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Doping
A busca desenfreada pelas medalhas de ouro faz do estádio olímpico um verdadeiro campo de guerra, uma arena romana onde a busca de resultados é mais importante do que competir, contrariando a máxima do Barão de Courbertin, idealizador e mentor dos Jogos Olímpicos modernos em 1896, ano da 1ª Olimpíada da Era Moderna.
Atualmente, o problema central com que nos deparamos é o aumento espantoso dos casos de doping nos esportes, problema que preocupa o Comitê Central dos Jogos. Uso de medicamentos em busca de resultados e aumento de desempenho.
Atletas que se dopam não são, infelizmente, uma novidade. Nos jogos de 1904, o americano Thomas Hicks, vencedor da Maratona Olímpica, tomou doses cavalares de estricnina e conhaque para suportar o desgaste físico. Em 1960 o ciclista dinamarquês Knut Jensen morreu durante uma das maiores competições internacionais de ciclismo, o Giro Dítália, nessa época iniciou-se a era moderna do uso de doping. Este fato foi tão importante que o COI (Comitê Olímpico Internacional) a partir dessa data estabeleceu como obrigatório exames para controle de doping a todos os atletas que participavam em competições oficiais e principalmente nos Jogos Olímpicos.
Atualmente o uso de drogas para aumentar o desempenho físico está muito avançado e é difícil para a comissão médica do COI conhecer todas as artimanhas usadas pelas atletas. Até mesmo controles realizados de surpresas não conseguem surpreender os atletas que estão muito bem orientados para o uso das drogas - isso gera uma corrida contra o tempo e contra a habilidade de equipes de químicos, médicos e laboratórios que lucram enormemente em cima dos resultados dos atletas, principalmente se estes conquistam uma medalha olímpica. E se essa medalha for de ouro, então os lucros valem qualquer esforço e gasto realizados.
Principais drogas utilizadas pelos atletas
Efedrina:  É um alcalóide isolado pela primeira vez na China em 1885. Efeitos colaterais: hipertensão, taquicardia, paranóia psicótica e depressão. Eritropoietina (EPO):  A Eritropoietina é um hormônio sintético. Estudos americanos mostram que a EPO foi responsável pela morte de mais de 35 ciclistas profissionais, em virtude de problemas cardiovasculares resultantes do aumento da viscosidade do sangue. Efeitos colaterais: aumenta muito a viscosidade do sangue e possibilita maiores chances de ataque cardíaco.
Testosterona:  Hormônio sexual masculino. Efeitos colaterais: hipertensão, esterilidade e atrofia dos testículos. Stanozolol:  Esteróide anabolizante sintético. Efeitos colaterais: hipertrofia da próstata, arteriosclerose, disfunção hepática, redução da libido, câncer de fígado e atrofia dos testículos.
Nandrolona:  Esteróide anabolizante sintético. Efeitos colaterais: crescimento das glândulas mamárias, câncer, problemas no ciclo menstrual. Furosemida:  Diurético. Efeitos colaterais: desidratação acentuada, cólicas, náuseas e dor de cabeça.
DHEA:  hormônio produzido pelo sistema adrenal do homem e da mulher, tendo como função ser o precursor gonadal e periférico da testosterona e do estrógeno. Alguns atletas usam esta substância para tentar aumentar a síntese de testosterona. Entretanto, na realidade, não existe um aumento significativo nas concentrações de testosterona pelo uso da DHEA.
Rebeca Gusmão antes de usar substâncias
 
Depois de usar substâncias
 
Thaísa Acosta Bicca Turma: 211/ 1º ano

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  • 3. Atualmente, o problema central com que nos deparamos é o aumento espantoso dos casos de doping nos esportes, problema que preocupa o Comitê Central dos Jogos. Uso de medicamentos em busca de resultados e aumento de desempenho.
  • 4. Atletas que se dopam não são, infelizmente, uma novidade. Nos jogos de 1904, o americano Thomas Hicks, vencedor da Maratona Olímpica, tomou doses cavalares de estricnina e conhaque para suportar o desgaste físico. Em 1960 o ciclista dinamarquês Knut Jensen morreu durante uma das maiores competições internacionais de ciclismo, o Giro Dítália, nessa época iniciou-se a era moderna do uso de doping. Este fato foi tão importante que o COI (Comitê Olímpico Internacional) a partir dessa data estabeleceu como obrigatório exames para controle de doping a todos os atletas que participavam em competições oficiais e principalmente nos Jogos Olímpicos.
  • 5. Atualmente o uso de drogas para aumentar o desempenho físico está muito avançado e é difícil para a comissão médica do COI conhecer todas as artimanhas usadas pelas atletas. Até mesmo controles realizados de surpresas não conseguem surpreender os atletas que estão muito bem orientados para o uso das drogas - isso gera uma corrida contra o tempo e contra a habilidade de equipes de químicos, médicos e laboratórios que lucram enormemente em cima dos resultados dos atletas, principalmente se estes conquistam uma medalha olímpica. E se essa medalha for de ouro, então os lucros valem qualquer esforço e gasto realizados.
  • 7. Efedrina: É um alcalóide isolado pela primeira vez na China em 1885. Efeitos colaterais: hipertensão, taquicardia, paranóia psicótica e depressão. Eritropoietina (EPO): A Eritropoietina é um hormônio sintético. Estudos americanos mostram que a EPO foi responsável pela morte de mais de 35 ciclistas profissionais, em virtude de problemas cardiovasculares resultantes do aumento da viscosidade do sangue. Efeitos colaterais: aumenta muito a viscosidade do sangue e possibilita maiores chances de ataque cardíaco.
  • 8. Testosterona: Hormônio sexual masculino. Efeitos colaterais: hipertensão, esterilidade e atrofia dos testículos. Stanozolol: Esteróide anabolizante sintético. Efeitos colaterais: hipertrofia da próstata, arteriosclerose, disfunção hepática, redução da libido, câncer de fígado e atrofia dos testículos.
  • 9. Nandrolona: Esteróide anabolizante sintético. Efeitos colaterais: crescimento das glândulas mamárias, câncer, problemas no ciclo menstrual. Furosemida: Diurético. Efeitos colaterais: desidratação acentuada, cólicas, náuseas e dor de cabeça.
  • 10. DHEA: hormônio produzido pelo sistema adrenal do homem e da mulher, tendo como função ser o precursor gonadal e periférico da testosterona e do estrógeno. Alguns atletas usam esta substância para tentar aumentar a síntese de testosterona. Entretanto, na realidade, não existe um aumento significativo nas concentrações de testosterona pelo uso da DHEA.
  • 11. Rebeca Gusmão antes de usar substâncias
  • 12.  
  • 13. Depois de usar substâncias
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  • 15. Thaísa Acosta Bicca Turma: 211/ 1º ano