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Teaching, as Learning, in Practice
                 Jean Lave



         Apresentação desenvolvida por Érika Amâncio, Gasperim Ramalho e Thiago Hermont
PESQUISA SOBRE APRENDIZAGEM
- RESEARCH ON APPRENTICESHIP -

Principal influência teórica: As pesquisas de Scribner e Cole
(1973, apud Lave, 1996)

- Em síntese, no início dos anos 70 , a educação propriamente
dita representava o lado formal do modelo de educacional ao
passo que a aprendizagem (especialmente nos contexto
laboral) era vista como informal .

- Supostamente a educação formal incorporaria o “fora de
contexto” e os aprendizes construiriam conhecimentos
através de abstração e generalização
- Na educação informal, a aprendizagem supostamente estava
incorporada nas atividades diárias acontecendo através de
demonstração, observação e repetição.
PESQUISAS

Entre 1973 e 1978, o autor direcionou sua intenção para a ‘Educação Informal” através da
pesquisa conduzida na Libéria no contexto de aprendizagem dos alfaiates de Vai e Gola em
uma região pobre do distrito comercial de Monrovia .

Ao observar durante muitas horas, os alfaiates em seu ofício (produção de um par de calças
ou dois de uma só vez) bem como acontecimentos diários no local.


REPERCUSSÃO DA PESQUISA 1 :

Houve o questionamento da descontextualização como marca do bom aprendizado bem como
a noção de que Transferência de Aprendizagem pode ocorrerem contextos
interrelacionados .Soma-se a isso a crítica a concepção de ensino ou “transmissão intencional “
como condição necessária para o processo de aprendizagem.

A aprendizagem não é mera repetição : os alfaites estavam aprendendo identidades sociais no
mercado de vestuário , aprendendo a ganhar dinheiro e entender sobre ser mestres e obter
respeito por meio de seu trabalho.
PESQUISAS

A segunda pesquisa refere-se a aprendizagem nas mesquitas do século 19 no Egito com base nos
escritos de Timothy Mitchell (1988) sobre as relações históricas entre a obsessão ocidental com a
representação como modo de ciência e a construção do império colonial por europeu no Oriente
Médio.

O antropólogo chama a atenção para o fato de que nessas escolas os aprendizes aprendiam por
meio do estudo do Quran ( texto original da lei) depois progredia para outros tipos de texto e
estudos. Não havia necessidade de calendários ; a ordem de ensino se relacionava aos textos e
comentários sobre a prática legal.


REPERCUSSÃO DA PESQUISA 2:

Tornou-se evidente a perspectiva de aprendizagem enquanto uma prática social . As várias
dimensões da vida estão saturadas como o parâmetros significativos da prática legal . Além disso,
muito do que é atribuído ao “ensino” pelos intérpretes ocidentais está quase totalmente
relacionado aos indivíduos próximos . Não sabemos o suficiente como essas relações geram,
recontextualizam , conflitam ou enriquecem os padrões culturais da prática em questão.
Pontos de interseção ou conclusões insistentes através
das pesquisas



 • Uma melhor compreensão de aprendizagem ultrapassa limites históricos.

 • A pesquisa sobre aprendizagem capacitou ao autor entender quem são os
 atores centrais na teorias de socialização, transmissão cultural ou
 aprendizagem

 • A importância das práticas diárias da vida das pessoas

 • As práticas descontextualizadas, são socialmente, e especialmente
 politicamente, práticas situadas.

 • Os exemplos de aprendizagem que não mistificam ou negam o caráter
 situado da aprendizagem oferecem um local mais fácil para entender e
 teorizar sobre a aprendizagem do que as escolas.
Food for thought
 From apprenticeship to Social Practice Theory



• What do the theories of apprenticeship cover?

• What is a theory of learning?

• What would happen if we stopped reifying
learning and began to think of learning as
something historically specific?
O que as teorias de aprendizagem abarcam?



• Suposição: processos psicológicos
individuais (cognitivamente embasadas)

• Aspectos a serem considerados: processos
sociais, culturais e históricos (socialmente
embasadas)
O que é uma teoria de aprendizagem?


Martin Packer - três tipos de estipulações:

• Telos: mudanças implícitas em noções de
aprendizagem

• Relação sujeito-mundo: relações básicas entre os
sujeitos e o mundo social

• Mecanismos de aprendizagem: formas pelas quais
se dá o processo de aprendizagem
RELAÇÃO SUJEITO-MUNDO

     fundamental para se distinguir diferentes teorias de
             aprendizagem umas das outras




Diferentes teorias epistemologicamente embasadas
dependem dessa relação para responder às seguintes
perguntas:

• Onde se baseia a realidade – no mundo ou no sujeito?

• Como viemos a conhecê-la (dependendo de onde ela
se encontra)?
Construindo identidades na prática


Processo de tornar-se um participante respeitado
e engajado em uma dada comunidade

Papel dos mestres e aprendizes: entrelaçado
(ambos são participantes de uma comunidade
maior, e ambos contribuem para o aprendizado
um do outro)
Ideia central

Knowing is a relation among communities of
practice, participation in practice, and the
generation of identities as part of becoming
part of ongoing practice. (LAVE:1996, p.157)
Ensino nas escolas


Pessoas que foram à escola por anos provavelmente pensam
que o ensino é necessário para que o aprendizado ocorra.


Visão do autor: o ensino não é necessário nem suficiente
para que o aprendizado ocorra, e as categorias sócio-
culturais que dividem alunos de professores nas escolas
mistificam as maneiras cruciais em que o aprendizado se
torna fundamental juntamente com a participação de todos
e todos os participantes envolvidos em práticas sociais.
Aprendizado

Aprendizado tem uma implicação crucial para o ensino nas
escolas: os poderosos e múltiplos processos estruturados de
aprendizado no contexto das escolas abarcam e incluem o que
é geralmente tomado como o cronograma mais dominante de
ensino em sala de aula.


A maneira como as atividades de sala de aula irão resultar na
incorporação de tais atividades nos projetos de vida dos alunos,
e de todos os demais na escola, dependerá da forma como tais
atividades serão vistas e incluídas nesses projetos de vida.
Ensino

Esforço de facilitação e em múltiplos contextos para fazer com que
recursos educacionais de alta qualidade se tornem
verdadeiramente disponíveis para a comunidade de aprendizes.
Excelente ensino nas escolas é um processo de facilitação da
circulação de habilidade de conhecimento escolar para a
modificação da identidade dos alunos.

               Geralmente nos lembramos de quem foi um
               ótimo professor, mas não temos o hábito de
               lembrar quais práticas de ensino se pautaram
               pela excelência.
Investigações acerca do ensino


Na maior parte das vezes, investigações acerca do que é o ensino limitam-se a
observar as instruções que são dadas em sala de aula, retirando o professor
do papel importante que possui nessas comunidades de prática, simplificando
todo o processo, tornando a questão uma mera análise curricular, em
“receitas” prontas para que os alunos incorporem determinado conceito, em
suma, que o conhecimento seja eficazmente transplantado para o cérebro
dos alunos.


De forma final, a alienação dos professores – e por que não dizer dos alunos?
– desse processo investigativo de como o bom ensino deve ocorrer, acaba por
privar as análises nesses assuntos do viés subjetivo inerente e necessário à
compreensão do referido processo.
Entendendo melhor o processo de aprendizagem



Para entender melhor o processo de aprendizagem, torna-se mais eficiente
direcionar as perguntas sobre o ensino por meio de pesquisas que foquem nos
alunos em processo de aprendizagem. Assim, toma-se a participação subjetiva
de professores e alunos como característica chave para entender o desenrolar
bem sucedido dessas comunidades de prática.


Dessa forma, percebe-se que para se analisar tal sucesso, é preciso ver em que
medida a participação dos alunos se modifica ao longo do processo de
aprendizado (na medida em que os professores vão mediando novos itens de
conhecimento) e, igualmente, analisar em que medida os próprios professores
vão aprimorando suas práticas, sendo, assim, vistos como aprendizes também.
Conclusões

Cabe destacar que o autor não procura veicular uma teoria que tudo explique, pelo
contrário. A partir da leitura de seu artigo, fica clara a intenção do mesmo em
ressaltar que cada ambiente possui suas próprias características e necessidades
quando estudados.

Aspectos referentes aos processos de aprendizagem e ensino se darão de forma
diferente, tendo-se em mente o contexto em que se inserem. Os exemplos sobre os
casos liberianos, egípcios e americanos bem demonstram tais diferenças.

Por fim, são inúmeras as diferenças sobre a forma pela qual e como os aprendizes
amoldarão – e terão amoldados – suas identidades no tocante a práticas diferentes.
Ater-se a concepção da mudança de identidade é aspecto fundamental ao se
analisar de que forma o aprendizado pode ocorrer em variados contextos,
principalmente nos que se encontram à margem do formal e tradicionalista
ambiente escolar.
Referências bibliográficas



• Lave, J. (1996) . Teaching, as Learning, in Practice. Mind, Culture, and
Activity. v. 3, n. 3, p. 149-164, Summer.

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Teaching, as learning, in practice - Jean Lave

  • 1. Teaching, as Learning, in Practice Jean Lave Apresentação desenvolvida por Érika Amâncio, Gasperim Ramalho e Thiago Hermont
  • 2. PESQUISA SOBRE APRENDIZAGEM - RESEARCH ON APPRENTICESHIP - Principal influência teórica: As pesquisas de Scribner e Cole (1973, apud Lave, 1996) - Em síntese, no início dos anos 70 , a educação propriamente dita representava o lado formal do modelo de educacional ao passo que a aprendizagem (especialmente nos contexto laboral) era vista como informal . - Supostamente a educação formal incorporaria o “fora de contexto” e os aprendizes construiriam conhecimentos através de abstração e generalização - Na educação informal, a aprendizagem supostamente estava incorporada nas atividades diárias acontecendo através de demonstração, observação e repetição.
  • 3. PESQUISAS Entre 1973 e 1978, o autor direcionou sua intenção para a ‘Educação Informal” através da pesquisa conduzida na Libéria no contexto de aprendizagem dos alfaiates de Vai e Gola em uma região pobre do distrito comercial de Monrovia . Ao observar durante muitas horas, os alfaiates em seu ofício (produção de um par de calças ou dois de uma só vez) bem como acontecimentos diários no local. REPERCUSSÃO DA PESQUISA 1 : Houve o questionamento da descontextualização como marca do bom aprendizado bem como a noção de que Transferência de Aprendizagem pode ocorrerem contextos interrelacionados .Soma-se a isso a crítica a concepção de ensino ou “transmissão intencional “ como condição necessária para o processo de aprendizagem. A aprendizagem não é mera repetição : os alfaites estavam aprendendo identidades sociais no mercado de vestuário , aprendendo a ganhar dinheiro e entender sobre ser mestres e obter respeito por meio de seu trabalho.
  • 4. PESQUISAS A segunda pesquisa refere-se a aprendizagem nas mesquitas do século 19 no Egito com base nos escritos de Timothy Mitchell (1988) sobre as relações históricas entre a obsessão ocidental com a representação como modo de ciência e a construção do império colonial por europeu no Oriente Médio. O antropólogo chama a atenção para o fato de que nessas escolas os aprendizes aprendiam por meio do estudo do Quran ( texto original da lei) depois progredia para outros tipos de texto e estudos. Não havia necessidade de calendários ; a ordem de ensino se relacionava aos textos e comentários sobre a prática legal. REPERCUSSÃO DA PESQUISA 2: Tornou-se evidente a perspectiva de aprendizagem enquanto uma prática social . As várias dimensões da vida estão saturadas como o parâmetros significativos da prática legal . Além disso, muito do que é atribuído ao “ensino” pelos intérpretes ocidentais está quase totalmente relacionado aos indivíduos próximos . Não sabemos o suficiente como essas relações geram, recontextualizam , conflitam ou enriquecem os padrões culturais da prática em questão.
  • 5. Pontos de interseção ou conclusões insistentes através das pesquisas • Uma melhor compreensão de aprendizagem ultrapassa limites históricos. • A pesquisa sobre aprendizagem capacitou ao autor entender quem são os atores centrais na teorias de socialização, transmissão cultural ou aprendizagem • A importância das práticas diárias da vida das pessoas • As práticas descontextualizadas, são socialmente, e especialmente politicamente, práticas situadas. • Os exemplos de aprendizagem que não mistificam ou negam o caráter situado da aprendizagem oferecem um local mais fácil para entender e teorizar sobre a aprendizagem do que as escolas.
  • 6. Food for thought From apprenticeship to Social Practice Theory • What do the theories of apprenticeship cover? • What is a theory of learning? • What would happen if we stopped reifying learning and began to think of learning as something historically specific?
  • 7. O que as teorias de aprendizagem abarcam? • Suposição: processos psicológicos individuais (cognitivamente embasadas) • Aspectos a serem considerados: processos sociais, culturais e históricos (socialmente embasadas)
  • 8. O que é uma teoria de aprendizagem? Martin Packer - três tipos de estipulações: • Telos: mudanças implícitas em noções de aprendizagem • Relação sujeito-mundo: relações básicas entre os sujeitos e o mundo social • Mecanismos de aprendizagem: formas pelas quais se dá o processo de aprendizagem
  • 9. RELAÇÃO SUJEITO-MUNDO fundamental para se distinguir diferentes teorias de aprendizagem umas das outras Diferentes teorias epistemologicamente embasadas dependem dessa relação para responder às seguintes perguntas: • Onde se baseia a realidade – no mundo ou no sujeito? • Como viemos a conhecê-la (dependendo de onde ela se encontra)?
  • 10. Construindo identidades na prática Processo de tornar-se um participante respeitado e engajado em uma dada comunidade Papel dos mestres e aprendizes: entrelaçado (ambos são participantes de uma comunidade maior, e ambos contribuem para o aprendizado um do outro)
  • 11. Ideia central Knowing is a relation among communities of practice, participation in practice, and the generation of identities as part of becoming part of ongoing practice. (LAVE:1996, p.157)
  • 12. Ensino nas escolas Pessoas que foram à escola por anos provavelmente pensam que o ensino é necessário para que o aprendizado ocorra. Visão do autor: o ensino não é necessário nem suficiente para que o aprendizado ocorra, e as categorias sócio- culturais que dividem alunos de professores nas escolas mistificam as maneiras cruciais em que o aprendizado se torna fundamental juntamente com a participação de todos e todos os participantes envolvidos em práticas sociais.
  • 13. Aprendizado Aprendizado tem uma implicação crucial para o ensino nas escolas: os poderosos e múltiplos processos estruturados de aprendizado no contexto das escolas abarcam e incluem o que é geralmente tomado como o cronograma mais dominante de ensino em sala de aula. A maneira como as atividades de sala de aula irão resultar na incorporação de tais atividades nos projetos de vida dos alunos, e de todos os demais na escola, dependerá da forma como tais atividades serão vistas e incluídas nesses projetos de vida.
  • 14. Ensino Esforço de facilitação e em múltiplos contextos para fazer com que recursos educacionais de alta qualidade se tornem verdadeiramente disponíveis para a comunidade de aprendizes. Excelente ensino nas escolas é um processo de facilitação da circulação de habilidade de conhecimento escolar para a modificação da identidade dos alunos. Geralmente nos lembramos de quem foi um ótimo professor, mas não temos o hábito de lembrar quais práticas de ensino se pautaram pela excelência.
  • 15. Investigações acerca do ensino Na maior parte das vezes, investigações acerca do que é o ensino limitam-se a observar as instruções que são dadas em sala de aula, retirando o professor do papel importante que possui nessas comunidades de prática, simplificando todo o processo, tornando a questão uma mera análise curricular, em “receitas” prontas para que os alunos incorporem determinado conceito, em suma, que o conhecimento seja eficazmente transplantado para o cérebro dos alunos. De forma final, a alienação dos professores – e por que não dizer dos alunos? – desse processo investigativo de como o bom ensino deve ocorrer, acaba por privar as análises nesses assuntos do viés subjetivo inerente e necessário à compreensão do referido processo.
  • 16. Entendendo melhor o processo de aprendizagem Para entender melhor o processo de aprendizagem, torna-se mais eficiente direcionar as perguntas sobre o ensino por meio de pesquisas que foquem nos alunos em processo de aprendizagem. Assim, toma-se a participação subjetiva de professores e alunos como característica chave para entender o desenrolar bem sucedido dessas comunidades de prática. Dessa forma, percebe-se que para se analisar tal sucesso, é preciso ver em que medida a participação dos alunos se modifica ao longo do processo de aprendizado (na medida em que os professores vão mediando novos itens de conhecimento) e, igualmente, analisar em que medida os próprios professores vão aprimorando suas práticas, sendo, assim, vistos como aprendizes também.
  • 17. Conclusões Cabe destacar que o autor não procura veicular uma teoria que tudo explique, pelo contrário. A partir da leitura de seu artigo, fica clara a intenção do mesmo em ressaltar que cada ambiente possui suas próprias características e necessidades quando estudados. Aspectos referentes aos processos de aprendizagem e ensino se darão de forma diferente, tendo-se em mente o contexto em que se inserem. Os exemplos sobre os casos liberianos, egípcios e americanos bem demonstram tais diferenças. Por fim, são inúmeras as diferenças sobre a forma pela qual e como os aprendizes amoldarão – e terão amoldados – suas identidades no tocante a práticas diferentes. Ater-se a concepção da mudança de identidade é aspecto fundamental ao se analisar de que forma o aprendizado pode ocorrer em variados contextos, principalmente nos que se encontram à margem do formal e tradicionalista ambiente escolar.
  • 18. Referências bibliográficas • Lave, J. (1996) . Teaching, as Learning, in Practice. Mind, Culture, and Activity. v. 3, n. 3, p. 149-164, Summer.