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A Igreja não é a Noiva de Cristo 
Parábolas de Jesus 
I - INTRODUÇÃO 
É um equívoco considerar a igreja (povo de Deus) como sendo a noiva do Cordeiro, pois, nenhum texto 
bíblicoafirma explicitamente tal condição. Tomando-se como base a parábola das bodas do Cordeiro 
(Mateus 22:1-14 e Lucas 14:15-24) e a parábola das dez virgens (Mateus 25:1-13), o povo de Deus é 
apresentado simplesmente como fazendo parte do rol dos convidados e não como noiva. 
A mesma conclusão extraímos do seguinte texto: 
“E dis s e-me: Escreve: Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me 
ainda: Es tas s ão as verdadeiras palavras de Deus .” Apocalipse 19:9. 
Quem são os bem aventurados, aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro? É muito 
remota ou irrealizável a pos s ibilidade de s e imaginar que a “noiva” s eja uma repres entação s imbólica dos 
que são chamados à ceia das bodas. 
Para haver um entendimento claro é necessário agrupar e analisar todos os textos e seus contextos 
relacionados ao assunto. Faremos uma abordagem com relação à questão da parábola das bodas do 
Cordeiro. Esta parábola traz informações preciosas que se ajustam aos demais ensinamentos da Palavra 
de Deus. 
Afinal, quem é a noiva? Quando e onde será realizada a ceia das bodas do Cordeiro? 
II – A PARÁBOLA DAS BODAS DO CORDEIRO (Mateus 22:1-14) 
1. “Então Jes us tornou a falar-lhes por parábolas, dizendo: O reino dos Céus é semelhante a um rei que 
celebrou as bodas de seu filho. Enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes 
não quis eram vir” Mateus 22: 1-3. 
Primeiramente está havendo um chamado para o banquete e este chamado é um convite real. Percebe - 
se que o seu convite é desapreciado, pior, é recebido com indiferença. Este primeiro convite foi 
transmitido pelos discípulos de Cristo, sendo inicialmente pelos doze (Mateus 10:5-7), cuja ordem foi a 
s eguinte: “Não ireis aos gentios, nem entrareis em cidade de s amaritanos; mas ide antes às ovelhas 
perdidas da cas a de Is rael; e indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos Céus .” Depois enviou os 
setenta (Lucas 10:1-20). Eles proclamaram ao povo de Israel que era chegado o reino de Deus, 
convidando-o a arrepender-se e crer no evangelho. O convite, porém, não foi atendido. Os convidados 
para a festa não compareceram. 
2. “Depois enviou outros s ervos , ordenando: Dizei aos convidados : Eis que tenho o meu jantar preparado; 
os meus bois e cevados já estão mortos, e tudo está pronto; vinde às bodas. Eles, porém, não fazendo 
caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio; e os outros, apoderando-se dos servos, os 
ultrajaram e mataram.” Mateus 22:4-6. 
Esta mensagem foi levada novamente para as ovelhas perdidas da casa de Israel depois da mo rte do 
Messias. Os que rejeitaram o convite ficaram tão encolerizados com o oferecimento da salvação, que eles 
s e voltaram contra os mens ageiros. Diz a Palavra de Deus que houve uma grande pers eguição: “Naquele 
dia levantou-se grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os 
após tolos, foram dis persos pelas regiões da Judéia e da Samária.” Atos 8:1. Entre os mens ageiros que 
foram cruelmente mortos foram Estevão (Atos 7:59 e 60) e Tiago (Atos 12:2). Cumpriram-se as palavras 
do Mestre. 
3. “Mas o rei encolerizou-se; e enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua 
cidade. Então disse aos seus servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não 
eram dignos .” Mateus 22:7 e 8. 
Aqueles que julgavam ter a exclusividade da salvação e rejeitaram o convite misericordioso de Deus, não 
eram dignos, pois decretaram a sua própria condenação (Mateus 27:25). O juízo pronunciado atingiu -os 
diretamente quando houve a destruição de Jerusalém no ano 70 dC. 
4. “Ide, pois , pelas encruzilhadas dos caminhos, e a quantos encontrardes, convidai -os para as bodas. E 
saíram aqueles servos pelos caminhos, e ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons;
e encheu-s e de convivas a s ala nupcial.” Mateus 22:9 e 10. 
Este terceiro convite para o banquete representa a pregação do evangelho que tem como objetivo 
alcançar o mundo inteiro, isto é, todos os povos e nações. De acordo com o texto bíblico, muitos daqueles 
convidados também não tiveram respeito ao doador da ceia. Alguns deles pensavam tão somente em se 
beneficiar das provisões do banquete, sem o mínimo desejo de honrar ao rei. É significativo o fato de que 
bons e maus fizessem parte desta multidão de convidados. Tal qual a parábola do joio e do trigo, eles 
permanecerão juntos até a ceifa ou recompensa final. 
5. “Mas , quando o rei entrou para ver os convivas , viu ali um homem que não trajava ves te nupcial; e 
perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui, sem teres veste nupcial? Ele, porém, emudeceu. Ordenou 
então o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e 
ranger de dentes . Porque muitos s ão chamados, mas poucos es colhidos.” Mateus 22:11 -14. 
Era costume judaico que, durante os preparativos do banquete de casamento, o noivo e a noiva ficassem 
afastados um do outro em locais diferentes. Estando tudo pronto para a festa, diz o relato bíblico que o rei 
entrou para ver os convivas e conferir se cada um trajava a veste especial para as bodas. Nesta parábola 
a veste nupcial é representada pelo caráter puro e imaculado dos verdadeiros seguidores de Cristo. 
Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a aparecer na presença de Deus (Apocalipse 
3:18). 
Entre os convidados o rei encontrou um que não trajava a vestimenta especial para o casamento. O 
indivíduo foi amarrado pelos pés e pelas mãos e lançado nas trevas exteriores, onde haverá choro e 
ranger de dentes. O texto deixa claro que aquele indivíduo foi expulso sumariamente sem direito ao 
perdão divino. Entendemos que es te fato es tá relacionado ao período do milênio, pois na fas e atual, “s e 
alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E Ele é a propiciação pelos 
nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” I João 2:1 e 2. 
Entendemos que durante a fase do milênio o Senhor Jesus não atuará mais como nosso Advogado ou 
Intercessor, conseqüentemente se qualquer pessoa pecar, morrerá 
III – ATÉ QUANDO HAVERÁ O JOIO E O TRIGO? 
Há uma questão que está causando enorme constrangimento para muitos estudiosos sinceros da Palavra 
de Deus. Até quando conviverão juntos o joio e o trigo (Mateus 13:47-50), bem como os bons e os ruins 
(Mateus 13:47-50)? Para a maioria dos cristãos os justos serão separados dos ímpios na volta de nosso 
Senhor Jesus Cristo. No entanto, de acordo com as Sagradas Escrituras, a existência do joio e do trigo 
em nos s o planeta s e es tenderá até o “fim do mundo”. O term o “fim do mundo” não s ignifica a des truição 
literal da Terra, mas apenas o fim da presente era do pecado e da morte. A parábola do joio e do trigo nos 
traz esta preciosa informação: 
“Pois , as s im como o joio é colhido e queimado no fogo, as s im s erá no fim do mundo. Mandará o Filho do 
homem os Seus anjos, e eles ajuntarão do Seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam 
a iniqüidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes .” Mateus 13:41 e 42. 
O mesmo fato é relatado na parábola da rede: 
“Igualmente, o reino dos céus é s emelhan te a uma rede lançada ao mar, e que apanhou toda espécie de 
peixes. E, quando cheia, puxaram-na para a praia; e, sentando-se, puseram os bons em cestos; os ruins, 
porém, lançaram fora. Assim será no fim do mundo; sairão os anjos, e separarão os maus dentre os 
justos, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes .” Mateus 13:47 -50. 
Ao retornar, o Messias estabelecerá o Seu reino na Terra. Ele reinará durante mil anos e com Ele 
reinarão todos aqueles que foram por Ele comprados com o Seu sangue, de toda a tribo, língua, povo e 
nação (Apocalipse 5:9 e 10). Durante o milênio não haverá intercessor, pois o Messias estará governando 
na qualidade de Rei e Ele “julgará com jus tiça os pobres, e decidirá com eqüidade em defes a dos mansos 
da terra; e ferirá a terra com a vara de Sua boca, e com o s opro dos Seus lábios matará o ímpio.” Is aías 
11:4. 
No reinado milenar de Cristo existirão nações que continuarão procriando e povoando a Terra, 
identificadas pela Palavra de Deus como sendo sobreviventes da grande batalha do Armagedom (Joel 
2:31 e 32). Estas nações serão regidas com vara de ferro pelo próprio Messias (Apocalipse 19:15) e pelos 
salvos (Apocalipse 2:26 e 27). Pessoas boas e más farão parte do reinado milenar de Cristo, por uma 
razão muito lógica: o pecado e a morte continuarão existindo (Isaías 65:20). Satanás estará preso e será 
lançado no abismo para que não mais engane estas nações. No final do milênio Satanás será solto da 
sua prisão por um pouco de tempo e sairá a enganar as nações que ainda não tinham sido provadas por 
ele, para ajuntá-las para a batalha contra a Jerusalém terrestre Todos os enganados por Satanás (joio)
serão destruídos pelo fogo que descerá do Céu (Apocalipse 20:3 e 7-9). Prova-se através este episódio 
que o fim da era do pecado e da morte não se dará no momento da volta de Cristo, mas no final do 
milênio. Até lá o joio e o trigo estarão presentes. 
De acordo com a Palavra de Deus, o fim do mundo ocorrerá no final do milênio, quando finalmente a 
morte será destruída (Apocalipse 20:14). O apóstolo Paulo apresenta-nos mais detalhes a esse respeito: 
“Então virá o fim quando Ele (Cris to) entregar o reino a Deus , o Pai, quando houver des truído todo 
domínio, e toda autoridade e todo poder. Pois é necessário que Ele (Cris to) reine até que haja posto todos 
os inimigos debaixo de Seus pés . Ora, o último inimigo a s er des truído é a morte.” I Coríntios 15:24 -26. 
Maiores detalhes sobre o reino milenar de Cristo, recomendamos a leitura dos seguintes temas postados 
em nosso site: 
Os planos de Deus para a Terra; 
A grande batalha do Armagedom; 
Os sobreviventes. 
Vimos, pois, que o reinado de Cristo se estenderá por mil anos (Apocalipse 20:4 e 6). É o tempo 
necessário para regenerar o planeta Terra e no seu final destruir todos os inimigos, inclusive a morte (ver 
Apocalipse 20:7-15). Com o fim da era do pecado e da morte, Cristo entregará o reino a Deus, o Pai. 
IV – CONCLUSÃO 
A verdade pura e cristalina é que a noiva do Cordeiro não é a Igreja. Com base nas palavras inspiradas 
do profeta João, a noiva do Cordeiro é a santa cidade, a nova Jerusalém que descerá dos Céus: 
“E vi a s anta cidade, a nova Jerus além, que des cia do Céu da parte de Deus , adereçada como uma noiva 
ataviada para o seu noivo. ...E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das sete últimas 
pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro. E levou-me em 
espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a santa cidade de Jerusalém, que descia do céu da 
parte de Deus .” Apocalipse 21:2 e 9-10. 
Após ter visto em visão a descida da santa cidade, a nova Jerusalém, o profeta João tem relatado o 
seguinte: 
“E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus es tá com os homens, 
pois com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus 
olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque 
já as primeiras cois as s ão pas sadas.” Apocalips e 21:3 e 4. 
Ao findar o reinado milenar de Cristo na Terra, o planeta estará totalmente regenerado, livre de quaisquer 
agressões. A Terra estará pronta para receber a santa cidade, a nova Jerusalém, a tão esperada noiva de 
Cristo. O próprio Deus estará com o Seu povo. No futuro e majestoso reino de Deus não haverá mais 
pecado, nem morte, nem pranto, nem lamento e nem dor. Inclusive a grande ceia anunciada por nosso 
Senhor Jesus aos Seus discípulos em Seus últimos momentos antes de Sua morte, será finalmente 
cumprida no reino de Seu Pai (Mateus 26:29). Lá estarão somente aqueles que trajarem as vestes 
nupciais. Trajar ou não trajar estas vestes especiais é resultado de uma decisão individual. Infelizmente 
para a ceia das bodas do Cordeiro “m uitos s ão chamados, mas poucos es colhidos.” Mateus 22:14. 
http://verdadeemfoco.com.br/estudo.php?id=91

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A igreja não é a noiva de cristo?

  • 1. A Igreja não é a Noiva de Cristo Parábolas de Jesus I - INTRODUÇÃO É um equívoco considerar a igreja (povo de Deus) como sendo a noiva do Cordeiro, pois, nenhum texto bíblicoafirma explicitamente tal condição. Tomando-se como base a parábola das bodas do Cordeiro (Mateus 22:1-14 e Lucas 14:15-24) e a parábola das dez virgens (Mateus 25:1-13), o povo de Deus é apresentado simplesmente como fazendo parte do rol dos convidados e não como noiva. A mesma conclusão extraímos do seguinte texto: “E dis s e-me: Escreve: Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me ainda: Es tas s ão as verdadeiras palavras de Deus .” Apocalipse 19:9. Quem são os bem aventurados, aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro? É muito remota ou irrealizável a pos s ibilidade de s e imaginar que a “noiva” s eja uma repres entação s imbólica dos que são chamados à ceia das bodas. Para haver um entendimento claro é necessário agrupar e analisar todos os textos e seus contextos relacionados ao assunto. Faremos uma abordagem com relação à questão da parábola das bodas do Cordeiro. Esta parábola traz informações preciosas que se ajustam aos demais ensinamentos da Palavra de Deus. Afinal, quem é a noiva? Quando e onde será realizada a ceia das bodas do Cordeiro? II – A PARÁBOLA DAS BODAS DO CORDEIRO (Mateus 22:1-14) 1. “Então Jes us tornou a falar-lhes por parábolas, dizendo: O reino dos Céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho. Enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quis eram vir” Mateus 22: 1-3. Primeiramente está havendo um chamado para o banquete e este chamado é um convite real. Percebe - se que o seu convite é desapreciado, pior, é recebido com indiferença. Este primeiro convite foi transmitido pelos discípulos de Cristo, sendo inicialmente pelos doze (Mateus 10:5-7), cuja ordem foi a s eguinte: “Não ireis aos gentios, nem entrareis em cidade de s amaritanos; mas ide antes às ovelhas perdidas da cas a de Is rael; e indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos Céus .” Depois enviou os setenta (Lucas 10:1-20). Eles proclamaram ao povo de Israel que era chegado o reino de Deus, convidando-o a arrepender-se e crer no evangelho. O convite, porém, não foi atendido. Os convidados para a festa não compareceram. 2. “Depois enviou outros s ervos , ordenando: Dizei aos convidados : Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e cevados já estão mortos, e tudo está pronto; vinde às bodas. Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio; e os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.” Mateus 22:4-6. Esta mensagem foi levada novamente para as ovelhas perdidas da casa de Israel depois da mo rte do Messias. Os que rejeitaram o convite ficaram tão encolerizados com o oferecimento da salvação, que eles s e voltaram contra os mens ageiros. Diz a Palavra de Deus que houve uma grande pers eguição: “Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os após tolos, foram dis persos pelas regiões da Judéia e da Samária.” Atos 8:1. Entre os mens ageiros que foram cruelmente mortos foram Estevão (Atos 7:59 e 60) e Tiago (Atos 12:2). Cumpriram-se as palavras do Mestre. 3. “Mas o rei encolerizou-se; e enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade. Então disse aos seus servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos .” Mateus 22:7 e 8. Aqueles que julgavam ter a exclusividade da salvação e rejeitaram o convite misericordioso de Deus, não eram dignos, pois decretaram a sua própria condenação (Mateus 27:25). O juízo pronunciado atingiu -os diretamente quando houve a destruição de Jerusalém no ano 70 dC. 4. “Ide, pois , pelas encruzilhadas dos caminhos, e a quantos encontrardes, convidai -os para as bodas. E saíram aqueles servos pelos caminhos, e ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons;
  • 2. e encheu-s e de convivas a s ala nupcial.” Mateus 22:9 e 10. Este terceiro convite para o banquete representa a pregação do evangelho que tem como objetivo alcançar o mundo inteiro, isto é, todos os povos e nações. De acordo com o texto bíblico, muitos daqueles convidados também não tiveram respeito ao doador da ceia. Alguns deles pensavam tão somente em se beneficiar das provisões do banquete, sem o mínimo desejo de honrar ao rei. É significativo o fato de que bons e maus fizessem parte desta multidão de convidados. Tal qual a parábola do joio e do trigo, eles permanecerão juntos até a ceifa ou recompensa final. 5. “Mas , quando o rei entrou para ver os convivas , viu ali um homem que não trajava ves te nupcial; e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui, sem teres veste nupcial? Ele, porém, emudeceu. Ordenou então o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes . Porque muitos s ão chamados, mas poucos es colhidos.” Mateus 22:11 -14. Era costume judaico que, durante os preparativos do banquete de casamento, o noivo e a noiva ficassem afastados um do outro em locais diferentes. Estando tudo pronto para a festa, diz o relato bíblico que o rei entrou para ver os convivas e conferir se cada um trajava a veste especial para as bodas. Nesta parábola a veste nupcial é representada pelo caráter puro e imaculado dos verdadeiros seguidores de Cristo. Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a aparecer na presença de Deus (Apocalipse 3:18). Entre os convidados o rei encontrou um que não trajava a vestimenta especial para o casamento. O indivíduo foi amarrado pelos pés e pelas mãos e lançado nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes. O texto deixa claro que aquele indivíduo foi expulso sumariamente sem direito ao perdão divino. Entendemos que es te fato es tá relacionado ao período do milênio, pois na fas e atual, “s e alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” I João 2:1 e 2. Entendemos que durante a fase do milênio o Senhor Jesus não atuará mais como nosso Advogado ou Intercessor, conseqüentemente se qualquer pessoa pecar, morrerá III – ATÉ QUANDO HAVERÁ O JOIO E O TRIGO? Há uma questão que está causando enorme constrangimento para muitos estudiosos sinceros da Palavra de Deus. Até quando conviverão juntos o joio e o trigo (Mateus 13:47-50), bem como os bons e os ruins (Mateus 13:47-50)? Para a maioria dos cristãos os justos serão separados dos ímpios na volta de nosso Senhor Jesus Cristo. No entanto, de acordo com as Sagradas Escrituras, a existência do joio e do trigo em nos s o planeta s e es tenderá até o “fim do mundo”. O term o “fim do mundo” não s ignifica a des truição literal da Terra, mas apenas o fim da presente era do pecado e da morte. A parábola do joio e do trigo nos traz esta preciosa informação: “Pois , as s im como o joio é colhido e queimado no fogo, as s im s erá no fim do mundo. Mandará o Filho do homem os Seus anjos, e eles ajuntarão do Seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniqüidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes .” Mateus 13:41 e 42. O mesmo fato é relatado na parábola da rede: “Igualmente, o reino dos céus é s emelhan te a uma rede lançada ao mar, e que apanhou toda espécie de peixes. E, quando cheia, puxaram-na para a praia; e, sentando-se, puseram os bons em cestos; os ruins, porém, lançaram fora. Assim será no fim do mundo; sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes .” Mateus 13:47 -50. Ao retornar, o Messias estabelecerá o Seu reino na Terra. Ele reinará durante mil anos e com Ele reinarão todos aqueles que foram por Ele comprados com o Seu sangue, de toda a tribo, língua, povo e nação (Apocalipse 5:9 e 10). Durante o milênio não haverá intercessor, pois o Messias estará governando na qualidade de Rei e Ele “julgará com jus tiça os pobres, e decidirá com eqüidade em defes a dos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de Sua boca, e com o s opro dos Seus lábios matará o ímpio.” Is aías 11:4. No reinado milenar de Cristo existirão nações que continuarão procriando e povoando a Terra, identificadas pela Palavra de Deus como sendo sobreviventes da grande batalha do Armagedom (Joel 2:31 e 32). Estas nações serão regidas com vara de ferro pelo próprio Messias (Apocalipse 19:15) e pelos salvos (Apocalipse 2:26 e 27). Pessoas boas e más farão parte do reinado milenar de Cristo, por uma razão muito lógica: o pecado e a morte continuarão existindo (Isaías 65:20). Satanás estará preso e será lançado no abismo para que não mais engane estas nações. No final do milênio Satanás será solto da sua prisão por um pouco de tempo e sairá a enganar as nações que ainda não tinham sido provadas por ele, para ajuntá-las para a batalha contra a Jerusalém terrestre Todos os enganados por Satanás (joio)
  • 3. serão destruídos pelo fogo que descerá do Céu (Apocalipse 20:3 e 7-9). Prova-se através este episódio que o fim da era do pecado e da morte não se dará no momento da volta de Cristo, mas no final do milênio. Até lá o joio e o trigo estarão presentes. De acordo com a Palavra de Deus, o fim do mundo ocorrerá no final do milênio, quando finalmente a morte será destruída (Apocalipse 20:14). O apóstolo Paulo apresenta-nos mais detalhes a esse respeito: “Então virá o fim quando Ele (Cris to) entregar o reino a Deus , o Pai, quando houver des truído todo domínio, e toda autoridade e todo poder. Pois é necessário que Ele (Cris to) reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de Seus pés . Ora, o último inimigo a s er des truído é a morte.” I Coríntios 15:24 -26. Maiores detalhes sobre o reino milenar de Cristo, recomendamos a leitura dos seguintes temas postados em nosso site: Os planos de Deus para a Terra; A grande batalha do Armagedom; Os sobreviventes. Vimos, pois, que o reinado de Cristo se estenderá por mil anos (Apocalipse 20:4 e 6). É o tempo necessário para regenerar o planeta Terra e no seu final destruir todos os inimigos, inclusive a morte (ver Apocalipse 20:7-15). Com o fim da era do pecado e da morte, Cristo entregará o reino a Deus, o Pai. IV – CONCLUSÃO A verdade pura e cristalina é que a noiva do Cordeiro não é a Igreja. Com base nas palavras inspiradas do profeta João, a noiva do Cordeiro é a santa cidade, a nova Jerusalém que descerá dos Céus: “E vi a s anta cidade, a nova Jerus além, que des cia do Céu da parte de Deus , adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo. ...E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das sete últimas pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a santa cidade de Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus .” Apocalipse 21:2 e 9-10. Após ter visto em visão a descida da santa cidade, a nova Jerusalém, o profeta João tem relatado o seguinte: “E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus es tá com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras cois as s ão pas sadas.” Apocalips e 21:3 e 4. Ao findar o reinado milenar de Cristo na Terra, o planeta estará totalmente regenerado, livre de quaisquer agressões. A Terra estará pronta para receber a santa cidade, a nova Jerusalém, a tão esperada noiva de Cristo. O próprio Deus estará com o Seu povo. No futuro e majestoso reino de Deus não haverá mais pecado, nem morte, nem pranto, nem lamento e nem dor. Inclusive a grande ceia anunciada por nosso Senhor Jesus aos Seus discípulos em Seus últimos momentos antes de Sua morte, será finalmente cumprida no reino de Seu Pai (Mateus 26:29). Lá estarão somente aqueles que trajarem as vestes nupciais. Trajar ou não trajar estas vestes especiais é resultado de uma decisão individual. Infelizmente para a ceia das bodas do Cordeiro “m uitos s ão chamados, mas poucos es colhidos.” Mateus 22:14. http://verdadeemfoco.com.br/estudo.php?id=91