O documento descreve os processos metalúrgicos de fabricação por soldagem. A soldagem une duas partes metálicas através da aplicação de calor. Ela é amplamente utilizada em diversas aplicações como estruturas metálicas, veículos, pontes e componentes eletrônicos. O processo de soldagem requer geração de energia suficiente para unir os materiais e evitar contaminação durante a união.
1. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO
SOLDAGEM
- Processo de união entre duas partes metálicas, usando uma fonte de calor, com ou sem
aplicação de pressão.
APLICAÇÕES:
- Estruturas metálicas;
- Aviões e veículos espaciais;
- Navios;
- Locomotivas, veículos ferroviários e
rodoviários;
- Pontes;
- Prédios;
- Oleodutos, gasodutos;
- Plataformas marítimas;
- Reatores nucleares e periféricos;
- Trocadores de calor;
- Utilidades domésticas;
- Componentes eletrônicos, etc...
2. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO - SOLDAGEM
O processo de soldagem deve preencher os seguintes requisitos:
- Gerar uma quantidade de energia capaz de unir dois materiais,
similares ou não;
- Remover as contaminações das superfícies a serem unidas.
- Evitar que o ar atmosférico contamine a região durante a
soldagem.
- Propiciar o controle da transformação de fase, pare que a solda
alcance as propriedades desejadas, sejam elas físicas, químicas ou
mecânicas.
3. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO - SOLDAGEM
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE SOLDAGEM DE ACORDO COM A FONTE DE ENERGIA E O TIPO DE PROTEÇÃO.
FONTE DE ENERGIA
Tipo de proteção
Vácuo
Gás
Inerte
Gás
Fluxo
(escória)
Sem Proteção
Química
Chama N Oxiacetilênica
Reação exotérmica N Aluminotérmica
Elétrica
Resistência elétrica N N N Eletroescória
Topo-a-topo
Ponto Ressalto
Costura
Eletrodo
consumível
N MIG
Eletrodo tubular
Soldagem de
prisioneiros
MAG
Eletrodo revestido
Arco submerso
Eletrodo não
consumível
N TIG
Eletrodo de
carbono
Energia
radiante
Eletromagnética
Laser N N
Partículas
Feixe de
Elétrons
N N N
4. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO - SOLDAGEM
Classificação dos processos de soldagem a partir da natureza da união
Estado
Sólido
A frio
A quente
Explosão
Ultra-Som
Atrito
Difusão
5. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO - SOLDAGEM
Classificação dos processos de soldagem a partir da natureza da união
Fusão
Aluminotérmica
Feixe de eletrons
Laser
Gás
Brasagem
Solda brasagem
Oxiacetilênica
Resistência Elétrica
Eletroescória
Resistência
Ponto
Topo – a – topo
Ressalto
Costura
6. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO - SOLDAGEM
Fusão
Arco
elétrico
Proteção
de gases
Eletrodo não
consumível
Plasma
TIG
Eletrodo
consumível
MIG*
Transf. Globular/
Curto – circuito.
Transf. Por
pulverização.
Pulsado.
MAG**
Transf. Globular.
Transf. Por curto-
circuito
Eletrodo tubular
Proteção
de escória
Eletrodo tubular
Eletrodo revestido
Arco submerso
Sem proteção – Soldagem de prisioneiro
* Com argônio ou hélio
** Com argônio, oxigênio, CO2
ou misturas desses gases
7. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO - SOLDAGEM
Estado sólido.
Vantagens – Por explosão
- Ausência de metal fundido na
união.
- Pouca influência nas
propriedades mecânicas do
metal base.
- Junta com excelentes
propriedades.
- Adequado para juntas de
metais dissimilares.
- Baixo custo para certas
aplicações.
Vantagens – Por atrito
- Independe de energia elétrica.
- Junta com excelentes
propriedades.
- Adequado para juntas de
metais dissimilares
- Necessita de pouca energia
elétrica
Desvantagens – Por explosão
- Geometria restrita de juntas
- Equipamentos robustos, fixos
e caros.
- Limitado e juntas sobrepostas.
- Perigo pelo uso de explosivos.
Desvantagens – Por atrito
- Limitado a juntas de topo.
- Necessita de acabamento final
após a soldagem (usinagem).
Emprego – Por explosão
- Chapa caldeada.
- Juntas de transição
- Soldagem de tubos
Emprego – Por atrito
- Soldagem de tubos.
- Soldagem com peças
de geometria
cilíndrica.
8. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO - SOLDAGEM
Metalurgia da soldagem.
Calor
Principal fonte de
energia
À poça de fusão
em quantidade e
intensidade
suficiente
Junta soldada de boa
qualidade.
Fonte potencial
de problemas
Transformações metalúrgicas e nos
fenômenos mecânicos na zona de solda
Fatores – Transferência de calor em juntas soldadas
- Aporte de energia ou de calor à junta soldad, também denominado insumo de calor ou
energia.
- Rendimento térmico do arco elétrico.
- Distribuição e picos de temperatura (ciclo térmico) durante a soldagem.
- Tempo de permanência nessas temperaturas.
- Velocidade de resfriamento da zona de solda.
9. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
BALANÇO DE ENERGIA NA SOLDAGEM
CALOR - DISSIPADO
ATMOSFERA – CALOR IRRADIANTE
MEIO GASOSO QUE PROTEGE A
POÇA DE FUSÃO - CONVECÇÃO
USADA PARA A EXECUÇÃO DA
SOLDAGEM.
ENERGIA TOTAL DO ARCO 𝑸𝒕 = 𝑽. 𝑰
Qt = quantidade de energia [W – watts]
V = tensão do arco [V – volts]
I = corrente de soldagem [A – ampères]
ENERGIA LÍQUIDA DISPONÍVEL 𝑸𝒍 = 𝒆𝒂. 𝑽. 𝑰
Ql = quantidade de energia líquida [W – watts]
ea = eficiência de arco
10. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
BALANÇO DE ENERGIA NA SOLDAGEM
Valores de eficiência do arco e dos rendimentos térmicos de alguns processos de soldagem
11. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
BALANÇO DE ENERGIA NA SOLDAGEM
APORTE de ENERGIA TOTAL
𝑯𝒕 = 𝟔𝟎 ∙
𝑽 ∙ 𝑰
𝒗
[
𝑱
𝒄𝒎
]
v = velocidade de avanço da fonte de
calor [cm/min]
APORTE LÍQUIDO de ENERGIA
𝑯𝒍 =
𝒆𝒂 ∙ 𝑽 ∙ 𝑰
𝒗
[
𝑱
𝒄𝒎
]
A expressão traduz a energia realmente
disponível para a soldagem.
12. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
BALANÇO DE ENERGIA NA SOLDAGEM
CONDUÇÃO DE CALOR EM CHAPAS GROSSAS.
- A fonte móvel de calor se desloca sobre a chapa no regime “quase estacionário”.
- Caracteriza pela distribuição de temperaturas ser constante para o observador sobre a
fonte móvel a uma determinada velocidade.
13. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
BALANÇO DE ENERGIA NA SOLDAGEM
CONDUÇÃO DE CALOR EM CHAPAS FINAS.
- A fonte móvel de calor se desloca sobre a chapa no regime “quase estacionário”,
também.
- Considera-se que não há fluxo na direção da espessura da chapa, que resulta na
condução nas direções x e y, que caracteriza um fluxo bidirecional, com a fonte de
calor do tipo linear .
14. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
BALANÇO DE ENERGIA NA SOLDAGEM
CONCEITO DE CONSTANTE DE TEMPO NA CONDUÇÃO DO CALOR.
- Nos fenômenos de condução de calor em corpos metálicos, é muito importante o
conceito de “CONSTANTE DE TEMPO”, que permite estimar o tempo necessário para
que se atinja o regime “quase estacionário”.
𝒓𝟐
𝒌 ∙ 𝒕
= 𝟏𝟔
r = distância da propagação do calor no instante t [cm].
k = difusividade térmica do material [cm2/s]
t = tempo [s]
Exemplo: Calcular o tempo necessário para que a condução de calor, em uma chapa fina
de aço, atinja o regime quase estacionário durante a soldagem com um eletrodo, com
uma velocidade de 0,25 cm/s, sabendo-se que a difusidade térmica do material k = 0,1
cm2/s.
15. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
BALANÇO DE ENERGIA NA SOLDAGEM
CICLOS TÉRMICOS NA SOLDAGEM E A DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURAS.
- O ciclos térmicos influenciam diretamente a estrutura cristalina, e portanto nas
propriedades finais dos materiais soldados.
Fase 1: aquecimento vigoroso
no início do processo
Fase 2: temperatura máxima
do ciclo é atingida.
Fase 3: resfriamento gradual,
até que a temperatura retorne
ao valor inicial.
O conjunto de temperaturas é função das seguintes grandezas e variáveis
- Intensidade da fonte de calor
- Propriedades termodinâmicas do material.
- Temperatura inicial do sólido.
- Velocidade de deslocamento da fonte móvel de energia
- Coordenadas do ponto onde se deseja conhecer o valor da temperatura.
16. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
BALANÇO DE ENERGIA NA SOLDAGEM
CICLOS TÉRMICOS NA SOLDAGEM E A DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURAS.
- O ciclos térmicos influenciam diretamente a estrutura cristalina, e portanto nas
propriedades finais dos materiais soldados.
Fase 1: aquecimento vigoroso
no início do processo
Fase 2: temperatura máxima
do ciclo é atingida.
Fase 3: resfriamento gradual,
até que a temperatura retorne
ao valor inicial.
O conjunto de temperaturas é função das seguintes grandezas e variáveis
- Intensidade da fonte de calor
- Propriedades termodinâmicas do material.
- Temperatura inicial do sólido.
- Velocidade de deslocamento da fonte móvel de energia
- Coordenadas do ponto onde se deseja conhecer o valor da temperatura.
17. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
BALANÇO DE ENERGIA NA SOLDAGEM
OUTROS EFEITOS CAUSADOS PELOS CICLOS TÉRMICOS DE SOLDAGEM.
- Deformações residuais
- Tensões residuais na junta soldada.
- Propagação de trincas.
- Corrosão sob tensão.
- Fadiga.
18. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
SOLIDIFICAÇÃO DA POÇA DE FUSÃO.
- A solidificação na poça de fusão observa-se apenas crescimento, a
solidificação continua a partir dos grãos parcialmente fundidos do metal base.
- A velocidade de solidificação do poça de fusão é muito maior que a de um
lingote, sendo da ordem de 100 mm/min (TIG) e 1000 mm/min (FEIXE DE
ELETRONS).
- Gradiente térmico total na poça de fusão chega a ter uma ordem de grandeza
a mais que o observado na solidificação de um lingote – ( TIG – G = 72°C/mm)
– (Arco Submerso – G = 40°C/mm).
- A interface na poça de fusão desloca-se continuamente com a mesma forma,
com exceção do início e fim do cordão, quando o aclive e o declive da
corrente de soldagem.
- A agitação do metal líquido na poça de fusão é muito maior que a do lingote,
devido a presença de forças de origem eletromagnética e do gradiente de
tensão superficial.
19. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
SOLIDIFICAÇÃO DA POÇA DE FUSÃO.
A zona de ligação entre solda e o
metal base possui uma região
parcialmente fundida.
A partir da zona parcialmente fundida
ocorre a solidificação da solda e o
crescimento se realiza com a mesma
orientação cristalina dos grãos da
região parcialemente fundida.
CRESCIMENTO EPITAXIAL.
20. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
SOLIDIFICAÇÃO DA POÇA DE FUSÃO.
CRESCIMENTO COMPETITIVO: é determinado pelo gradiente de
extração de calor e a direção do reticulado cristalino do sistema cúbico.
Os grãos que apresentam essas duas direções coincidentes tem
velocidade de crescimento maior que os outros grãos.
21. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
SOLIDIFICAÇÃO DA POÇA DE FUSÃO.
Outo fator é o TAMANHO DE GRÃO do metal base:
- Quanto maior o tamanho de grão do metal base, mais grosseira é a solda obtida.
- Quanto maior a temperatura máxima na zona de ligação, maior o tamanho de grão e
mais grosseira será a solda.
23. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
SOLIDIFICAÇÃO DA POÇA DE FUSÃO.
GEOMETRIA DA POÇA DE FUSÃO:
ELÍPTICO: é determinado quando a
velocidade de solidificação é igual à de
soldagem.
GOTA: é determinado quando a velocidade
de solidificação é menor do que a de
soldagem.
24. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
SOLIDIFICAÇÃO DA POÇA DE FUSÃO.
GEOMETRIA DA POÇA DE FUSÃO – GRADIENTES TÉRMICOS DA POÇA DE FUSÃO.
25. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
SOLIDIFICAÇÃO DA POÇA DE FUSÃO.
GEOMETRIA DA POÇA DE FUSÃO – GRADIENTES TÉRMICOS DA POÇA DE FUSÃO.
26. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
SOLIDIFICAÇÃO DA POÇA DE FUSÃO.
GEOMETRIA DA POÇA DE FUSÃO – GRADIENTES TÉRMICOS DA POÇA DE FUSÃO.
27. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
TRANSFORÇÕES NO ESTADO SÓLIDO
Curvas CRC para diversas regiões de junta soldada:
EF = ferrrita equiaxial; WF = ferrita Widmanstatten; B = Bainita; P = Perlita; M = martensita
28. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
TRANSFORÇÕES NO ESTADO SÓLIDO
Regiões da ZAC e respectivas temperaturas
29. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM – METALURGIA
TRANSFORÇÕES NO ESTADO SÓLIDO
Representação esquemática do ciclo térmico de soldagem.
30. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
TRANSFERÊNCIA METÁLICA EM SOLDAGEM COM ARCO ELÉTRICO.
ARCO ELÉTRICO – Descarga elétrica mantida através de um gás ionizado, iniciada por uma
quantidade de elétrons emitidos do eletrodo negativo (catodo) aquecido e mantido pela
ionização térmica do gás aquecido.
CALOR – Movimentação de cargas elétricas no arco elétrico gera calor. No arco, os íons
positivos são responsáveis pela geração de calor. Choque entre íons e átomos gerados na
fusão do eletrodo e entre íons e as gotas que atravessam o arco.
IONIZAÇÃO – Ocorre quando um elétron localizado em uma órbita que recebe uma
quantidade de energia, sendo forçado ir para uma órbita de maior energia, aquela que está
recebendo. A energia necessária a produção de um elétron livre é chamada de potencial
de ionização.
EMISSÃO – Os elétrons são acelerados para o anodo através de campos elétricos,
aquecendo-o e favorecendo a emissão de mais elétrons pelo anodo.
31. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
TRANSFERÊNCIA METÁLICA EM SOLDAGEM COM ARCO ELÉTRICO.
Aspecto de um arco elétrico com
eletrodo permanente mostrando suas
regiões.
Esquema em escala atômica
dos fenômenos que ocorrem
em um arco elétrico com
eletrodo permanente.
32. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
TRANSFERÊNCIA METÁLICA EM SOLDAGEM COM ARCO ELÉTRICO.
Transferência por curto-circuito – O metal
é transferido por contato direto entre o
eletrodo e a poça de fusão através de
uma gota. Pode ser utilizado em qualquer
posição.
Transferência globular – O metal é
transferido por glóbulos com diâmetro
próximo ao eletrodo nu, ou alma do
eletrodo. Não é adequado para soldagem
fora de posição.
Transferência por pulverização – O metal
é transferido por gotas pequenas, bem
menores que o diâmetro do eletrodo nu,
ou alma do eletrodo. Utilizada na
soldagem plana ou horizontal.
Transferência por arco pulsado – Similar à transferência por pulverização, dela difere
porque uma gota é transferida por pulso. Solda em todas as posições.
33. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
TRANSFERÊNCIA METÁLICA EM SOLDAGEM COM ARCO ELÉTRICO.
Força eletromagnética – possui duas componente:
Fx – age perpendicularmente ao eletrodo nu.
Fy – age direção da corrente
34. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
TRANSFERÊNCIA METÁLICA EM SOLDAGEM COM ARCO ELÉTRICO.
PROCESSO DE SOLDAGEM TIPO DE TRANSFERÊNCIA FORÇAS
Eletrodo
revestico
Ácidos rutílicos Puverização
Eletromagnética
Expansão gasosa
Básicos, celulósicos
Globular
Curto-circuito
Tensão superficial
Eletromagnética
Expansão gasosa
MIG
(argônio)
Abaixo da corrente de
transição
Globular
Peso
Tensão superficial
Acima da corrente de
transição
Pulverização axial
Arco pulsado
Tensão superficial
eletromagnética
MIG (hélio) Glolar
Peso
Tensão superficial
MAG
(CO2)
Arco normal Globular
Tensão superficial
Eletromagnética
Arco curto Curto-circuito
Tensão superficial
Eletromagnética
Expansão gasosa
ARCO SUBMERSO Globular
Tensão superficial
Eletromagnética
Expansão gasosa
35. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
TRANSFERÊNCIA METÁLICA EM SOLDAGEM COM ARCO ELÉTRICO.
O tipo de transferência metálica é
influenciado pelo revestimento do
eletrodo, pela corrente e pela posição de
soldagem
Espessura do revestimento – no tamanho da gota – aumento no comprimento do
revestimento não fundido na ponta do eletrodo. O calor do arco fica mais concentrado,
diminuindo o tamanho médio da gota.
Fluidez da escória – os eletrodos podem ser classificados, segundo a composição do seu
revestimento, em: ácidos, básicos, celulósicos e rutílicos.
36. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
TRANSFERÊNCIA METÁLICA EM SOLDAGEM COM ARCO ELÉTRICO.
CARACTERÍSTICAS
TIPO DE REVESTIMENTO
ÁCIDO RUTÍLICO BÁSICO
Fluidez da escória ALTA MÉDIA BAIXA
Tamanho médio
das gotas em
relação ao diâmetro
da alma
10 a 40% 30 a 50% 60 a 80%
Aspecto da escória
VÍTREA
MUITO POROSA
PARCIALMENTE
CRISTALINA.
POROSA
CRISTALINA
DENSA
37. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
TRANSFERÊNCIA METÁLICA EM SOLDAGEM COM ARCO ELÉTRICO.
INFLUÊNCIA DA
CORRENTE DE
SOLDAGEM
Mostra que para a mesma corrente de soldagem, a CCPD apresenta menor tamanho de
gota e maior taxa de deposição que a CCPI.
O aumento na corrente de soldagem causa aumento na taxa de deposição do processo.
38. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
TRANSFERÊNCIA METÁLICA EM SOLDAGEM COM ARCO ELÉTRICO.
INFLUÊNCIA DA
POSIÇÃO DE
SOLDAGEM
Esta variável influência no tamanho da gota: gotas menores são obtidas quando o eletrodo
é mantido na posição horizontal, devido possivelmente a uma diminuição do efeito da
tensão superficial entre o metal fundido e a escória.
39. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
TRANSFERÊNCIA METÁLICA EM SOLDAGEM COM ARCO ELÉTRICO.
INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO
DO ELETRODO – Se dá na
resistividade elétrica do eletrodo,
aumentando-a ou diminuindo-a.
A figura mostra a variação na
taxa de deposição com o
comprimento do eletrodo para
três materiais diferentes.
INFLUÊNCIA DA GEOMETRIA DO ELETRODO – O efeito do aumento do comprimento do
eletrodo nu na taxa de deposição.
40. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
TRANSFERÊNCIA METÁLICA EM SOLDAGEM COM ARCO ELÉTRICO – APLICAÇÃO.
EXEMPLO 339 – METALS HANDBOOK – Transferência globular / Transferência por curto-circuito.
Determinado fabricante soldava chapas de liga de magnésio de 3mm de espessura e comprimento de
1500 mm, utilizando transferência globular com processo MIG automático.
O aumento na velocidade de soldagem, obtido com a transferência por curto-circuito, reduz bastante o
custo por comprimento de solda, além disso, o menor insumo de calor causa menos problemas de
empenamento das chapas.
CARACTERÍSTICA TRANSF. GLOBULAR TRANSF. POR CURTO-CIRCUITO
Tipo de junta Topo
Abertura na raiz (mm) ---- 2
Tipo de solda Soldagem em ranhura
Eletrodo nu ER AZ61A (1,6 mm) ER AZ61A (2,4 mm)
Velocidade de alimentação do
eletrodo nu (mm/s)
130 175
Tensão de soldagem (V) 26 17
Velocidade de soldagem (mm/s) 13,5 16,5
Insumo de energia (kJ/cm) 26 18
Consumo do eletrodo por
comprimento de solda (g/cm)
4,2 4,3
41. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
Definição – processo de soldagem com arco, onde a união é produzida pelo calor do arco
criado entre um eletrodo revestido e a peça a soldar.
42. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
EQUIPAMENTO:
- Fonte de energia;
- Alicate para a fixação dos
eletrodos;
- Cabos de interligação;
- Pinça para ligação à peça;
- Equipamento de proteção
individual;
- Equipamento para limpeza
da solda.
Eletrodos revestidos
Corrente contínua
Corrente alternada
Polaridade direta
Eletrodo negativo
Polaridade reversa
Eletrodo positivo
43. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
Corrente contínua
Corrente alternada
Melhor estabilidade de arco e
qualidade de depósitos, em
detrimento da suscetibilidade.
Reduz a suscetibilidade, mas a
estabilidade de arco e a facilidade
de ignição são inferiores.
A queda de tensão ao longo do
cabo de ligação é
comparativamente menor.
Pode ser vantajoso em situações
onde a soldagem deva ser
realizada à distância.
Suscetibilidade - Quociente obtido a partir relação entre a polarização e a intensidade elétrica.
44. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
FONTES
CORRENTE ALTERNADA Configuração simples e barata.
CORRENTE CONTINUA
Unidades geradoras
Transformadores e retificadoras
CORRENTE ALTERNADA – Mais usada para canteiros – suprimento elétrico adequado não
é disponível.
CORRENTE CONTÍNUA – Retificadores tendem a ser preferidos, em função de sua
operação silenciosa, baixo custo de operação e reduzida manutenção, devido ao número
mínimo de partes móveis.
45. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
ALICATE PARA A FIXAÇÃO
DOS ELETRODOS.
GARRA
PINÇA
Sistema acionado por mola.
Comprimindo o eletrodo
contra os contatos elétricos.
Mesmo princípio que um
mandril de furadeira
46. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
CABOS DE INTERLIGAÇÃO
Dois conjuntos de cabos de interligação são utilizados, sendo um para conexão do
eletrodo à fonte e outro, designado por cabo terra, para à peça que está sendo soldada.
Corrente (A)
Fator de
trabalho (%)
Comprimento do cabo (em m)
1 – 15 15 - 30 30 - 45 45 - 60 60 – 75
100 20 10 25 35 35 50
180 20 16 25 35 35 50
180 30 25 25 35 35 50
200 50 35 35 35 50 70
200 60 35 35 35 50 70
225 20 25 35 35 50 70
250 30 35 35 35 50 70
300 60 70 70 70 70 95
400 60 70 70 70 95 120
500 60 70 70 95 95 120
600 60 95 95 95 120 95 (D)
650 60 95 95 120 70(D) 95 (D)
(D) – Cabo duplo.
47. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
- Capacete equipado com filtros protetores contra radiação;
- Roupas para proteção do corpo, incluindo aventais, jaquetas, mangotes, luvas, etc;
- Sapatos industriais.
DIÂMETRO DO ELETRODO
(mm)
NÚMERO DO FILTRO
1,6 a 4,0 10
4,0 a 6,4 12
6,4 a 9,5 14
48. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
VARIÁVEIS ELÉTRICA E OPERACIONAIS
- Controle da distância entre o eletrodo e a peça – manual – não pode ser executado
com precisão;
- A transferência dos glóbulos no arco está associada a variáveis no comprimento efetivo
do arco - tensão;
- Maiores tensões são requeridas para operação normal, à medida que a corrente de
soldagem é aumentada.
CORRENTE DE SOLDAGEM
- Controla todas as características operatórias do
processo, o aspecto do cordão e as propriedades
da junta soldada.
- Intensidade da corrente – determina a taxa de
deposição para condições fixas de soldagem.
- A corrente de soldagem possui um efeito
inversamente proporcional sobre a velocidade de
resfriamento e essa característica limita a
produtividade.
49. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
CORRENTE DE SOLDAGEM
- Uma corrente elevada pode aquecer
excessivamente o revestimento e causar
sua degradação.
- Importante efeito controlador da
penetração da solda, da largura e do
reforço do cordão, além da diluição.
- Alta penetração – união em geral
contribuindo para uma boa fusão e
minimização da área da seção transversal
das juntas.
- Na deposição de revestimentos soldados,
o requisito é inverso, sendo necessário
minimizar a penetração.
50. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
VELOCIDADE DE AVANÇO
- Segunda mais importante variável – seu controle ser consideravelmente impreciso no
caso de aplicações manuais.
- Altura e largura do cordão variam inversamente.
- A energia de soldagem pode ser mantida reduzida, mesmo com elevadas correntes,
através do uso de altas velocidades de avanço.
OSCILAÇÃO DO ELETRODO.
- Tem caráter intrínseco na soldagem com este processo e é necessária para a obtenção
de formatos satisfatórios de cordão.
- A velocidade efetiva de avanço é diminuída com o aumento da oscilação. Aumentando
a energia de soldagem.
- Dependendo da posição de soldagem e do tipo de eletrodo empregado, uma oscilação
mínima será necessária, destinada a permitir o controle do banho de fusão, no sentido
de restringir o movimento da escória.
51. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
DIMENSÕES DO ELETRODO
- Variam de 1 a 8mm
- Comprimento de 350 a 470mm.
- O diâmetro do eletrodo – faixa útil de corrente de soldagem.
- Controla a densidade de corrente elétrica por unidade de área de secção transversal da
alma.
- Deve ser escolhido o maior diâmetro de eletrodo, para que se possa maximizar a taxa
de deposição.
ÂNGULO DO ELETRODO EM RELAÇÃO À PEÇA.
- O ângulo do eletrodo em relação à peça é normalmente ajustado no sentido de
equalizar o fluxo térmico entre as parte soldadas, controlar o banho de poça de fusão e
o formato do cordão, em particular, a molhabilidade do líquido nas bordas do chanfro.
52. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
CONSUMÍVEIS
- Obtidos através da extrusão, sob pressão de um revestimento sobre a alma.
- Secos, em bandejas ou de modo ininterrupto, em fornos contínuos para o empacotamento final.
REVESTIMENTOS.
Mistura de compostos minerais ou orgânicos, às quais são adicionados, como aglomerantes, outros
compostos com finalidades específicas. Propriedades simultâneas.
- O metal de solda deve possuir as propriedades mecânicas e metalúrgicas requeridas, condicionadas à
adequada proteção gasosa, desoxidação e adição de liga.
- A composição química deve ser homogênea ao longo do cordão.
- A remoção da escória devem ser fáceis.
- Os depósitos devem ser livres de trincas, poros ou outros defeitos.
- A quantidade de respingos deve ser mínima.
- A estabilidade de arco deve ser boa.
- A abertura e reabertura de arco devem ser fáceis.
- A penetração deve ser adequada.
- A taxa de deposição deve ser alta.
- O acabamento superficial e o formato do cordão devem ser bons;
- O eletrodo não deve superaquecer;
- O revestimento não deve ser higroscópico.
- A geração de odores e fumos deve ser mínima;
- O revestimento deve estar fortemente aderente à alma e ser flexível.
54. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
Os componentes metálicos adicionados ao revestimento podem assumir um caráter ativo,
além de permitir o aumento da taxa de deposição e ligar o depósito.
55. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
ELTRODOS RUTÍLICOS
20% de ÓXIDO DE TITÂNIO – AREIA DE RUTILO
OU ILMENITA.
Estabilidade de arco, com tensões baixas,
pequena quantidade de respingos e bom
aspecto superficial.
Proteção gasosa do arco contém hidrogênio, CO,
CO2 e talvez nitrogênio.
Boa resistência e ductilidade, e a adição de pó
de ferro ao revestimento possibilita a obtenção
de altas taxas de deposição.
56. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
ELTRODOS ÁCIDOS
ÓXIDOS DE FERRO E MANGANÊS E EM
SILICATOS.
ESCÓRIA ABUNDANTE – CARÁTER ÁCIDO .
Teores de carbono e manganês no depósito são
baixos.
Age na resistência e na ductilidade – Teor de
inclusões de óxidos e outros materiais não
metálicas é significativo
O uso desse eletrodo não é recomendado para
a soldagem de aços com teores de carbono
acima de 0,25% e com enxofre acima de 0,05%.
57. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
ELTRODOS BÁSICOS
CARBONATO DE CÁLCIO.
Depósitos com baixos teores de hidrogênio e
inclusões.
Utilizados na soldagem de responsabilidade e
de materiais de difícil soldabilidades
Proteção gasosa – CO / CO2
Propriedades e resistência à fissuração, a
quente e a frio – melhores.
Recomendado para aços ligas e ligas não
ferrosas.
58. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
CLASSIFICAÇÃO E NORMALIZAÇÃO
Sistema brasileiro – ABNT EB – 79
Critério de classificação – Aços de baixa liga – Letra E, seguida de um grupo de
quatro algarismos (designando resistência mecânica, posições de soldagem,
tipo de polaridade de corrente elétrica e grau de penetração.
Sistema internacional – ISO 2560
Critéio de classificação – Incorpora informações sobre o tipo de revestimento,
as propriedades de soldagem, teor de hidrogênio no depósito, eficiência e
características operacionais.
Sistema norte-americano.
AWS – mais difundido mundialmente – Prefixo E, mais 4 dígitos indicativos
59. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
PARTE COMPULSÓRIA
E Designa ELETROD REVESTIDO
Exx Define os limites mínimos de resistência e de escoamento (N/mm2)
Exxy
Define o alongamento porcentual e a temperatura de ensaio para
uma energia absorvida de 28 J em ensaios de impacto de Charpy.
ExxyZZ Define o tipo de revestimento.
PARTE COMPULSÓRIA
ExxyZZaaa Define a eficiência normal do eletrodo, em múltiplos de 10.
ExxyZZaaab Indica as possíveis posições de soldagem.
ExxyZZaaabc Indica o tipo de corrente, polaridade e tensão em aberto.
ExxyZZaaabc(H) Indica que o eletrodo deposita baixo nível de hidrogênio.
60. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
Limites de resistência - Exx
Alongamentos e temperatura de ensaio para energia absorvida de 28J- Exxy
61. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
Tipo de revestimento - ExxyZZ
Posições de soldagem - ExxyZZaaab
62. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
Tipo de corrente, polaridade e tensões em aberto- ExxyZZaaabc
63. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
Requisitos de ensaios para a aceitação e classificação de eletrodos segundo a AWS
65. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
Aplicações e Procedimentos
Classificação comparativa do desempenho das classes de consumíveis
66. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO Aplicações e Procedimentos
67. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO Aplicações e Procedimentos
68. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO Aplicações e Procedimentos
69. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO Aplicações e Procedimentos
70. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO Aplicações e Procedimentos
71. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO Aplicações e Procedimentos
72. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO Aplicações e Procedimentos
73. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO Aplicações e Procedimentos
74. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO Aplicações e Procedimentos
Classes de consumíveis normalmente usados para a soldagem de aço inoxidável.
75. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO Aplicações e Procedimentos
Exemplos de condições de soldagem para aços inoxidáveis.
76. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO Aplicações e Procedimentos
Exemplos de condições de soldagem para aços inoxidáveis.
77. PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO – SOLDAGEM
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO Aplicações e Procedimentos
Exemplos de condições de soldagem para aços inoxidáveis.