Geomorfologia urbana e meio ambiente, são expostos nos slides em forma simples mais muito profunda, a aboirdagem com destaque a açaõ antropica sobre o relevo, possui grau academico, a geografia ao trabalhar as formas do relevo abroda de forma completa esses processos
2. URBANIZAÇÃO
De acordo com o IBGE, urbanização é uma
concentração populacional envolvendo dois
elementos:
Multiplicação dos pontos de concentração de
população;
Aumento do tamanho populacional de
núcleos urbanos já existente.
3. GEOMORFOLOGIA URBANA
Destaca a ação dos processos sobre um
ambiente artificial;
Compreensão da relação existente entre os
fatores do meio físico e os impactos provocados
pela ocupação humana (Goudie e Viles, 1997);
Único conjunto geográfico em que o homem
pode ser considerado um intruso, modificando-
o; o homem como agente criador da paisagem
e das conseqüências dessas modificações
(Coates, 1979)
4. PAPEL DO GEOMORFÓLOGO URBANO
Geomorfólogo
Urbano
Conhecer a
topografia onde a
cidade é construída
Entender os
processos
geomorfológicos
atuais modificados
pela urbanização
Predizer as futuras
mudanças
geomorfológicas
que poderão vir
ocorrer
5. NÍVEIS DE ABORDAGEM
A modificação do relevo e as alterações
fisiográficas da paisagens, isto é, novos
tipos de relevo tecnogênicos;
Alteração da fisiologia da paisagem: uma
nova organização da paisagem pelo
construtivismo;
Criação de depósitos correlativos
comparáveis aos quaternário (os depósitos
tecnógenos).
6. PROCESSOS NATURAIS PROCESSOS TECNOGÊNICOS
Intemperismo Físico Desmonte de rochas em minas,
construções
Formação de relevo Modificação do relevo pela atividade
minaradora, construtivismo, aterros, etc.
Desnudação Escavações e transferência de solos
(áreas de empréstimo)
Acumulação subaérea Aterramentos
Erosão fluvial e acumulação subaquosa Mudanças na distribuição de depósitos
fluviais por estruturas hidráulicas
(construção de canais e hidrelétricas)
Formação de meandros Retificação de rios
Formação de escorregamentos, quedas de
blocos e corridas de lama em processos
denudacionais de vertentes
Formação de escorregamentos, quedas e
corridas devido a pressões neutras,
escavações e sobrecarregamentos
Sedimentação Formação de depósito tecnógeno
Abalos Sísmicos Sismos induzidos
Variação do nível lençol freático pelo ciclo
hidrológico
Variação artificiais dos lençóis freáticos
7. A ORIGINALIDADE E A PARTICULARIDADE DA
AÇÃO GEOLÓGICA DO HOMEM
O homem como agente geológico apresenta-
se como um caráter essencialmente novo;
Surge a partir da produção de novas
necessidades;
O homem como ser capaz de dominar os
elementos da natureza e transformá-la;
Humanização da natureza.
8. O PERÍODO QUINÁRIO OU TECNÓGENO
A originalidade do Período Tecnógeno ou
Quinário consiste portanto em que, conforme
sintetiza Oliveira (1995):
"as novas coberturas pedológicas e as
novas formações geológicas, que se
encontram em processo de geração, estão
fortemente influenciadas pela ação do
homem".
9. Quinário ou Tecnógeno é o período em que a
atividade humana passa a ser
qualitativamente diferenciada da atividade
biológica na modelagem da Biosfera,
desencadeando processos (tecnogênicos)
cujas intensidades superam em muito os
processos naturais.
A ação humana pode se efetuar no sentido da
amenização dos processos naturais, como
nas áreas de estabilidade morfodinâmica de
origem antrópica definidas por Ross (1991).
O PERÍODO QUINÁRIO OU TECNÓGENO
10. O TECNÓGENOS E AS ÁREAS URBANAS
A urbanização acelerada a partir da década de
50 agrega, com suas complexas inter-relações
entre a cidade e seu ambiente físico, novos e
variados problemas:
sobrecustos da consolidação e manutenção
das cidades, pela degradação ambiental;
pelo desconforto e risco de vida impostos a
parcelas significativas da população.
11.
12.
13. Enquanto as propriedades geoecológicas se
originam por processos biológios e
morfodinâmicos, as propriedades sócio-
reprodutoras são definidas pelo interesse
imediato do homem pelo relevo como
recurso, face ao seu conteúdo (solos,
depósitos minerais etc.), ou como suporte de
edificações de um espaço construído.
O TECNÓGENO E AS ÁREAS URBANAS
14.
15.
16. Além dos efeitos da ação humana sobre o
ambiente geológico, a aplicabilidade concreta
(isto é, que se efetiva em resultados práticos)
deve levar em conta:
as práticas humanas em si,
suas causas (ou seja, em última análise as
causas que levam à indução dos problemas
geológicos), motivações, tendências, como
forma de real possibilidade de proposição de
soluções.
O TECNÓGENO E AS ÁREAS URBANAS
17. A APROPRIAÇÃO DO RELEVO
Crise morfogenética
X
Estabilidade morfodinâmica antrópica
(Ross, 1991)
A compreensão histórica das determinações
sociais e econômicas permite-nos entender a
convivência da apropriação do relevo
18. DEPÓSITO TECNOGÊNICOS
Conjunto de técnicas de uso do solo,
específicos do estágio de evolução do
homem, segundo as condições históricas da
região considerada (Oliveira, 1994).
19. CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS TECNÓGENOS
Oliveira (1990):
Construídos: aterros, corpos de rejeitos, etc;
Induzidos: assoreamento, aluviões
modernos, etc;
Modificados: depósitos naturais alterados
tecnogenicamento por efluentes, adubos, etc
20. FANNING & FANNING, 1989, apud
PELOGGIA, 1998:
1- Materiais “úrbicos” (do inglês urbic):
tratam-se de detritos urbanos, materiais
terrosos que contêm artefatos
manufaturados pelo homem moderno,
freqüentemente em fragmentos, como tijolos,
vidro, concreto, asfalto, pregos, plástico,
metais diversos, pedra britada, cinzas e
outros, provenientes por exemplo de detritos
CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS TECNÓGENOS
21. 2- Materiais “gárbicos” (do inglês garbage):
são depósitos de material detrítico com lixo
orgânico, de origem humana e que, apesar
de conterem artefatos em quantidades muito
menores que a dos materiais úrbicos, são
suficientemente ricos em matéria orgânica
para geram metano em condições
anaeróbicas.
CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS TECNÓGENOS
22.
23. 3- Materiais “espólicos” (do inglês spoil):
materiais escavados e redepositados por
operações de terraplanagem em minas a
céu aberto, rodovias ou outras obras civis.
Incluiríamos aqui também os depósitos de
assoreamento induzidos pela erosão
acelerada.
CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS TECNÓGENOS
24.
25. 4- Materiais “dradagos”: materiais terrosos
provenientes da dragagem de cursos d’água
e comumente depositados em diques em
cotas topográficas superiores às da planície
aluvial.
CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS TECNÓGENOS
26.
27. Os depósitos tecnógenos também podem
resultar em mudanças in situ do solo natural.
De acordo com Goudie (1990):
Mudanças químicas;
Mudanças estruturais;
Mudanças hidrológicas.
CLASSIFICAÇÃO DOS DEPÓSITOS TECNÓGENOS
28. ESTUDOS GEOMORFOLÓGICOS E O HOMEM
Frente às atuais formas de uso e ocupação
do solo e seus impactos no meio físico, não
será mais possível estudar os processos
geológicos recentes sem considerar as
profundas modificações que vêm sendo
causadas pelo homem. (Oliveira, 1990 apud
Peloggia, 1998)
29. QUESTÃO AMBIENTAL URBANA
A relação intrínseca entre os assentamentos
urbanos e o seu suporte físico;
Impactos ambientais negativos ou positivos;
Institucionalização da questão ambiental
urbana;
compreensão das questões ambientais a
partir de uma perspectiva social, econômica
e política mais abrangente.
30. PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS
Sabe-se que o principal problema dos
núcleos urbanos em países em
desenvolvimento se refere aos aspectos de
saneamento, cujo caráter incompleto cria
sérios problemas ambientais e de saúde.
Soma-se a destinação inadequada dos
resíduos sólidos domésticos, que pode ser
transformado em ameaça ambiental.
31. PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS
o crescimento urbano extensivo e
desordenado;
Espaço carentes de infra-estrutura sanitária,
o desmatamento de extensivas glebas
verdes para o assentamento urbano e a
excessiva impermeabilização do solo;
formação de voçorocas e erosão do solo a
partir da exposição de terrenos vulneráveis à
ação das águas.
32.
33. PLANEJAMENTO E GESTÃO DO TERRITÓRIO
conjunto de decisões ao longo do tempo.
Esse processo não é estático, mas sim
dinâmico, o qual compreende uma série de
propósitos que deverão ser alcançados em
um prazo determinado levando-se em
consideração sua viabilidade econômica e
técnica de sua execução
34. PLANEJAMENTO E GESTÃO DO TERRITÓRIO
Desafio : realizar um esforço de imaginação
do futuro.
O planejamento necessita ser referenciado
por uma reflexão prévia sobre os
desdobramentos do quadro atual – ao seja,
por um esforço de prognóstico. (SOUZA,
2003, p.47)
35. PLANEJAMENTO E GESTÃO DO TERRITÓRIO
O planejamento é a preparação para uma
gestão futura, e a gestão é a efetivação
desse planejamento feito anteriormente.
Gerenciar um território significa administra
um espaço utilizando os meios disponíveis
em vista ás necessidades imediatas.
O planejamento e a gestão do território têm
como finalidade o ordenamento territorial.
36. PLANEJAMENTO DO USO DO SOLO URBANO
Tomadas de decisão, a longo e médio prazos,
envolvendo um conjunto de pesquisas,
discussões, assessorias e negociações.
Desenvolvem-se por meio de estudos
específicos das características morfológicas e
dos processos morfogenéticos , enquadrando-
se na perspectiva de analisar os componentes
do sistema ambiental físico em áreas
urbanizadas.
Busca analisar a vulnerabilidade das áreas
urbanizadas, as quais se encontram
relacionadas às condições sócio-econômicas
37. IMPACTO AMBIENTAL
Mudança sensível, positiva ou negativa, nas
condições de saúde e bem-estar das pessoas e
na estabilidade do ecossistema, do qual
depende a sobrevivência humana.
Essas mudanças podem resultar de ações
acidentais ou planejadas, provocando
alterações direta ou indiretamente.
Avaliar a intensidade do impacto consiste em
comparar os valores resultantes de uma
atividade particular com os valores da situação
que existiria caso a atividade não fosse
implantada.
38. ESTUDOS AMBIENTAIS PARA O PLANEJAMENTO
Diagnóstico do estado atual do meio ambiente e
das características das ações propostas;
Previsão sobre o estado futuro do meio
ambiente, considerando a evolução do sistema
sem a implementação das atividades e a
evolução com a implementação das ações
propostas;
Considerar os procedimentos para reduzir ou
eliminar as conseqüências negativas do
impacto;
Elaborar um relatório que analise todos esses
pontos;
Proceder a monitoria dos acontecimentos.