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::
––A eficiência do extracto de folhasA eficiência do extracto de folhas
de margosa no controlo da brocade margosa no controlo da broca
do colmo do milho “do colmo do milho “ChiloChilo partelluspartellus”.”.
: António Júlio: António Júlio MunguambeMunguambe
:: EngEng. Jorge Sobrinho. Jorge Sobrinho DgedgeDgedge
::
––A eficiência do extracto de folhasA eficiência do extracto de folhas
de margosa no controlo da brocade margosa no controlo da broca
do colmo do milho “do colmo do milho “ChiloChilo partelluspartellus”.”.
: António Júlio: António Júlio MunguambeMunguambe
:: EngEng. Jorge Sobrinho. Jorge Sobrinho DgedgeDgedge
1
EstruturaEstruturaEstruturaEstrutura
1.0 Introdução
1.1.Problema
1.2.Justificativa
1.3.Objectivos
1.4.Questões cientificas e Hipóteses
2.Materiais e métodos
3.Resultados
4.Conclusões e recomendações
1.0 Introdução
1.1.Problema
1.2.Justificativa
1.3.Objectivos
1.4.Questões cientificas e Hipóteses
2.Materiais e métodos
3.Resultados
4.Conclusões e recomendações
2
1.0 Introdução1.0 Introdução1.0 Introdução1.0 Introdução
• O milho (Zea mays) é uma das culturas
alimentares mais importante e seriamente
afectada por pragas em Moçambique (brocas -
Chilo partellus) (COLIAL, 2000).
• O Controlo químico constitui a espinha dorsal da
agricultura moderna. (FERREIRA, 2013)
• SALAMANDANE (2004) diz que no controlo do
Chilo partellus, os agricultores recorrem ao uso
do pesticida químico (Cipermetrina).
• O milho (Zea mays) é uma das culturas
alimentares mais importante e seriamente
afectada por pragas em Moçambique (brocas -
Chilo partellus) (COLIAL, 2000).
• O Controlo químico constitui a espinha dorsal da
agricultura moderna. (FERREIRA, 2013)
• SALAMANDANE (2004) diz que no controlo do
Chilo partellus, os agricultores recorrem ao uso
do pesticida químico (Cipermetrina).
3
1.1. Problema1.1. Problema1.1. Problema1.1. Problema
• CELESTINO (2000); SOARES (2010);
BRALBANTE & ZAPPE (2012); entre outros,
apontam que o uso de produtos químicos
para o controlo de pragas além de ser caro, é
tóxico para o Homem, contamina o meio
ambiente, causa resistência das pragas e
elimina inimigos naturais das mesmas.
• Até que ponto, o extracto de folhas de margosa
(Azadirachta indica) pode ser uma alternativa
sustentável no controlo da broca de colmo do milho
Chilo partellus?
• CELESTINO (2000); SOARES (2010);
BRALBANTE & ZAPPE (2012); entre outros,
apontam que o uso de produtos químicos
para o controlo de pragas além de ser caro, é
tóxico para o Homem, contamina o meio
ambiente, causa resistência das pragas e
elimina inimigos naturais das mesmas.
• Até que ponto, o extracto de folhas de margosa
(Azadirachta indica) pode ser uma alternativa
sustentável no controlo da broca de colmo do milho
Chilo partellus?
4
1.2. Justificativa1.2. Justificativa1.2. Justificativa1.2. Justificativa
• A afirmação de que precisamos de produtos
químicos na produção agrícola para
alimentar uma população crescente e faminta
não é verdadeira (LONDRES (2001).
• Pensar em pesticidas naturais, seria uma
alternativa sustentável, pois, são de baixo
custo, localmente disponíveis, fáceis de
preparar, menos tóxicos. (MARTINEZ, 2002)
e (FRAGOSO, 2014).
• A afirmação de que precisamos de produtos
químicos na produção agrícola para
alimentar uma população crescente e faminta
não é verdadeira (LONDRES (2001).
• Pensar em pesticidas naturais, seria uma
alternativa sustentável, pois, são de baixo
custo, localmente disponíveis, fáceis de
preparar, menos tóxicos. (MARTINEZ, 2002)
e (FRAGOSO, 2014).
5
1.3.0 Objectivos1.3.0 Objectivos1.3.0 Objectivos1.3.0 Objectivos
1.3.1. Objectivo geral
• Estudar a eficiência de extracto de folhas de
margosa “Azadirachta indica” no controlo da
broca do colmo do milho “Chilo partellus”.
1.3.1. Objectivo geral
• Estudar a eficiência de extracto de folhas de
margosa “Azadirachta indica” no controlo da
broca do colmo do milho “Chilo partellus”.
6
1.3.0 Objectivos1.3.0 Objectivos1.3.0 Objectivos1.3.0 Objectivos
1.3.2.Objectivos específicos
Testar as diferentes dosagens do extracto de folhas de
margosa no controlo de Chilo partellus;
Identificar a dose de extracto de folhas de margosa mais
eficiente no controlo do Chilo partellus no milho;
Verificar a eficiência do extracto de margosa, comparando
com cipermetrina 20%EC 1ml/l sobre a densidade de larvas
de Chilo partellus;
Comparar as doses do extracto de folhas de margosa com
cipermetrina 20%EC 1ml/l sobre a percentagem de infestação
de Chilo partellus;
1.3.2.Objectivos específicos
Testar as diferentes dosagens do extracto de folhas de
margosa no controlo de Chilo partellus;
Identificar a dose de extracto de folhas de margosa mais
eficiente no controlo do Chilo partellus no milho;
Verificar a eficiência do extracto de margosa, comparando
com cipermetrina 20%EC 1ml/l sobre a densidade de larvas
de Chilo partellus;
Comparar as doses do extracto de folhas de margosa com
cipermetrina 20%EC 1ml/l sobre a percentagem de infestação
de Chilo partellus;
7
1.4.0 Questões Científicas1.4.0 Questões Científicas
ee
HipótesesHipóteses
1.4.0 Questões Científicas1.4.0 Questões Científicas
ee
HipótesesHipóteses
Que efeitos têm as diferentes dosagens de extracto de
folhas de margosa no controlo do Chilo partellus?
• H0: As diferentes dosagens de extracto de folhas de
margosa reduzem significativamente a incidência do
chilo partellus na cultura de milho.
• H1: O extracto de folhas de margosa não tem nenhum
efeito na incidência do Chilo partellus na cultura de
milho.
Que efeitos têm as diferentes dosagens de extracto de
folhas de margosa no controlo do Chilo partellus?
• H0: As diferentes dosagens de extracto de folhas de
margosa reduzem significativamente a incidência do
chilo partellus na cultura de milho.
• H1: O extracto de folhas de margosa não tem nenhum
efeito na incidência do Chilo partellus na cultura de
milho.
8
1.4.01.4.0 ContCont..1.4.01.4.0 ContCont..
Qual é a dose de extracto de margosa mais eficiente
para controlo de Chilo partellus na cultura de milho?
• H0: A dose de (170g/l) de folhas de margosa é a mais
eficiente para controlo de Chilo partellus no milho.
• H1: As três (3) doses de extracto não se diferem no
controlo de Chilo partellus na cultura de milho.
Qual é a dose de extracto de margosa mais eficiente
para controlo de Chilo partellus na cultura de milho?
• H0: A dose de (170g/l) de folhas de margosa é a mais
eficiente para controlo de Chilo partellus no milho.
• H1: As três (3) doses de extracto não se diferem no
controlo de Chilo partellus na cultura de milho.
9
1.4.01.4.0 ContCont..1.4.01.4.0 ContCont..
Será que existem diferenças significativas entre o
extracto de folhas de margosa e cipermetrina sobre a
percentagem de infestação de Chilo partellus?
• H0: Não existem diferenças significativas entre os dois
pesticidas sobre a percentagem de infestação de Chilo
partellus na cultura de milho.
• H1: Os dois pesticidas diferem-se significativamente
sobre a percentagem de infestação de Chilo partellus na
cultura de milho.
Será que existem diferenças significativas entre o
extracto de folhas de margosa e cipermetrina sobre a
percentagem de infestação de Chilo partellus?
• H0: Não existem diferenças significativas entre os dois
pesticidas sobre a percentagem de infestação de Chilo
partellus na cultura de milho.
• H1: Os dois pesticidas diferem-se significativamente
sobre a percentagem de infestação de Chilo partellus na
cultura de milho.
10
1.4.01.4.0 ContCont..1.4.01.4.0 ContCont..
Que diferenças existem entre o extracto de folha de
margosa e cipermetrina sobre a densidade de larvas de
Chilo partellus na cultura de milho?
• H0: As diferenças entre o extracto de folhas de margosa
e cipermetrina não são significativas na redução da
densidade de larvas.
• H1: Sobre a densidade de larvas, os dois pesticidas
diferem significativamente.
Que diferenças existem entre o extracto de folha de
margosa e cipermetrina sobre a densidade de larvas de
Chilo partellus na cultura de milho?
• H0: As diferenças entre o extracto de folhas de margosa
e cipermetrina não são significativas na redução da
densidade de larvas.
• H1: Sobre a densidade de larvas, os dois pesticidas
diferem significativamente.
11
2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos
12
2.1. Localização e2.1. Localização e
caracterização da área do estudocaracterização da área do estudo
2.1. Localização e2.1. Localização e
caracterização da área do estudocaracterização da área do estudo
O ensaio foi realizado na (ESTEC), Xai-Xai,
Gaza. Segundo o manual de Rede de Sistemas
de Aviso Prévio Contra Fome (2014) e INE
(2012), este distrito apresenta solos arenosos,
temperatura -20° a 35° Célsius.
As principais culturas - mandioca e o milho
(IIAM, 2012).
O ensaio foi realizado na (ESTEC), Xai-Xai,
Gaza. Segundo o manual de Rede de Sistemas
de Aviso Prévio Contra Fome (2014) e INE
(2012), este distrito apresenta solos arenosos,
temperatura -20° a 35° Célsius.
As principais culturas - mandioca e o milho
(IIAM, 2012).
13
2.2. Material2.2. Material2.2. Material2.2. Material
• 648g de Sementes de milho de
variedade Matuba;
• 6.5kg de produto natural (extracto
seco de folhas de margosa);
• 6.3ml insecticida químico (cipermetrina
20%EC 1ml/l);
• 5ml Aderente (sabão liquido);
• 648g de Sementes de milho de
variedade Matuba;
• 6.5kg de produto natural (extracto
seco de folhas de margosa);
• 6.3ml insecticida químico (cipermetrina
20%EC 1ml/l);
• 5ml Aderente (sabão liquido);
14
• O delineamento experimental utilizado foi de
blocos completamente casualizados (DBCC)(DBCC)
(MOITA 2012), foi constituído por cinco ((55))
tratamentostratamentos e quatro ((44)) repetiçõesrepetições.
• TA = Tratamento controlo
• TB = 130 g/l do extracto de folhas da margosa
• TC = 150 g/l do extracto de folhas da margosa
• TD = 170 g/l do extracto de folhas da margosa
• TE = cipermetrina 20%EC 1ml/l
• O delineamento experimental utilizado foi de
blocos completamente casualizados (DBCC)(DBCC)
(MOITA 2012), foi constituído por cinco ((55))
tratamentostratamentos e quatro ((44)) repetiçõesrepetições.
• TA = Tratamento controlo
• TB = 130 g/l do extracto de folhas da margosa
• TC = 150 g/l do extracto de folhas da margosa
• TD = 170 g/l do extracto de folhas da margosa
• TE = cipermetrina 20%EC 1ml/l
15
ContCont..ContCont..
A área total do ensaio - 323m² (19m x 17m);
Total de plantas – 960;
16
2.4.02.4.0 Amostramostra2.4.02.4.0 Amostramostra
• A amostra utilizada foi de 14% de 960
plantas resultando em 134 plantas
sendo 6 plantas cada parcela. (AULA
2: Determinação de amostra, 2012).
• A amostra utilizada foi de 14% de 960
plantas resultando em 134 plantas
sendo 6 plantas cada parcela. (AULA
2: Determinação de amostra, 2012).
17
2.5.Montagem do ensaio2.5.Montagem do ensaio2.5.Montagem do ensaio2.5.Montagem do ensaio
Figura 1: Preparação e montagem do ensaio
18
2.6.2.6.
Preparação do extracto de folhas da margosaPreparação do extracto de folhas da margosa
2.6.2.6.
Preparação do extracto de folhas da margosaPreparação do extracto de folhas da margosa
A preparação foi caseira com o uso do
material localmente disponível e Com
auxílio dos procedimentos de colecta e
preparação de extractos de folhas de
margosa sugeridos por VIANA & PRATES
(2006) & MARTINEZ (2008)
A preparação foi caseira com o uso do
material localmente disponível e Com
auxílio dos procedimentos de colecta e
preparação de extractos de folhas de
margosa sugeridos por VIANA & PRATES
(2006) & MARTINEZ (2008)
19
2.6.1. Preparação do extracto de folhas da margosa2.6.1. Preparação do extracto de folhas da margosa2.6.1. Preparação do extracto de folhas da margosa2.6.1. Preparação do extracto de folhas da margosa
Figura 2: Processo de preparação de extracto de margosa
20
2.6.2.Início de tratamentos2.6.2.Início de tratamentos2.6.2.Início de tratamentos2.6.2.Início de tratamentos
• Os tratamentos iniciaram quatro (4) semanas depois da emergência
da cultura (BERGER, apud COLIAL, 2000). Sendo semanalmente
para os extractos e intervalo de duas semanas para cipermetrina
(MARTINEZ 2002).
• Os tratamentos iniciaram quatro (4) semanas depois da emergência
da cultura (BERGER, apud COLIAL, 2000). Sendo semanalmente
para os extractos e intervalo de duas semanas para cipermetrina
(MARTINEZ 2002).
Figura 3: Actividades de pulverização
21
2.7.0 Levantamento de dados2.7.0 Levantamento de dados2.7.0 Levantamento de dados2.7.0 Levantamento de dados
A forma de abordagem desta pesquisa
caracterizou-se como quantitativa
(CONAGIN & AMBRÓSIO, 2011) e com
auxílio da técnica de observação
directa, quantificou-se o:
número de larvas de broca,
 número de folhas afectadas e
total de folhas.
A forma de abordagem desta pesquisa
caracterizou-se como quantitativa
(CONAGIN & AMBRÓSIO, 2011) e com
auxílio da técnica de observação
directa, quantificou-se o:
número de larvas de broca,
 número de folhas afectadas e
total de folhas.
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2.7.1.Variáveis estudadas2.7.1.Variáveis estudadas2.7.1.Variáveis estudadas2.7.1.Variáveis estudadas
• Densidade de larvas por planta/tratamento
• DL =
Onde:
• DL – Densidade de Larvas
• Percentagem de infestação por planta/trata…
• PI =
Onde:
PI – Percentagem de Infestação (%)
• Densidade de larvas por planta/tratamento
• DL =
Onde:
• DL – Densidade de Larvas
• Percentagem de infestação por planta/trata…
• PI =
Onde:
PI – Percentagem de Infestação (%)
23
24
3.1.Observações gerais do ensaio3.1.Observações gerais do ensaio3.1.Observações gerais do ensaio3.1.Observações gerais do ensaio
Figura 6: Plantas devastadas pelo pássaro amarelo
(Placeus velatus)
Figura 4: Queima de folhas nas plantas
Figura 6: Plantas devastadas pelo pássaro amarelo
(Placeus velatus)
Figura 7: Placeus velatus (IIAM, 2012)
25
contcont..contcont..
Figura 5: ataque às folhas: formigas pretas (Acromymex spp) Figura 9: Lagarta da espiga (Helicoverpa zea)
26
3.2.Análise estatística de dados3.2.Análise estatística de dados3.2.Análise estatística de dados3.2.Análise estatística de dados
• Os dados foram submetidos á análise de
variância (ANOVA) utilizando o pacote
estatístico ASSISTAT, versão 7.7 BETA ao nível
de significância de 5%, construção de gráficos -
MICROSOFT OFFICE EXCEL. O método de
procedimentos usado foi o comparativo
(FREITAS & PRODANOV, 2013), comparações
de médias entre tratamentos - teste de
DUNCAN .
• Os dados foram submetidos á análise de
variância (ANOVA) utilizando o pacote
estatístico ASSISTAT, versão 7.7 BETA ao nível
de significância de 5%, construção de gráficos -
MICROSOFT OFFICE EXCEL. O método de
procedimentos usado foi o comparativo
(FREITAS & PRODANOV, 2013), comparações
de médias entre tratamentos - teste de
DUNCAN .
27
3.2.1. Densidade de larvas3.2.1. Densidade de larvas
28
Figura 6: larvas de chilo partellus
3.2.2 Densidade de larvas3.2.2 Densidade de larvas
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
Densidadedelarvasporplanta
TA = Controlo
TB = 130g/l
TC = 150g/l
TD = 170g/l
TE = cipermetrina
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
TA TB TC TD TE
Densidadedelarvasporplanta
Tratamentos
Médias
Gráfico 1: Densidade de larvas de Chilo partellus
29
3.2.3 Densidade de larvas3.2.3 Densidade de larvas3.2.3 Densidade de larvas3.2.3 Densidade de larvas
30
3.2.4.Percentagem de infestação3.2.4.Percentagem de infestação3.2.4.Percentagem de infestação3.2.4.Percentagem de infestação
Figura 7: Infestação por Chilo partellus
31
3.2.5. Percentagem de infestação3.2.5. Percentagem de infestação3.2.5. Percentagem de infestação3.2.5. Percentagem de infestação
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
PercentagemdeInfestação
TA = Controlo
TB = 130g/l
TC = 150g/l
TD = 170g/l
TE = cipermetrina
Gráfico 2: Percentagens médias de infestação por Chilo partellus aos 46 DDS
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
TA TB TC TD TE
PercentagemdeInfestação
Tratamentos
Médias
32
3.2.6. Percentagem de infestação3.2.6. Percentagem de infestação3.2.6. Percentagem de infestação3.2.6. Percentagem de infestação
33
3.2.7. Percentagem de infestação3.2.7. Percentagem de infestação3.2.7. Percentagem de infestação3.2.7. Percentagem de infestação
30,00%
35,00%
40,00%
45,00%
50,00%
PercentagemdeInfestação
TA = Controlo
TB = 130g/l
TC = 150g/l
TD = 170g/l
TE = cipermetrina
Gráfico 3: Percentagens de infestação por Chilo partellus aos 74 DDS
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
TA TB TC TD TE
PercentagemdeInfestação
Tratamentos
Médias
34
3.2.8. Percentagens de infestação3.2.8. Percentagens de infestação
porpor ChiloChilo partelluspartellus aos 74 DDSaos 74 DDS
3.2.8. Percentagens de infestação3.2.8. Percentagens de infestação
porpor ChiloChilo partelluspartellus aos 74 DDSaos 74 DDS
35
4.Conclusões4.Conclusões4.Conclusões4.Conclusões
• O ensaio pretendia estudar a eficiência do extracto de
folhas de margosa no controlo do Chilo partellus na
cultura de milho conclui que:
• As diferentes dosagens de extracto de folhas de
margosa (130g/l, 150g/l, 170g/l) reduzem
significativamente a incidência do Chilo partellus na
cultura de milho.
• A dose de (170g/l) diminuiu mais a incidência do Chilo
partellus, sendo esta a melhor dose no controlo de Chilo
partellus na cultura de milho;
• O ensaio pretendia estudar a eficiência do extracto de
folhas de margosa no controlo do Chilo partellus na
cultura de milho conclui que:
• As diferentes dosagens de extracto de folhas de
margosa (130g/l, 150g/l, 170g/l) reduzem
significativamente a incidência do Chilo partellus na
cultura de milho.
• A dose de (170g/l) diminuiu mais a incidência do Chilo
partellus, sendo esta a melhor dose no controlo de Chilo
partellus na cultura de milho;
36
4.Conclusões4.Conclusões contcont..4.Conclusões4.Conclusões contcont..
• Apesar de a cipermetrina ter controlado a densidade do
Chilo partellus com maior eficiência em relação aos
outros tratamentos, não houve diferenças significativas
comparando com o extracto na redução da incidência do
Chilo partellus na cultura de milho.
• O extracto de folhas de margosa mostrou-se eficiente na
redução da percentagem de infestação do Chilo
partellus no milho pois, não se diferenciou
estatisticamente com a cipermetrina.
• Apesar de a cipermetrina ter controlado a densidade do
Chilo partellus com maior eficiência em relação aos
outros tratamentos, não houve diferenças significativas
comparando com o extracto na redução da incidência do
Chilo partellus na cultura de milho.
• O extracto de folhas de margosa mostrou-se eficiente na
redução da percentagem de infestação do Chilo
partellus no milho pois, não se diferenciou
estatisticamente com a cipermetrina.
37
4.1.Recomendações4.1.Recomendações4.1.Recomendações4.1.Recomendações
• Aos agricultores:
O uso da dosagem de 170g/l de extracto de folhas de margosa no
controlo sustentável do Chilo partellus na cultura de milho em
substituição do produto químico (cipermetrina).
A aplicação do extracto de folhas de margosa logo que registar ou
verificar a incidência da praga na cultura para um controlo eficiente.
A aplicação semanal (7 em 7 dias) do extracto de folhas de margosa
para maior eficácia;
O plantio de margosa nas áreas vizinhas dos campos de produção para
que esteja disponível para a produção de extractos.
• Aos agricultores:
O uso da dosagem de 170g/l de extracto de folhas de margosa no
controlo sustentável do Chilo partellus na cultura de milho em
substituição do produto químico (cipermetrina).
A aplicação do extracto de folhas de margosa logo que registar ou
verificar a incidência da praga na cultura para um controlo eficiente.
A aplicação semanal (7 em 7 dias) do extracto de folhas de margosa
para maior eficácia;
O plantio de margosa nas áreas vizinhas dos campos de produção para
que esteja disponível para a produção de extractos.
38
4.1.Recomendações4.1.Recomendações ContCont..4.1.Recomendações4.1.Recomendações ContCont..
• Aos pesquisadores :
• A realização de um estudo sobre o comportamento (variação
das concentrações) da substância activa da margosa
(Azadiractina) face às condições climáticas de Moçambique
no sentido de se apurar a melhor época para exploração e
produção de extractos de margosa.
•
• A realização do mesmo estudo do presente trabalho, mas em
condições laboratoriais para se conhecer detalhadamente os
distúrbios vitais causados por extracto de folhas de margosa
no ciclo de vida do chilo partellus.
• Aos pesquisadores :
• A realização de um estudo sobre o comportamento (variação
das concentrações) da substância activa da margosa
(Azadiractina) face às condições climáticas de Moçambique
no sentido de se apurar a melhor época para exploração e
produção de extractos de margosa.
•
• A realização do mesmo estudo do presente trabalho, mas em
condições laboratoriais para se conhecer detalhadamente os
distúrbios vitais causados por extracto de folhas de margosa
no ciclo de vida do chilo partellus.
39
EpígrafeEpígrafeEpígrafeEpígrafe
• “Agricultura sustentável, uma opção inteligente”
Jean- Claud Rodet (2005)
• “Agricultura sustentável, uma opção inteligente”
Jean- Claud Rodet (2005)
40
FIMFIMFIMFIM
munguambeaj@gmail.communguambeaj@gmail.com
41

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Apresentacao- monografia cientifica-a eficiência do extracto de folhas de margosa no controlo da broca do colmo do milho chilo partellus.

  • 1. :: ––A eficiência do extracto de folhasA eficiência do extracto de folhas de margosa no controlo da brocade margosa no controlo da broca do colmo do milho “do colmo do milho “ChiloChilo partelluspartellus”.”. : António Júlio: António Júlio MunguambeMunguambe :: EngEng. Jorge Sobrinho. Jorge Sobrinho DgedgeDgedge :: ––A eficiência do extracto de folhasA eficiência do extracto de folhas de margosa no controlo da brocade margosa no controlo da broca do colmo do milho “do colmo do milho “ChiloChilo partelluspartellus”.”. : António Júlio: António Júlio MunguambeMunguambe :: EngEng. Jorge Sobrinho. Jorge Sobrinho DgedgeDgedge 1
  • 2. EstruturaEstruturaEstruturaEstrutura 1.0 Introdução 1.1.Problema 1.2.Justificativa 1.3.Objectivos 1.4.Questões cientificas e Hipóteses 2.Materiais e métodos 3.Resultados 4.Conclusões e recomendações 1.0 Introdução 1.1.Problema 1.2.Justificativa 1.3.Objectivos 1.4.Questões cientificas e Hipóteses 2.Materiais e métodos 3.Resultados 4.Conclusões e recomendações 2
  • 3. 1.0 Introdução1.0 Introdução1.0 Introdução1.0 Introdução • O milho (Zea mays) é uma das culturas alimentares mais importante e seriamente afectada por pragas em Moçambique (brocas - Chilo partellus) (COLIAL, 2000). • O Controlo químico constitui a espinha dorsal da agricultura moderna. (FERREIRA, 2013) • SALAMANDANE (2004) diz que no controlo do Chilo partellus, os agricultores recorrem ao uso do pesticida químico (Cipermetrina). • O milho (Zea mays) é uma das culturas alimentares mais importante e seriamente afectada por pragas em Moçambique (brocas - Chilo partellus) (COLIAL, 2000). • O Controlo químico constitui a espinha dorsal da agricultura moderna. (FERREIRA, 2013) • SALAMANDANE (2004) diz que no controlo do Chilo partellus, os agricultores recorrem ao uso do pesticida químico (Cipermetrina). 3
  • 4. 1.1. Problema1.1. Problema1.1. Problema1.1. Problema • CELESTINO (2000); SOARES (2010); BRALBANTE & ZAPPE (2012); entre outros, apontam que o uso de produtos químicos para o controlo de pragas além de ser caro, é tóxico para o Homem, contamina o meio ambiente, causa resistência das pragas e elimina inimigos naturais das mesmas. • Até que ponto, o extracto de folhas de margosa (Azadirachta indica) pode ser uma alternativa sustentável no controlo da broca de colmo do milho Chilo partellus? • CELESTINO (2000); SOARES (2010); BRALBANTE & ZAPPE (2012); entre outros, apontam que o uso de produtos químicos para o controlo de pragas além de ser caro, é tóxico para o Homem, contamina o meio ambiente, causa resistência das pragas e elimina inimigos naturais das mesmas. • Até que ponto, o extracto de folhas de margosa (Azadirachta indica) pode ser uma alternativa sustentável no controlo da broca de colmo do milho Chilo partellus? 4
  • 5. 1.2. Justificativa1.2. Justificativa1.2. Justificativa1.2. Justificativa • A afirmação de que precisamos de produtos químicos na produção agrícola para alimentar uma população crescente e faminta não é verdadeira (LONDRES (2001). • Pensar em pesticidas naturais, seria uma alternativa sustentável, pois, são de baixo custo, localmente disponíveis, fáceis de preparar, menos tóxicos. (MARTINEZ, 2002) e (FRAGOSO, 2014). • A afirmação de que precisamos de produtos químicos na produção agrícola para alimentar uma população crescente e faminta não é verdadeira (LONDRES (2001). • Pensar em pesticidas naturais, seria uma alternativa sustentável, pois, são de baixo custo, localmente disponíveis, fáceis de preparar, menos tóxicos. (MARTINEZ, 2002) e (FRAGOSO, 2014). 5
  • 6. 1.3.0 Objectivos1.3.0 Objectivos1.3.0 Objectivos1.3.0 Objectivos 1.3.1. Objectivo geral • Estudar a eficiência de extracto de folhas de margosa “Azadirachta indica” no controlo da broca do colmo do milho “Chilo partellus”. 1.3.1. Objectivo geral • Estudar a eficiência de extracto de folhas de margosa “Azadirachta indica” no controlo da broca do colmo do milho “Chilo partellus”. 6
  • 7. 1.3.0 Objectivos1.3.0 Objectivos1.3.0 Objectivos1.3.0 Objectivos 1.3.2.Objectivos específicos Testar as diferentes dosagens do extracto de folhas de margosa no controlo de Chilo partellus; Identificar a dose de extracto de folhas de margosa mais eficiente no controlo do Chilo partellus no milho; Verificar a eficiência do extracto de margosa, comparando com cipermetrina 20%EC 1ml/l sobre a densidade de larvas de Chilo partellus; Comparar as doses do extracto de folhas de margosa com cipermetrina 20%EC 1ml/l sobre a percentagem de infestação de Chilo partellus; 1.3.2.Objectivos específicos Testar as diferentes dosagens do extracto de folhas de margosa no controlo de Chilo partellus; Identificar a dose de extracto de folhas de margosa mais eficiente no controlo do Chilo partellus no milho; Verificar a eficiência do extracto de margosa, comparando com cipermetrina 20%EC 1ml/l sobre a densidade de larvas de Chilo partellus; Comparar as doses do extracto de folhas de margosa com cipermetrina 20%EC 1ml/l sobre a percentagem de infestação de Chilo partellus; 7
  • 8. 1.4.0 Questões Científicas1.4.0 Questões Científicas ee HipótesesHipóteses 1.4.0 Questões Científicas1.4.0 Questões Científicas ee HipótesesHipóteses Que efeitos têm as diferentes dosagens de extracto de folhas de margosa no controlo do Chilo partellus? • H0: As diferentes dosagens de extracto de folhas de margosa reduzem significativamente a incidência do chilo partellus na cultura de milho. • H1: O extracto de folhas de margosa não tem nenhum efeito na incidência do Chilo partellus na cultura de milho. Que efeitos têm as diferentes dosagens de extracto de folhas de margosa no controlo do Chilo partellus? • H0: As diferentes dosagens de extracto de folhas de margosa reduzem significativamente a incidência do chilo partellus na cultura de milho. • H1: O extracto de folhas de margosa não tem nenhum efeito na incidência do Chilo partellus na cultura de milho. 8
  • 9. 1.4.01.4.0 ContCont..1.4.01.4.0 ContCont.. Qual é a dose de extracto de margosa mais eficiente para controlo de Chilo partellus na cultura de milho? • H0: A dose de (170g/l) de folhas de margosa é a mais eficiente para controlo de Chilo partellus no milho. • H1: As três (3) doses de extracto não se diferem no controlo de Chilo partellus na cultura de milho. Qual é a dose de extracto de margosa mais eficiente para controlo de Chilo partellus na cultura de milho? • H0: A dose de (170g/l) de folhas de margosa é a mais eficiente para controlo de Chilo partellus no milho. • H1: As três (3) doses de extracto não se diferem no controlo de Chilo partellus na cultura de milho. 9
  • 10. 1.4.01.4.0 ContCont..1.4.01.4.0 ContCont.. Será que existem diferenças significativas entre o extracto de folhas de margosa e cipermetrina sobre a percentagem de infestação de Chilo partellus? • H0: Não existem diferenças significativas entre os dois pesticidas sobre a percentagem de infestação de Chilo partellus na cultura de milho. • H1: Os dois pesticidas diferem-se significativamente sobre a percentagem de infestação de Chilo partellus na cultura de milho. Será que existem diferenças significativas entre o extracto de folhas de margosa e cipermetrina sobre a percentagem de infestação de Chilo partellus? • H0: Não existem diferenças significativas entre os dois pesticidas sobre a percentagem de infestação de Chilo partellus na cultura de milho. • H1: Os dois pesticidas diferem-se significativamente sobre a percentagem de infestação de Chilo partellus na cultura de milho. 10
  • 11. 1.4.01.4.0 ContCont..1.4.01.4.0 ContCont.. Que diferenças existem entre o extracto de folha de margosa e cipermetrina sobre a densidade de larvas de Chilo partellus na cultura de milho? • H0: As diferenças entre o extracto de folhas de margosa e cipermetrina não são significativas na redução da densidade de larvas. • H1: Sobre a densidade de larvas, os dois pesticidas diferem significativamente. Que diferenças existem entre o extracto de folha de margosa e cipermetrina sobre a densidade de larvas de Chilo partellus na cultura de milho? • H0: As diferenças entre o extracto de folhas de margosa e cipermetrina não são significativas na redução da densidade de larvas. • H1: Sobre a densidade de larvas, os dois pesticidas diferem significativamente. 11
  • 12. 2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos2.0 Materiais e métodos 12
  • 13. 2.1. Localização e2.1. Localização e caracterização da área do estudocaracterização da área do estudo 2.1. Localização e2.1. Localização e caracterização da área do estudocaracterização da área do estudo O ensaio foi realizado na (ESTEC), Xai-Xai, Gaza. Segundo o manual de Rede de Sistemas de Aviso Prévio Contra Fome (2014) e INE (2012), este distrito apresenta solos arenosos, temperatura -20° a 35° Célsius. As principais culturas - mandioca e o milho (IIAM, 2012). O ensaio foi realizado na (ESTEC), Xai-Xai, Gaza. Segundo o manual de Rede de Sistemas de Aviso Prévio Contra Fome (2014) e INE (2012), este distrito apresenta solos arenosos, temperatura -20° a 35° Célsius. As principais culturas - mandioca e o milho (IIAM, 2012). 13
  • 14. 2.2. Material2.2. Material2.2. Material2.2. Material • 648g de Sementes de milho de variedade Matuba; • 6.5kg de produto natural (extracto seco de folhas de margosa); • 6.3ml insecticida químico (cipermetrina 20%EC 1ml/l); • 5ml Aderente (sabão liquido); • 648g de Sementes de milho de variedade Matuba; • 6.5kg de produto natural (extracto seco de folhas de margosa); • 6.3ml insecticida químico (cipermetrina 20%EC 1ml/l); • 5ml Aderente (sabão liquido); 14
  • 15. • O delineamento experimental utilizado foi de blocos completamente casualizados (DBCC)(DBCC) (MOITA 2012), foi constituído por cinco ((55)) tratamentostratamentos e quatro ((44)) repetiçõesrepetições. • TA = Tratamento controlo • TB = 130 g/l do extracto de folhas da margosa • TC = 150 g/l do extracto de folhas da margosa • TD = 170 g/l do extracto de folhas da margosa • TE = cipermetrina 20%EC 1ml/l • O delineamento experimental utilizado foi de blocos completamente casualizados (DBCC)(DBCC) (MOITA 2012), foi constituído por cinco ((55)) tratamentostratamentos e quatro ((44)) repetiçõesrepetições. • TA = Tratamento controlo • TB = 130 g/l do extracto de folhas da margosa • TC = 150 g/l do extracto de folhas da margosa • TD = 170 g/l do extracto de folhas da margosa • TE = cipermetrina 20%EC 1ml/l 15
  • 16. ContCont..ContCont.. A área total do ensaio - 323m² (19m x 17m); Total de plantas – 960; 16
  • 17. 2.4.02.4.0 Amostramostra2.4.02.4.0 Amostramostra • A amostra utilizada foi de 14% de 960 plantas resultando em 134 plantas sendo 6 plantas cada parcela. (AULA 2: Determinação de amostra, 2012). • A amostra utilizada foi de 14% de 960 plantas resultando em 134 plantas sendo 6 plantas cada parcela. (AULA 2: Determinação de amostra, 2012). 17
  • 18. 2.5.Montagem do ensaio2.5.Montagem do ensaio2.5.Montagem do ensaio2.5.Montagem do ensaio Figura 1: Preparação e montagem do ensaio 18
  • 19. 2.6.2.6. Preparação do extracto de folhas da margosaPreparação do extracto de folhas da margosa 2.6.2.6. Preparação do extracto de folhas da margosaPreparação do extracto de folhas da margosa A preparação foi caseira com o uso do material localmente disponível e Com auxílio dos procedimentos de colecta e preparação de extractos de folhas de margosa sugeridos por VIANA & PRATES (2006) & MARTINEZ (2008) A preparação foi caseira com o uso do material localmente disponível e Com auxílio dos procedimentos de colecta e preparação de extractos de folhas de margosa sugeridos por VIANA & PRATES (2006) & MARTINEZ (2008) 19
  • 20. 2.6.1. Preparação do extracto de folhas da margosa2.6.1. Preparação do extracto de folhas da margosa2.6.1. Preparação do extracto de folhas da margosa2.6.1. Preparação do extracto de folhas da margosa Figura 2: Processo de preparação de extracto de margosa 20
  • 21. 2.6.2.Início de tratamentos2.6.2.Início de tratamentos2.6.2.Início de tratamentos2.6.2.Início de tratamentos • Os tratamentos iniciaram quatro (4) semanas depois da emergência da cultura (BERGER, apud COLIAL, 2000). Sendo semanalmente para os extractos e intervalo de duas semanas para cipermetrina (MARTINEZ 2002). • Os tratamentos iniciaram quatro (4) semanas depois da emergência da cultura (BERGER, apud COLIAL, 2000). Sendo semanalmente para os extractos e intervalo de duas semanas para cipermetrina (MARTINEZ 2002). Figura 3: Actividades de pulverização 21
  • 22. 2.7.0 Levantamento de dados2.7.0 Levantamento de dados2.7.0 Levantamento de dados2.7.0 Levantamento de dados A forma de abordagem desta pesquisa caracterizou-se como quantitativa (CONAGIN & AMBRÓSIO, 2011) e com auxílio da técnica de observação directa, quantificou-se o: número de larvas de broca,  número de folhas afectadas e total de folhas. A forma de abordagem desta pesquisa caracterizou-se como quantitativa (CONAGIN & AMBRÓSIO, 2011) e com auxílio da técnica de observação directa, quantificou-se o: número de larvas de broca,  número de folhas afectadas e total de folhas. 22
  • 23. 2.7.1.Variáveis estudadas2.7.1.Variáveis estudadas2.7.1.Variáveis estudadas2.7.1.Variáveis estudadas • Densidade de larvas por planta/tratamento • DL = Onde: • DL – Densidade de Larvas • Percentagem de infestação por planta/trata… • PI = Onde: PI – Percentagem de Infestação (%) • Densidade de larvas por planta/tratamento • DL = Onde: • DL – Densidade de Larvas • Percentagem de infestação por planta/trata… • PI = Onde: PI – Percentagem de Infestação (%) 23
  • 24. 24
  • 25. 3.1.Observações gerais do ensaio3.1.Observações gerais do ensaio3.1.Observações gerais do ensaio3.1.Observações gerais do ensaio Figura 6: Plantas devastadas pelo pássaro amarelo (Placeus velatus) Figura 4: Queima de folhas nas plantas Figura 6: Plantas devastadas pelo pássaro amarelo (Placeus velatus) Figura 7: Placeus velatus (IIAM, 2012) 25
  • 26. contcont..contcont.. Figura 5: ataque às folhas: formigas pretas (Acromymex spp) Figura 9: Lagarta da espiga (Helicoverpa zea) 26
  • 27. 3.2.Análise estatística de dados3.2.Análise estatística de dados3.2.Análise estatística de dados3.2.Análise estatística de dados • Os dados foram submetidos á análise de variância (ANOVA) utilizando o pacote estatístico ASSISTAT, versão 7.7 BETA ao nível de significância de 5%, construção de gráficos - MICROSOFT OFFICE EXCEL. O método de procedimentos usado foi o comparativo (FREITAS & PRODANOV, 2013), comparações de médias entre tratamentos - teste de DUNCAN . • Os dados foram submetidos á análise de variância (ANOVA) utilizando o pacote estatístico ASSISTAT, versão 7.7 BETA ao nível de significância de 5%, construção de gráficos - MICROSOFT OFFICE EXCEL. O método de procedimentos usado foi o comparativo (FREITAS & PRODANOV, 2013), comparações de médias entre tratamentos - teste de DUNCAN . 27
  • 28. 3.2.1. Densidade de larvas3.2.1. Densidade de larvas 28 Figura 6: larvas de chilo partellus
  • 29. 3.2.2 Densidade de larvas3.2.2 Densidade de larvas 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 Densidadedelarvasporplanta TA = Controlo TB = 130g/l TC = 150g/l TD = 170g/l TE = cipermetrina - 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 TA TB TC TD TE Densidadedelarvasporplanta Tratamentos Médias Gráfico 1: Densidade de larvas de Chilo partellus 29
  • 30. 3.2.3 Densidade de larvas3.2.3 Densidade de larvas3.2.3 Densidade de larvas3.2.3 Densidade de larvas 30
  • 31. 3.2.4.Percentagem de infestação3.2.4.Percentagem de infestação3.2.4.Percentagem de infestação3.2.4.Percentagem de infestação Figura 7: Infestação por Chilo partellus 31
  • 32. 3.2.5. Percentagem de infestação3.2.5. Percentagem de infestação3.2.5. Percentagem de infestação3.2.5. Percentagem de infestação 25,00% 30,00% 35,00% 40,00% PercentagemdeInfestação TA = Controlo TB = 130g/l TC = 150g/l TD = 170g/l TE = cipermetrina Gráfico 2: Percentagens médias de infestação por Chilo partellus aos 46 DDS 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% TA TB TC TD TE PercentagemdeInfestação Tratamentos Médias 32
  • 33. 3.2.6. Percentagem de infestação3.2.6. Percentagem de infestação3.2.6. Percentagem de infestação3.2.6. Percentagem de infestação 33
  • 34. 3.2.7. Percentagem de infestação3.2.7. Percentagem de infestação3.2.7. Percentagem de infestação3.2.7. Percentagem de infestação 30,00% 35,00% 40,00% 45,00% 50,00% PercentagemdeInfestação TA = Controlo TB = 130g/l TC = 150g/l TD = 170g/l TE = cipermetrina Gráfico 3: Percentagens de infestação por Chilo partellus aos 74 DDS 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% TA TB TC TD TE PercentagemdeInfestação Tratamentos Médias 34
  • 35. 3.2.8. Percentagens de infestação3.2.8. Percentagens de infestação porpor ChiloChilo partelluspartellus aos 74 DDSaos 74 DDS 3.2.8. Percentagens de infestação3.2.8. Percentagens de infestação porpor ChiloChilo partelluspartellus aos 74 DDSaos 74 DDS 35
  • 36. 4.Conclusões4.Conclusões4.Conclusões4.Conclusões • O ensaio pretendia estudar a eficiência do extracto de folhas de margosa no controlo do Chilo partellus na cultura de milho conclui que: • As diferentes dosagens de extracto de folhas de margosa (130g/l, 150g/l, 170g/l) reduzem significativamente a incidência do Chilo partellus na cultura de milho. • A dose de (170g/l) diminuiu mais a incidência do Chilo partellus, sendo esta a melhor dose no controlo de Chilo partellus na cultura de milho; • O ensaio pretendia estudar a eficiência do extracto de folhas de margosa no controlo do Chilo partellus na cultura de milho conclui que: • As diferentes dosagens de extracto de folhas de margosa (130g/l, 150g/l, 170g/l) reduzem significativamente a incidência do Chilo partellus na cultura de milho. • A dose de (170g/l) diminuiu mais a incidência do Chilo partellus, sendo esta a melhor dose no controlo de Chilo partellus na cultura de milho; 36
  • 37. 4.Conclusões4.Conclusões contcont..4.Conclusões4.Conclusões contcont.. • Apesar de a cipermetrina ter controlado a densidade do Chilo partellus com maior eficiência em relação aos outros tratamentos, não houve diferenças significativas comparando com o extracto na redução da incidência do Chilo partellus na cultura de milho. • O extracto de folhas de margosa mostrou-se eficiente na redução da percentagem de infestação do Chilo partellus no milho pois, não se diferenciou estatisticamente com a cipermetrina. • Apesar de a cipermetrina ter controlado a densidade do Chilo partellus com maior eficiência em relação aos outros tratamentos, não houve diferenças significativas comparando com o extracto na redução da incidência do Chilo partellus na cultura de milho. • O extracto de folhas de margosa mostrou-se eficiente na redução da percentagem de infestação do Chilo partellus no milho pois, não se diferenciou estatisticamente com a cipermetrina. 37
  • 38. 4.1.Recomendações4.1.Recomendações4.1.Recomendações4.1.Recomendações • Aos agricultores: O uso da dosagem de 170g/l de extracto de folhas de margosa no controlo sustentável do Chilo partellus na cultura de milho em substituição do produto químico (cipermetrina). A aplicação do extracto de folhas de margosa logo que registar ou verificar a incidência da praga na cultura para um controlo eficiente. A aplicação semanal (7 em 7 dias) do extracto de folhas de margosa para maior eficácia; O plantio de margosa nas áreas vizinhas dos campos de produção para que esteja disponível para a produção de extractos. • Aos agricultores: O uso da dosagem de 170g/l de extracto de folhas de margosa no controlo sustentável do Chilo partellus na cultura de milho em substituição do produto químico (cipermetrina). A aplicação do extracto de folhas de margosa logo que registar ou verificar a incidência da praga na cultura para um controlo eficiente. A aplicação semanal (7 em 7 dias) do extracto de folhas de margosa para maior eficácia; O plantio de margosa nas áreas vizinhas dos campos de produção para que esteja disponível para a produção de extractos. 38
  • 39. 4.1.Recomendações4.1.Recomendações ContCont..4.1.Recomendações4.1.Recomendações ContCont.. • Aos pesquisadores : • A realização de um estudo sobre o comportamento (variação das concentrações) da substância activa da margosa (Azadiractina) face às condições climáticas de Moçambique no sentido de se apurar a melhor época para exploração e produção de extractos de margosa. • • A realização do mesmo estudo do presente trabalho, mas em condições laboratoriais para se conhecer detalhadamente os distúrbios vitais causados por extracto de folhas de margosa no ciclo de vida do chilo partellus. • Aos pesquisadores : • A realização de um estudo sobre o comportamento (variação das concentrações) da substância activa da margosa (Azadiractina) face às condições climáticas de Moçambique no sentido de se apurar a melhor época para exploração e produção de extractos de margosa. • • A realização do mesmo estudo do presente trabalho, mas em condições laboratoriais para se conhecer detalhadamente os distúrbios vitais causados por extracto de folhas de margosa no ciclo de vida do chilo partellus. 39
  • 40. EpígrafeEpígrafeEpígrafeEpígrafe • “Agricultura sustentável, uma opção inteligente” Jean- Claud Rodet (2005) • “Agricultura sustentável, uma opção inteligente” Jean- Claud Rodet (2005) 40