SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 1
Baixar para ler offline
RREESSUULLTTAADDOOSS EE DDIISSCCUUSSSSÃÃOO
DEFORMAÇÃO RUPTIL NA FÁCIES ALBITA GRANITO, PLÚTON
MADEIRA, PITINGA, AM.
Astrid Siachoque Velandia; Carlos Alejandro Salazar
astridsia1116@hotmail.com; csalazar@ufam.edu.br
Universidade Federal do Amazonas - UFAM
IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO
O granito Madeira se localiza no distrito Mineiro de Pitinga (NE do Estado de
Amazonas), é um stock alongado NE-SW intrusivo em rochas vulcânicas do grupo
Iricoumé e constituído por quatro fácies, i) Anfibólio biotita sienogranito, ii) Biotita granito,
iii) Alcali feldspato granito porfiritico e, iv) Albita granito (Costi et al., 2000a).
Em função de diferenças petrográficas, geoquímicas e metalogenéticas, Horbe et al.,
(1991), dividem o albita granito em duas subfácies, denominadas albita granito de núcleo
(AGN) e albita granito de borda (AGB). A fácies albita granito ocupa a parte central do
plúton Madeira sendo esta a fácies predominante já que representa um depósito de classe
mundial com minério disseminado de Sn, Nb, Ta e F (Y, ETR, Li, U, Th) e, em seu núcleo,
contém um deposito de criolita maciça com 10 Mt (teor de 38% de Na3AlF6) (Costa, 2010).
AAGGRRAADDEECCIIMMIIEENNTTOOSS
Ao professor Carlos Alejandro Salazar pela orientação e apoio no trabalho de campo.
CCOONNCCLLUUSSÕÕEESS
Resultados preliminares da análise geométrica e cinemática das estruturas
presentes na fácies albita granito evidenciam características de zonas de
cisalhamento rúptil representadas por zonas de falha com intenso quebramento,
incipiente e restrito fluxo cataclástico sem deslizamento friccional associadas a
estruturas menores comuns de deformação rúptil ao longo de uma zona de
cisalhamento.
0 600 m300150
Fácies Rapakivi Granito
Fácies Biotita Granito
Saprolito Biotita Granito
Saprolito Rapakivi Granito Fácies Albita granito de núcleo
Fácies Albita granito de borda
Fácies Granito Hipersolvus
Falhas Transcorrentes
Fraturas
Lineamentos
Falhas
RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS
Figura 8. Mapa estrutural. Base geológica Mineração Taboca S.A reporte interno da Divisão de Geologia.
A fácies albita granito representa um corpo alongado na direção N-S, se divide em duas
subfácies: albita granito de núcleo (AGN) e albita granito de borda (AGB). A deformação
nesta unidade de rocha apresenta duas características gerais: uma dúctil primária
representada por uma foliação de origem magmática que varia de orientação tanto
localmente como na fácies observada. Outra de caráter rúptil sobreimposta à anterior, as
evidências de deformação rúptil observadas estão distribuídas em todo o plúton e ocorrem
como:
2) Zona de cisalhamento de falhamento normal (Zc2):
3) Fraturas
Da análise preliminar dos dados coletados em campo pode-se afirmar que a deformação
da fácies albita granito do plúton Madeira ocorreu inicialmente durante o processo de
emplaçamento e, resfriamento ficando registrada como foliação magmática. Uma vez
cristalizado o plúton, foi intrudido por diques máficos e veios pegmatíticos, os quais
posteriormente foram deslocados pela ativação de estruturas transcorrentes em regime
rúptil com cinemática destral dominante á qual esteve associada atividade hidrotermal e
formação de veios.
n = 17
N
n = 14
N
n = 9
N
1) Zonas de cisalhamento transcorrentes (Zc1):
Figura 3. Diagrama hemisfério inferior
com representação polar de direções da
zona de cisalhamento Zc1.
Figura 1. A) Localização geográfica da Mina Pitinga. B) Mapa Geologico Granito Madeira (Adaptado de Costi et al., 2002).
Figura 5. Diagrama hemisfério inferior
com representação polar de direções da
zona de cisalhamento Zc2.
Figura 2. A-B) Locais evidênciando zonas de cisalhamento transcorrentes na fácies
AGB. C-D) Gash veins com cinematica destral asociados a ZC1
A B
C D
C
A B
BA C
Figura 4. A-B) Locais evidênciando zonas de cisalhamento normal na fácies AGN.
C) Estrias asociados a ZC2
Figura 6. A) Dique mafico cortando fraturas. B-C) Locais evidênciando fraturas
preenchidas por fluorita na fácies AGN.
Figura 7. Diagrama hemisfério inferior
com representação polar de direções das
fraturas.
B
818000 819000 820000 821000 822000 823000 824000 825000 826000 827000 828000818000
9912000991300099120009913000991200099130009912000
9912000991300099120009913000991200099130009912000
N
818000 819000 820000 821000 822000 823000 824000 825000 826000 827000 828000818000
0 4 km
Fácies Biotita Granito
Fácies Granito Rapakivi
Fácies AGN
Fácies feldespato alcalino-
granito hipersolvus
Fácies AGB
MAPA GEOLOGICO DA MINA
PITINGA
Lineamentos
Formação Ouro Preto
Formação Paraíso
PALEOPROTEROZÓICO
GrupoIricouméGranitoMadeira
Área de Estudo
N A
A Mineração Taboca, que possibilitou toda a infra-estrutura para realização dos
trabalhos de campo.
Costa, C. F. 2010. Evolução geológica da região de Pitinga (Amazonas) e suas implicações na gênese
da mineralização de Sn-Nb-Ta-F (Y, ETR, Li) associada ao granito Madeira. Rio Grande do Sul,
UFRGS, 130 p.
Costi, H.T.; Horbe, A.M.C.; Borges, R.M.K.; Dall’ Agnol, R.; Rossi, A.; Sighnolfli, G. P. (2000a): Mineral
chemistry of cassiterites from Pitinga province, Amazonian craton, Brazil. Revista Brasileira de
Geociências. 30, 775-782.
Costi, H.T.; Dall’Agnol, R.; Borges, R.M.K.; Minuzzi, O.R.R.; Teixeira, J.T. 2002. Tin-bearing sodic
epysienites associate with the Proterozoic, A-type Água Boa granite, Pitinga mine, Amazonian cráton,
Brazil. Gondwana Research, 5: 435-451.
Horbe, A.M.C.; Costi, H.T.; Teixeira, J.T. 1991. Geochemical characteristics of cryolite-tin-bearing gran-
ites from Pitinga Mine, northwestern Brazil – a review. Journal of Geochemical Exploration, 40: 227-249.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIARELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIAEzequias Guimaraes
 
Manual de Geomorfologia - IBGE
Manual de Geomorfologia - IBGEManual de Geomorfologia - IBGE
Manual de Geomorfologia - IBGEGabriela Leal
 
2º teste rochas 7º ano
2º teste rochas 7º ano2º teste rochas 7º ano
2º teste rochas 7º anoSofia Ribeiro
 
Ficha de avaliaçao_-_relevo,_rios,_litoral,_catástrofes
Ficha de avaliaçao_-_relevo,_rios,_litoral,_catástrofesFicha de avaliaçao_-_relevo,_rios,_litoral,_catástrofes
Ficha de avaliaçao_-_relevo,_rios,_litoral,_catástrofesLinda Pereira
 
ciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochas
ciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochasciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochas
ciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochasCatarina Pereira
 
Guião 5ª ficha avaliação (7ºano)
Guião 5ª ficha avaliação (7ºano)Guião 5ª ficha avaliação (7ºano)
Guião 5ª ficha avaliação (7ºano)Tânia Baptista
 
Alvarenga trompette-93
Alvarenga trompette-93Alvarenga trompette-93
Alvarenga trompette-93cematege
 
Teste rochas 7º ano
Teste rochas 7º anoTeste rochas 7º ano
Teste rochas 7º anoSofia Ribeiro
 
Dinâmica externa da Terra_7
Dinâmica externa da Terra_7Dinâmica externa da Terra_7
Dinâmica externa da Terra_7Raquel Antunes
 
Fases básicas da pesquisa mineral
Fases básicas da pesquisa mineralFases básicas da pesquisa mineral
Fases básicas da pesquisa mineralLeonardo Souza
 
226769571 b-5-3-teste-diagnostico-paisagens-geologicas-1-1-convertido
226769571 b-5-3-teste-diagnostico-paisagens-geologicas-1-1-convertido226769571 b-5-3-teste-diagnostico-paisagens-geologicas-1-1-convertido
226769571 b-5-3-teste-diagnostico-paisagens-geologicas-1-1-convertidolinamelim
 
Caracterização ambiental paracatu - scribd
Caracterização ambiental   paracatu - scribdCaracterização ambiental   paracatu - scribd
Caracterização ambiental paracatu - scribdProjeto_SACD
 
Objetivos geo. 6º teste 7º ano
Objetivos geo.   6º teste 7º anoObjetivos geo.   6º teste 7º ano
Objetivos geo. 6º teste 7º anoGina Espenica
 

Mais procurados (19)

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIARELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIA
 
Ctic7 20 21_teste1
Ctic7 20 21_teste1Ctic7 20 21_teste1
Ctic7 20 21_teste1
 
Manual de Geomorfologia - IBGE
Manual de Geomorfologia - IBGEManual de Geomorfologia - IBGE
Manual de Geomorfologia - IBGE
 
Ficha dobras falhas
Ficha dobras falhasFicha dobras falhas
Ficha dobras falhas
 
FT10 - DEFORMAÇÕES
FT10 - DEFORMAÇÕESFT10 - DEFORMAÇÕES
FT10 - DEFORMAÇÕES
 
2º teste rochas 7º ano
2º teste rochas 7º ano2º teste rochas 7º ano
2º teste rochas 7º ano
 
Ficha de avaliaçao_-_relevo,_rios,_litoral,_catástrofes
Ficha de avaliaçao_-_relevo,_rios,_litoral,_catástrofesFicha de avaliaçao_-_relevo,_rios,_litoral,_catástrofes
Ficha de avaliaçao_-_relevo,_rios,_litoral,_catástrofes
 
Ficha 4 dac_minerais
Ficha 4 dac_mineraisFicha 4 dac_minerais
Ficha 4 dac_minerais
 
ciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochas
ciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochasciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochas
ciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochas
 
Teste 1 cn7 2018-2019_final
Teste 1 cn7 2018-2019_finalTeste 1 cn7 2018-2019_final
Teste 1 cn7 2018-2019_final
 
Guião 5ª ficha avaliação (7ºano)
Guião 5ª ficha avaliação (7ºano)Guião 5ª ficha avaliação (7ºano)
Guião 5ª ficha avaliação (7ºano)
 
Alvarenga trompette-93
Alvarenga trompette-93Alvarenga trompette-93
Alvarenga trompette-93
 
Teste rochas 7º ano
Teste rochas 7º anoTeste rochas 7º ano
Teste rochas 7º ano
 
Dinâmica externa da Terra_7
Dinâmica externa da Terra_7Dinâmica externa da Terra_7
Dinâmica externa da Terra_7
 
Revisão 2
Revisão 2Revisão 2
Revisão 2
 
Fases básicas da pesquisa mineral
Fases básicas da pesquisa mineralFases básicas da pesquisa mineral
Fases básicas da pesquisa mineral
 
226769571 b-5-3-teste-diagnostico-paisagens-geologicas-1-1-convertido
226769571 b-5-3-teste-diagnostico-paisagens-geologicas-1-1-convertido226769571 b-5-3-teste-diagnostico-paisagens-geologicas-1-1-convertido
226769571 b-5-3-teste-diagnostico-paisagens-geologicas-1-1-convertido
 
Caracterização ambiental paracatu - scribd
Caracterização ambiental   paracatu - scribdCaracterização ambiental   paracatu - scribd
Caracterização ambiental paracatu - scribd
 
Objetivos geo. 6º teste 7º ano
Objetivos geo.   6º teste 7º anoObjetivos geo.   6º teste 7º ano
Objetivos geo. 6º teste 7º ano
 

Destaque

Poster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAMPoster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAMAstrid Siachoque
 
Minerals And Rocks
Minerals And RocksMinerals And Rocks
Minerals And Rockscmcelraft
 
4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare
4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare
4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshareCarlos Salazar
 
Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...
Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...
Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...Astrid Siachoque
 
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studies
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studiesAccessory minerals importance in granite petrology: a review and case studies
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studiesAstrid Siachoque
 
Classificação Geoquímica de Rochas Igneas
Classificação Geoquímica de Rochas IgneasClassificação Geoquímica de Rochas Igneas
Classificação Geoquímica de Rochas IgneasAstrid Siachoque
 

Destaque (7)

Poster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAMPoster Semana Ciencia I - UFAM
Poster Semana Ciencia I - UFAM
 
TCC Lucas Soares Amaral
TCC Lucas Soares AmaralTCC Lucas Soares Amaral
TCC Lucas Soares Amaral
 
Minerals And Rocks
Minerals And RocksMinerals And Rocks
Minerals And Rocks
 
4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare
4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare
4CM7EJ2014_SALAZAR_LEON_CARLOS_URIEL_PPTslideshare
 
Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...
Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...
Review of the geotectonic setting of the Graciosa Province SE-Brazil, and geo...
 
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studies
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studiesAccessory minerals importance in granite petrology: a review and case studies
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studies
 
Classificação Geoquímica de Rochas Igneas
Classificação Geoquímica de Rochas IgneasClassificação Geoquímica de Rochas Igneas
Classificação Geoquímica de Rochas Igneas
 

Último

caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...EvandroAlvesAlves1
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 

Último (20)

caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 

Deformação rúptil na fácies albita granito do plúton Madeira

  • 1. RREESSUULLTTAADDOOSS EE DDIISSCCUUSSSSÃÃOO DEFORMAÇÃO RUPTIL NA FÁCIES ALBITA GRANITO, PLÚTON MADEIRA, PITINGA, AM. Astrid Siachoque Velandia; Carlos Alejandro Salazar astridsia1116@hotmail.com; csalazar@ufam.edu.br Universidade Federal do Amazonas - UFAM IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO O granito Madeira se localiza no distrito Mineiro de Pitinga (NE do Estado de Amazonas), é um stock alongado NE-SW intrusivo em rochas vulcânicas do grupo Iricoumé e constituído por quatro fácies, i) Anfibólio biotita sienogranito, ii) Biotita granito, iii) Alcali feldspato granito porfiritico e, iv) Albita granito (Costi et al., 2000a). Em função de diferenças petrográficas, geoquímicas e metalogenéticas, Horbe et al., (1991), dividem o albita granito em duas subfácies, denominadas albita granito de núcleo (AGN) e albita granito de borda (AGB). A fácies albita granito ocupa a parte central do plúton Madeira sendo esta a fácies predominante já que representa um depósito de classe mundial com minério disseminado de Sn, Nb, Ta e F (Y, ETR, Li, U, Th) e, em seu núcleo, contém um deposito de criolita maciça com 10 Mt (teor de 38% de Na3AlF6) (Costa, 2010). AAGGRRAADDEECCIIMMIIEENNTTOOSS Ao professor Carlos Alejandro Salazar pela orientação e apoio no trabalho de campo. CCOONNCCLLUUSSÕÕEESS Resultados preliminares da análise geométrica e cinemática das estruturas presentes na fácies albita granito evidenciam características de zonas de cisalhamento rúptil representadas por zonas de falha com intenso quebramento, incipiente e restrito fluxo cataclástico sem deslizamento friccional associadas a estruturas menores comuns de deformação rúptil ao longo de uma zona de cisalhamento. 0 600 m300150 Fácies Rapakivi Granito Fácies Biotita Granito Saprolito Biotita Granito Saprolito Rapakivi Granito Fácies Albita granito de núcleo Fácies Albita granito de borda Fácies Granito Hipersolvus Falhas Transcorrentes Fraturas Lineamentos Falhas RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS Figura 8. Mapa estrutural. Base geológica Mineração Taboca S.A reporte interno da Divisão de Geologia. A fácies albita granito representa um corpo alongado na direção N-S, se divide em duas subfácies: albita granito de núcleo (AGN) e albita granito de borda (AGB). A deformação nesta unidade de rocha apresenta duas características gerais: uma dúctil primária representada por uma foliação de origem magmática que varia de orientação tanto localmente como na fácies observada. Outra de caráter rúptil sobreimposta à anterior, as evidências de deformação rúptil observadas estão distribuídas em todo o plúton e ocorrem como: 2) Zona de cisalhamento de falhamento normal (Zc2): 3) Fraturas Da análise preliminar dos dados coletados em campo pode-se afirmar que a deformação da fácies albita granito do plúton Madeira ocorreu inicialmente durante o processo de emplaçamento e, resfriamento ficando registrada como foliação magmática. Uma vez cristalizado o plúton, foi intrudido por diques máficos e veios pegmatíticos, os quais posteriormente foram deslocados pela ativação de estruturas transcorrentes em regime rúptil com cinemática destral dominante á qual esteve associada atividade hidrotermal e formação de veios. n = 17 N n = 14 N n = 9 N 1) Zonas de cisalhamento transcorrentes (Zc1): Figura 3. Diagrama hemisfério inferior com representação polar de direções da zona de cisalhamento Zc1. Figura 1. A) Localização geográfica da Mina Pitinga. B) Mapa Geologico Granito Madeira (Adaptado de Costi et al., 2002). Figura 5. Diagrama hemisfério inferior com representação polar de direções da zona de cisalhamento Zc2. Figura 2. A-B) Locais evidênciando zonas de cisalhamento transcorrentes na fácies AGB. C-D) Gash veins com cinematica destral asociados a ZC1 A B C D C A B BA C Figura 4. A-B) Locais evidênciando zonas de cisalhamento normal na fácies AGN. C) Estrias asociados a ZC2 Figura 6. A) Dique mafico cortando fraturas. B-C) Locais evidênciando fraturas preenchidas por fluorita na fácies AGN. Figura 7. Diagrama hemisfério inferior com representação polar de direções das fraturas. B 818000 819000 820000 821000 822000 823000 824000 825000 826000 827000 828000818000 9912000991300099120009913000991200099130009912000 9912000991300099120009913000991200099130009912000 N 818000 819000 820000 821000 822000 823000 824000 825000 826000 827000 828000818000 0 4 km Fácies Biotita Granito Fácies Granito Rapakivi Fácies AGN Fácies feldespato alcalino- granito hipersolvus Fácies AGB MAPA GEOLOGICO DA MINA PITINGA Lineamentos Formação Ouro Preto Formação Paraíso PALEOPROTEROZÓICO GrupoIricouméGranitoMadeira Área de Estudo N A A Mineração Taboca, que possibilitou toda a infra-estrutura para realização dos trabalhos de campo. Costa, C. F. 2010. Evolução geológica da região de Pitinga (Amazonas) e suas implicações na gênese da mineralização de Sn-Nb-Ta-F (Y, ETR, Li) associada ao granito Madeira. Rio Grande do Sul, UFRGS, 130 p. Costi, H.T.; Horbe, A.M.C.; Borges, R.M.K.; Dall’ Agnol, R.; Rossi, A.; Sighnolfli, G. P. (2000a): Mineral chemistry of cassiterites from Pitinga province, Amazonian craton, Brazil. Revista Brasileira de Geociências. 30, 775-782. Costi, H.T.; Dall’Agnol, R.; Borges, R.M.K.; Minuzzi, O.R.R.; Teixeira, J.T. 2002. Tin-bearing sodic epysienites associate with the Proterozoic, A-type Água Boa granite, Pitinga mine, Amazonian cráton, Brazil. Gondwana Research, 5: 435-451. Horbe, A.M.C.; Costi, H.T.; Teixeira, J.T. 1991. Geochemical characteristics of cryolite-tin-bearing gran- ites from Pitinga Mine, northwestern Brazil – a review. Journal of Geochemical Exploration, 40: 227-249.