O documento discute as políticas educacionais contemporâneas, focando na globalização e governamentalidade neoliberal. Aborda como as reformas educacionais visam mudanças nos regimes éticos para capacitar os sujeitos às relações sociais da economia global. Também analisa como essas políticas tentam tornar o mundo legível através de sistemas de conhecimento e racionalidades políticas.
2. POLÍTICAS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEAS:
TECNOLOGIAS, IMAGINÁRIAS E REGIMES ÉTICOS
• As políticas educacionais vêm alterando, de modo
alargado e profundo, desde os anos de 1990.
• As reformas atuais são práticas globais que visam a
mudanças nos padrões de regulação social e nos
regimes éticos que capacitam os sujeitos para as
relações sociais.
• A reforma é a administração da liberdade
personificada em sistemas de conhecimento
profissionais e especializada.
• As políticas educacionais tentam tornar o mundo
legível e transparente, anular a contingência e o
acontecimento.
3. Globalização e governamentalidade
neoliberal
• O sentimento de estar no centro de largas e
profundas transformações em curso.
• “A novidade” e o “esquecimento.”
• A globalização contemporânea.
• Conselho de Washington.
4. Governamentalidade neoliberal e
tecnologias políticas e governo
• O termo “governo ” remete a uma
racionalidade política que centra sua atenção
na “conduta da conduta”.
Já Foucauto (1990) e para a ação do sujeito sobre
si próprio.
O estado na modernidade tornou-se um estado e
“governo” processo histórico que Foucaut (1990)
chamou de a governamentalização do estado
moderno.ja
5. • Pokewitz (1997.p.38) “O poder que circula através
da macroestrutura do indivíduo.”
Rose(1996) diz que os termos “governo ” e
“governamentalidade” Ajudam a caracterizar a
racionalidade política neoliberal ou o novo
gerencialismo.
Que esta na base das reformas do Estado e dos
princípios gerais que pautam s reformas educacionais
na contemporaneidade e dos novos arranjos políticos
• A despeito de toa mesquinhez e corrupção da
atividade política as racionalidades políticas
possuem um forma moral.
6. • O termo “racionalidade” está relacionado a
uma certa inteligibilidade.
• AS racionalidades políticas modernas são
formas de poder político.
7. Os programas de governo depende da complexa
agregação de diversas
forças(legal, arquitetural, profissional, administrati
va, financura judiciaria), técnicas(
notação, computação, calculo e etc...).
Instrumentos(levantamentos e gráficos, sistemas
de tomar decisões e ações a critérios oficiais).
Ação calculada sobre a conduta através do espaço
e do tempo, é um governo a distância. Diz
Rose(1996)
Por exemplo, no campo educacional, a UNESCO.
8. O neoliberalismo não renuncia á vontade de
governa(Rose 1996).
Nas palavras de Peters, Marshall e Fitzsimons
(2004) o novo gerencialismo, como tecnologia
política de governo para a organização
institucional no campo educacional.
• Segundo Sérgio Haddad e Jorge werthein na
realização do documento realizado no forum
mundial de educação em Darkar, diz que a
educação para todos”
9. As reformas educacionais no Brasil
imaginários sociais e regimes éticos.
• Os fluxos de capitais e mercadorias ao redor do
mundo têm sido acompanhados de ideias e
culturas, que incorporam modos de via e
determinadas formas de ser e existir.
• O analfabetismo, os diferenciais na distribuição
da riqueza, as desigualdades, especialmente de
gêneros, a marginalidade, a AIDS, os conflitos e as
guerras, são as ansiedades, os perigos e as
ameaças a serem confrontados e resgatados pela
educação e pela inserção na e na economia
global e na sociedades tecnológica.
10. No século XXI, permanece o ideal da educação
moderna nas virtudes das ciências e do
conhecimento humano.
• As identidades são defendidas
preponderantemente em termos de traços e
disposições e ordem cultural.
• A cidadania é definida em termos e habilidades
necessessárias a uma economia global e a uma
sociedade do conhecimento, que se fundamenta
na produção flexível, no uso da tecnologia, e
sujeita a contratempos como o desemprego e a
instabilidade do mercado de trabalho.
11. • A autonomia é o princípio fundamental que
os PCNs definem em termos de
“iniciativa”, automitivação, autoempreendime
nto, autoenvolvimento e empenho social.
Inclui ainda governar-se, segurança (qualidade
psicológica), autonomia intelectual e moral
(respeito mutuo e integração
comunitária), discernimento, capacidade de
resolver problemas, cuidados de si, respeito e
regras estabelecidas e respeito à diversidade.
12. • Governos de diferentes posições do aspectro
ideológico e político têm atualmente muito
pouca diferença em suas políticas
econômicas, sociais e culturais. A cultura da
performatividade seduz uns e
outros, homogeneizando, na maior partes das
vezes, a linguagem da reforma redor do globo.