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ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
Técnicos de Medicina Geral
MATERIA: ANATOMIA E FISISIOLOGIA HUMANA
PROFº : Benjamim do R.
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
É um conjunto de órgãos receptores externos de
estímulos sensoriais dos sentidos.
Suas funções são transformar os estímulos (luz, som,
calor, pressão, etc.) em impulsos nervosos*, onde esses
percorrem as células nervosas até o centro nervoso,
o cérebro (receptor interno)
O cérebro traduz, interpreta e transforma os impulsos
nervosos em sensações de quente, frio, de sabores, de
cheiros, de sons, de percepção de luminosidade (claro
ou escuro) ou de distinção de cores
*O impulso nervoso, é o sinal ou mensagem que passa a todo comprimento da fibra nervosa co-
mo processo de transmitir a informação do sistema nervoso a todo o organismo.
TIPOS DE RECEPTORES
 1. Exteroceptores – respondem a estímulos externos,
originados fora do organismo.
 2. Proprioceptores – os receptores proprioceptivos
encontram-se no esqueleto e nas inserções tendinosas, nos
músculos esqueléticos (formando feixes nervosos que
envolvem as fibras musculares) ou no aparelho vestibular
do ouvido interno. Detectam a posição do individuo no
espaço, assim como o movimento, a tensão e o estiramento
muscular.
 3. Interoceptores – os receptores interoceptivos
respondem a estímulos viscerais ou outras sensações como
sede e fome.
TIPOS DE RECEPTORES
 Portanto, em nosso corpo os órgãos dos sentidos
estão encarregados de receber estímulos
externos.
 Esses órgãos são:
 Pele – para o tato;
 Língua – para a gustação;
 Fossas nasais – para o olfacto;
 Ouvidos – para a audição;
 Olhos para a visão.
TIPOS DE RECEPTORES
 Em geral, os receptores sensitivos podem ser simples, como
uma ramificação nervosa;
 Mais complexos, formados por elementos nervosos
interconectados ou órgãos complexos, providos de
sofisticados sistemas funcionais.
 Dessa maneira:
 Pelo Tato – sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica,
etc.
 Pela Gustação – identificamos os sabores.
 Pelo Olfacto – sentimos o odor ou cheiro.
 Pela Audição – captamos os sons.
 Pela Visão – observamos as cores, as formas, os contornos,
etc.
Nós, seres humanos, temos cinco sentidos
fundamentais, são eles: audição, olfato, paladar,
tato e visão. São eles que proporcionam o nosso
relacionamento com o ambiente
VISÃO
ANATOMIA DO OLHO
ANATOMIA DO OLHO
 Os globos oculares
estão alojados dentro
de cavidades ósseas
denominadas órbitas,
compostas de partes
dos ossos frontal,
maxilar, zicomático,
esfenóide, etmóide,
lacrimal e palatino.
ANATOMIA DO OLHO
 Ao globo ocular encontram-
se associadas estruturas
acessórias:
 pálpebras,
 sobrancelhas,
 conjuntiva,
 músculos e
 aparelho lacrimal.
GLOBO OCULAR
GLOBO OCULAR
 Cada globo ocular compõe-se de três túnicas e de quatro
meios transparentes:
 1- Túnica fibrosa externa/esclerótica (branco do olho) -
Túnica resistente de tecido fibroso e elástico que envolve
externamente o olho (globo ocular).
 A maior parte da esclerótica é opaca e chama-se esclera,
onde estão inseridos os músculos extra-oculares que movem
os globos oculares, dirigindo-os a seu objetivo visual.
 A parte anterior da esclerótica chama-se córnea.
 É transparente e atua como uma lente convergente.
GLOBO OCULAR
 2- Túnica intermédia vascular pigmentada/úvea:
(Compreende a coróide, o corpo ciliar e a íris).
 A coróide está situada abaixo da esclerótica e é intensamente
pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à
retina, evitando sua reflexão. Acha-se intensamente
vascularizada e tem a função de nutrir a retina.
 Possui uma estrutura muscular de cor variável – a íris, a qual é
dotada de um orifício central cujo diâmetro varia, de acordo com
a iluminação do ambiente – chamada PUPILA.
 A coróide une-se na parte anterior do olho ao corpo ciliar,
estrutura formada por musculatura lisa e que envolve o
cristalino, modificando sua forma.
GLOBO OCULAR  Em ambientes mal iluminados, por
ação do sistema nervoso simpático, o
diâmetro da pupila aumenta e
permite a entrada de maior
quantidade de luz.
 Em locais muito claros, a ação do
sistema nervoso parassimpático
acarreta diminuição do diâmetro da
pupila e da entrada de luz.
 Esse mecanismo evita o ofuscamento
e impede que a luz em excesso lese as
delicadas células fotossensíveis da
retina.
 Na penumbra (acima) a pupila se
dilata;
 Na claridade (abaixo), ela se contrai.
GLOBO OCULAR
 3- Túnica interna nervosa/retina: É a membrana
mais interna e está debaixo da coróide.
 É composta por várias camadas celulares, designadas
de acordo com sua relação ao centro do globo ocular.
 Na retina encontram-se dois tipos de células
fotossensíveis: (os cones e os bastonetes).
 Quando excitados pela energia luminosa, estimulam
as células nervosas adjacentes, gerando um impulso
nervoso que se propaga pelo nervo óptico.
GLOBO OCULAR (CONES)
 A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e
mais rica em detalhes.
 Há três tipos de cones:
 Um que se excita com luz vermelha,
 Outro com luz verde e
 O terceiro, com luz azul.
 São os cones as células capazes de
distinguir cores.
GLOBO OCULAR (BASTONETES)
 Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas
são mais sensíveis à luz que os cones.
 Em situações de pouca luminosidade, a visão passa a
depender exclusivamente dos bastonetes.
 É a chamada visão noturna ou visão de penumbra.
 Nos bastonetes existe uma substância sensível à luz – a
rodopsina – produzida a partir da vitamina A.
 A deficiência alimentar dessa vitamina leva à cegueira
noturna e à xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que
fica opaca e espessa, podendo levar à cegueira irreversível).
GLOBO OCULAR (RETINA-FÓVEA)
 Há duas regiões especiais na retina:
 A fovea centralis (ou fóvea ou mancha amarela) e o
ponto cego.
 A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta a
imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma
tem grande nitidez.
 É a região da retina mais altamente especializada para a
visão de alta resolução.
 A fóvea contém apenas cones e permite que a luz atinja os
fotorreceptores sem passar pelas demais camadas da retina,
maximizando a acuidade visual.
GLOBO OCULAR
O nervo óptico conduz os impulsos nervosos para o centro da visão, no cérebro,
que o interpreta e nos permite ver os objectos nas posições em que realmente
se encontram
ACUIDADE VISUAL
 A capacidade do olho de distinguir entre
dois pontos próximos é chamada acuidade
visual, a qual depende de diversos fatores, em
especial do espaçamento dos fotorreceptores na
retina e da precisão da refração do olho.
GLOBO OCULAR (RETINA – PONTO CEGO)
 No fundo do olho está o ponto cego, insensível a luz.
 No ponto cego não há cones nem bastonetes.
 Do ponto cego, emergem o nervo óptico e os vasos
sangüíneos da retina.
GLOBO OCULAR )MEIOS TRANSPARENTES
 Córnea: porção transparente da túnica externa
(esclerótica); é circular no seu contorno e de
espessura uniforme.
 Sua superfície é lubrificada pela lágrima,
secretada pelas glândulas lacrimais e drenada
para a cavidade nasal através de um orifício
existente no canto interno do olho.
GLOBO OCULAR – HUMOR AQUOSO/HUMOR
VITREO
 Humor aquoso: fluido aquoso que se situa entre
a córnea e o cristalino, preenchendo a câmara
anterior do olho.
 Humor vítreo: fluido mais viscoso e gelatinoso
que se situa entre o cristalino e a retina,
preenchendo a câmara posterior do olho.
 Sua pressão mantém o globo ocular esférico.
GLOBO OCULAR (CRISTALINO)
 Cristalino: lente biconvexa coberta por uma membrana
transparente.
 Situa-se atrás da pupila e e orienta a passagem da luz até a
retina.
 Divide o interior do olho em dois compartimentos contendo
fluidos ligeiramente diferentes:
 (1) a câmara anterior, preenchida pelo humor aquoso e
 (2) a câmara posterior, preenchida pelo humor vítreo.
GLOBO OCULAR (CRISTALINO)
 O cristalino fica mais espesso para a visão de
objetos próximos e, mais delgado para a
visão de objetos mais distantes, permitindo
que nossos olhos ajustem o foco para diferentes
distâncias visuais.
 A essa propriedade do cristalino dá-se o
nome de acomodação visual.
 Com o envelhecimento, o cristalino pode perder a
transparência normal, tornando-se opaco, ao que
chamamos catarata.
GLOBO OCULAR
GLOBO OCULAR ANEXOS
 No globo ocular temos como anexos:
 Pálpebras,
 Sobrancelhas,
 Glândulas lacrimais
 Músculos oculares.

 As pálpebras são duas dobras de pele revestidas
internamente por uma membrana chamada conjuntiva.
 Servem para proteger os olhos e espalhar sobre eles o
líquido que conhecemos como lágrima.
 Sobrancelhas impedem que o suor da testa entre nos olhos.
As glândulas lacrimais produzem lágrimas continuamente
que lubrifica o olho…
GLOBO OCULAR – ANEXOS
AUDIÇÃO
ANATOMIA DO OUVIDO
ANATOMIA DO OUVIDO
 A maior parte do ouvido
fica no osso temporal, que
se localiza na caixa
craniana.
 Além da função de ouvir, o
ouvido também é
responsável pelo equilíbrio.
 O ouvido está dividida em
três partes:
 Ouvido externo,
 Ouvido médio e
 Ouvido interno
OUVIDO EXTERNO
 A ouvido externo é
formada pelo pavilhão
auditivo (antigamente
denominado orelha) e
pelo canal
externo
auditivo
oumeato
auditivo
OUVIDO EXTERNO – PAVILHÃO AUDITIVO
(ORELHA)
 Todo o pavilhão
auditivo (exceto o lobo
ou lóbulo) é
constituído por tecido
cartilaginoso recoberto
por pele.
 Tendo como função
captar e canalizar
os sons para a
orelha média.
OUVIDO EXTERNO – CANAL AUDITIVO
EXTERNO
 O canal auditivo externo estabelece a comunicação entre o
ouvido médio e o meio externo, tem cerca de três centímetros de
comprimento e está escavado em nosso osso temporal.
 É revestido internamente por pêlos e glândulas, que fabricam
uma substância gordurosa e amarelada, denominada cerume ou
cera.
 Tanto os pêlos como o cerume retêm poeira e micróbios que
normalmente existem no ar e eventualmente entram nos
ouvidos.
 O canal auditivo externo termina numa delicada membrana –
tímpano ou membrana timpânica – firmemente fixada ao
conduto auditivo externo por um anel de tecido fibroso, chamado
anel timpânico.
OUVIDO MÉDIO
 O ouvido médio começa na
membrana timpânica e
consiste, em sua totalidade,
de um espaço aéreo – a
cavidade timpânica – no osso
temporal.
 Dentro dela estão três
ossículos articulados entre
si, cujos nomes descrevem
sua forma: martelo,
bigorna e estribo.
 Esses ossículos encontram-
se suspensos na orelha
média, através de
ligamentos.
OUVIDO MÉDIO
 O cabo do martelo está encostado no tímpano; o
estribo apóia-se na janela oval, um dos orifícios
dotados de membrana do ouvido interno que
estabelecem comunicação com o ouvido médio.
 O outro orifício é a janela redonda.
 O ouvido médio comunica-se também com a faringe,
através de um canal denominado tuba auditiva
(também denominada trompa de Eustáquio).
 Esse canal permite que o ar penetre no ouvido médio.
OUVIDO MÉDIO
OUVIDO INTERNO
 A orelha interna, chamada labirinto, é formada
por escavações no osso temporal, revestidas por
membrana e preenchidas por líquido.
 Limita-se com a orelha média pelas janelas oval e
a redonda.
 O labirinto
cóclea ou
apresenta uma parte anterior, a
caracol – relacionada com a
audição, e uma parte posterior – vestíbulo e
pelos canais semicirculares relacionada
com o equilíbrio.
OUVIDO INTERNO
G OSTO
PALADAR
GOSTO (PALADAR)
 Os receptores gustativos são excitados por
substâncias químicas existentes nos alimentos.
 O receptor sensorial do paladar é a papila
gustativa.
 Para que se possa sentir o gosto de uma
substância, ela deve primeiramente ser
dissolvida no líquido bucal e difundida através do
poro gustativo em torno das microvilosidades.
SENSAÇÕES GUSTATIVAS - PRIMÁRIAS
 Na superfície da língua existem dezenas de papilas
gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro
sabores primários, aos quais chamamos sensações
gustativas primárias:
 Amargo
 Azedo ou ácido
 Salgado e
 Doce
o De sua combinação resultam centenas de sabores distintos.
o A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na
superfície da língua, não é homogénea.
SENSAÇÕES GUSTATIVAS - PRIMÁRIAS
 Amargo (A),
 Azedo ou ácido (B),
 Salgado (C)
 Doce (D).
 Todas as papilas gustativas
possuem alguns graus de
sensibilidade para cada uma
das sensações gustativas
primárias.
IMPORTÂNCIA DO OLFATO NO PALADAR
 Os alimentos, ao penetrarem na boca, liberam
odores que se espalham pelo nariz.
 As sensações olfativas funcionam ao lado das
sensações gustativas, auxiliando no controle do
apetite e da quantidade de alimentos que são
ingeridos.
REFLEXOS GUSTATIVOS
 Uma das funções do aparelho gustativo é fornecer
reflexos às glândulas salivares da boca.
 Portanto, estímulos são transmitidos ao cérebro,
nos núcleos que controlam a secreção das
glândulas salivares.
 Quando o alimento é ingerido, o tipo de sensações
gustativa, actuando através desses reflexos,
ajuda a determinar se a secreção salivar deverá
ser grande ou pequena.
OLFATO
O OLFATO
 O epitélio olfactivo humano contém cerca de 20
milhões de células sensoriais,
 Os receptores olfativos são neurónios genuínos, com
receptores próprios que penetram no sistema
nervoso central.
 O olfacto tem importante papel na distinção dos
alimentos.
 Enquanto mastigamos, sentimos simultaneamente o
paladar e o cheiro.
O OLFATO
O OLFATO
 A cavidade nasal
contém os órgãos do
sentido do olfato, e é
forrada por um
epitélio secretor de
muco.
 Ao circular pela
cavidade nasal, o ar se
purifica, humedece e
aquece.
O OLFATO
O OLFATO
PE L E
O SENTIDO DO TACTO
A PELE E O SENTIDO DO TACTO
 A pele é o maior órgão do corpo humano,
chegando a medir 2 m² e pesar 4kg em um adulto.
 É constituída por duas camadas distintas,
firmemente unidas entre si:
 A epiderme (mais externa, formada por tecido
epitelial) e
 A derme (mais interna, formada por tecido
conjuntivo).
A PELE E O SENTIDO DO TACTO
A PELE E O SENTIDO DO TACTO
 A pele é o maior órgão sensorial por toda a
superfície cutânea ser provida de terminações
nervosas capazes de captar estímulos térmicos,
mecânicos ou dolorosos.
 Essas terminações nervosas ou receptores
cutâneos são especializados na recepção de
estímulos específicos.
 Cada receptor tem um axónio e, com excepção das
terminações nervosas livres, todos eles estão
associados a tecidos não-neurais.
A PELE E O SENTIDO DO TACTO
A PELE E O SENTIDO DO TACTO
 Nas regiões da pele providas de pêlo, existem terminações
nervosas específicas nos folículos capilares e outras
chamadas terminais ou receptores de Ruffini.
 As primeiras, formadas por axónios que envolvem o folículo
piloso, captam as forças mecânicas aplicadas contra o pêlo.
 Os terminais de Ruffini, com sua forma ramificada, são
receptores térmicos de calor.
 Outros receptores comuns da pele:
 Corpúsculos de Paccini
 Corpúsculos de Meissner
 Discos de Merkel
 Bulbos terminais de Krause
A PELE – TERMINAÇÕES NERVOSAS
Tipo de Receptores Tipo de Estímulo
Receptor de Krause Frio
Receptores de Ruffini Calor
Discos de Merkel Tato e Pressão
Receptores de Vater-Pacini Pressão
Receptores de Meissner Tato
Terminações nervosas Livres Principalmente Dor
Receptores de Paccini: responsáveis por captar vibrações e movimentos
rápidos dos tecidos.
Discos de Merkel: possuem sensibilidade tátil e de pressão. Identificam
toques contínuos de objetos contra a pele.
Terminações nervosas livres: estruturas sensíveis a estímulos
mecânicos, térmicos e principalmente dolorosos.
Receptores de Meissner: essas estruturas identificam toques leves e
vibrações.
Receptores de Krause: estruturas encontradas nas regiões limítrofes da
pele como as membranas mucosas, ao redor dos lábios e dos genitais.
São receptores térmicos do frio.
Receptores de Ruffini: com forma ramificada, são receptores térmicos
de calor
PROBLEMAS DE AUDIÇÃO
Os problemas mais comuns são a otite e a surdez.
Otite- Consiste na inflamação em qualquer parte da orelha.
Surdez- Perda auditiva, pode ser temporária ou
permanente.
PROBLEMAS DE VISÃO
Dentre os problemas mais comuns de
visão, podemos citar:
Miopia – dificuldade de enxergar de
longe, imagem formada antes da
retina.
Hipermetropia – dificuldade de
enxergar de perto, imagem
formada atrás da retina.
Astigmatismo - Vista embaçada, Não
se vê bem o que está na vertical ou
na horizontal
Estrabismo - ou vesgueira, é um
desalinhamento dos olhos em que
eles perdem o paralelismo entre si.
Enquanto um dos olhos olha em
frente, o outro está desviado.
Presbiopia - Vista Cansada, É como
chamamos a diminuição da
capacidade do olho de focalizar de
perto em função da idade.
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  • 2. ÓRGÃOS DOS SENTIDOS É um conjunto de órgãos receptores externos de estímulos sensoriais dos sentidos. Suas funções são transformar os estímulos (luz, som, calor, pressão, etc.) em impulsos nervosos*, onde esses percorrem as células nervosas até o centro nervoso, o cérebro (receptor interno) O cérebro traduz, interpreta e transforma os impulsos nervosos em sensações de quente, frio, de sabores, de cheiros, de sons, de percepção de luminosidade (claro ou escuro) ou de distinção de cores *O impulso nervoso, é o sinal ou mensagem que passa a todo comprimento da fibra nervosa co- mo processo de transmitir a informação do sistema nervoso a todo o organismo.
  • 3. TIPOS DE RECEPTORES  1. Exteroceptores – respondem a estímulos externos, originados fora do organismo.  2. Proprioceptores – os receptores proprioceptivos encontram-se no esqueleto e nas inserções tendinosas, nos músculos esqueléticos (formando feixes nervosos que envolvem as fibras musculares) ou no aparelho vestibular do ouvido interno. Detectam a posição do individuo no espaço, assim como o movimento, a tensão e o estiramento muscular.  3. Interoceptores – os receptores interoceptivos respondem a estímulos viscerais ou outras sensações como sede e fome.
  • 4. TIPOS DE RECEPTORES  Portanto, em nosso corpo os órgãos dos sentidos estão encarregados de receber estímulos externos.  Esses órgãos são:  Pele – para o tato;  Língua – para a gustação;  Fossas nasais – para o olfacto;  Ouvidos – para a audição;  Olhos para a visão.
  • 5. TIPOS DE RECEPTORES  Em geral, os receptores sensitivos podem ser simples, como uma ramificação nervosa;  Mais complexos, formados por elementos nervosos interconectados ou órgãos complexos, providos de sofisticados sistemas funcionais.  Dessa maneira:  Pelo Tato – sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc.  Pela Gustação – identificamos os sabores.  Pelo Olfacto – sentimos o odor ou cheiro.  Pela Audição – captamos os sons.  Pela Visão – observamos as cores, as formas, os contornos, etc.
  • 6. Nós, seres humanos, temos cinco sentidos fundamentais, são eles: audição, olfato, paladar, tato e visão. São eles que proporcionam o nosso relacionamento com o ambiente
  • 8. ANATOMIA DO OLHO  Os globos oculares estão alojados dentro de cavidades ósseas denominadas órbitas, compostas de partes dos ossos frontal, maxilar, zicomático, esfenóide, etmóide, lacrimal e palatino.
  • 9. ANATOMIA DO OLHO  Ao globo ocular encontram- se associadas estruturas acessórias:  pálpebras,  sobrancelhas,  conjuntiva,  músculos e  aparelho lacrimal.
  • 11. GLOBO OCULAR  Cada globo ocular compõe-se de três túnicas e de quatro meios transparentes:  1- Túnica fibrosa externa/esclerótica (branco do olho) - Túnica resistente de tecido fibroso e elástico que envolve externamente o olho (globo ocular).  A maior parte da esclerótica é opaca e chama-se esclera, onde estão inseridos os músculos extra-oculares que movem os globos oculares, dirigindo-os a seu objetivo visual.  A parte anterior da esclerótica chama-se córnea.  É transparente e atua como uma lente convergente.
  • 12. GLOBO OCULAR  2- Túnica intermédia vascular pigmentada/úvea: (Compreende a coróide, o corpo ciliar e a íris).  A coróide está situada abaixo da esclerótica e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão. Acha-se intensamente vascularizada e tem a função de nutrir a retina.  Possui uma estrutura muscular de cor variável – a íris, a qual é dotada de um orifício central cujo diâmetro varia, de acordo com a iluminação do ambiente – chamada PUPILA.  A coróide une-se na parte anterior do olho ao corpo ciliar, estrutura formada por musculatura lisa e que envolve o cristalino, modificando sua forma.
  • 13. GLOBO OCULAR  Em ambientes mal iluminados, por ação do sistema nervoso simpático, o diâmetro da pupila aumenta e permite a entrada de maior quantidade de luz.  Em locais muito claros, a ação do sistema nervoso parassimpático acarreta diminuição do diâmetro da pupila e da entrada de luz.  Esse mecanismo evita o ofuscamento e impede que a luz em excesso lese as delicadas células fotossensíveis da retina.  Na penumbra (acima) a pupila se dilata;  Na claridade (abaixo), ela se contrai.
  • 14. GLOBO OCULAR  3- Túnica interna nervosa/retina: É a membrana mais interna e está debaixo da coróide.  É composta por várias camadas celulares, designadas de acordo com sua relação ao centro do globo ocular.  Na retina encontram-se dois tipos de células fotossensíveis: (os cones e os bastonetes).  Quando excitados pela energia luminosa, estimulam as células nervosas adjacentes, gerando um impulso nervoso que se propaga pelo nervo óptico.
  • 15. GLOBO OCULAR (CONES)  A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes.  Há três tipos de cones:  Um que se excita com luz vermelha,  Outro com luz verde e  O terceiro, com luz azul.  São os cones as células capazes de distinguir cores.
  • 16. GLOBO OCULAR (BASTONETES)  Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas são mais sensíveis à luz que os cones.  Em situações de pouca luminosidade, a visão passa a depender exclusivamente dos bastonetes.  É a chamada visão noturna ou visão de penumbra.  Nos bastonetes existe uma substância sensível à luz – a rodopsina – produzida a partir da vitamina A.  A deficiência alimentar dessa vitamina leva à cegueira noturna e à xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que fica opaca e espessa, podendo levar à cegueira irreversível).
  • 17. GLOBO OCULAR (RETINA-FÓVEA)  Há duas regiões especiais na retina:  A fovea centralis (ou fóvea ou mancha amarela) e o ponto cego.  A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande nitidez.  É a região da retina mais altamente especializada para a visão de alta resolução.  A fóvea contém apenas cones e permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual.
  • 18. GLOBO OCULAR O nervo óptico conduz os impulsos nervosos para o centro da visão, no cérebro, que o interpreta e nos permite ver os objectos nas posições em que realmente se encontram
  • 19. ACUIDADE VISUAL  A capacidade do olho de distinguir entre dois pontos próximos é chamada acuidade visual, a qual depende de diversos fatores, em especial do espaçamento dos fotorreceptores na retina e da precisão da refração do olho.
  • 20. GLOBO OCULAR (RETINA – PONTO CEGO)  No fundo do olho está o ponto cego, insensível a luz.  No ponto cego não há cones nem bastonetes.  Do ponto cego, emergem o nervo óptico e os vasos sangüíneos da retina.
  • 21. GLOBO OCULAR )MEIOS TRANSPARENTES  Córnea: porção transparente da túnica externa (esclerótica); é circular no seu contorno e de espessura uniforme.  Sua superfície é lubrificada pela lágrima, secretada pelas glândulas lacrimais e drenada para a cavidade nasal através de um orifício existente no canto interno do olho.
  • 22. GLOBO OCULAR – HUMOR AQUOSO/HUMOR VITREO  Humor aquoso: fluido aquoso que se situa entre a córnea e o cristalino, preenchendo a câmara anterior do olho.  Humor vítreo: fluido mais viscoso e gelatinoso que se situa entre o cristalino e a retina, preenchendo a câmara posterior do olho.  Sua pressão mantém o globo ocular esférico.
  • 23. GLOBO OCULAR (CRISTALINO)  Cristalino: lente biconvexa coberta por uma membrana transparente.  Situa-se atrás da pupila e e orienta a passagem da luz até a retina.  Divide o interior do olho em dois compartimentos contendo fluidos ligeiramente diferentes:  (1) a câmara anterior, preenchida pelo humor aquoso e  (2) a câmara posterior, preenchida pelo humor vítreo.
  • 24. GLOBO OCULAR (CRISTALINO)  O cristalino fica mais espesso para a visão de objetos próximos e, mais delgado para a visão de objetos mais distantes, permitindo que nossos olhos ajustem o foco para diferentes distâncias visuais.  A essa propriedade do cristalino dá-se o nome de acomodação visual.  Com o envelhecimento, o cristalino pode perder a transparência normal, tornando-se opaco, ao que chamamos catarata.
  • 26. GLOBO OCULAR ANEXOS  No globo ocular temos como anexos:  Pálpebras,  Sobrancelhas,  Glândulas lacrimais  Músculos oculares.   As pálpebras são duas dobras de pele revestidas internamente por uma membrana chamada conjuntiva.  Servem para proteger os olhos e espalhar sobre eles o líquido que conhecemos como lágrima.  Sobrancelhas impedem que o suor da testa entre nos olhos. As glândulas lacrimais produzem lágrimas continuamente que lubrifica o olho…
  • 29. ANATOMIA DO OUVIDO  A maior parte do ouvido fica no osso temporal, que se localiza na caixa craniana.  Além da função de ouvir, o ouvido também é responsável pelo equilíbrio.  O ouvido está dividida em três partes:  Ouvido externo,  Ouvido médio e  Ouvido interno
  • 30. OUVIDO EXTERNO  A ouvido externo é formada pelo pavilhão auditivo (antigamente denominado orelha) e pelo canal externo auditivo oumeato auditivo
  • 31. OUVIDO EXTERNO – PAVILHÃO AUDITIVO (ORELHA)  Todo o pavilhão auditivo (exceto o lobo ou lóbulo) é constituído por tecido cartilaginoso recoberto por pele.  Tendo como função captar e canalizar os sons para a orelha média.
  • 32. OUVIDO EXTERNO – CANAL AUDITIVO EXTERNO  O canal auditivo externo estabelece a comunicação entre o ouvido médio e o meio externo, tem cerca de três centímetros de comprimento e está escavado em nosso osso temporal.  É revestido internamente por pêlos e glândulas, que fabricam uma substância gordurosa e amarelada, denominada cerume ou cera.  Tanto os pêlos como o cerume retêm poeira e micróbios que normalmente existem no ar e eventualmente entram nos ouvidos.  O canal auditivo externo termina numa delicada membrana – tímpano ou membrana timpânica – firmemente fixada ao conduto auditivo externo por um anel de tecido fibroso, chamado anel timpânico.
  • 33. OUVIDO MÉDIO  O ouvido médio começa na membrana timpânica e consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal.  Dentro dela estão três ossículos articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo.  Esses ossículos encontram- se suspensos na orelha média, através de ligamentos.
  • 34. OUVIDO MÉDIO  O cabo do martelo está encostado no tímpano; o estribo apóia-se na janela oval, um dos orifícios dotados de membrana do ouvido interno que estabelecem comunicação com o ouvido médio.  O outro orifício é a janela redonda.  O ouvido médio comunica-se também com a faringe, através de um canal denominado tuba auditiva (também denominada trompa de Eustáquio).  Esse canal permite que o ar penetre no ouvido médio.
  • 36. OUVIDO INTERNO  A orelha interna, chamada labirinto, é formada por escavações no osso temporal, revestidas por membrana e preenchidas por líquido.  Limita-se com a orelha média pelas janelas oval e a redonda.  O labirinto cóclea ou apresenta uma parte anterior, a caracol – relacionada com a audição, e uma parte posterior – vestíbulo e pelos canais semicirculares relacionada com o equilíbrio.
  • 39. GOSTO (PALADAR)  Os receptores gustativos são excitados por substâncias químicas existentes nos alimentos.  O receptor sensorial do paladar é a papila gustativa.  Para que se possa sentir o gosto de uma substância, ela deve primeiramente ser dissolvida no líquido bucal e difundida através do poro gustativo em torno das microvilosidades.
  • 40. SENSAÇÕES GUSTATIVAS - PRIMÁRIAS  Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários, aos quais chamamos sensações gustativas primárias:  Amargo  Azedo ou ácido  Salgado e  Doce o De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. o A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogénea.
  • 41. SENSAÇÕES GUSTATIVAS - PRIMÁRIAS  Amargo (A),  Azedo ou ácido (B),  Salgado (C)  Doce (D).  Todas as papilas gustativas possuem alguns graus de sensibilidade para cada uma das sensações gustativas primárias.
  • 42. IMPORTÂNCIA DO OLFATO NO PALADAR  Os alimentos, ao penetrarem na boca, liberam odores que se espalham pelo nariz.  As sensações olfativas funcionam ao lado das sensações gustativas, auxiliando no controle do apetite e da quantidade de alimentos que são ingeridos.
  • 43. REFLEXOS GUSTATIVOS  Uma das funções do aparelho gustativo é fornecer reflexos às glândulas salivares da boca.  Portanto, estímulos são transmitidos ao cérebro, nos núcleos que controlam a secreção das glândulas salivares.  Quando o alimento é ingerido, o tipo de sensações gustativa, actuando através desses reflexos, ajuda a determinar se a secreção salivar deverá ser grande ou pequena.
  • 45. O OLFATO  O epitélio olfactivo humano contém cerca de 20 milhões de células sensoriais,  Os receptores olfativos são neurónios genuínos, com receptores próprios que penetram no sistema nervoso central.  O olfacto tem importante papel na distinção dos alimentos.  Enquanto mastigamos, sentimos simultaneamente o paladar e o cheiro.
  • 47. O OLFATO  A cavidade nasal contém os órgãos do sentido do olfato, e é forrada por um epitélio secretor de muco.  Ao circular pela cavidade nasal, o ar se purifica, humedece e aquece.
  • 50. PE L E O SENTIDO DO TACTO
  • 51. A PELE E O SENTIDO DO TACTO  A pele é o maior órgão do corpo humano, chegando a medir 2 m² e pesar 4kg em um adulto.  É constituída por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si:  A epiderme (mais externa, formada por tecido epitelial) e  A derme (mais interna, formada por tecido conjuntivo).
  • 52. A PELE E O SENTIDO DO TACTO
  • 53. A PELE E O SENTIDO DO TACTO  A pele é o maior órgão sensorial por toda a superfície cutânea ser provida de terminações nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos.  Essas terminações nervosas ou receptores cutâneos são especializados na recepção de estímulos específicos.  Cada receptor tem um axónio e, com excepção das terminações nervosas livres, todos eles estão associados a tecidos não-neurais.
  • 54. A PELE E O SENTIDO DO TACTO
  • 55. A PELE E O SENTIDO DO TACTO  Nas regiões da pele providas de pêlo, existem terminações nervosas específicas nos folículos capilares e outras chamadas terminais ou receptores de Ruffini.  As primeiras, formadas por axónios que envolvem o folículo piloso, captam as forças mecânicas aplicadas contra o pêlo.  Os terminais de Ruffini, com sua forma ramificada, são receptores térmicos de calor.  Outros receptores comuns da pele:  Corpúsculos de Paccini  Corpúsculos de Meissner  Discos de Merkel  Bulbos terminais de Krause
  • 56. A PELE – TERMINAÇÕES NERVOSAS Tipo de Receptores Tipo de Estímulo Receptor de Krause Frio Receptores de Ruffini Calor Discos de Merkel Tato e Pressão Receptores de Vater-Pacini Pressão Receptores de Meissner Tato Terminações nervosas Livres Principalmente Dor
  • 57. Receptores de Paccini: responsáveis por captar vibrações e movimentos rápidos dos tecidos. Discos de Merkel: possuem sensibilidade tátil e de pressão. Identificam toques contínuos de objetos contra a pele. Terminações nervosas livres: estruturas sensíveis a estímulos mecânicos, térmicos e principalmente dolorosos. Receptores de Meissner: essas estruturas identificam toques leves e vibrações. Receptores de Krause: estruturas encontradas nas regiões limítrofes da pele como as membranas mucosas, ao redor dos lábios e dos genitais. São receptores térmicos do frio. Receptores de Ruffini: com forma ramificada, são receptores térmicos de calor
  • 58. PROBLEMAS DE AUDIÇÃO Os problemas mais comuns são a otite e a surdez. Otite- Consiste na inflamação em qualquer parte da orelha. Surdez- Perda auditiva, pode ser temporária ou permanente.
  • 59. PROBLEMAS DE VISÃO Dentre os problemas mais comuns de visão, podemos citar: Miopia – dificuldade de enxergar de longe, imagem formada antes da retina. Hipermetropia – dificuldade de enxergar de perto, imagem formada atrás da retina. Astigmatismo - Vista embaçada, Não se vê bem o que está na vertical ou na horizontal Estrabismo - ou vesgueira, é um desalinhamento dos olhos em que eles perdem o paralelismo entre si. Enquanto um dos olhos olha em frente, o outro está desviado. Presbiopia - Vista Cansada, É como chamamos a diminuição da capacidade do olho de focalizar de perto em função da idade.