SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS


• Resistência do vidro a Choque Térmico
As diferenças de temperatura entre dois pontos de um
mesmo vidro, provocam sobre ele tensões que podem
ocasionar a chamada “quebra térmica”.
O vidro recozido ou vidro comum suportar diferenças
de temperatura por volta de até 60° C.
O vidro temperado suportar diferenças de temperatura,
de uma face para a outra, de até 300° C.


• Resistência a Flexão
Um vidro submetido à flexão apresenta uma face em
compressão e a outra em tração. Imagine uma chapa
de vidro, medindo 300 mm x 1.000 mm, com 6 mm de
espessura, sobre dois apoios, que distam 700 mm.
Se o vidro for recozido (comum), vai suportar uma
carga de aproximadamente 35 Kg.
Já se for vidro temperado, suporta uma carga de
170 Kg, com uma flecha de 69 mm, sem se romper
nem deformar.
DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS


• Resistência a Flambagem.
A mesma chapa, submetida a uma carga axial
permanente, suporta 1.000 kgf, com uma flecha de
35 mm. Carga axial (relativo ou pertencente ao eixo).



• Resistência a Torção.
A mesma chapa suporta um esforço de 50 kgf,
descrevendo um ângulo de 27°, ao passo que
uma chapa recozida rompe-se com 10 kgf.



• Segurança
O vidro temperado possui menor probabilidade de
quebra, mas se acontecer fragmenta-se totalmente
em pequenas partículas, sem pontas e com bordas
pouco cortantes, diminuindo o risco de acidentes.
TÊMPERA
A Viminas utiliza para o seu processo de têmpera três Fornos Horizontais
SGLASS - equipamentos de alta tecnologia, totalmente computadorizados.

Eles aquecem o vidro a temperatura média de 650º C, e logo após efetuam
rápido resfriamento. Esta transformação torna o vidro aproximadamente 5
vezes mais resistente a impactos e a diferenças de temperatura.

Não deixa marcas de pinças ou malha nas peças, não empena e não altera
sua aparência, nem composição química.
IDENTIFICAÇÃO DA TÊMPERA DE VIDROS
A primeira questão é certificar se o vidro passou realmente pelo processo
de têmpera:
- É facilmente identificado pela logomarca impressa com tinta vitrificante,
que se funde ao vidro (aproximadamente a 650° C) na hora da têmpera;
- Ou mesmo no caso de quebra pelos seus fragmentos:
• Vidro comum - quebra em cacos maiores e pontiagudos.
• Vidro temperado - em cacos pequenos, pouco cortantes.
• Vidro laminado - os cacos ficam presos a resina ou pvb.




      COMUM                  TEMPERADO                   LAMINADO
COMPRESSÃO
 ESPESSURA                      EXTENSÃO
                                                 QUEBRA DE VIDROS
                                                   TEMPERADOS

Após a transformação o vidro temperado fica tencionado, como acontece
com todo material termo endurecido. Apesar de ser um vidro de segurança,
muito mais resistente, ele também tem um limite de tolerância a esforços,
como podemos observar nas quatro situações descritas a seguir:

  Quando o vidro temperado sofre pancada forte em determinada região,
principalmente nas bordas, mesmo que não quebre instantaneamente, ele
pode apresentar a quebra tempos depois, sem que nada ou ninguém o toque
naquele momento. É como se ficasse uma “ferida”, uma região fragilizada,
assim o menor esforço, naquele local, pode levá-lo a quebra. Esse fenômeno
é conhecido como “memória de choque”.

  Outra situação é a fixação do vidro por ferragens. Uma vez ultrapassada a
força máxima de aperto dos parafusos, vai causar quebra do vidro. Mesmo
que não aconteça imediatamente, a tensão vai sendo acumulada naquele
local, até que, somado a outro motivo (por menor que seja), ultrapasse o
limite máximo e provoque a quebra.
COMPRESSÃO
ESPESSURA                        EXTENSÃO
                                                  QUEBRA DE VIDROS
                                                    TEMPERADOS


  Em caso de esforços provocados por dilatação. O vidro tem um
coeficiente de dilatação relativamente baixo e bem diferente de outros
materiais. A alvenaria, os caixilhos (madeira, ferro, metal, metalon, aço inox,
alumínio, e outros) dilatam cada qual de uma maneira diferenciada. Se não
for observada a folga necessária entre o vidro e o caixilho ou alvenaria,
certamente vai acontecer a quebra.

 Outro caso é o contato direto do vidro com a alvenaria ou o caixilho, até
mesmo com um parafuso de metal, porque além do atrito deste material
com o vidro provocar pontos de tensão (no momento da dilatação), pode
passar também uma diferença maior de temperatura. Neste caso
recomendamos o uso de calços, borrachas, silicones, arruelas de borracha
ou plásticas, enfim material que não permita o contato direto com o vidro.
COMPRESSÃO

ESPESSURA                     EXTENSÃO

                                                   CONCLUSÃO



É importante deixar claro que cada caso deve ser analisado individualmente,
porém podemos adiantar que o vidro temperado não quebra “sozinho”, sem
que haja um motivo prévio.

Caso aconteça alguma quebra, fique tranqüilo, chame a empresa que lhe
forneceu o vidro, ela entrará em contato com a Viminas, que vai analisar os
fatos, tomando como base a NBR 14698 - Vidros Temperados, norma técnica
da Asssociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pela qual somos
certificados.

Anexamos também nossos certificados da ISO 9001:2008 e do vidro
temperado NBR 14698.
Vidro temperado

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Revestimento cerâmico e azulejos história e execução
Revestimento cerâmico e azulejos   história e execuçãoRevestimento cerâmico e azulejos   história e execução
Revestimento cerâmico e azulejos história e execuçãoaa. Rubens Lima
 
Vedaes verticais ap
Vedaes verticais apVedaes verticais ap
Vedaes verticais apgapski
 
Ciências dos Materiais - Aula 9 - Materiais Metálicos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 9 - Materiais Metálicos e suas aplicaçõesCiências dos Materiais - Aula 9 - Materiais Metálicos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 9 - Materiais Metálicos e suas aplicaçõesFelipe Machado
 
Mecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoelizethalves
 
VIDROS: ORIGEM, FABRICAÇÃO, APLICAÇÃO E RECICLAGEM.
VIDROS: ORIGEM, FABRICAÇÃO, APLICAÇÃO E RECICLAGEM.VIDROS: ORIGEM, FABRICAÇÃO, APLICAÇÃO E RECICLAGEM.
VIDROS: ORIGEM, FABRICAÇÃO, APLICAÇÃO E RECICLAGEM.Débora Antonio
 
Esquadrias - Construção civil
Esquadrias - Construção civilEsquadrias - Construção civil
Esquadrias - Construção civildebvieir
 
Aula 9 formas-escoras
Aula 9   formas-escorasAula 9   formas-escoras
Aula 9 formas-escorasAlex_123456
 
Conforma o de polimeros
Conforma  o de polimerosConforma  o de polimeros
Conforma o de polimerosandreiafaion
 
Telhas de fibra de vidro
Telhas de fibra de vidroTelhas de fibra de vidro
Telhas de fibra de vidroAna Anicio
 
Patologias na construção civil detalhes construtivos fissuras na alvenaria
Patologias na construção civil   detalhes construtivos fissuras na alvenariaPatologias na construção civil   detalhes construtivos fissuras na alvenaria
Patologias na construção civil detalhes construtivos fissuras na alvenariaRicardo Lopes
 
Thiago e Eliézer - Vidro 2.pdf
Thiago e Eliézer - Vidro 2.pdfThiago e Eliézer - Vidro 2.pdf
Thiago e Eliézer - Vidro 2.pdfdiogenesfm
 
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas  , emgenhariaAula 6 propriedades mecânicas  , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenhariaFelipe Rosa
 
sistemas de vedação vertical
sistemas de vedação verticalsistemas de vedação vertical
sistemas de vedação verticalLucas Ferreira
 

Mais procurados (20)

Revestimento cerâmico e azulejos história e execução
Revestimento cerâmico e azulejos   história e execuçãoRevestimento cerâmico e azulejos   história e execução
Revestimento cerâmico e azulejos história e execução
 
Vedaes verticais ap
Vedaes verticais apVedaes verticais ap
Vedaes verticais ap
 
Ciências dos Materiais - Aula 9 - Materiais Metálicos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 9 - Materiais Metálicos e suas aplicaçõesCiências dos Materiais - Aula 9 - Materiais Metálicos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 9 - Materiais Metálicos e suas aplicações
 
Mecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimento
 
VIDROS: ORIGEM, FABRICAÇÃO, APLICAÇÃO E RECICLAGEM.
VIDROS: ORIGEM, FABRICAÇÃO, APLICAÇÃO E RECICLAGEM.VIDROS: ORIGEM, FABRICAÇÃO, APLICAÇÃO E RECICLAGEM.
VIDROS: ORIGEM, FABRICAÇÃO, APLICAÇÃO E RECICLAGEM.
 
Vidros
VidrosVidros
Vidros
 
Aula 4 ferro
Aula 4   ferroAula 4   ferro
Aula 4 ferro
 
Cerâmica
CerâmicaCerâmica
Cerâmica
 
Esquadrias - Construção civil
Esquadrias - Construção civilEsquadrias - Construção civil
Esquadrias - Construção civil
 
Ceramica
CeramicaCeramica
Ceramica
 
Esquadrias
EsquadriasEsquadrias
Esquadrias
 
Alumínio e suas ligas
Alumínio e suas ligasAlumínio e suas ligas
Alumínio e suas ligas
 
Aula 9 formas-escoras
Aula 9   formas-escorasAula 9   formas-escoras
Aula 9 formas-escoras
 
Conforma o de polimeros
Conforma  o de polimerosConforma  o de polimeros
Conforma o de polimeros
 
Telhas de fibra de vidro
Telhas de fibra de vidroTelhas de fibra de vidro
Telhas de fibra de vidro
 
Patologias na construção civil detalhes construtivos fissuras na alvenaria
Patologias na construção civil   detalhes construtivos fissuras na alvenariaPatologias na construção civil   detalhes construtivos fissuras na alvenaria
Patologias na construção civil detalhes construtivos fissuras na alvenaria
 
Termorrígidos
TermorrígidosTermorrígidos
Termorrígidos
 
Thiago e Eliézer - Vidro 2.pdf
Thiago e Eliézer - Vidro 2.pdfThiago e Eliézer - Vidro 2.pdf
Thiago e Eliézer - Vidro 2.pdf
 
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas  , emgenhariaAula 6 propriedades mecânicas  , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
 
sistemas de vedação vertical
sistemas de vedação verticalsistemas de vedação vertical
sistemas de vedação vertical
 

Destaque

Vidro temperado quebra
Vidro temperado   quebraVidro temperado   quebra
Vidro temperado quebraviminas
 
Espelhos dicas
Espelhos   dicasEspelhos   dicas
Espelhos dicasviminas
 
Apostila para vidraceiros
Apostila para vidraceirosApostila para vidraceiros
Apostila para vidraceirosGabriel Batista
 
Nbr 9077 saidas de emergencia
Nbr 9077 saidas de emergenciaNbr 9077 saidas de emergencia
Nbr 9077 saidas de emergenciamjmcreatore
 
Resistência mecânica em materiais cerâmicos
Resistência mecânica em materiais cerâmicosResistência mecânica em materiais cerâmicos
Resistência mecânica em materiais cerâmicosSuellen Rigatto
 
Apostila curso de vidraceiro
Apostila curso de vidraceiroApostila curso de vidraceiro
Apostila curso de vidraceiroDaniele Barreto
 
Aula 8 materiais de construção - aço
Aula 8   materiais de construção - açoAula 8   materiais de construção - aço
Aula 8 materiais de construção - açoprofNICODEMOS
 
Apostila técnica projeto executivo
Apostila técnica   projeto executivoApostila técnica   projeto executivo
Apostila técnica projeto executivoRafael Andrade
 
12 materiais cerâmicos
12  materiais cerâmicos12  materiais cerâmicos
12 materiais cerâmicosLucas Wendell
 
Materiais cerâmicos
Materiais cerâmicosMateriais cerâmicos
Materiais cerâmicosLívio Bruno
 

Destaque (13)

Vidro temperado quebra
Vidro temperado   quebraVidro temperado   quebra
Vidro temperado quebra
 
Espelhos dicas
Espelhos   dicasEspelhos   dicas
Espelhos dicas
 
Nbr 7199
Nbr   7199 Nbr   7199
Nbr 7199
 
Nbr 14718 guarda-corpos_edificacoes
Nbr 14718 guarda-corpos_edificacoesNbr 14718 guarda-corpos_edificacoes
Nbr 14718 guarda-corpos_edificacoes
 
Apostila para vidraceiros
Apostila para vidraceirosApostila para vidraceiros
Apostila para vidraceiros
 
Nbr 9077 saidas de emergencia
Nbr 9077 saidas de emergenciaNbr 9077 saidas de emergencia
Nbr 9077 saidas de emergencia
 
Resistência mecânica em materiais cerâmicos
Resistência mecânica em materiais cerâmicosResistência mecânica em materiais cerâmicos
Resistência mecânica em materiais cerâmicos
 
Apostila curso de vidraceiro
Apostila curso de vidraceiroApostila curso de vidraceiro
Apostila curso de vidraceiro
 
Aula 8 materiais de construção - aço
Aula 8   materiais de construção - açoAula 8   materiais de construção - aço
Aula 8 materiais de construção - aço
 
Seminário Vidro
Seminário VidroSeminário Vidro
Seminário Vidro
 
Apostila técnica projeto executivo
Apostila técnica   projeto executivoApostila técnica   projeto executivo
Apostila técnica projeto executivo
 
12 materiais cerâmicos
12  materiais cerâmicos12  materiais cerâmicos
12 materiais cerâmicos
 
Materiais cerâmicos
Materiais cerâmicosMateriais cerâmicos
Materiais cerâmicos
 

Semelhante a Vidro temperado

Mariana Morato, Larissa Ferreira e Wanessa Candine - Vidro.pdf
Mariana Morato, Larissa Ferreira e Wanessa Candine - Vidro.pdfMariana Morato, Larissa Ferreira e Wanessa Candine - Vidro.pdf
Mariana Morato, Larissa Ferreira e Wanessa Candine - Vidro.pdfdiogenesfm
 
Slide MACO II wanda e seldon bbbbbbbbbbbbnn
Slide MACO II wanda e seldon bbbbbbbbbbbbnnSlide MACO II wanda e seldon bbbbbbbbbbbbnn
Slide MACO II wanda e seldon bbbbbbbbbbbbnnAraujodeNJorgin
 
Vidros UBV - Parte técnica
Vidros UBV - Parte técnicaVidros UBV - Parte técnica
Vidros UBV - Parte técnicaVidros UBV
 
Thiago e Eliézer - Vidro.pdf
Thiago e Eliézer - Vidro.pdfThiago e Eliézer - Vidro.pdf
Thiago e Eliézer - Vidro.pdfdiogenesfm
 
Apresentação fechamento de sacada
Apresentação fechamento de sacadaApresentação fechamento de sacada
Apresentação fechamento de sacadaInnovarevidros
 
Indústria de vidro
Indústria de vidroIndústria de vidro
Indústria de vidroMalgton Will
 
Desempenho acústico do PVC
Desempenho acústico do PVCDesempenho acústico do PVC
Desempenho acústico do PVCcristalglass
 
TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS
TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS
TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS FabricioGomesCarneir1
 

Semelhante a Vidro temperado (17)

Mariana Morato, Larissa Ferreira e Wanessa Candine - Vidro.pdf
Mariana Morato, Larissa Ferreira e Wanessa Candine - Vidro.pdfMariana Morato, Larissa Ferreira e Wanessa Candine - Vidro.pdf
Mariana Morato, Larissa Ferreira e Wanessa Candine - Vidro.pdf
 
Vidros - Detalhamento
Vidros - DetalhamentoVidros - Detalhamento
Vidros - Detalhamento
 
Slide MACO II wanda e seldon bbbbbbbbbbbbnn
Slide MACO II wanda e seldon bbbbbbbbbbbbnnSlide MACO II wanda e seldon bbbbbbbbbbbbnn
Slide MACO II wanda e seldon bbbbbbbbbbbbnn
 
Normas técnicas
Normas técnicasNormas técnicas
Normas técnicas
 
Vidros UBV - Parte técnica
Vidros UBV - Parte técnicaVidros UBV - Parte técnica
Vidros UBV - Parte técnica
 
Thiago e Eliézer - Vidro.pdf
Thiago e Eliézer - Vidro.pdfThiago e Eliézer - Vidro.pdf
Thiago e Eliézer - Vidro.pdf
 
Vidro
Vidro  Vidro
Vidro
 
Grupo 1
Grupo 1Grupo 1
Grupo 1
 
Vidro
VidroVidro
Vidro
 
Apresentação fechamento de sacada
Apresentação fechamento de sacadaApresentação fechamento de sacada
Apresentação fechamento de sacada
 
Indústria de vidro
Indústria de vidroIndústria de vidro
Indústria de vidro
 
Aula4
Aula4Aula4
Aula4
 
Desempenho acústico do PVC
Desempenho acústico do PVCDesempenho acústico do PVC
Desempenho acústico do PVC
 
Alvenaria
AlvenariaAlvenaria
Alvenaria
 
TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS
TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS
TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS
 
Porcelantop
PorcelantopPorcelantop
Porcelantop
 
Apresentação da FM Isolamento Térmico
Apresentação da FM Isolamento TérmicoApresentação da FM Isolamento Térmico
Apresentação da FM Isolamento Térmico
 

Vidro temperado

  • 1.
  • 2. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS • Resistência do vidro a Choque Térmico As diferenças de temperatura entre dois pontos de um mesmo vidro, provocam sobre ele tensões que podem ocasionar a chamada “quebra térmica”. O vidro recozido ou vidro comum suportar diferenças de temperatura por volta de até 60° C. O vidro temperado suportar diferenças de temperatura, de uma face para a outra, de até 300° C. • Resistência a Flexão Um vidro submetido à flexão apresenta uma face em compressão e a outra em tração. Imagine uma chapa de vidro, medindo 300 mm x 1.000 mm, com 6 mm de espessura, sobre dois apoios, que distam 700 mm. Se o vidro for recozido (comum), vai suportar uma carga de aproximadamente 35 Kg. Já se for vidro temperado, suporta uma carga de 170 Kg, com uma flecha de 69 mm, sem se romper nem deformar.
  • 3. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS • Resistência a Flambagem. A mesma chapa, submetida a uma carga axial permanente, suporta 1.000 kgf, com uma flecha de 35 mm. Carga axial (relativo ou pertencente ao eixo). • Resistência a Torção. A mesma chapa suporta um esforço de 50 kgf, descrevendo um ângulo de 27°, ao passo que uma chapa recozida rompe-se com 10 kgf. • Segurança O vidro temperado possui menor probabilidade de quebra, mas se acontecer fragmenta-se totalmente em pequenas partículas, sem pontas e com bordas pouco cortantes, diminuindo o risco de acidentes.
  • 4. TÊMPERA A Viminas utiliza para o seu processo de têmpera três Fornos Horizontais SGLASS - equipamentos de alta tecnologia, totalmente computadorizados. Eles aquecem o vidro a temperatura média de 650º C, e logo após efetuam rápido resfriamento. Esta transformação torna o vidro aproximadamente 5 vezes mais resistente a impactos e a diferenças de temperatura. Não deixa marcas de pinças ou malha nas peças, não empena e não altera sua aparência, nem composição química.
  • 5. IDENTIFICAÇÃO DA TÊMPERA DE VIDROS A primeira questão é certificar se o vidro passou realmente pelo processo de têmpera: - É facilmente identificado pela logomarca impressa com tinta vitrificante, que se funde ao vidro (aproximadamente a 650° C) na hora da têmpera; - Ou mesmo no caso de quebra pelos seus fragmentos: • Vidro comum - quebra em cacos maiores e pontiagudos. • Vidro temperado - em cacos pequenos, pouco cortantes. • Vidro laminado - os cacos ficam presos a resina ou pvb. COMUM TEMPERADO LAMINADO
  • 6. COMPRESSÃO ESPESSURA EXTENSÃO QUEBRA DE VIDROS TEMPERADOS Após a transformação o vidro temperado fica tencionado, como acontece com todo material termo endurecido. Apesar de ser um vidro de segurança, muito mais resistente, ele também tem um limite de tolerância a esforços, como podemos observar nas quatro situações descritas a seguir:  Quando o vidro temperado sofre pancada forte em determinada região, principalmente nas bordas, mesmo que não quebre instantaneamente, ele pode apresentar a quebra tempos depois, sem que nada ou ninguém o toque naquele momento. É como se ficasse uma “ferida”, uma região fragilizada, assim o menor esforço, naquele local, pode levá-lo a quebra. Esse fenômeno é conhecido como “memória de choque”.  Outra situação é a fixação do vidro por ferragens. Uma vez ultrapassada a força máxima de aperto dos parafusos, vai causar quebra do vidro. Mesmo que não aconteça imediatamente, a tensão vai sendo acumulada naquele local, até que, somado a outro motivo (por menor que seja), ultrapasse o limite máximo e provoque a quebra.
  • 7. COMPRESSÃO ESPESSURA EXTENSÃO QUEBRA DE VIDROS TEMPERADOS  Em caso de esforços provocados por dilatação. O vidro tem um coeficiente de dilatação relativamente baixo e bem diferente de outros materiais. A alvenaria, os caixilhos (madeira, ferro, metal, metalon, aço inox, alumínio, e outros) dilatam cada qual de uma maneira diferenciada. Se não for observada a folga necessária entre o vidro e o caixilho ou alvenaria, certamente vai acontecer a quebra.  Outro caso é o contato direto do vidro com a alvenaria ou o caixilho, até mesmo com um parafuso de metal, porque além do atrito deste material com o vidro provocar pontos de tensão (no momento da dilatação), pode passar também uma diferença maior de temperatura. Neste caso recomendamos o uso de calços, borrachas, silicones, arruelas de borracha ou plásticas, enfim material que não permita o contato direto com o vidro.
  • 8. COMPRESSÃO ESPESSURA EXTENSÃO CONCLUSÃO É importante deixar claro que cada caso deve ser analisado individualmente, porém podemos adiantar que o vidro temperado não quebra “sozinho”, sem que haja um motivo prévio. Caso aconteça alguma quebra, fique tranqüilo, chame a empresa que lhe forneceu o vidro, ela entrará em contato com a Viminas, que vai analisar os fatos, tomando como base a NBR 14698 - Vidros Temperados, norma técnica da Asssociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pela qual somos certificados. Anexamos também nossos certificados da ISO 9001:2008 e do vidro temperado NBR 14698.