. 11
os animais eram assustados ou tinham que explorar o ambiente, eles se apegavam
à mãe de pano.
Portanto, com isso só resta terminar com mais um trecho de Toscano, M.
(2008,p.39) que afirma que “também em relação a manifestações de sentimentos
e de emoções, tais crianças demonstravam uma total indiferença para com outros
homens, mostrando-nos que a afectividade é algo socialmente construído e não
biológicamente determinado”.
1.4.3 – Atracão amorosa
A epressão atracção provem do latim “attractio”, atracar. A atracão é o sentimento
que leva os indivíduos a aproximarem-se e ficarem mais perto uma da outra,
partilhar certos momentos, ideias, emoções, sentimentos etc. Segundo VandenBos
(2010,p.112) “é o sentimento de ser para um ou mais indivíduos e de desejar sua
companhia, normalmente, mas não necessariamente sempre, por gostar
pessoalmente deles”.
Para Neto, F. (2000,p.137) “a atração refere-se a uma atitude ou emoção positiva
que se sente em relação às outras pessoas que pode levar-nos a aproximarmo-nos
e a procurar a sua companhia”.
Na atracção amorasa sabe-se que a aparencia física, é um elemento triunfal na
atração a outra pessoa do sexo oposto logo a primeira vista. Depois é que surge os
outros elementos que pode proporcionar uma atração amorosa.
Myers, D. G. (2014,p.311), questiona “quais são os facotres que alimentam o gostar
e o amar? Começamos com os que ajudam a desencadear a atracção:
proximidade, atracção física, semelhança e sentir-se gostado.” Estes quatro
elementos, estão na base de uma atracção amorosa.
Por exemplo, a proximidade para os adolescentes tem sido uma porta aberta para
começo de uma grande parte dos namoros. É mais fácil nos primeiros namoros
começar entre vizinhos, amigos, colegas, etc., e este elemento tem sido um dos
causador do incesto sexual. Entretangto, para os adultos, colegas, numerosos
encontros nos convívios, etc., e em grandes cidades a aproximação geográfica.
12. 12
A atracção física, é um elemento incotornável ao amor à primeira vista na medida
em que ela chama atenção de todo o indívduo através das suas particularidades:
cara e corpo bonito, unhas limpas e bem feitinhas, uma boa construção física (corpo
musculoso para rapazes), uma boa estrutura física (corpo viola, para as meninas),
cabelo bem feito, roupa bonita e justa, cores bem combinadas entre si, barba bem
feita, uma pele suave, etc.
Um outro elemento é a semelhança, em psicologia social se diz «o que se asemelha
se agrupa», todo o indivíduo gosta e gostaria encontrar outros que se identificam
com ele. Essa identidade pode ser desde o ponto de vista do pensamento, das
ideias, dos gostos nas atitudes, etc., isso gera atracção pois cada um se revê no
outro. Segundo Montaya e Horton (2004) apud Myers, D. G (2014,323)
“repetidamente constataram que quanto mais as atitudes de alguem se parecem
com as nossas, mais vamos considerá-la uma pessoa simpática.”
Por último dos quatro é sentir-se gostado. Isso é o que se chama na teoria de Mc
Clelland, a necessidade de filiação que é um dos elementos da motivação social.
Todo o indivíduo gosta ou gostaria amar e ser amado. Quando se sentente amado
aceite por outros membros da sociedade, lhe é gerado um sentimento de segurança
bem como de estima.
Segue-se então a pergunta, quem é atraente?
Segundo Nelson e Morrison (2005) apud Myers, D. G. (2014,p.319)
Estritamente falando, atracção é aquilo que as pessoas de qualquer
tempo e lugar acham atraente. É claro que isso varia. Os padrões
de beleza pelo qual Miss Universo é avaliada não se aplicam nem
mesmo em todo o planeta. As pessoas em vários lugares e épocas,
têm piercing no nariz, pescoço alongado, cabelo tingido, dentes
clareados, pele pintada, fartaram de comer para se tornarem
voluptuosas, passaram fome para emegresser e se amarraram com
espartilhos de couro para fazer seus peitos parecerem pequenos –
ou usaram silicone e sutiãs acholcoados para fazer que
aparecessem grandes. Para as culturas com recursos escassos e
para pessoas pobres ou com fome, a gordura parece atraente; para
culturas e indivíduos com recursos abundantes, a beleza equivale
com mais frequência à magreza.
Tal como se diz, que «a beleza está no olho de quem vê», na verdade a atracção
física é relativamente proporcional a olho de quem a aprecia, por isso também se
diz «quem feio ama bonito lhe parece». Ela pode variar de pessoa para pessoa, de
13. 13
povo para povo ou de cultura para cultura. Na idade Média a formosura da mulher
era ligada a gordura, que hoje já é diferente, é pela magreza.
Todavia, para comprovar isso basta observar os retratos da Idade Média e as
Actuais referentes a beleza feminina muito especialmente. Para além de existir a
tendêcias de influenciar os pensamentos, as ideias e as tendencias dos indivíduos
a sua apreciação pela beleza quanto a moda, mas não se pode desctartar a
possibilidade do invidual, do cultural, etc., porque senão, não haveria muita mulher
jardada, com silicone, etc., enchendo determinadas partes do corpo para criar mais
atracção ao homem. Não haveria muitos jovens frequentando o ginásio a fim de
tonificar certas partes do corpo e se tornar mais atraente perante os olhos da
mulher.
1.5 - TEORIAS DA ATRAÇÃO INTERPESSOAL
A Psicologia Social apresenta quatro teorias fundamentais da atração interpessoal,
sendo elas: a teoria do reforço, a teoria da troca social, a teoria da equidade e
explicações sociobiológicas.
Teoria do reforço: gosta-se mais de quem recompensa e não gostar de quem
castiga.
1.5.1 Teoria da troca social
Segundo Neto, F. (2000,p.150), diz que “parece mais razoável considerar-se o
modo como duas pessoas interagem na medida em que a atração envolve duas
psssoas, do que só ter em conta as caracteristicas de uma pessoa”.
Tudo na vida é feito por uma troca, intencional ou não, explicita ou implicitamente.
Para que um rapaz vá atrás de uma rapariga, obviamente terá se intereçado por
algo. E vice versa.
De acordo com Thibaut e Kelly (1959 e 1978) apud Neto, F. (2000,p.151) na sua
teoria da troca social, afirmam
caracteriza as relações como uma troca de recompensas e custos.
A satisfação sentida por uma pessoa numa relação pode ser
prevista se conhecermos duas coisas: a) quanta recompensa ganha
uma pessoa por estar com outra; b) quantas recompensas actuais
uma pessoa proporciona em comparação com as recompensas
esperadas de outra pessoa.
14. 14
Portanto, a teoria da troca social explica por quê é que atracção física e proximidade
estão associadas com atracção, tais como: a beleza é trocada por outros benefícios
e ao passo que a proximidade fornece as oportunidades para a troca. Portanto, os
relacionamentos podem ser analisados tendo em conta a sua relação das
recompensas com os outros indivíduos.
1.5.2 – teoria da equidade
A equidade é diferente da igualdade, na medida em que a equidade visa o
equilíbrio, imparcialidade e aplicabilidade da justiça e justeza. Neto, F. (2000,p.151)
com a teoria da equidade dá-se mais um passo para se tomar em
conta ambos os parceiros numa relação. Segundo essa teoria não
se tomam em conta somente os nossos próprios custos e
recompensas como também os custos e as recompensas da
nossas relações.
A equidade gera alegria e optimismo nas relações, tanto humanas como amorosas.
Ninguém é feliz se dá mais e recebe menos, pois o desequilibrio pode gerar fuga.
Portanto, na equidade as relações tendem ser mais duráveis do que onde não há
equidade.
1.5.3 – Explicações sociobiológicas
Essa teoria explica do ponto de vista científico, as bases biológicas do
comportamento, o seu impacto no social do indivíduo, na atracção recorrendo a
ideias da teoria da evolução e coloca o comportamento social no contexto do
percurcurso histórico e antropológico da evolução humana.
Segundo Buss (1994) Neto, F. (2000,p.152)
defende que os seres humanos agem egoisticamente para tornar
máxima a possibilidade de perturbação dos próprios gene. Tal
acarreta implicações fiferentes para os homens e para as mulheres,
dado que as suas características fisiológicas diferentes fazem com
que recorra a diferentes estratégias de reprodução e de
perturbações dos genes.
1.6 - AMOR ROMÁNTICO
O amor romántico, é o amor que surge fruto de atracção de dois indivíduos de sexos
opostos (heterosexual), segundo a lei natural, hoje através de outras influencias
15. 15
também já se inclui a relação de insividuos do mesmo sexo (homossexual). Este é
o tipo de amor mais complexo e menos compreendida da psique humana. Onde
cada um o vive segundo a sua experiencia pessoal e enexplicavelmente.
O amor apresentado por, galãs de novelas como por exemplo de Rubi e do Heitor
da Telenovela Rúbi. O amor de Romeu e Julieta, descrito por William Shakespeare.
O amor de Jack e Rosa, no filme Titanic. O amor que foi cantodo pelo músico Norte
americano Michael Boltom, “you are the candle, love´s a flame a fire that burns
through the window ...” o amor cantado por Zezé di Camargo e Luciano «... é o
amor que mexe com a minha cabeça e me deixa assim, que faz eu pensar em você
e esquecer de mim, que faz eu esquecer de mim, que faz eu esquecer que a viva
é feita para viver».
O amor que o Leo Príncipe canta, «...aprareça toma conta de mim...». o amor que
Matias Damásio cantou «...eu te amo, mais que o tempo, meu amor é maior, que
oceano, por isso corro, como vento só para te abraçar...». o amor cantado por
mísico angolano Anselmo Ralph «Deixa cordar-te agora, pois tu estas a confundir,
o que se passou entre nós, já virou passado...». o amor descrito nos poemas de
Luís Vaz de Camões « O amor é um fogo que arde sem se ver; é ferida que dói e
não se sente; é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer;»,
etc.
Portanto, essa é a noção do amor romântico, um amor egoísta, um amor
interessado, um amor finito, um amor que sempre apresenta um fim. É o amor que
os casais juram no altar e no civil, depois pedem divórcio e até se comete muitos
crimes passionais.
1.6 – HIPÓTESE SOBRE A INFLUÊNCIA DO GRUPO SANGUINEO NA
ATRACÇÃO AFECTO-AMOROSA
Será que o grupo sanguíneo influencia na atracção afecto-amorosa?
Foi realizada uma pesquisa no Instituto Superior Politécnico do Uíge/ ISPPU com
o Professor da Disciplina de Psicologia do Desenvolvimento e Psicologia
Diferencial, com os estudantes dos cursos de Educação Primária e Psicologia
Criminal. Estudantes do 2º Ano do Periodo de manhã, tarde e noite. Num universo
de 1320 estudantes, por onde se extraíu uma amostra de 132 estudantes de ambos
16. 16
sexos, tendo sido submetidos a pesquisa de laboratório (exame de grupo
sanguíneo), nos laboratórios de vários hospitais, tais como: Hospital Geral do Uíge,
Hospital Municipal de Negager, Hospital Municipal do Songo, Hospital Municipa de
Quitexe, Centro Médico Tuzolana, Clínica Servmed, etc.
Dos 132 estudantes de ambos os sexos 82 afirmaram que o grupo sanguíneo joga
uma influencia na atracção afecto-amorosa.
Ao passo que, 50 rejeitaram a hipótese na qual o grupo sanguíneo joga influencia
na atracção afecto-amorosa.
Através dos resultados obtidos, foram analisados minunciosamente pelo Professor
e chegou a uma conclusão aceitando a hipíptese de que o grupo sanguíneo joga
uma influencia na atracção afecto-amorosa. Tendo todos os grupos se atraíndo
mais pelo grupo O Rh sendo positivo ou negativo. Sustenta-se pelo facto de todos
os grupos terem um aglutilógeno O. Portanto, os indivíduos do grupo O RH atraem
mais entre si; seguidamente o grupo O Rh e B Rh.
Cf. Gráfico de setor.
CAPITULO II - METODOLOGIA
2.1 – TIPO DE PESQUISA
Para o presente trabalho foram usados dois métodos fundamentais, que são
nomeadamente, fenomenológico e bibliográfico. Baseado num Enfoque Quali-
quantitativo. Portanto, esta mesma pesquisa é também exploratória e
Correlacional. Segundo Alvarenga, E. M. de (2012,51)
As investigações fenomenológicas estudam a maneira como as
pessoas experimentam seu mundo, sua vivência, que significados
tem para elas e como compreende-los. Tais vivências são captadas
de actos conscientes como: costumes, ideias, pensamentos,
lembranças, afetos, sentimentos, etc.
Através do método fenomenológico surgiu a curiosidade em entender de que
maneira que os grupos sanguíneos tendem influenciar os indivíduos a se atraírem
afectivamente ou em amor romântico.
Ao passo que a pesquisa bibliográfica, de acordo com Andrade, M.M. de
(1995,p.87) “a pesquisa bibliográfica deve começar pelas obras de caracter geral:
17. 17
enciclopédias, anuários, catálogos, resenhas, abstract, que indicam fontes de
consulta mais específica.”
Por meio desta, foi possível consultar vários manuais bem como artigos científicos,
que abordam situações relacionadas ao assunto.
2.1.1 – Pesquisa Exploratória
Alverenga (2012,40),
Este nível de investigação é realizado quando se aborda um
problema pouco estudado antes, ou que não tenha sido estudado
ainda e não existe ou existe pouca literatura e informação sobre o
tema. O investigador começa a explorar, procurar e ver o que
encontra, como o problema é pouco conhecido e não há estudos
precedentes, é difícil aventurar-se na elaboração de hipóteses, por
isso se trabalha sem hipóteses prévias. O interesse fundamental é
descobrir.
Todavia, este estudo é considerado por exploratório na medida em que
praticamente é uma área virgem, pouco pesquisada, com muita dificuldade de
encontrar manuais e mesmo artigos, mesmo vídeos em youtube pela internet capaz
de explicar em outras culturas ou realidades, bem como na angolana e uigense em
particular.
Portanto, foi ponto assente realizar um trabalho de investigação com os Estudantes
do 2º Ano do curso de Licenciatura, do Departamento de Ciências Sociais e
Humanas e Educação; propriamente nos cursos de Psicologia criminal e Educação
Primária. Tendo-se deslocado em várias unidades Sanitárias e Hospitalares
existente pela cidade. Desta feita, realizado a pesquisa do grupo sanguíneo em
casais no laboratório.
2.1.2 – Pesquisa Correlacional
Alvarenga (2012,p.43) aponta que, “o objectivo dos estudos correlacionais consiste
em medir o grau de relação que existe entre duas ou mais variáveis, na procura
relacional «causa e efeito», mas sim descrever de que maneira se relaciona uma
variável com outra.”
Tal como diz a expressão, «correlação» uma relação de duas coisas, situações,
sentimentos, pensamentos, etc. aqui a correlação que se busca é, o grupo
18. 18
sanguíneo e atração afeto-amoroso. Portanto, entender se o grupo sanguíneo do
indivíduo, pode influenciar na atracção afecto-amoroso entre os indivíduos de sexos
opostos, naturalmente.
2.2 – POPULAÇÃO E AMOSTRA
Para Alexandre, D. S. e Pinto, C. (2010, p. 22) “a população é um universo que
representa o número de individuo ou de elemento de uma determinada serie
estatística”.
A presente pesquisa contou com uma população de 1302 estudantes do 2ºAno dos
Cursos de Psicologia Criminal e Educação Primária, do período de manhã tarde e
noite, com os estudantes de ambos os sexos. Tendo extraído uma amostra de 132
estudantes. Cujas unidades de Amostragem foram os dois cursos acima descritos,
portanto, como unidade de análise, cada um dos 30 alunos que foram selecionados
aleatoriamente.
Tabela nº 1 – População e Amostra
Casais de Estudantes do 2º Ano do ISPPU
Unidade de
Amostragem
Unidade
de Análise
População
M F
Amostra
M F Curso de
Psicologia
Criminal
70 Casais
Estudantes32 38
30 32 Educação
Primária
62 Casais
EstudantesTotal 1302 132 62 70
2.3 – MÉTODOS DE RECOLHA DE DADOS
Segundo Carvalho, C. (2009; p. 83) “ o método é o caminho os processos para
atingir um determinado objectivo.”
Todavia, no decorrer da investigação do presente artigo foi necessário apoiar-se
em vários métodos na possibilidade de alcançar os objetivos. Por outro. Não foi
possível, trabalhar só com um único método, desta feita, segue-se os seguintes
métodos: Questionário, bibliográfico, estatístico etc.
19. 19
2.3.1 – Observação
Segundo Ramos, S.T.C. e Naranjo E.S. (2014, p. 136) “ a observação científica
como método consiste na perceção direta do objeto de investigação.”
A observação é o método que consiste em formar notas, registar, analisar e
interpretar os fenómenos da natureza. Todavia, este método permitiu a recolha e o
registo de dados deste tema importantíssimo.
2.3.2 – Questionário
Segundo Doron, R. e Parot, F. (2001, p. 635) “o questionário como conjunto de
questões redigidos e apresentados segundo uma ordem precisa que oralmente que
por escrito, que serve para recolha informações numa situação padronizada.”
Pelo método de questionário escrito, foi possível recolher os dados no campo. Esse
campo foi o ISPPU, tendo trabalhado com 132 estudantes de ambos os sexos,
sendo cada um com o seu parceiro.
2.3.3 – Estatístico
Para Andrade, M.M. de (1995, p. 136)
O método estatístico fundamenta-se na utilização da teoria das
probabilidades. Suas conclusões apresentam grandes
possibilidades de serem verdadeiras, embora admitam certa
margem de erro. A manipulação estatística permite comprovar as
relações dos fenómenos entre si e obtém generalização sobre sua
natureza, ocorrência ou significativa.
Através deste método, foi possível achar a frequência, bem como a percentagem
dos cálculos efectuados, tendo em conta o número de casais por grupo sanguíneo.
2.3.4 – Bibliográfico
Este método, consiste em pesquisas de diversas bibliografias que sejam:
Enciclopédias, manuais, catálogos, desenhos, etc., lidos, analisados e criticados.
Portanto, foram consultadas várias bibliografias que tratam de assuntos mais ou
menos aproximados a questão em epígrafe.
2.3.5 - Análise-síntese
20. 20
Este método foi importantíssimo, em todo o processo de investigação, no estudo
das diferentes fontes de informação sobre o grupo sanguíneo e a sua influência na
atracção afecto-amoroso.
2.3.6 – Dedutivo-indutivo
A combinação destes dois, tendo em conta as suas conexões, leis gerais, teorias e
até fenómenos de geral para particular; tanto como de particular para geral. Assim
sendo, partindo da população geral se pode concluir o resultado encontrado através
desta amostra. Bem como desta amostra, generalizar o resultado encontrado.
Portanto, permite concluir ou generalizar o assunto sobre a influência dos grupos
sanguíneos na atracção afecto-amoroso.
CAPITULO III - ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
3.1 – TABELAS
3.1.1 - Tabela de Casais/ Grupos Sanguíneos / Fator Rhesus
TABELA DE CASAIS EM RELAÇÃO OS GRUPOS SANGUÍNEO E FACTOR RHESUS (RH)
GRUPO
SANGUÍNEO
Rh + ou -
A Rh + (Homem) B Rh + (Homem) AB RH +
(Homem
O Rh +
(Homem)
A Rh +
(Mulher)
9 5 0 30
B Rh +
(Mulher)
0 6 0 39
AB Rh +
Mulher)
0 0 1 2
O Rh +
(Mulher)
0 0 0 40
Total = 132 9 11 1 111
21. 21
3.1.2 – Tabela percentual de casais / Grupos Sanguíneos / Fator Rhesus
TABELA PERCENTUAL DE CASAIS EM RELAÇÃO OS GRUPOS SANGUÍNEOS E FATOR RHESUS
Grupo
Sanguíneos
Rh + ou +
A Rh B Rh AB Rh O Rh total
Percentagem
%
A Rh 9 5 30 44 33,3
B Rh 6 32 38 28,8
AB Rh 1 2 3 2,3
O Rh 40 40 30,3
Total 132 9 11 1 111 132
Percentagem
%
6,8 % 8,3 % 0,8 % 84,1 % 100 %
3.2 – Gráficos de sector
CONSIDERAÇÕES FINAIS
30
5
396
9
2
1
40
GRUPO SANGUÍNEO E FACTOR RH
GRUPO SANGUINEOA/O GRUPO SANGUINEO A/B GRUPO SANGUINEO B/O
GRUPO SANGUINEO B/B GRUPO SANGUINEO A/A GRUPO SANGUINEO AB / O
GRUPO SANGUINEO AB /AB GRUPO SANGUINEO O /O
22. 22
Este trabalho de pesquisa cienfífica, do tipo fundamentalmente exploratório e
correlacional, é como qualquer outro trabalho científico, é inacabado. Fica aqui em
aberto a possibilidade de ser criticado, melhorado e analisado no contexto cienfífico
para que sirva de acervo para uns e ponto de partida para outros.
A pricipal questão feita, será que o grupo sanguíneo influencia na atracção afecto-
amorosa?
Constatou-se que a resposta da maioria (82) dos 132 inqueridos, responderam que
o grupo sanguíneo influencia na atracção afecto-amorosa. Combinado estes
resultados com as da pesquisa de Grupo Sanguíneo no Laboratório, sendo 40
individuos (casais) atraídos afecto e amorasamente entre si, isto é grupo O Rh com
grupo O Rh.
39 de grupo B Rh e O Rh apaixonadodos, constituindo o segundo maior grupo, que
muito se atraem, depois do grupo O Rh. 30 de grupo A Rh e O Rh foram
classificados como o terceiro grupo, que mais se atraem. Depois o grupo A Rh e A
Rh, com 9 indivíduos (casais). Segue o grupo B Rh e B Rh com 6. Grupo A Rh e B
Rh com 5. O Grupo AB Rh e O Rh com 2 e por último o grupo AB Rh e AB Rh com
1.
Portanto, ficou comprovado que os indivíduos do grupo sanguíneo O Rh seja
positivo ou negativo, são muito atraídos entre si.
23. 23
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Investigação Aplicada a Educação: Conferencias dos Docentes. 1ª edição. Uíge:
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Nomes técnicos de apresentação de trabalho científicos. 2ª Edição. Assunção:
UTCD/ 2012.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a Metodologia do Trabalho
Científico. 6ª edição. São Paulo: Atlas, 2000
AVANTI, Gigi. Sexualidade e amor: uma visão integral do ser humano e dos
relacionamentos. 1ª edição. São Paulo: Cortez, 2007
BENI, Michel de et al. Psicologia e Sociologia: Curso introdutóporio. 1ª edição.
São Paulo: Paulus, 2004
DORON, Roland e PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. Lisboa:
Climepsi, 2001
MAYERS, David G. Psicologia Social. 10ª edição. São Paulo: Artmed,2014
MONTEIRO NETE, Félix Fernando. Psicologia Social. 1ª edição. Lisboa:
Universidade Aberta, 2000.
RAMOS, Santana Talciana Carrillo e NARANJO, Ernan Sebastien. Metodologia
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ROBERTS, Alice. O livro completo do corpo humano: Guia visual definitivo. 1ª
edição. São Paulo: Pearson, 2010
TOSCANO,Moema. Introdução à Sociologia Educacional. 13ª edição.
Petropólis: Vozes, 2008
VANDENBOSS, Gary R. et al. Dicionário de Psicologia: American Psychology
Association. São Paulo: Artmed, 2010