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TIPOSDE DROGAS
O que são os entorpecentes?
Também são chamadas de entorpecentes ou narcóticos. A maioria das
drogassão produzidas à partir de plantas (drogas naturais), como por exemplo
a maconha, que é feita com Cannabis sativa, e o Ópio, proveniente da flor da
Papoula. Outrassão produzidas em laboratórios (drogas sintéticas), como o
Ecstasy e o LSD.
O que é uma droga ilícita?
Drogas lícitas e ilícitas. ... Outros exemplos de drogas lícitas: anorexígenos
(moderadores de apetite), benzodiazepínicos (remédios utilizados para reduzir
a ansiedade), etc. Já a cocaína, a maconha, o crack, a heroína, etc., são
drogas ilícitas, ou seja, são drogas cuja comercialização é proibida pela
legislação.
Os principais tipos de drogas são: Drogas naturais: como a maconha que é feita da
planta cannabis sativa, e o ópio que tem origem nas flores da
papoula; Drogassintéticas: que são produzidas de forma artificial em laboratórios,
como o ecstasy e o LSD; Drogas semi-sintéticas: como heroína, cocaína e crack, por
exemplo.
Drogas naturais são aquelas que não são produzidas em laboratório e que provocam
efeitos alucinógenos de uma forma natural, sem a composição de produtos químicos.
Esses tipos de drogas se diferem das drogas sintéticas, quesão produzidas através
de meios químicos.
Quais são as drogas injetáveis?
 Heroína. Quando foi criada, a heroína era usada como uma alternativa à
morfina, por se acreditar que a substância era menos viciante. ...
 Solventes. ...
 Cogumelos Alucinógenos. ...
 "pio. ...
 LSD. ...
 Anfetaminas. ...
 Ecstasy. ...
 Cocaína e Crack.
 O que são drogas sociais?
 Os atletas profissionais estão muito mais perto das drogas sociais do
que se imagina. A vida social ativa e a grande exposição os deixa sob o
risco de uso de álcool, maconha e cocaína, por exemplo. ... Ao mesmo
tempo, o consumo de álcool pode reduzir o desempenho, em média, em
11,4%.
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Óxi
Pedras de oxi viciam mais rápido que cocaína em pó e crack, mas não passam de pasta-base
de cocaína, dizem autoridades.
Por Cristine Pires para Infosurhoy.com
Pedras de pasta-base de cocaína apreendidascomo oxi e
estudadas por especialistas não apresentamadição
significativa de querosene, cal virgem ou gasolina.
Traficantes costumam alegar que esses seriam os
ingredientes que deixariam o oxi mais potente do que as
demais drogas, diz a Polícia Federal. (Cortesia do 6°
Batalhão da Polícia Militar do Paraná)
PORTO ALEGRE, Brasil – Mais barato e devastador que o crack, o tão falado oxi não
passa de estratégia de marketing dos traficantes para despertar a curiosidade dos usuários e
fazer novos dependentes.
Mefedrona
Consumo de mefedrona aumenta na Europa e nos EUA
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York – O Escritório das Nações Unidas contra Drogas
e Crime, Unodc, alerta para o potencial letal da mefedrona, uma nova droga sintética usada
como alternativa à cocaína e à anfetamina. Segundo a agência da ONU, o consumo da droga
está aumentando na Europa, América do Norte e Austrália.
Conhecida também como “miau-miau” ou “M-cat”, a droga não
está sob controle internacional e o Unodc acredita que a extensão
do uso ainda não está clara.
Euforia
O gerente do programa de drogas sintéticas do Unodc, Beate
Hammond, explica que há poucas informações sobre a mefedrona e
que o uso de pequenas quantidades causam sérios riscos à saúde.
De acordo com Hammond, há confirmações de mortes após o
consumo do “miau-miau”.

QUEM SOMOS
Skank
A SUPERMACONHA
O que é
O skank é uma espécie de maconha (cannabis sativa), cultivada em
laboratório, com efeito concentrado. Não chega a ser uma maconha
transgênica, porque a estrutura molecular da semente não é modificada. A
diferença está no cultivo, feito em estufas com tecnologia hidropônica — plantação em
água, como ocorre com algumas espécies de alface.
As diferenças
O que diferencia o skank da maconha comum é a capacidade entorpecente. Em ambos, o
princípio psico-ativo é o tetra-hidro-canabinol (THC). Na maconha, a concentração
percentual nas folhas, flores e frutos prensados fica em torno de 2,5%. No skank, estudos
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apontam que o índice de THC pode ser de até 17,5%. Com isso, a quantidade necessária
para a planta modificada produzir a mesma sensação da normal é muito menor.
Por que é tão caro
Os cuidados com a produção fazem com que a droga tenha um alto preço no mercado.Não
há levantamentos de cultivo no Brasil.A droga consumida vem da Europa, principalmente
da Holanda.
Como age
Em geral, a droga é fumada e processada pelo fígado até que o THC seja absorvido pelo
cérebro e aparelho reprodutor. Pesquisas recentes apontam ainda que o alto teor de THC usa
uma substância produzida pelos neurônios (a anandamina) para se fixar no organismo.
Conseqüências
Da mesma forma como o TCH é potencializado, os efeitos do skank no organismo também
são. O entorpecente provoca os mesmos distúrbios da maconha: altera o funcionamento dos
neurônios e diminui a concentração. As alterações de cerotonina e dopamina no organismo
provocam lapsos de memória e de coordenação motora. Os usuários desenvolvem ansiedade
e a possibilidade de dependência é bem maior, se comparado com a maconha comum.
Anabolizantes
Os esteróides anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome
de anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona fabricado
pelos testículos. Os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais sua função
principal é a reposição da testosterona nos casos em que, por algum motivo patológico,
tenha ocorrido um déficit.
Além desse uso médico, eles têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo
são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a
aparência física. Segundo especialistas, o problema do abuso dessas drogas não está com o
atleta consagrado, mas com aquela “pessoa pequena que é infeliz em ser pequena”. Esse uso
estético não é médico, portanto é ilegal e ainda acarreta problemas à saúde.
Os esteróides anabolizantes podem ser tomados na forma de comprimidos ou injeções e seu
uso ilícito pode levar o usuário a utilizar centenas de doses a mais do que aquela
recomendada pelo médico. Freqüentemente, combinam diferentes esteróides entre si para
aumentar a sua efetividade. Outra forma de uso dessas drogas, é toma-las durante 6 a 12
semanas, ou mais e depois parar por várias semanas e recomeçar novamente.
No Brasil não se tem estimativa deste uso ilícito, mas sabe-se que o consumidor
preferencial está entre 18 a 34 anos de idade e em geral é do sexo masculino.
Nos USA, em 1994, mais de um milhão de jovens já tinham feito uso de esteróides
anabolizantes.
No comércio brasileiro, os principais medicamentos à base dessas drogas e utilizados com
fins ilícitos são: Androxon® Durateston®, Deca-Durabolin®. Porém, além desses, existem
dezenas de outros produtos que entram ilegalmente no país e são vendidos em academias e
farmácias. Muitas das substâncias vendidas como anabolizantes são falsificadas e
acondicionadas em ampolas não esterilizadas, ou misturadas a outras drogas.
Alguns usuários chegam a utilizar produtos veterinários à base de esteróides, sobre os quais
não se tem nenhuma idéia sobre os riscos do uso em humanos.
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Efeitos adversos
Alguns dos principais efeitos do abuso dos esteróides anabolizantes são: tremores, acne
severa, retenção de líquidos, dores nas juntas, aumento da pressão sangüínea, DHL baixo (a
forma boa do colesterol), icterícia e tumores no fígado. Além desses, aqueles que se injetam
ainda correm o perigo de compartilhar seringas e contaminar-se com o vírus da Aids ou
hepatite.
Outros efeitos
Além dos efeitos mencionados, outros também graves podem ocorrer:
No homem: os testículos diminuem de tamanho, a contagem de espermatozóides é
reduzida, impotência, infertilidade, calvície, desenvolvimento de mamas, dificuldade ou dor
para urinar e aumento da próstata.
Na mulher: crescimento de pêlos faciais, alterações ou ausência de ciclo menstrual,
aumento do clitóris, voz grossa, diminuição de seios.
No adolescente:maturação esquelética prematura, puberdade acelerada levando a um
crescimento raquítico.
O abuso de anabolizantes pode causar ainda uma variação de humor incluindo
agressividade e raiva incontroláveis que podem levar a episódios violentos. Esses efeitos
são associados ao número de doses semanais utilizadas pelos usuários.
Usuários, freqüentemente, tornam-se clinicamente deprimidos quando param de tomar a
droga. Um sintoma de síndrome de abstinência que pode contribuir para a dependência.
Ainda podem experimentar um ciúme patológico, extrema irritabilidade, ilusões, podendo
ter uma distorção de julgamento em relação a sentimentos de invencibilidade, distração,
confusão mental e esquecimentos.
Atletas, treinadores físicos e mesmo médicos relatam que os anabolizantes aumentam
significantemente a massa muscular, força e resistência. Apesar dessas afirmações, até o
momento não existe nenhum estudo científico que comprove que essas drogas melhoram a
capacidade cardiovascular, agilidade, destreza ou performance física.
Devido a todos esses efeitos o Comitê Olímpico Internacional colocou 20 esteróides
anabolizantes e compostos relacionados a eles, como drogas banidas, ficando o atleta que
fizer uso deles sujeito a duras penas.
Os principais esteróides anabolizantes são: oximetolona, metandriol, donazol, fluoximetil
testosterona, mesterolona, metil testosterona, sendo os mais utilizados no Brasil a
Testosterona e Nandrolona.
Fonte: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas – CEBRID
Cafeína
É o estimulante legal mais usado no mundo. A cafeína é mais
comumente associada ao café e às bebidas à base de cola que
contém cafeína e flavorizantes extraídos de fontes naturais
(grãos de café e nozes de cola, respectivamente). O chá
contém quantidade significativa de cafeína e teofilina,
enquanto que o chocolate (cacau) contém quantidades
relativamente baixas de cafeína e teobromina. Teofilina e
teobromina são parentes químicos da cafeína. O café foi
inicialmente usado para ajudar a manter as pessoas acordadas
nas noites frias, durante longos eventos religiosos.
A cafeína não produz uma verdadeira euforia, mas causa
dependência psicológica, aumenta a vivacidade, a performance mental e a motora,
especialmente nos fadigados. Estes sintomas, junto com alguns dos efeitos de doses altas –
por exemplo, agitação e até convulsões – acontecem principalmente pelo bloqueio dos
receptores de adenosina. A adenosina é um hormônio local auto-regulável que modula
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(normalmente inibe) a função da maioria das células no corpo. A quantidade de cafeína em
2 ou 3 xícaras de café bloqueia 50% dos receptores de adenosina.
Entre os efeitos conhecidos da cafeína estão a estimulação do coração (aumento do ritmo e
potência, e às vezes, ritmo acelerado) e a diurese (aumento do volume de urina). A dilatação
das vias respiratórias é um efeito menos conhecido que ocorre com um grau ainda mais
elevado de teofilina, usado no tratamento da asma. O consumo muito grande de cafeína
pode causar o cafeinismo, um complexo de ansiedade, irritabilidade e depressão e um
aumento do nível de vários hormônios no sangue associados ao estresse.
As adaptações celulares ocorrem com o uso crônico, causando tolerância aos efeitos que a
cafeína produz. Uma retirada suave pode provocar letargia, irritabilidade e dores de cabeça,
em um indivíduo com ingestão prolongada de 600 miligramas (6 xícaras de café) ou mais
por dia.
A adenosina comprovadamente acentua os efeitos cardiovasculares causados pela nicotina.
Fumantes podem ser capazes de compensar isto com o alto consumo de café, porque a
maior ingestão de cafeína bloqueia mais receptores de adenosina e limita estes efeitos.
(Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de
Nelson W.Hee)
Fumo
Nicotina tabacum
Há 1,1 bilhão de fumantes no mundo, segundo a OMS,
matando mais que o álcool e drogas ilegais.
O fumo é o maior responsável pelas faringites, bronquites,
falta de apetite, tremores, perturbações da visão, diversos tipos
de câncer, sobretudo do pulmão e doenças cardiovasculares
como a angina do peito e o enfarte do miocárdio.
Além do câncer do pulmão, de que o fumo é maior causador,
produz bronquite crônica, enfisema pulmonar,
coronariopatias, úlceras do estômago e do duodeno, câncer da
língua, da faringe, do esôfago e da bexiga.
A ação da nicotina é exercida pelo sistema sobre o sistema
parassimpático e simpático e pela liberação de adrenalina e
influi na diminuição do consumo do oxigênio e, além de
prejudicar o organismo em geral, vai diretamente ao cérebro,
coração e circulação.
Apenas um cigarro é suficiente para contrair todos os vasos sanguíneos do corpo. E a
fumaça de um cigarro, é o bastante para contrair os vasos capilares das pernas e dos pés.
O fumante sofre, em cada trago, endurecimento das artérias, fazendo o coração trabalhar
mais depressa, enquanto os pulmões absorvem monóxido de carbono, amônio, ácido
carbônico, piridina e substâncias alcatroadas que passam a circulação do sangue. O
monóxido de carbono também origina dores de cabeça; o amônio irrita as narinas e a
garganta, a piridina irrita os brônquios e as substâncias alcatroadas engrossam a língua,
sujam os dentes e determinam câncer na boca e na língua.A nicotina, em si, diminui a
vitalidade do fumante e de seus filhos.
A fumaça do cigarro provoca uma reação violenta nos centros nervosos, produzindo a
degeneração das células do cérebro.
Uma vez que o hábito de fumar conduz o viciado a um estado de intoxicação crônica e o
leva a uma dependência física e psíquica, sente o fumante dificuldade em abandoná-lo.
A nicotina é um dos venenos mais ativos. A nicotina e o alcatrão deve-se a maior soma de
males acarretada aos fumantes. O fumante médio absorve nos pulmões mais de um litro de
alcatrão por ano.
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Os venenos do fumo agem no organismo pelas vias respiratórias e pelas vias digestivas.
Pelas vias respiratórias, através da traquéia e brônquios, por onde chegam aos pulmões,
onde são absorvidos e conduzidos ao sangue e, por este, a todos os demais órgãos. A
nicotina, por intermédio da circulação, excita as glândulas supra-renais que segregam mais
adrenalina. Conduzida ao sangue, provoca contração das paredes arteriais, ocasionando
espamos das artérias. É assim que o fumo aumenta a pressão arterial, favorece problemas
coronários e cardiovasculares.
Pelas vias digestivas, boca, estômago e intestinos, pois que, parte do venenos do fumo
dissolve-se na saliva e é conduzida ao estômago, ocasionando a diminuição da secreção
gástrica, dificultando a digestão, diminuindo o apetite e predispondo o fumante à úlcera
gastroduodenal. Do aparelho digestivo os venenos do fumo são conduzidos ao sangue e aos
diversos tecidos do corpo.
No fígado, grande parte da nicotina é transformada em
ácido úrico, com o que ocasiona o surgimento do
reumatismo e da gota.
Prejuízos do hábito de fumar:
1- Entorpecimento mental;
2- Inflamação do estômago;
3- Ineficiência física;
4- Tosse;
5- Angina do peito;
6- Gangrena;
7- Doações de Sangue;
8- Visão, entre outros.
(Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de
Nelson W.Hee)
Álcool
É a substância psicoativa mais antiga da humanidade. Consumo excessivo traz aplicações
no sistema digestivo, podendo resultar em câncer na boca, faringe, laringe e esôfago, atrofia
do cérebro, demência, icterícia, teleangioma (ruptura dos vasos sanguíneos da superfície),
eritema palmar, varizes abdominais, fluído abdominal, atrofia testicular, pancreatite, edema
de tornolzelos, tendência a sangramento fácil, tremor, aumento do braço, cirrose, vasos
sanguíneos dilatados, coração aumentado e enfraquecido, etc. Afeta a capacidade
intelectual, memória e destrói a vida social e afetiva do dependente.
Hepatites relacionadas ao álcool
Mais de 2 milhões de americanos sofrem de doenças do fígado relacionada ao álcool.
Alguns desenvolvem hepatite alcoólica ou inflamação do fígado, como resultado de bebida
intensa por longo-prazo. Seus sintomas são febre, icterícia (amarelamento exagerado da
pele, olhos e urina escura) e dor abdominal. A hepatite alcoólica pode levar à morte se o
indivíduo continuar a beber. Se para de beber, esta situação é freqüentemente reversível.
Cerca de 10 a 20% de bebedores pesados desenvolvem cirrose alcoólica, ou degeneração do
fígado. A cirrose alcoólica pode levar à morte se continuar a beber. Embora a cirrose não
seja reversível, em se parando de beber, a chance de sobrevivência e a qualidade de vida da
pessoa melhora consideravelmente. Os acometidos de cirrose, freqüentemente, sentem-se
melhor e o funcionamento do fígado pode até melhorar, caso não bebam nada. Embora o
transplante de fígado seja necessário como um último recurso, muitas pessoas com cirrose
que param de beber talvez nunca precisem fazer transplante. E ainda, existe o tratamento
para as complicações causadas pela cirrose.
Cardiopatias
Beber moderadamente pode trazer efeitos benéficos ao coração, especialmente entre aqueles
com maior risco para ataques cardíacos, como homens acima de 45 anos e mulheres após a
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menopausa. Todavia, quantidades maiores que as moderadas, consumidas por anos aumenta
o risco de hipertensão, cardiopatias, e alguns tipos de derrame.
Câncer
Quantidade maiores de bebidas alcoólicas a longo prazo aumenta o risco do
desenvolvimento de certos tipos de câncer, especialmente no esôfago, boca, garganta e
cordas vocais. As mulheres têm um risco ainda maior de desenvolver câncer de mama se
beberem dois ou mais drinques por dia. A bebida também pode aumentar o risco de câncer
de intestino.
Pancreatite
O pâncreas é o órgão que ajuda a regular os níveis de açúcar no corpo, produzindo insulina.
O pâncreas também desempenha papel importante na digestão de diversos alimentos.
Bebida intensa no longo-prazo pode levar à pancreatite (ou inflamação do pâncreas). Os
sintomas são dor abdominal aguda e perda de peso, podendo ser até fatal.
Efeitos Crônicos do Álcool
Coração normal Coração dilatado
Cérebro normal Cérebro atrofiado
Pâncreas Normal Pâncreas Inflamado
Assim como outras drogas causam dependência, o álcool reforça seu próprio consumo
através da ativação do circuito de recompensa do cérebro. O álcool causa vários efeitos
agudos, como por exemplo, a embriaguez, tendo como causa mais frequente a depressão do
sistema nervoso central. Os efeitos agudos do álcool têm consequências significativas,
incluindo a dificuldade de dicernimento. O consumo repetitivo de álcool pode induzir à
tolerância, o que significa que a quantidade necessária para produzir o efeito desejado tem
que ser progressivamente aumentada.
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(Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de
Nelson W.Hee)
Problemas de Nascença Relacionados ao Álcool
O álcool pode causar uma série de problemas de nascença, sendo o mais sério a síndrome
fetal alcoólica (SFA). Crianças que nascem com problemas devido à bebida podem ter
problemas de aprendizado e de comportamento para toda a vida. Os nascidos com SFA têm
anormalidades físicas, comprometimento mental e problemas de comportamento. Como os
cientistas não sabem exatamente a quantidade de álcool que causa este e outros problemas
no nascimento, é melhor não beber álcool em hipótese alguma durante este período.
Bebida e Direção
Pode surpreendê-lo o fato de que mesmo pequena, a quantidade de bebida alcoólica pode
comprometer a capacidade de dirigir um automóvel. Por exemplo, certas habilidades para
dirigir, como virar o volante ao mesmo tempo que se dá atenção ao tráfego, podem ficar
comprometidas por concentrações de álcool no sangue (CASs) tão mínimas como 0,02 por
cento. (A CAS se refere à quantia de álcool no sangue). Um homem de 80 kg terá uma CAS
de aproximadamente 0,04 por cento uma hora após ter consumido duas cervejas de 300 ml
ou outros dois drinques padrão, de estômago vazio. E quanto mais álcool você consumir ,
mais comprometidas ficarão suas habilidades para dirigir. Embora a maioria dos estados
norte-americanos estabeleçam o limite de CAS par a adultos que dirijam depois de beber
entre 0,08 e 0,10 por cento, e no Brasil este limite é de 0,05 % o comprometimento das
habilidades de direção começa em níveis bem menores.
Os efeitos sobre o cérebro são proporcionais à sua concentração no sangue:
Quantidade de
bebida
Nível de álcool no
sangue (g/l)
Alteração no
organismo
Possibilidade
de acidente
2 latas de cerveja
2 taças de vinho
1 dose de uísque 0,1 a 0,5
Mudança na
percepção de
velocidade e
distância. Limite
permitido por lei. Cresce o risco
3 latas de cerveja
3 taças de vinho
1,5 dose de
uísque 0,6 a 0,9
Estado de
euforia, com
redução da
atenção,
julgamento e
controle Duplica
5 latas de cerveja
5 taças de vinho
2,5 doses de
uísque 1 a 1,4
Condução
perigosa devido
à demora de
reação e à
alteração dos
reflexos.
É seis vezes
maior
7 latas de cerveja
7 taças de vinho
3,5 doses de
uísque acima de 1,5
Motorista sofre
confusão mental
e vertigens. Mal
fica em pé e tem
Aumenta 25
vezes
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visão dupla.
Obs: Dados referentes a uma pessoa de 70 quilos e que variam conforme a velocidade de
ingestão da bebida e o metabolismo de cada indivíduo.
Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição
Barbitúricos
Barbitúricos
São os calmantes e sedativos, provocam alterações na capacidade de
raciocínio, concentração e coordenação motora.
Quando ingeridos em excesso, afetam as funções do sistema
cardiorespiratório, podendo levar ao coma.
Enumerando-se os efeitos provocados pelo uso abusivo e indiscriminado
dos barbitúricos, temos:
– Dependência física (a administração repetida de barbitúricos cria, no sistema nervoso
central, um transtorno fisiológico que obriga à continuação do consumo destas drogas para
evitar o aparecimento da síndrome de abstinência)
– Dependência psicológica (o viciado fica obcecado em obter os barbitúricos, e persiste em
usá-lo apesar do conhecimento prévio de que eles são nocivos física, psicológica e
socialmente)
– Tolerância (são necessárias doses progressivamente maiores de barbitúricos para se
gerarem os mesmos efeitos iniciais)
– Depressão do centro respiratório
– Depressão do sistema nevoso central (principalmente do hipotálamo, sistema límbico,
córtex cerebral)
– Depressão dos centros termorreguladores localizados no hipotálamo
– Depressão dos centros vasomotores localizados na medula
– Redução do volume de urina, gerada por alterações hemodinâmicas no rim e também pelo
aumento da secreção do hormônio antidiurético hipofisário
– Interferência na transmissão nervosa periférica do sistema autonômico ganglionar
– Interferência na liberação de neurotransmissores no sistema nervoso central
– Sensação de anestesia
– Vertigem
– Espasmo da laringe
– Potencialização dos efeitos do álcool e dos narcóticos
– Crise de soluço
– Sedação
– Redução da atividade motora
– Estimulação do sistema microssomial enzimático, aumentando
a velocidade de degradação de várias drogas
LSD e Ecstasy
Clavicepis purpurea (ergot)
São drogas sintéticas, e provocam distorções sérias no
funcionamento cerebral; o usuário sente-se um “super-homem”,
incapaz de avaliar situações de perigo; ilusões, alucinações e
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desorientação têmporo-espacial são comuns.
Destacamos algumas reações do uso agudo ou crônico do LSD:
– Alteração das percepções visual, gustativa, tátil, auditiva e olfativa
– Sensação anormalmente estranha de perda do limite entre o espaço e o corpo
– Sensação de que os sons podem ser vistos
– Sensação de pânico e medo
– Apreensão constante
– Reações psicóticas representadas por alucinações, delírio, grande labilidade afetiva,
depressão psíquica
– Sensação simultânea de relaxamento e tensão, alegria e tristeza
– Sensação paranóide de poder voar
– Morte acidental
– Aparecimento de surtos de esquizofrenia
– Distúrbio da memória, reflexos exaltados
– Tremores corporais
– Náuseas, tonteira
– Parestesia (sensação pervertida de formigamento, arranhamento ou queimação da pele)
– Distúrbios visuais
– Perda do controle dos pensamentos
– Aumento da glicose no sangue e da freqüência cardíaca
– Elevação da pressão arterial e convulsão
(Fonte: Salvar o Filho Drogado, Dr. Flávio Rotman, 2ª edição, Editora Record)
O LSD é solúvel em água, pode ser rapidamente absorvido depois de administrado
oralmente e é eficaz em quantidades notavelmente pequenas. Uma dose média de 25
microgramas pode produzir efeitos significativos durante 10 a 12 horas. Sua potência é
impressionante (300 mil vezes mais ativa que a maconha), porque o tecido cerebral mantém
uma baixíssima concentração de LSD em relação a qualquer outro tecido
do corpo, durante todo o tempo posterior a ingestão da droga.
A tolerância ao LSD ultrapassa a maioria dos outros alucinógenos,
incluindo os derivados de anfetamina alucinógena e a mescalina; mas não
se estende à maconha. Os usuários de LSD, portanto, repetem as doses
após longos intervalos e não o substituem nem o administram
simultaneamente com outros alucinógenos.
( Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de
Nelson W.Hee)
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Ecstasy
*Chamada erroneamente de droga do amor, o ecstasy é considerada uma droga nova e é
muito conhecida entre a galera que sai à noite na balada, principalmente em raves. O
ecstasy causa uma sensação de euforia e prazer. Segundo algumas pessoas que já
experimentaram a droga, você é tomado por uma sensação de leveza, alegria e poder.
O ecstasy foi inventado em 1914 em uma pesquisa com antidepressivos com efeito rápido.
Começou a ser usada há 10 anos na Inglaterra e hoje é consumido em geral por jovens de
classe média. O tráfico não vem dos morros das favelas: na maioria das vezes, é feito dentro
de algumas festas mesmo.
Mas o perigo está justamente nessa sensação de poder que a droga passa. Esse “bem estar”,
alegria e muita energia é como se fosse uma “ilusão” que o cérebro passa. De repente, uma
pessoa toma a droga e fica dançando por umas 5 horas, mas muitas vezes ela não tem um
preparo físico para agüentar tanta agitação. Não é raro algumas pessoas ficarem com febre
ou resfriadas no dia seguinte. Isso porque a droga diminui a resistência do corpo.
Está muito errado quem pensa que só porque o ecstasy é “droga de final de semana”, não
vicia. Vicia sim! O ecstasy é uma anfetamina, uma droga sintetizada em laboratório.
Anfetamina é estimulante do sistema nervoso central. Ou seja, faz com que você fique
“ligado” por mais tempo do que o normal, executando atividades e descartando o descanso.
Só que esse cansaço aparece depois que a droga sai do organismo. Quando o usuário for
tomar a droga de novo, a energia vem em menor intensidade. Aí, é claro que a pessoa vai
tomar uma dose muito maior na próxima vez. O organismo da pessoa vai ficando cada vez
mais tolerante à droga e aí vira uma bola de neve. Quando menos se imagina, a pessoa já
virou dependente.
A droga pode provocar euforia, desinibição, ansiedade e intensa sensação de sociabilidade.
Porém, existem casos onde os efeitos são exatamente ao contrário: ao invés de prazer, a
pessoa pode ser tomada por uma sensação de paranóia e pânico, além de profunda
depressão.
Depois de ingerido, o ecstasy começa a fazer efeito depois de 20 a 60 minutos. Além de
psíquico, causa efeitos físicos: aumento da pressão arterial, aceleração dos batimentos
cardíacos, diminuição do apetite, pupilas dilatadas e boca seca. O metabolismo acelera, e
por isso, a temperatura do corpo aumenta, chegando até 40º. Esse é um dos motivos que
levam os consumidores a beber litros e litros de água enquanto dançam. A vista também
fica sensível a luz, por isso que muitos usam óculos escuros.
Crack
Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação;
respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio
e “fissura” por novas doses. “Crack” refere-se à forma não salgada da
cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal
dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos
têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham
(crack) como diz o nome.
Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero
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do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em
prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não
causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.
As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um
relâmpago, o “tuim”, na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem.
Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos
por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios,
convulsão, infarto agudo e morte.
O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal,
tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração,
palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes
são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento
de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e
no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam
cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para
falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.
O caminho da droga no organismo
Do cachimbo ao cérebro
1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos
pulmonares
2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os
neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor
dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos
espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são
superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a
frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame
cerebral
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação
sanguínea
5. No fígado, ele é metabolizado
6. A droga é eliminada pela urina
Ação no sistema nervoso
Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são
convertidos em neurotransmissores, como a
dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos.
Uma vez passada a informação, a substância é
recapturada (2). Nos usuários de crack, esse mecanismo encontra-se alterado.
A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas
sinápticas. Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na
fenda (4), superestimulando os receptores musculares – daí a sensação de euforia e poder
provocada pela droga. A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às
necessidades do sistema nervoso. Ao perceber que existem demasiados receptores na
sinapse, eles são reduzidos. Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as
atividades cerebrais e corporais
Página13
O crack nasceu nos guetos pobres das
metrópoles, levando crianças de rua ao
vício fácil e a morte rápida. Agora chega à
classe média, aumentando seu rastro de
destruição
Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora
Gente, 6ª edição
Fonte: Globo Ciência/1996 Ano 5 nº 58
Parafernálias
Página14
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Cogumelos
Página16
Ópio
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Página18
LSD
Página19
Maconha
Página20
Página21
Absinto
Heroína
Página22Estimulantes
Página23
Morfina
Haxixe
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Tipos de drogas

  • 1. Página1 TIPOSDE DROGAS O que são os entorpecentes? Também são chamadas de entorpecentes ou narcóticos. A maioria das drogassão produzidas à partir de plantas (drogas naturais), como por exemplo a maconha, que é feita com Cannabis sativa, e o Ópio, proveniente da flor da Papoula. Outrassão produzidas em laboratórios (drogas sintéticas), como o Ecstasy e o LSD. O que é uma droga ilícita? Drogas lícitas e ilícitas. ... Outros exemplos de drogas lícitas: anorexígenos (moderadores de apetite), benzodiazepínicos (remédios utilizados para reduzir a ansiedade), etc. Já a cocaína, a maconha, o crack, a heroína, etc., são drogas ilícitas, ou seja, são drogas cuja comercialização é proibida pela legislação. Os principais tipos de drogas são: Drogas naturais: como a maconha que é feita da planta cannabis sativa, e o ópio que tem origem nas flores da papoula; Drogassintéticas: que são produzidas de forma artificial em laboratórios, como o ecstasy e o LSD; Drogas semi-sintéticas: como heroína, cocaína e crack, por exemplo. Drogas naturais são aquelas que não são produzidas em laboratório e que provocam efeitos alucinógenos de uma forma natural, sem a composição de produtos químicos. Esses tipos de drogas se diferem das drogas sintéticas, quesão produzidas através de meios químicos. Quais são as drogas injetáveis?  Heroína. Quando foi criada, a heroína era usada como uma alternativa à morfina, por se acreditar que a substância era menos viciante. ...  Solventes. ...  Cogumelos Alucinógenos. ...  "pio. ...  LSD. ...  Anfetaminas. ...  Ecstasy. ...  Cocaína e Crack.  O que são drogas sociais?  Os atletas profissionais estão muito mais perto das drogas sociais do que se imagina. A vida social ativa e a grande exposição os deixa sob o risco de uso de álcool, maconha e cocaína, por exemplo. ... Ao mesmo tempo, o consumo de álcool pode reduzir o desempenho, em média, em 11,4%.
  • 2. Página2 Óxi Pedras de oxi viciam mais rápido que cocaína em pó e crack, mas não passam de pasta-base de cocaína, dizem autoridades. Por Cristine Pires para Infosurhoy.com Pedras de pasta-base de cocaína apreendidascomo oxi e estudadas por especialistas não apresentamadição significativa de querosene, cal virgem ou gasolina. Traficantes costumam alegar que esses seriam os ingredientes que deixariam o oxi mais potente do que as demais drogas, diz a Polícia Federal. (Cortesia do 6° Batalhão da Polícia Militar do Paraná) PORTO ALEGRE, Brasil – Mais barato e devastador que o crack, o tão falado oxi não passa de estratégia de marketing dos traficantes para despertar a curiosidade dos usuários e fazer novos dependentes. Mefedrona Consumo de mefedrona aumenta na Europa e nos EUA Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York – O Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime, Unodc, alerta para o potencial letal da mefedrona, uma nova droga sintética usada como alternativa à cocaína e à anfetamina. Segundo a agência da ONU, o consumo da droga está aumentando na Europa, América do Norte e Austrália. Conhecida também como “miau-miau” ou “M-cat”, a droga não está sob controle internacional e o Unodc acredita que a extensão do uso ainda não está clara. Euforia O gerente do programa de drogas sintéticas do Unodc, Beate Hammond, explica que há poucas informações sobre a mefedrona e que o uso de pequenas quantidades causam sérios riscos à saúde. De acordo com Hammond, há confirmações de mortes após o consumo do “miau-miau”.  QUEM SOMOS Skank A SUPERMACONHA O que é O skank é uma espécie de maconha (cannabis sativa), cultivada em laboratório, com efeito concentrado. Não chega a ser uma maconha transgênica, porque a estrutura molecular da semente não é modificada. A diferença está no cultivo, feito em estufas com tecnologia hidropônica — plantação em água, como ocorre com algumas espécies de alface. As diferenças O que diferencia o skank da maconha comum é a capacidade entorpecente. Em ambos, o princípio psico-ativo é o tetra-hidro-canabinol (THC). Na maconha, a concentração percentual nas folhas, flores e frutos prensados fica em torno de 2,5%. No skank, estudos
  • 3. Página3 apontam que o índice de THC pode ser de até 17,5%. Com isso, a quantidade necessária para a planta modificada produzir a mesma sensação da normal é muito menor. Por que é tão caro Os cuidados com a produção fazem com que a droga tenha um alto preço no mercado.Não há levantamentos de cultivo no Brasil.A droga consumida vem da Europa, principalmente da Holanda. Como age Em geral, a droga é fumada e processada pelo fígado até que o THC seja absorvido pelo cérebro e aparelho reprodutor. Pesquisas recentes apontam ainda que o alto teor de THC usa uma substância produzida pelos neurônios (a anandamina) para se fixar no organismo. Conseqüências Da mesma forma como o TCH é potencializado, os efeitos do skank no organismo também são. O entorpecente provoca os mesmos distúrbios da maconha: altera o funcionamento dos neurônios e diminui a concentração. As alterações de cerotonina e dopamina no organismo provocam lapsos de memória e de coordenação motora. Os usuários desenvolvem ansiedade e a possibilidade de dependência é bem maior, se comparado com a maconha comum. Anabolizantes Os esteróides anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome de anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona fabricado pelos testículos. Os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais sua função principal é a reposição da testosterona nos casos em que, por algum motivo patológico, tenha ocorrido um déficit. Além desse uso médico, eles têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física. Segundo especialistas, o problema do abuso dessas drogas não está com o atleta consagrado, mas com aquela “pessoa pequena que é infeliz em ser pequena”. Esse uso estético não é médico, portanto é ilegal e ainda acarreta problemas à saúde. Os esteróides anabolizantes podem ser tomados na forma de comprimidos ou injeções e seu uso ilícito pode levar o usuário a utilizar centenas de doses a mais do que aquela recomendada pelo médico. Freqüentemente, combinam diferentes esteróides entre si para aumentar a sua efetividade. Outra forma de uso dessas drogas, é toma-las durante 6 a 12 semanas, ou mais e depois parar por várias semanas e recomeçar novamente. No Brasil não se tem estimativa deste uso ilícito, mas sabe-se que o consumidor preferencial está entre 18 a 34 anos de idade e em geral é do sexo masculino. Nos USA, em 1994, mais de um milhão de jovens já tinham feito uso de esteróides anabolizantes. No comércio brasileiro, os principais medicamentos à base dessas drogas e utilizados com fins ilícitos são: Androxon® Durateston®, Deca-Durabolin®. Porém, além desses, existem dezenas de outros produtos que entram ilegalmente no país e são vendidos em academias e farmácias. Muitas das substâncias vendidas como anabolizantes são falsificadas e acondicionadas em ampolas não esterilizadas, ou misturadas a outras drogas. Alguns usuários chegam a utilizar produtos veterinários à base de esteróides, sobre os quais não se tem nenhuma idéia sobre os riscos do uso em humanos.
  • 4. Página4 Efeitos adversos Alguns dos principais efeitos do abuso dos esteróides anabolizantes são: tremores, acne severa, retenção de líquidos, dores nas juntas, aumento da pressão sangüínea, DHL baixo (a forma boa do colesterol), icterícia e tumores no fígado. Além desses, aqueles que se injetam ainda correm o perigo de compartilhar seringas e contaminar-se com o vírus da Aids ou hepatite. Outros efeitos Além dos efeitos mencionados, outros também graves podem ocorrer: No homem: os testículos diminuem de tamanho, a contagem de espermatozóides é reduzida, impotência, infertilidade, calvície, desenvolvimento de mamas, dificuldade ou dor para urinar e aumento da próstata. Na mulher: crescimento de pêlos faciais, alterações ou ausência de ciclo menstrual, aumento do clitóris, voz grossa, diminuição de seios. No adolescente:maturação esquelética prematura, puberdade acelerada levando a um crescimento raquítico. O abuso de anabolizantes pode causar ainda uma variação de humor incluindo agressividade e raiva incontroláveis que podem levar a episódios violentos. Esses efeitos são associados ao número de doses semanais utilizadas pelos usuários. Usuários, freqüentemente, tornam-se clinicamente deprimidos quando param de tomar a droga. Um sintoma de síndrome de abstinência que pode contribuir para a dependência. Ainda podem experimentar um ciúme patológico, extrema irritabilidade, ilusões, podendo ter uma distorção de julgamento em relação a sentimentos de invencibilidade, distração, confusão mental e esquecimentos. Atletas, treinadores físicos e mesmo médicos relatam que os anabolizantes aumentam significantemente a massa muscular, força e resistência. Apesar dessas afirmações, até o momento não existe nenhum estudo científico que comprove que essas drogas melhoram a capacidade cardiovascular, agilidade, destreza ou performance física. Devido a todos esses efeitos o Comitê Olímpico Internacional colocou 20 esteróides anabolizantes e compostos relacionados a eles, como drogas banidas, ficando o atleta que fizer uso deles sujeito a duras penas. Os principais esteróides anabolizantes são: oximetolona, metandriol, donazol, fluoximetil testosterona, mesterolona, metil testosterona, sendo os mais utilizados no Brasil a Testosterona e Nandrolona. Fonte: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas – CEBRID Cafeína É o estimulante legal mais usado no mundo. A cafeína é mais comumente associada ao café e às bebidas à base de cola que contém cafeína e flavorizantes extraídos de fontes naturais (grãos de café e nozes de cola, respectivamente). O chá contém quantidade significativa de cafeína e teofilina, enquanto que o chocolate (cacau) contém quantidades relativamente baixas de cafeína e teobromina. Teofilina e teobromina são parentes químicos da cafeína. O café foi inicialmente usado para ajudar a manter as pessoas acordadas nas noites frias, durante longos eventos religiosos. A cafeína não produz uma verdadeira euforia, mas causa dependência psicológica, aumenta a vivacidade, a performance mental e a motora, especialmente nos fadigados. Estes sintomas, junto com alguns dos efeitos de doses altas – por exemplo, agitação e até convulsões – acontecem principalmente pelo bloqueio dos receptores de adenosina. A adenosina é um hormônio local auto-regulável que modula
  • 5. Página5 (normalmente inibe) a função da maioria das células no corpo. A quantidade de cafeína em 2 ou 3 xícaras de café bloqueia 50% dos receptores de adenosina. Entre os efeitos conhecidos da cafeína estão a estimulação do coração (aumento do ritmo e potência, e às vezes, ritmo acelerado) e a diurese (aumento do volume de urina). A dilatação das vias respiratórias é um efeito menos conhecido que ocorre com um grau ainda mais elevado de teofilina, usado no tratamento da asma. O consumo muito grande de cafeína pode causar o cafeinismo, um complexo de ansiedade, irritabilidade e depressão e um aumento do nível de vários hormônios no sangue associados ao estresse. As adaptações celulares ocorrem com o uso crônico, causando tolerância aos efeitos que a cafeína produz. Uma retirada suave pode provocar letargia, irritabilidade e dores de cabeça, em um indivíduo com ingestão prolongada de 600 miligramas (6 xícaras de café) ou mais por dia. A adenosina comprovadamente acentua os efeitos cardiovasculares causados pela nicotina. Fumantes podem ser capazes de compensar isto com o alto consumo de café, porque a maior ingestão de cafeína bloqueia mais receptores de adenosina e limita estes efeitos. (Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee) Fumo Nicotina tabacum Há 1,1 bilhão de fumantes no mundo, segundo a OMS, matando mais que o álcool e drogas ilegais. O fumo é o maior responsável pelas faringites, bronquites, falta de apetite, tremores, perturbações da visão, diversos tipos de câncer, sobretudo do pulmão e doenças cardiovasculares como a angina do peito e o enfarte do miocárdio. Além do câncer do pulmão, de que o fumo é maior causador, produz bronquite crônica, enfisema pulmonar, coronariopatias, úlceras do estômago e do duodeno, câncer da língua, da faringe, do esôfago e da bexiga. A ação da nicotina é exercida pelo sistema sobre o sistema parassimpático e simpático e pela liberação de adrenalina e influi na diminuição do consumo do oxigênio e, além de prejudicar o organismo em geral, vai diretamente ao cérebro, coração e circulação. Apenas um cigarro é suficiente para contrair todos os vasos sanguíneos do corpo. E a fumaça de um cigarro, é o bastante para contrair os vasos capilares das pernas e dos pés. O fumante sofre, em cada trago, endurecimento das artérias, fazendo o coração trabalhar mais depressa, enquanto os pulmões absorvem monóxido de carbono, amônio, ácido carbônico, piridina e substâncias alcatroadas que passam a circulação do sangue. O monóxido de carbono também origina dores de cabeça; o amônio irrita as narinas e a garganta, a piridina irrita os brônquios e as substâncias alcatroadas engrossam a língua, sujam os dentes e determinam câncer na boca e na língua.A nicotina, em si, diminui a vitalidade do fumante e de seus filhos. A fumaça do cigarro provoca uma reação violenta nos centros nervosos, produzindo a degeneração das células do cérebro. Uma vez que o hábito de fumar conduz o viciado a um estado de intoxicação crônica e o leva a uma dependência física e psíquica, sente o fumante dificuldade em abandoná-lo. A nicotina é um dos venenos mais ativos. A nicotina e o alcatrão deve-se a maior soma de males acarretada aos fumantes. O fumante médio absorve nos pulmões mais de um litro de alcatrão por ano.
  • 6. Página6 Os venenos do fumo agem no organismo pelas vias respiratórias e pelas vias digestivas. Pelas vias respiratórias, através da traquéia e brônquios, por onde chegam aos pulmões, onde são absorvidos e conduzidos ao sangue e, por este, a todos os demais órgãos. A nicotina, por intermédio da circulação, excita as glândulas supra-renais que segregam mais adrenalina. Conduzida ao sangue, provoca contração das paredes arteriais, ocasionando espamos das artérias. É assim que o fumo aumenta a pressão arterial, favorece problemas coronários e cardiovasculares. Pelas vias digestivas, boca, estômago e intestinos, pois que, parte do venenos do fumo dissolve-se na saliva e é conduzida ao estômago, ocasionando a diminuição da secreção gástrica, dificultando a digestão, diminuindo o apetite e predispondo o fumante à úlcera gastroduodenal. Do aparelho digestivo os venenos do fumo são conduzidos ao sangue e aos diversos tecidos do corpo. No fígado, grande parte da nicotina é transformada em ácido úrico, com o que ocasiona o surgimento do reumatismo e da gota. Prejuízos do hábito de fumar: 1- Entorpecimento mental; 2- Inflamação do estômago; 3- Ineficiência física; 4- Tosse; 5- Angina do peito; 6- Gangrena; 7- Doações de Sangue; 8- Visão, entre outros. (Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee) Álcool É a substância psicoativa mais antiga da humanidade. Consumo excessivo traz aplicações no sistema digestivo, podendo resultar em câncer na boca, faringe, laringe e esôfago, atrofia do cérebro, demência, icterícia, teleangioma (ruptura dos vasos sanguíneos da superfície), eritema palmar, varizes abdominais, fluído abdominal, atrofia testicular, pancreatite, edema de tornolzelos, tendência a sangramento fácil, tremor, aumento do braço, cirrose, vasos sanguíneos dilatados, coração aumentado e enfraquecido, etc. Afeta a capacidade intelectual, memória e destrói a vida social e afetiva do dependente. Hepatites relacionadas ao álcool Mais de 2 milhões de americanos sofrem de doenças do fígado relacionada ao álcool. Alguns desenvolvem hepatite alcoólica ou inflamação do fígado, como resultado de bebida intensa por longo-prazo. Seus sintomas são febre, icterícia (amarelamento exagerado da pele, olhos e urina escura) e dor abdominal. A hepatite alcoólica pode levar à morte se o indivíduo continuar a beber. Se para de beber, esta situação é freqüentemente reversível. Cerca de 10 a 20% de bebedores pesados desenvolvem cirrose alcoólica, ou degeneração do fígado. A cirrose alcoólica pode levar à morte se continuar a beber. Embora a cirrose não seja reversível, em se parando de beber, a chance de sobrevivência e a qualidade de vida da pessoa melhora consideravelmente. Os acometidos de cirrose, freqüentemente, sentem-se melhor e o funcionamento do fígado pode até melhorar, caso não bebam nada. Embora o transplante de fígado seja necessário como um último recurso, muitas pessoas com cirrose que param de beber talvez nunca precisem fazer transplante. E ainda, existe o tratamento para as complicações causadas pela cirrose. Cardiopatias Beber moderadamente pode trazer efeitos benéficos ao coração, especialmente entre aqueles com maior risco para ataques cardíacos, como homens acima de 45 anos e mulheres após a
  • 7. Página7 menopausa. Todavia, quantidades maiores que as moderadas, consumidas por anos aumenta o risco de hipertensão, cardiopatias, e alguns tipos de derrame. Câncer Quantidade maiores de bebidas alcoólicas a longo prazo aumenta o risco do desenvolvimento de certos tipos de câncer, especialmente no esôfago, boca, garganta e cordas vocais. As mulheres têm um risco ainda maior de desenvolver câncer de mama se beberem dois ou mais drinques por dia. A bebida também pode aumentar o risco de câncer de intestino. Pancreatite O pâncreas é o órgão que ajuda a regular os níveis de açúcar no corpo, produzindo insulina. O pâncreas também desempenha papel importante na digestão de diversos alimentos. Bebida intensa no longo-prazo pode levar à pancreatite (ou inflamação do pâncreas). Os sintomas são dor abdominal aguda e perda de peso, podendo ser até fatal. Efeitos Crônicos do Álcool Coração normal Coração dilatado Cérebro normal Cérebro atrofiado Pâncreas Normal Pâncreas Inflamado Assim como outras drogas causam dependência, o álcool reforça seu próprio consumo através da ativação do circuito de recompensa do cérebro. O álcool causa vários efeitos agudos, como por exemplo, a embriaguez, tendo como causa mais frequente a depressão do sistema nervoso central. Os efeitos agudos do álcool têm consequências significativas, incluindo a dificuldade de dicernimento. O consumo repetitivo de álcool pode induzir à tolerância, o que significa que a quantidade necessária para produzir o efeito desejado tem que ser progressivamente aumentada.
  • 8. Página8 (Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee) Problemas de Nascença Relacionados ao Álcool O álcool pode causar uma série de problemas de nascença, sendo o mais sério a síndrome fetal alcoólica (SFA). Crianças que nascem com problemas devido à bebida podem ter problemas de aprendizado e de comportamento para toda a vida. Os nascidos com SFA têm anormalidades físicas, comprometimento mental e problemas de comportamento. Como os cientistas não sabem exatamente a quantidade de álcool que causa este e outros problemas no nascimento, é melhor não beber álcool em hipótese alguma durante este período. Bebida e Direção Pode surpreendê-lo o fato de que mesmo pequena, a quantidade de bebida alcoólica pode comprometer a capacidade de dirigir um automóvel. Por exemplo, certas habilidades para dirigir, como virar o volante ao mesmo tempo que se dá atenção ao tráfego, podem ficar comprometidas por concentrações de álcool no sangue (CASs) tão mínimas como 0,02 por cento. (A CAS se refere à quantia de álcool no sangue). Um homem de 80 kg terá uma CAS de aproximadamente 0,04 por cento uma hora após ter consumido duas cervejas de 300 ml ou outros dois drinques padrão, de estômago vazio. E quanto mais álcool você consumir , mais comprometidas ficarão suas habilidades para dirigir. Embora a maioria dos estados norte-americanos estabeleçam o limite de CAS par a adultos que dirijam depois de beber entre 0,08 e 0,10 por cento, e no Brasil este limite é de 0,05 % o comprometimento das habilidades de direção começa em níveis bem menores. Os efeitos sobre o cérebro são proporcionais à sua concentração no sangue: Quantidade de bebida Nível de álcool no sangue (g/l) Alteração no organismo Possibilidade de acidente 2 latas de cerveja 2 taças de vinho 1 dose de uísque 0,1 a 0,5 Mudança na percepção de velocidade e distância. Limite permitido por lei. Cresce o risco 3 latas de cerveja 3 taças de vinho 1,5 dose de uísque 0,6 a 0,9 Estado de euforia, com redução da atenção, julgamento e controle Duplica 5 latas de cerveja 5 taças de vinho 2,5 doses de uísque 1 a 1,4 Condução perigosa devido à demora de reação e à alteração dos reflexos. É seis vezes maior 7 latas de cerveja 7 taças de vinho 3,5 doses de uísque acima de 1,5 Motorista sofre confusão mental e vertigens. Mal fica em pé e tem Aumenta 25 vezes
  • 9. Página9 visão dupla. Obs: Dados referentes a uma pessoa de 70 quilos e que variam conforme a velocidade de ingestão da bebida e o metabolismo de cada indivíduo. Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição Barbitúricos Barbitúricos São os calmantes e sedativos, provocam alterações na capacidade de raciocínio, concentração e coordenação motora. Quando ingeridos em excesso, afetam as funções do sistema cardiorespiratório, podendo levar ao coma. Enumerando-se os efeitos provocados pelo uso abusivo e indiscriminado dos barbitúricos, temos: – Dependência física (a administração repetida de barbitúricos cria, no sistema nervoso central, um transtorno fisiológico que obriga à continuação do consumo destas drogas para evitar o aparecimento da síndrome de abstinência) – Dependência psicológica (o viciado fica obcecado em obter os barbitúricos, e persiste em usá-lo apesar do conhecimento prévio de que eles são nocivos física, psicológica e socialmente) – Tolerância (são necessárias doses progressivamente maiores de barbitúricos para se gerarem os mesmos efeitos iniciais) – Depressão do centro respiratório – Depressão do sistema nevoso central (principalmente do hipotálamo, sistema límbico, córtex cerebral) – Depressão dos centros termorreguladores localizados no hipotálamo – Depressão dos centros vasomotores localizados na medula – Redução do volume de urina, gerada por alterações hemodinâmicas no rim e também pelo aumento da secreção do hormônio antidiurético hipofisário – Interferência na transmissão nervosa periférica do sistema autonômico ganglionar – Interferência na liberação de neurotransmissores no sistema nervoso central – Sensação de anestesia – Vertigem – Espasmo da laringe – Potencialização dos efeitos do álcool e dos narcóticos – Crise de soluço – Sedação – Redução da atividade motora – Estimulação do sistema microssomial enzimático, aumentando a velocidade de degradação de várias drogas LSD e Ecstasy Clavicepis purpurea (ergot) São drogas sintéticas, e provocam distorções sérias no funcionamento cerebral; o usuário sente-se um “super-homem”, incapaz de avaliar situações de perigo; ilusões, alucinações e
  • 10. Página10 desorientação têmporo-espacial são comuns. Destacamos algumas reações do uso agudo ou crônico do LSD: – Alteração das percepções visual, gustativa, tátil, auditiva e olfativa – Sensação anormalmente estranha de perda do limite entre o espaço e o corpo – Sensação de que os sons podem ser vistos – Sensação de pânico e medo – Apreensão constante – Reações psicóticas representadas por alucinações, delírio, grande labilidade afetiva, depressão psíquica – Sensação simultânea de relaxamento e tensão, alegria e tristeza – Sensação paranóide de poder voar – Morte acidental – Aparecimento de surtos de esquizofrenia – Distúrbio da memória, reflexos exaltados – Tremores corporais – Náuseas, tonteira – Parestesia (sensação pervertida de formigamento, arranhamento ou queimação da pele) – Distúrbios visuais – Perda do controle dos pensamentos – Aumento da glicose no sangue e da freqüência cardíaca – Elevação da pressão arterial e convulsão (Fonte: Salvar o Filho Drogado, Dr. Flávio Rotman, 2ª edição, Editora Record) O LSD é solúvel em água, pode ser rapidamente absorvido depois de administrado oralmente e é eficaz em quantidades notavelmente pequenas. Uma dose média de 25 microgramas pode produzir efeitos significativos durante 10 a 12 horas. Sua potência é impressionante (300 mil vezes mais ativa que a maconha), porque o tecido cerebral mantém uma baixíssima concentração de LSD em relação a qualquer outro tecido do corpo, durante todo o tempo posterior a ingestão da droga. A tolerância ao LSD ultrapassa a maioria dos outros alucinógenos, incluindo os derivados de anfetamina alucinógena e a mescalina; mas não se estende à maconha. Os usuários de LSD, portanto, repetem as doses após longos intervalos e não o substituem nem o administram simultaneamente com outros alucinógenos. ( Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)
  • 11. Página11 Ecstasy *Chamada erroneamente de droga do amor, o ecstasy é considerada uma droga nova e é muito conhecida entre a galera que sai à noite na balada, principalmente em raves. O ecstasy causa uma sensação de euforia e prazer. Segundo algumas pessoas que já experimentaram a droga, você é tomado por uma sensação de leveza, alegria e poder. O ecstasy foi inventado em 1914 em uma pesquisa com antidepressivos com efeito rápido. Começou a ser usada há 10 anos na Inglaterra e hoje é consumido em geral por jovens de classe média. O tráfico não vem dos morros das favelas: na maioria das vezes, é feito dentro de algumas festas mesmo. Mas o perigo está justamente nessa sensação de poder que a droga passa. Esse “bem estar”, alegria e muita energia é como se fosse uma “ilusão” que o cérebro passa. De repente, uma pessoa toma a droga e fica dançando por umas 5 horas, mas muitas vezes ela não tem um preparo físico para agüentar tanta agitação. Não é raro algumas pessoas ficarem com febre ou resfriadas no dia seguinte. Isso porque a droga diminui a resistência do corpo. Está muito errado quem pensa que só porque o ecstasy é “droga de final de semana”, não vicia. Vicia sim! O ecstasy é uma anfetamina, uma droga sintetizada em laboratório. Anfetamina é estimulante do sistema nervoso central. Ou seja, faz com que você fique “ligado” por mais tempo do que o normal, executando atividades e descartando o descanso. Só que esse cansaço aparece depois que a droga sai do organismo. Quando o usuário for tomar a droga de novo, a energia vem em menor intensidade. Aí, é claro que a pessoa vai tomar uma dose muito maior na próxima vez. O organismo da pessoa vai ficando cada vez mais tolerante à droga e aí vira uma bola de neve. Quando menos se imagina, a pessoa já virou dependente. A droga pode provocar euforia, desinibição, ansiedade e intensa sensação de sociabilidade. Porém, existem casos onde os efeitos são exatamente ao contrário: ao invés de prazer, a pessoa pode ser tomada por uma sensação de paranóia e pânico, além de profunda depressão. Depois de ingerido, o ecstasy começa a fazer efeito depois de 20 a 60 minutos. Além de psíquico, causa efeitos físicos: aumento da pressão arterial, aceleração dos batimentos cardíacos, diminuição do apetite, pupilas dilatadas e boca seca. O metabolismo acelera, e por isso, a temperatura do corpo aumenta, chegando até 40º. Esse é um dos motivos que levam os consumidores a beber litros e litros de água enquanto dançam. A vista também fica sensível a luz, por isso que muitos usam óculos escuros. Crack Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e “fissura” por novas doses. “Crack” refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome. Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero
  • 12. Página12 do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga. As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o “tuim”, na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte. O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos. Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada. O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado. O caminho da droga no organismo Do cachimbo ao cérebro 1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares 2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro 3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral 4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea 5. No fígado, ele é metabolizado 6. A droga é eliminada pela urina Ação no sistema nervoso Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são convertidos em neurotransmissores, como a dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos. Uma vez passada a informação, a substância é recapturada (2). Nos usuários de crack, esse mecanismo encontra-se alterado. A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas. Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), superestimulando os receptores musculares – daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga. A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso. Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos. Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais
  • 13. Página13 O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida. Agora chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição Fonte: Globo Ciência/1996 Ano 5 nº 58 Parafernálias
  • 25. Página25 Banco de imagens e fotos de Uso De Drogas
  • 27. Página27 Salvar  Exibir imagens semelhantes Salvar  Exibir imagens semelhantes
  • 29. Página29 Salvar Signature  Exibir imagens semelhantes Salvar  Exibir imagens semelhantes
  • 51. Página51  Exibir imagens semelhantes Salvar
  • 60. Página60 Salvar  Exibir imagens semelhantes Banco de imagens e fotos de Uso De Drogas