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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI

TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL



      TIAGO BARRANCO SANTOS




  TRABALHO: MATÉRIA – TECNOLOGIA
        ELETROELETRÔNICA




        SÃO PAULO / SP - 2012
SUMÁRIO


 A descoberta do elétron ____________________________3
 Luigi Galvani _____________________________________4
 Descobertas _____________________________________4
 Vida_____________________________________________5
 Docência ________________________________________5
 Pesquisa ________________________________________5
 Eletro-fisiologia ___________________________________6
 Galvani, o Homem _________________________________7
 Bibliografia _______________________________________8
A descoberta do elétron




O físico britânico Joseph John Thomson descobriu em 1897 o elétron, partícula elementar de
carga negativa, e contribuiu de modo significativo para a revolução científica do século XX
mediante o conhecimento da estrutura do átomo.

Joseph John Thomson nasceu em Cheetham Hill, perto de Manchester, Inglaterra, em 18 de
dezembro de 1856. Filho de um livreiro, tinha apenas 14 anos quando ingressou no Owens
College de Manchester, atual Victoria University, onde freqüentou cursos de física
experimental. Em 1876, obteve bolsa de estudos para o Trinity College, no qual colou grau em
matemática em 1880. Nesse mesmo ano assumiu o cargo de pesquisador no laboratório de
Cavendish e, sob a supervisão de James Clerk Maxwell, empreendeu as primeiras pesquisas
sobre eletromagnetismo. A qualidade de seu trabalho valeu-lhe a eleição para membro da
Royal Society em 1884 e o acesso à cátedra de física no laboratório de Cavendish.

Em 1897, Thomson sintetizou seus estudos na idéia segundo a qual a matéria, quaisquer que
sejam suas propriedades, contém partículas de mesmo tipo cuja massa é muito menor que a
dos átomos dos quais elas são parte. Essa linha de pensamento levou à descoberta de um
corpo menor do que o átomo do hidrogênio, e disso resultou a identificação das partículas que
denominou corpúsculos, depois conhecidas como elétrons. Thomson demonstrou
experimentalmente sua teoria ao comprovar a existência desses corpúsculos nos raios
catódicos, depois da passagem da corrente elétrica através de um tubo que continha vácuo.
Ampliou esse conceito em 1903 ao propor um modelo de luz constituído por partículas emitidas
de modo descontínuo, antecipando a teoria dos fótons
formulada por Einstein.

Thomson ganhou o Prêmio Nobel de física em 1906
por suas pesquisas sobre condução de eletricidade
através dos gases. Dois anos depois foi sagrado
cavaleiro da coroa britânica. Passou a integrar o corpo
docente do Trinity College em 1918. Como professor e
diretor do laboratório de Cavendish, exerceu intensa
atividade científica e de magistério. Sua principal obra
é Conduction of Electricity Through Gases (1903;
Condução de eletricidade através dos gases), na qual
reúne os resultados de suas pesquisas. Joseph John
                                                           O tubo de raios catódicos simples, usado por
Thomson morreu em Cambridge, Inglaterra, em 30 de                         J. J. Thomson.
agosto de 1940.
Luigi Galvani


Luigi Galvani (Bolonha, 9 de Setembro de 1737 — Bolonha, 4 de Dezembro de 1798)
foi um médico e investigador italiano.

Foi professor de anatomia da Universidade de Bolonha, cidade onde viveu e morreu.




Descobertas
A partir de estudos realizados em coxas de rã, descobriu que músculos e células
nervosas eram capazes de produzir eletricidade, que ficou conhecida então como
eletricidade galvânica. Mais tarde, Galvani demonstrou que essa eletricidade é
originária de reações químicas.

Galvani foi também pioneiro na moderna obstetrícia.

Em seus estudos, dissecando rãs em uma mesa, enquanto conduzia experimentos
com eletricidade estática, um dos assistentes de Galvani tocou em um nervo ciático de
uma rã com um escalpelo metálico, o que produziu uma reação muscular na região
tocada sempre que eram produzidas faíscas em uma máquina eletrostática próxima.
Tal observação fez com que Galvani investigasse a relação entre a eletricidade e a
animação - ou vida. Por isso é atribuida a Galvani a descoberta da bioeletricidade.

Galvani criou então o termo "eletricidade animal" para descrever aquilo que era capaz
de ativar os músculos daquele espécime. Juntamente com seus contemporâneos, ele
reparou que aquela ativação muscular era gerada por um fluido elétrico que era
conduzido aos músculos através dos nervos. Esse fenômeno foi então apelidado de
galvanismo, por sugestão dada por seu colega e, em alguns momentos adversário
intelectual, Alessandro Volta.

Os resultados das pesquisas e investigações de Galvani chegaram a ser mencionados
por Mary Shelley, como parte de uma lista de recomendações de leitura direta, para
um concurso de histórias de terror, em um dia chuvoso na Suíça - o que resultou no
romance Frankenstein - e sua reconstrução e reanimação através da eletricidade.
As investigações e descobertas de Galvani levaram à invenção da primeira bateria
elétrica, mas não por Galvani, que não percebia a eletricidade separada da biologia.
Galvani não via a eletricidade como essência da vida, a qual ele percebia ter uma
natureza intrínseca e inerente à vitalidade. Ele acreditava que a eletricidade animal
vinha do músculo. Desse modo, foi Alessandro Volta quem construiu a primeira bateria
elétrica, que ficou conhecida como a pilha voltaica.

Como Galvani acreditava, toda a vida é de fato elétrica - pelo fato de todas as coisas
vivas serem compostas de células e cada célula ter um potencial celular - a
eletricidade biológica tem as mesmas bases químicas para o fluxo de corrente elétrica
entre células eletro-químicas, desse modo podendo ser resumida de algum modo fora
do corpo. A intuição de Volta estava correta também.

O nome de Galvani também sobrevive nas células galvânicas, no galvanômetro e no
processo chamado de galvanização.

A cratera Galvani, na superfície da Lua, também foi nomeada em sua homenagem.

Vida
Luigi Galvani nasceu em 9 de setembro de 1737, em Bolonha na Itália, a cidade em
que passou quase sua vida inteira.

Trabalhando com registro de costumes, primeiramente estudou Letras e Filosofia na
Universidade. Graduou-se em Filosofia e Medicina em 1759. Freqüentava as aulas
expositivas de Gaetano Tacconi em Filosofia e Cirurgia, de Domenico Maria Gusmano
Galezzi em anatomia, e as de Jacopo Batolomeo Beccari e Giuseppe Monti em
química e história natural. Em 1762, casou com Lucia Galeazzi, filha de seu professor,
que se tornou parceira afetiva e preciosa colaboradora por toda a vida.


Docência
Galvani foi membro da Academia de Ciências no Instituto de Bolonha a partir de 1761
e foi professor de anatomia no Instituto de Ciência e curador da sala de anatomia,
além de ter exposto para cirurgiões, artista e escultores. Tornou-se ainda, leitor em
Medicina em 1768 e substituiu estas aulas pelas de Anatomia Prática em 1775. Foi
escolhido para professor de obstetrícia no Instituto e curador da sala de obstetrícia em
1782. Fez palestras públicas no teatro de anatomia e em sua casa, onde tinha uma
vasta biblioteca (por volta de 400 volumes, incluindo trabalhos sobre Hipócrates,
Galeano, Avicenna, e os mais importantes livros do século dezoito) e montou um
laboratório, onde conduzia experimentos.

Pesquisa
Sua pesquisa foi extensa no campo da anatomia comparativa. Era um entusiástico em
clarear, estudando animais, a estrutura e as funções do corpo humano, uma
significativa parte do seu trabalho foi dedicada a esta pesquisa.

Em 1762, ele publicou "De Ossibus", um estudo físico médico-cirúrgico, um verdadeiro
tratado da estrutura do osso, funções e patologia, o que esboçou a tese que ele levaria
ao debate público em 21 de Junho de 1762 (para ser um conferencista em Bolonha,
primeiramente deveria defender a tese em público e somente depois para uma
comissão apropriada). Em 1767, ele publicou um tratado sobre a uretra e os rins de
pássaros ("De renibus atque ureteribus volatilium") como um dos "Commentarii de
Bononiensi Scientiarum et Artium Instituto atque Academia". Seus escritos sobre a
estrutura anatômica dos ouvidos de pássaros ("De volatirium aure") foi publicado em
1783 no mesmo instituto. Sua pesquisa anatômica da membrana pituitária, Galvani
começou na academia de ciência de Bolonha em 1767. Outros trabalhos publicados e
não publicados, em ciência veterinária, hidrologia, obstetrícia, e outros, demonstram o
qual brilhantemente versátil Galvani era.

Eletro-fisiologia
A pesquisa mais importante de Galvani foi desenvolvida no campo da eletro-fisiologia,
a qual começou em 1780, ou talvez antes, continuou por uma década, e resumiu no
famoso "Commentarius de viribus elctricitatis in motu musculari". Este trabalho
primeiramente apareceu entre os panfletos no volume VII do "Bononiensis Scientiarum
et Artium Instituto atque Academia Commentarii".


                                            Autor: Luigi Galvani
                                            Título completo: De Motu Viribus electricitatis em Commentarius
                                            musculares
                                            Editor: Academia de Ciências
                                            Local: Bolonha
                                            Ano: 1791
                                            Edição digital: 2000
                                            Páginas: 57 + 4 páginas
                                            Editor da edição digital: Marco Bresadola
                                            Breve descrição:
                                            ‘Motu Galvani De Viribus electricitatis na muscular’ representa
                                            uma contribuição importante na história das ciências da vida
                                            moderna. Publicado em 1791, o tratado descrito em inquéritos
                                            experimentais explicam as interacções entre eletricidade e
                                            movimento muscular e sua teoria da eletricidade animal.
                                            Experimentos de Galvani foram repetidos e sua teoria foi
                                            debatida nos principais centros de cultura científica do século
                                            XVIII, e contribuiu para o desenvolvimento de novos campos de
                                            investigação, mais notavelmente o estudo da eletricidade, que
                                            também foram exploradas por Alessandro Volta.



Foi então publicado separadamente, no ano seguinte, em uma versão editada e
anotada por seu sobrinho e apoiador, Giovanni Aldini, e expandido pela carta de Don
Bassiano Carminati a Galvani e a resposta posterior.

Antes do Commentarius, Galvani escreveu diversos itens sobre eletricidade animal,
onde sua teoria se desenvolveu. Há cinco manuscritos de Galvani que foram
publicados postumamente: "Ensaio da Força dos Nervos na relação com a
eletricidade" (datada de 25 de Novembro de 1782), uma anotação sobre "Conexões e
diferenças entre respiração, chama e sonda de uma garrafa de Leyden", uma
anotação datada de 30 de Outubro de 1786 e intitulada "De animale electricitate", uma
intitulada "Electricitas Naturalis", datada de 16 de Agosto de 1787, e outra em latim
(sem título no manuscrito de Galvani) sobre movimento dos músculos produzido pela
eletricidade.

A publicação do Commentarius foi uma sensação na comunidade científica mundial e
começou a longa controvérsia com Alessandro Volta. Preso a este debate, o qual foi
conduzido de uma maneira muito calma, se considerada a severidade de alguns
argumentos contemporâneos, foi a publicação do "Tratado de Uso e Efeito do Arco
Condutor na Contração do Músculo" seguido pelo Suplemento ao mesmo tratado (em
nenhum dos trabalhos o nome do autor foi mencionado, foram provavelmente atraídos
a Galvani por outro nome que fora proposto: Giovanni Aldini) e as anotações da
eletricidade Animal endereçada a Lazzaro Spallanzani.

Galvani, o homem
Muito da personalidade e trabalho de Galvani foi condicionado ao século em que
viveu. Como um cientista e homem de letras, ele escreveu alguns trabalhos literários
(pequenos poemas, elegias, sonetos, orações) em italiano e em latim (enquadrando-
se com a cultura italiana contemporânea dominada pelos clássicos). Alguns destes
com a dedicatória: Para minha muito amada esposa. Sendo profundamente religioso
(um membro da Terceira Ordem de São Francisco), ele nunca considerou que a
religião atrasasse sua pesquisa. Ao contrário, considerava que ciência e fé se auto-
interpretavam.

Seus contemporâneos o descreviam como gentil, generoso e um grande homem de
família. Em seus últimos anos, Galvani foi acometido pela dor da morte de sua esposa,
em 1790, e outros parentes. Para somar ao seu pesar familiar, foi atingido pela perda
de seu posto de professor, em 1798, porque por razões religiosas e de princípios, ele
se recusou a jurar obediência à República Cisalpina.

Ele morreu na pobreza em 4 de Dezembro de 1798, antes que ele pudesse aproveitar
seu restabelecimento como professor pensionista emérito pelas suas contribuições à
ciência.
Bibliografia
Links:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Luigi_Galvani

De viribus electricitatis, 1791. The International Centre for the History of Universities and
Science (CIS), Università di Bologna

http://137.204.24.205/cis13b/bsco3/intro_opera.asp?id_opera=23

http://www.mundofisico.joinville.udesc.br/index.php?idSecao=9&idSubSecao=&idTexto=16

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  • 1. FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL TIAGO BARRANCO SANTOS TRABALHO: MATÉRIA – TECNOLOGIA ELETROELETRÔNICA SÃO PAULO / SP - 2012
  • 2. SUMÁRIO A descoberta do elétron ____________________________3 Luigi Galvani _____________________________________4 Descobertas _____________________________________4 Vida_____________________________________________5 Docência ________________________________________5 Pesquisa ________________________________________5 Eletro-fisiologia ___________________________________6 Galvani, o Homem _________________________________7 Bibliografia _______________________________________8
  • 3. A descoberta do elétron O físico britânico Joseph John Thomson descobriu em 1897 o elétron, partícula elementar de carga negativa, e contribuiu de modo significativo para a revolução científica do século XX mediante o conhecimento da estrutura do átomo. Joseph John Thomson nasceu em Cheetham Hill, perto de Manchester, Inglaterra, em 18 de dezembro de 1856. Filho de um livreiro, tinha apenas 14 anos quando ingressou no Owens College de Manchester, atual Victoria University, onde freqüentou cursos de física experimental. Em 1876, obteve bolsa de estudos para o Trinity College, no qual colou grau em matemática em 1880. Nesse mesmo ano assumiu o cargo de pesquisador no laboratório de Cavendish e, sob a supervisão de James Clerk Maxwell, empreendeu as primeiras pesquisas sobre eletromagnetismo. A qualidade de seu trabalho valeu-lhe a eleição para membro da Royal Society em 1884 e o acesso à cátedra de física no laboratório de Cavendish. Em 1897, Thomson sintetizou seus estudos na idéia segundo a qual a matéria, quaisquer que sejam suas propriedades, contém partículas de mesmo tipo cuja massa é muito menor que a dos átomos dos quais elas são parte. Essa linha de pensamento levou à descoberta de um corpo menor do que o átomo do hidrogênio, e disso resultou a identificação das partículas que denominou corpúsculos, depois conhecidas como elétrons. Thomson demonstrou experimentalmente sua teoria ao comprovar a existência desses corpúsculos nos raios catódicos, depois da passagem da corrente elétrica através de um tubo que continha vácuo. Ampliou esse conceito em 1903 ao propor um modelo de luz constituído por partículas emitidas de modo descontínuo, antecipando a teoria dos fótons formulada por Einstein. Thomson ganhou o Prêmio Nobel de física em 1906 por suas pesquisas sobre condução de eletricidade através dos gases. Dois anos depois foi sagrado cavaleiro da coroa britânica. Passou a integrar o corpo docente do Trinity College em 1918. Como professor e diretor do laboratório de Cavendish, exerceu intensa atividade científica e de magistério. Sua principal obra é Conduction of Electricity Through Gases (1903; Condução de eletricidade através dos gases), na qual reúne os resultados de suas pesquisas. Joseph John O tubo de raios catódicos simples, usado por Thomson morreu em Cambridge, Inglaterra, em 30 de J. J. Thomson. agosto de 1940.
  • 4. Luigi Galvani Luigi Galvani (Bolonha, 9 de Setembro de 1737 — Bolonha, 4 de Dezembro de 1798) foi um médico e investigador italiano. Foi professor de anatomia da Universidade de Bolonha, cidade onde viveu e morreu. Descobertas A partir de estudos realizados em coxas de rã, descobriu que músculos e células nervosas eram capazes de produzir eletricidade, que ficou conhecida então como eletricidade galvânica. Mais tarde, Galvani demonstrou que essa eletricidade é originária de reações químicas. Galvani foi também pioneiro na moderna obstetrícia. Em seus estudos, dissecando rãs em uma mesa, enquanto conduzia experimentos com eletricidade estática, um dos assistentes de Galvani tocou em um nervo ciático de uma rã com um escalpelo metálico, o que produziu uma reação muscular na região tocada sempre que eram produzidas faíscas em uma máquina eletrostática próxima. Tal observação fez com que Galvani investigasse a relação entre a eletricidade e a animação - ou vida. Por isso é atribuida a Galvani a descoberta da bioeletricidade. Galvani criou então o termo "eletricidade animal" para descrever aquilo que era capaz de ativar os músculos daquele espécime. Juntamente com seus contemporâneos, ele reparou que aquela ativação muscular era gerada por um fluido elétrico que era conduzido aos músculos através dos nervos. Esse fenômeno foi então apelidado de galvanismo, por sugestão dada por seu colega e, em alguns momentos adversário intelectual, Alessandro Volta. Os resultados das pesquisas e investigações de Galvani chegaram a ser mencionados por Mary Shelley, como parte de uma lista de recomendações de leitura direta, para um concurso de histórias de terror, em um dia chuvoso na Suíça - o que resultou no romance Frankenstein - e sua reconstrução e reanimação através da eletricidade.
  • 5. As investigações e descobertas de Galvani levaram à invenção da primeira bateria elétrica, mas não por Galvani, que não percebia a eletricidade separada da biologia. Galvani não via a eletricidade como essência da vida, a qual ele percebia ter uma natureza intrínseca e inerente à vitalidade. Ele acreditava que a eletricidade animal vinha do músculo. Desse modo, foi Alessandro Volta quem construiu a primeira bateria elétrica, que ficou conhecida como a pilha voltaica. Como Galvani acreditava, toda a vida é de fato elétrica - pelo fato de todas as coisas vivas serem compostas de células e cada célula ter um potencial celular - a eletricidade biológica tem as mesmas bases químicas para o fluxo de corrente elétrica entre células eletro-químicas, desse modo podendo ser resumida de algum modo fora do corpo. A intuição de Volta estava correta também. O nome de Galvani também sobrevive nas células galvânicas, no galvanômetro e no processo chamado de galvanização. A cratera Galvani, na superfície da Lua, também foi nomeada em sua homenagem. Vida Luigi Galvani nasceu em 9 de setembro de 1737, em Bolonha na Itália, a cidade em que passou quase sua vida inteira. Trabalhando com registro de costumes, primeiramente estudou Letras e Filosofia na Universidade. Graduou-se em Filosofia e Medicina em 1759. Freqüentava as aulas expositivas de Gaetano Tacconi em Filosofia e Cirurgia, de Domenico Maria Gusmano Galezzi em anatomia, e as de Jacopo Batolomeo Beccari e Giuseppe Monti em química e história natural. Em 1762, casou com Lucia Galeazzi, filha de seu professor, que se tornou parceira afetiva e preciosa colaboradora por toda a vida. Docência Galvani foi membro da Academia de Ciências no Instituto de Bolonha a partir de 1761 e foi professor de anatomia no Instituto de Ciência e curador da sala de anatomia, além de ter exposto para cirurgiões, artista e escultores. Tornou-se ainda, leitor em Medicina em 1768 e substituiu estas aulas pelas de Anatomia Prática em 1775. Foi escolhido para professor de obstetrícia no Instituto e curador da sala de obstetrícia em 1782. Fez palestras públicas no teatro de anatomia e em sua casa, onde tinha uma vasta biblioteca (por volta de 400 volumes, incluindo trabalhos sobre Hipócrates, Galeano, Avicenna, e os mais importantes livros do século dezoito) e montou um laboratório, onde conduzia experimentos. Pesquisa Sua pesquisa foi extensa no campo da anatomia comparativa. Era um entusiástico em clarear, estudando animais, a estrutura e as funções do corpo humano, uma significativa parte do seu trabalho foi dedicada a esta pesquisa. Em 1762, ele publicou "De Ossibus", um estudo físico médico-cirúrgico, um verdadeiro tratado da estrutura do osso, funções e patologia, o que esboçou a tese que ele levaria ao debate público em 21 de Junho de 1762 (para ser um conferencista em Bolonha, primeiramente deveria defender a tese em público e somente depois para uma
  • 6. comissão apropriada). Em 1767, ele publicou um tratado sobre a uretra e os rins de pássaros ("De renibus atque ureteribus volatilium") como um dos "Commentarii de Bononiensi Scientiarum et Artium Instituto atque Academia". Seus escritos sobre a estrutura anatômica dos ouvidos de pássaros ("De volatirium aure") foi publicado em 1783 no mesmo instituto. Sua pesquisa anatômica da membrana pituitária, Galvani começou na academia de ciência de Bolonha em 1767. Outros trabalhos publicados e não publicados, em ciência veterinária, hidrologia, obstetrícia, e outros, demonstram o qual brilhantemente versátil Galvani era. Eletro-fisiologia A pesquisa mais importante de Galvani foi desenvolvida no campo da eletro-fisiologia, a qual começou em 1780, ou talvez antes, continuou por uma década, e resumiu no famoso "Commentarius de viribus elctricitatis in motu musculari". Este trabalho primeiramente apareceu entre os panfletos no volume VII do "Bononiensis Scientiarum et Artium Instituto atque Academia Commentarii". Autor: Luigi Galvani Título completo: De Motu Viribus electricitatis em Commentarius musculares Editor: Academia de Ciências Local: Bolonha Ano: 1791 Edição digital: 2000 Páginas: 57 + 4 páginas Editor da edição digital: Marco Bresadola Breve descrição: ‘Motu Galvani De Viribus electricitatis na muscular’ representa uma contribuição importante na história das ciências da vida moderna. Publicado em 1791, o tratado descrito em inquéritos experimentais explicam as interacções entre eletricidade e movimento muscular e sua teoria da eletricidade animal. Experimentos de Galvani foram repetidos e sua teoria foi debatida nos principais centros de cultura científica do século XVIII, e contribuiu para o desenvolvimento de novos campos de investigação, mais notavelmente o estudo da eletricidade, que também foram exploradas por Alessandro Volta. Foi então publicado separadamente, no ano seguinte, em uma versão editada e anotada por seu sobrinho e apoiador, Giovanni Aldini, e expandido pela carta de Don Bassiano Carminati a Galvani e a resposta posterior. Antes do Commentarius, Galvani escreveu diversos itens sobre eletricidade animal, onde sua teoria se desenvolveu. Há cinco manuscritos de Galvani que foram publicados postumamente: "Ensaio da Força dos Nervos na relação com a eletricidade" (datada de 25 de Novembro de 1782), uma anotação sobre "Conexões e diferenças entre respiração, chama e sonda de uma garrafa de Leyden", uma anotação datada de 30 de Outubro de 1786 e intitulada "De animale electricitate", uma intitulada "Electricitas Naturalis", datada de 16 de Agosto de 1787, e outra em latim (sem título no manuscrito de Galvani) sobre movimento dos músculos produzido pela eletricidade. A publicação do Commentarius foi uma sensação na comunidade científica mundial e começou a longa controvérsia com Alessandro Volta. Preso a este debate, o qual foi conduzido de uma maneira muito calma, se considerada a severidade de alguns
  • 7. argumentos contemporâneos, foi a publicação do "Tratado de Uso e Efeito do Arco Condutor na Contração do Músculo" seguido pelo Suplemento ao mesmo tratado (em nenhum dos trabalhos o nome do autor foi mencionado, foram provavelmente atraídos a Galvani por outro nome que fora proposto: Giovanni Aldini) e as anotações da eletricidade Animal endereçada a Lazzaro Spallanzani. Galvani, o homem Muito da personalidade e trabalho de Galvani foi condicionado ao século em que viveu. Como um cientista e homem de letras, ele escreveu alguns trabalhos literários (pequenos poemas, elegias, sonetos, orações) em italiano e em latim (enquadrando- se com a cultura italiana contemporânea dominada pelos clássicos). Alguns destes com a dedicatória: Para minha muito amada esposa. Sendo profundamente religioso (um membro da Terceira Ordem de São Francisco), ele nunca considerou que a religião atrasasse sua pesquisa. Ao contrário, considerava que ciência e fé se auto- interpretavam. Seus contemporâneos o descreviam como gentil, generoso e um grande homem de família. Em seus últimos anos, Galvani foi acometido pela dor da morte de sua esposa, em 1790, e outros parentes. Para somar ao seu pesar familiar, foi atingido pela perda de seu posto de professor, em 1798, porque por razões religiosas e de princípios, ele se recusou a jurar obediência à República Cisalpina. Ele morreu na pobreza em 4 de Dezembro de 1798, antes que ele pudesse aproveitar seu restabelecimento como professor pensionista emérito pelas suas contribuições à ciência.
  • 8. Bibliografia Links: http://pt.wikipedia.org/wiki/Luigi_Galvani De viribus electricitatis, 1791. The International Centre for the History of Universities and Science (CIS), Università di Bologna http://137.204.24.205/cis13b/bsco3/intro_opera.asp?id_opera=23 http://www.mundofisico.joinville.udesc.br/index.php?idSecao=9&idSubSecao=&idTexto=16