As teorias de Lamarck e Darwin para alunos de 8ano.ppt
Água: da sedentarização a transposição
1.
2. O PROCESSO DE
SEDENTARIZAÇÃO
O Neolítico ou Pedra Polida (10 mil – 4 mil a.C.):
Fabricação de artefatos mais cortantes (polimento);
REVOLUÇÃO NEOLÍTICA – desenvolvimento da
agricultura;
Desenvolvimento do pastoreio;
Sedentarização (margens dos rios);
Produção de excedentes;
Aumento da população e da média de vida;
REVOLUÇÃO URBANA - primeiras cidades;
4. EGITO:
“dádiva do
Nilo”
O Crescente Fértil
• Berço das primeiras civilizações;
• Impérios TEOCRÁTICOS de REGADIO;
- Líder = Deus ou representante dele;
- Aproveitamento de cheias dos rios
- Civilizações fluviais;
5. “AÁGUA ÉO
PRINCÍPIO DE
TUDO”
Tales de Mileto
Pré-socráticos (séc. VII a V a.C): De Tales de Mileto a
Sócrates. A filosofia se ocupa da natureza e da origem
das coisas.
Querem descobrir, com base na razão e não na
mitologia, a substância primordial (arché, em grego)
existente nos seres materiais, ou seja, a matéria-prima
de que são feitas as coisas.
6. TalesdeMileto
Na busca de fugir das antigas explicações mitológicas
sobre a criação do mundo, Tales queria descobrir um
elemento físico constante em todas as coisas.
Concluiu que a água é a substância primordial, a
origem única de todas as coisas.
Para ele, a água permanece a mesma, em todas as
transformações dos corpos, apesar dos diferentes
estados: sólido, líquido e gasoso.
8. PECUÁRIA NO
“NORDESTE”
o processo de
sedentarização
dos sertões.
1. Carta Régia de 1601
a. A “concorrência com a cana-de-açúcar”
2. Facilidade de obtenção de terras;
3. Papel das Entradas/Bandeiras;
4. A criação da Fazenda de gado (Currais de Gado) exige
pouco capital;
5. O Rio São Francisco - o rio dos “currais”.
6. As oportunidades de ascensão social – a
“quarteação”;
10. A
“CIVILIZAÇÃO”
DOCOURO
De couro era a porta das cabanas, o rude leito aplicado ao chão
duro, a mais tarde cama para os partos; de couro todas as cordas,
a borracha de carregar água, o mocó ou alforje para levar comida,
a maca para guardar roupa, a mochila para milhar cavalo, a peia
para prendê-lo em viagem, as bainhas de faca, as bruacas a
surrões, a roupa de entrar no mato, os banguês para curtume ou
para apurar sal; para os açudes, o material de aterro era levado em
couros puxados por juntas de bois que calcavam a terra com o seu
peso; em couro pisava-se tabaco para o nariz...
Capistrano de Abreu
12. O REPORTER
DAGUERRA
Em 1897, graças a artigos publicados no jornal O Estado
de São Paulo, recebe um convite para ir ao front de
Canudos (no sertão baiano), como correspondente
de guerra. Assistiu aos últimos dias da resistência do
arraial sertanejo e escreveu suas reportagens ainda
dentro de uma ótica republicana radical. Nos anos
seguintes, refletiu melhor sobre o que havia
presenciado e o resultado = um livro monumental cheio
de paixão, ciência e amargura: Os sertões (1902).
13. “Quem volta da
região assustadora
De onde eu venho,
revendo inda na
mente,
Muitas cenas do
drama comovente
Da guerra
despiedada e
aterradora.”
A composição de Os sertões
Proposta: explicar racionalmente a “grande tragédia
nacional” que observara. Pede ajuda à ciência da
época. Estuda geografia, botânica, antropologia,
sociologia, etc. Fontes exclusivamente européias,
impregnadas da perspectiva colonialista (Europa
imperialista). Resultado = erros interpretativos do
autor, sobretudo nas duas primeiras partes de sua obra.
14. O
DETERMINISMO
GEOGRÁFICO
O homem é produto do meio natural.
O clima desempenha papel preponderante na
formação do meio.
Existe a impossibilidade de se constituir uma
verdadeira civilização em zonas tórridas como o sertão.
15. O
DETERMINISMO
RACIAL
Os cruzamentos raciais enfraquecem a espécie.
O sertanejo é caso típico de hibridismo racial
(composto de elementos de origem diversa).
A miscigenação induz os homens à bestialidade e a
toda espécie de impulsos criminosos.
“De sorte que o mestiço – traço de união entre as raças –
é quase sempre um desequilibrado (...) sem a energia
física dos ascendentes selvagens, sem a altitude
intelectual dos ancestrais superiores.”
16. Os sertões adquire, assim, um caráter de denúncia.
Trata-se de um “grito de aviso à consciência nacional”.
Tal perspectiva é anunciada na nota preliminar que
abre o livro:
“Aquela campanha lembra um refluxo para o passado. E
foi, na significação integral da palavra, um crime.
Denunciemo-lo.”
17. A
INTERPRETAÇÃO
DO BRASIL
Para Euclides, as duas sociedades brasileiras,
separadas pela raça, pelo meio e pela história,
deveriam se aproximar e se integrar pacífica e
lentamente. Sob esse prisma, a perspectiva de
aproximação entre os dois Brasis, defendida pelo
escritor na sua obra-prima, se tornaria, depois de 1930,
o projeto político nuclear da nação.
18. A
IMPORTÂNCIA
SOCIOLÓGICA
DAOBRA “OS
SERTÕES”
“Escrevi este livro para o futuro”
(Euclides da Cunha)
Põe em xeque todas as concepções que a
intelectualidade brasileira tinha a respeito de seu próprio
país, passando a influenciar decisivamente a discussão
política sobre os destinos da nação. Influencia, de forma
marcante, o chamado “Romance de 30” a as primeiras
possibilidades de criação dos mitos de identidade
nacional.