3. Os francos formavam uma das tribos germânicas que adentraram o
espaço do Império Romano a partir da Frísia como foederati e
estabeleceram um reino duradouro na área que cobre a maior parte
da França dos dias de hoje e na região da Francônia na Alemanha,
formando a semente histórica de ambos esses países modernos.
Mapa demonstrativo da
expansão territorial dos
francos de 481 a 870.
4.
5. Rei dos francos e imperador do
Ocidente, Carlos Magno foi o
primogênito de Pepino, o Breve,
primeiro monarca da dinastia
carolíngia. Recebeu a unção real na
mesma ocasião em que o papa
Estevão 2º, mediante a sagração de
Pepino, legitimou o poder da nova
dinastia e selou uma aliança entre a
Igreja de Roma e a monarquia franca.
Como rei, Carlos Magno destacou-se
pelo valor guerreiro e pela habilidade
política, realizando sucessivas
campanhas militares que lhe valeram
o renome de maior soberano da
Europa medieval.
6. Carlos Magno
estabeleceu a codificação
das leis através dos
Capitulares e promoveu a
divisão do império entre
os condes e marqueses
que eram fiscalizados
pelos missi dominici.
O desenvolvimento
econômico permitiu um
esplendor cultural
denominado
renascimento carolíngio
8. Econômicos – Economia essencialmente agrária, natural e autossuficiente:
produzia-se para o consumo imediato.
Trabalho regulado pelas obrigações servis, fixadas pela tradição e pelo
costume.
Políticas – Poder político descentralizado das mãos do rei. O poder local:
cada domínio feudal era independente, ou seja, cada feudo era governado
pelo seu senhor.
Relação entre a nobreza feudal baseadas nos laços de suserania e
vassalagem: tornava-se suserano o nobre que doava um feudo a outro; e
vassalo, o nobre que recebia o feudo.
Culturais – Cultura teocêntrica, ou seja, todo o poder político girava em torno
da autoridade religiosa, da fé.
Predomínio da Igreja, que determinava o modo de pensar e de viver da
sociedade.
Condenação pela Igreja dos juros (usura) e do lucro.
Fenômenos naturais explicados pela fé. A sociedade medieval era
profundamente religiosa. Era comum a celebração de ritos para fazer as
plantas crescerem, para conseguir boa colheita, para pedir a chuva etc.
9. A sociedade feudal era composta por três
estamentos (mesmo que grupos sociais
com status praticamente fixo):
o os Nobres (guerreiros, bellatores);
o o Clero (religiosos, oratores);
o os servos (mão de obra, laboratores);
O que determinava o status social era o
nascimento.
Havia também a relação de suserania
entre os Nobres, onde um nobre
(suserano) doa um feudo para um outro
nobre (vassalo).
Apresentava pouca ascensão social e
quase não existia mobilidade social (a
Igreja foi uma forma de promoção de
mobilidade)
12. A Igreja Medieval teve papel
fundamental na organização
da Idade Média Ocidental,
sendo a única com condições
de mudanças reais, por estar
sabiamente preparada.
A Igreja normatizava a
cultura, a moral e a Ética
social, servindo como
instrumento de
homogeneização cultural
diante da fragmentação
política da sociedade feudal.
13. Os movimentos dos cruzados
tiveram como base a conquista das
terras de Israel, expulsando os
mulçumanos, já as cruzadas no
Ocidente, tinham como finalidade a
reconquista das terras da península
Ibérica, ocupadas desde a
expansão islâmica.
Com os movimentos cruzadísticos a
Europa passou a conhecer os
elementos econômicos, políticos e
sociais do Oriente e a fazer uso dos
mesmos. Com isso o sistema feudal
tendeu a abrir espaço para a
14. O papa Urbano II foi um dos
grandes responsáveis pelo
desenvolvimento das Cruzadas.
No Concílio de Clermont-Ferrand
(1095) Urbano II convocou os
cristãos a uma guerra contra os
"infiéis" muçulmanos, a fim de
reconquistar Jerusalém. Iniciaram-
se assim as cruzadas, expedições
militares que partiam da Europa
cristã a fim de combater os
muçulmanos no Oriente.
Um dos seus mais famosos
discursos de convocação é o
sermão do Bem-aventurado.
16. Com o sistema feudal em decadência, surgiram novas técnicas de produção.
Essas técnicas fizeram com que a mão-de-obra daquela época migrasse da
agricultura para outras funções, como artesanato e comércio. Assim, o
comércio foi ressurgindo em vários lugares da Europa Ocidental.
As principais cidades da rota comercial europeia eram Veneza e Gênova, que
devido a sua posição geográfica privilegiada, tornaram-se grandes centros
urbanos e comerciais.
17. O Renascimento Urbano foi o crescimento de varias cidades europeias, no
período conhecido como baixa idade média. No feudalismo, as cidades
serviam apenas como centros religiosos e militares além de serem ligadas ao
feudo. O crescimento delas só começou a surgir quando o comércio se
expandiu, a partir da decadência do modelo feudal.
18. No começo a maioria das
cidades eram cercadas por altas
muralhas, fazendo assim um
núcleo urbano, chamado burgo.
Mas com o aumento da
população os burgos
ultrapassaram os limites das
muralhas.
Com isso, os habitantes dos
burgos passaram a ser os
comerciantes e artesãos,
também chamados de
burgueses. Com o progresso do
comércio e do artesanato, muitos
burgueses enriqueceram e
queriam se ver livres dos laços
dos senhores feudais.
Bruges: nasceu sobre uma ponte do castelo