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Poesia trovadoresca
Páginas de revisão
Contextualização histórico-literária
Primeiras manifestações escritas da literatura em galego-português  século XII
• Cantigas
• refletem a realidade medieval
• formação das nacionalidades europeias;
• Cruzadas e Reconquista Cristã;
• feudalismo.
• escritas por trovadores, interpretadas por jograis, segréis e soldadeiras
• três géneros: amigo, amor, escárnio e maldizer
Cantigas de amigo
Sujeito poético Feminino: a jovem donzela
Objeto / interlocutor O “amigo”
Representação de afetos
e emoções
Variedade do sentimento amoroso: amor, saudade, alegria, ressentimento,
ansiedade, ciúme, arrebatamento…
Confidência amorosa: às amigas, à mãe, à Natureza
Relação com a Natureza: cenário dos encontros amorosos e confidente da
donzela
Espaços medievais,
protagonistas e
circunstâncias
Ambiente rural e doméstico: o campo, o mar, a fonte, as árvores, as flores, a
casa…
Ambiente religioso: as romarias, os bailes, os santuários…
A donzela, a jovem do povo que, ocupando-se de tarefas comuns à sua
condição, vive com alegria e energia os seus amores
Linguagem, estilo e
estrutura
Caracterização temática
A donzela expressa os seus sentimentos em face da ausência do seu “amigo”
Caracterização formal
Paralelismo (repetição de palavras, estruturas sintáticas e ideias); leixa-pren
(retoma de versos); Cantigas de refrão
Cantigas de amor
Sujeito poético Masculino: o trovador
Objeto / interlocutor A “senhor”
Representação de
afetos e emoções
A coita de amor e o elogio cortês
Amor-paixão que se alimenta do sofrimento e da resignação em face da
inacessibilidade da mulher amada, a quem o “eu” serve e deve
obediência; vassalagem, cortesia e mesura
Espaços medievais,
protagonistas e
circunstâncias
Ambiente cortesão, palaciano
A mulher amada é de elevado estatuto social, eventualmente casada e,
por isso, nunca identificada
Linguagem, estilo e
estrutura
Caracterização temática
O trovador exprime o seu sofrimento relativamente à sua “senhor”
Cantigas de
escárnio e
maldizer
Sujeito poético 1.ª e 3.ª pessoas (identificadas ou não)
Objeto / interlocutor Sátira e crítica indireta (escárnio) ou direta (maldizer)
Representação de afetos
e emoções
A dimensão satírica
Paródia ao amor cortês, à coita de amor, crítica de costumes, individual ou
social, através da sátira aos comportamentos morais e políticos
Espaços medievais,
protagonistas e
circunstâncias
Ambiente cortesão, palaciano
Crítica à vida social da época
Linguagem, estilo e
estrutura
Caracterização temática
O trovador critica algo ou alguém, motivado por situações ou contextos
diversos

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  • 2. Contextualização histórico-literária Primeiras manifestações escritas da literatura em galego-português  século XII • Cantigas • refletem a realidade medieval • formação das nacionalidades europeias; • Cruzadas e Reconquista Cristã; • feudalismo. • escritas por trovadores, interpretadas por jograis, segréis e soldadeiras • três géneros: amigo, amor, escárnio e maldizer
  • 3. Cantigas de amigo Sujeito poético Feminino: a jovem donzela Objeto / interlocutor O “amigo” Representação de afetos e emoções Variedade do sentimento amoroso: amor, saudade, alegria, ressentimento, ansiedade, ciúme, arrebatamento… Confidência amorosa: às amigas, à mãe, à Natureza Relação com a Natureza: cenário dos encontros amorosos e confidente da donzela Espaços medievais, protagonistas e circunstâncias Ambiente rural e doméstico: o campo, o mar, a fonte, as árvores, as flores, a casa… Ambiente religioso: as romarias, os bailes, os santuários… A donzela, a jovem do povo que, ocupando-se de tarefas comuns à sua condição, vive com alegria e energia os seus amores Linguagem, estilo e estrutura Caracterização temática A donzela expressa os seus sentimentos em face da ausência do seu “amigo” Caracterização formal Paralelismo (repetição de palavras, estruturas sintáticas e ideias); leixa-pren (retoma de versos); Cantigas de refrão
  • 4. Cantigas de amor Sujeito poético Masculino: o trovador Objeto / interlocutor A “senhor” Representação de afetos e emoções A coita de amor e o elogio cortês Amor-paixão que se alimenta do sofrimento e da resignação em face da inacessibilidade da mulher amada, a quem o “eu” serve e deve obediência; vassalagem, cortesia e mesura Espaços medievais, protagonistas e circunstâncias Ambiente cortesão, palaciano A mulher amada é de elevado estatuto social, eventualmente casada e, por isso, nunca identificada Linguagem, estilo e estrutura Caracterização temática O trovador exprime o seu sofrimento relativamente à sua “senhor”
  • 5. Cantigas de escárnio e maldizer Sujeito poético 1.ª e 3.ª pessoas (identificadas ou não) Objeto / interlocutor Sátira e crítica indireta (escárnio) ou direta (maldizer) Representação de afetos e emoções A dimensão satírica Paródia ao amor cortês, à coita de amor, crítica de costumes, individual ou social, através da sátira aos comportamentos morais e políticos Espaços medievais, protagonistas e circunstâncias Ambiente cortesão, palaciano Crítica à vida social da época Linguagem, estilo e estrutura Caracterização temática O trovador critica algo ou alguém, motivado por situações ou contextos diversos